Meu esposo e eu estávamos separados fazia vários meses. Todos os dias, eu orava e orava, implorando a Deus para que restaurasse meu casamento. Meus filhos estavam sofrendo. Um filho achava que era o culpado. Eu ficava contente porque os dois mais velhos estavam no internato e não precisavam testemunhar, diariamente, a desintegração de sua família.
Eu continuava fazendo a contabilidade e cuidando da papelada no escritório do meu esposo. Certa manhã, depois de deixar os meninos na escola, fui trabalhar no escritório. Enquanto eu pagava as contas, meu esposo entrou na sala para me mostrar uma foto. “Ela é a minha namorada”, ele disse. Suas palavras me cortaram o coração como uma faca, estraçalhando toda esperança de reconciliação.
Dirigindo para casa, chorei diante de Deus. “O que eu faço? O que eu faço?” A resposta de Deus foi um corinho que se repetia constantemente na minha cabeça.
“Serei marido para ti; serei marido para ti.” Eu nunca tinha ouvido, nem a letra nem a melodia, nem antes, nem de lá para cá. Gosto de música, embora ela não tenha desempenhado um grande papel na minha vida, mas essa era a canção de Deus para mim.
Nosso lar não foi restaurado. “Serei marido para ti; serei marido para ti.” O corinho com sua mensagem fortaleceu meu ânimo durante os 14 ou 15 meses seguintes, até que o divórcio se tornasse definitivo. Ele me sustentou quando chegou pelo correio o documento do divórcio, no início do final de semana da formatura dos garotos mais velhos. Ele me acompanhou através dos meses, enquanto eu procurava emprego como professora, após 18 anos fora da sala de aula, exceto como substituta por um ano. Ele me acompanhou enquanto eu distribuía muitos currículos – sem retorno.
Aquelas palavras me sustentaram em meio a uma mudança para outra cidade, a fim de lecionar em um colégio particular cristão, um trabalho que proporcionava auxílio educacional para meus dois filhos em idade de cursar o ensino superior. Eu precisava desse corinho quando, segundo as aparências, o salário não se esticaria para pagar todas as contas. No entanto, eu podia confiar no meu fiel Marido, que era sempre o provedor. Nossas necessidades foram continuamente supridas. Ele curou a gagueira do meu filho mais novo. Ele curou meu coração partido.
O celestial Provedor, Consolador e Médico é também o seu Marido.
Kirsten Anderson Roggenkamp