Insetos e outros invertebrados possuem fama de sujos. Alguns até que a merecem, mas há muitos que dão um show de limpeza. Sem vassoura, sabão, água ou aspirador de pó, limpam o próprio corpo e o lugar onde vivem. O objetivo é evitar que fungos e doenças infecciosas se espalhem em suas colônias. Quando um cupim morre vítima de infecção, ele é sepultado no cemitério do cupinzeiro. Se alguém adoece, fica de quarentena, separado dos cupins sadios.
As bactérias também oferecem perigo aos insetos sociais. A formiga-de-fogo, ou lava-pés, tem um jeito peculiar de evitá-las. Com um ferrão que tem no abdômen, espalha sobre ovos e larvas um desinfetante que ela mesma produz. O veneno mata as bactérias sem prejudicar a prole. As abelhas também gostam de casa limpa. Lixo e abelhas mortas são levados a uma distância de 100 metros da colmeia. Pequenas cobras, insetos e outros animais se prendem às teias de aranha. Para limpá-las, a aranha corta os fios onde o bicho está preso e o joga fora. Alimento de sobra é enrolado em fios de seda e estocado para comer depois. Quando a teia está muito empoeirada, a aranha a abandona e constrói outra.
Se você quer ter saúde, faça como as abelhas, os cupins e as formigas. Sem exageros, é claro, evite a sujeira e as doenças das mãos sujas. Confira os cuidados que ajudam a evitá-las:
• Só beber água filtrada ou fervida.
• Manter as unhas sempre cortadas e limpas.
• Lavar as mãos antes de comer e quando for ao banheiro.
• Tomar banhos diariamente.
• Escovar os dentes após as refeições.
• Jogar o lixo na lixeira.
• Matar moscas e baratas.
• Evitar andar descalço sobre a terra suja.
A higiene que Deus exigiu dos israelitas não apenas traria saúde, mas era um símbolo da purificação do corpo e da mente de um povo especial: “Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus” (1 Pedro 2:9).