O evangelho de João foi o último livro da Bíblia a ser escrito. Isso porque o discípulo amado foi o último dos 12 a morrer. Depois de retornar do exílio em Patmos, o velho João registra as memórias de uma profunda amizade com Jesus. Ele escreve seu relato tendo como alvo a segunda geração de cristãos, que não viram Jesus, não conviveram com Ele, não testemunharam Seus milagres, mas eram igualmente convidados a crer Nele como Messias.
Seu texto é essencialmente distinto dos outros três evangelhos. Dá mais evidência às declarações e aos posicionamentos de Jesus do que às Suas parábolas e Seus ensinos. De todas as formas, o autor tenta mostrar aos seus leitores que Jesus é Deus. Para isso, ele seleciona sete milagres realizados pelo Mestre da Galileia. Aliás, João prefere chamar os milagres de sinais. Com isso, ele dá a entender que os milagres não são o mais importante. O que mais importa é a realidade para a qual eles apontam: Jesus como Filho de Deus.
Aqui há algo bastante interessante. Existe uma característica comum nos sete sinais escolhidos por João: todos eles foram realizados sem o toque físico. Portanto, o poder da palavra de Cristo é evidenciado em cada um. Por meio dessa seleção, João queria comunicar que a palavra de Jesus tem tanto poder quanto a Sua presença. Essa era a mensagem aos cristãos do fim do primeiro século e é também um recado importante para nós em 2024.
Não creia em milagres que acontecem onde a Palavra não está em evidência. A Bíblia é a Palavra de Deus. Quando ela é lida, pregada, entendida e obedecida, verdadeiros milagres acontecem. É ela que dá o verdadeiro testemunho sobre quem é Jesus e quais são Seus propósitos para nós.
Onde está sua Bíblia? Não cometa a loucura de sair para a luta deste dia sem passar tempo com Deus por meio do contato com a Palavra. Abra a Bíblia e diga: “Senhor Jesus, fala ao meu coração por meio da Tua Palavra. Hoje quero aceitar e viver o Teu conselho. Que a Tua Palavra realize os milagres necessários em minha vida. Amém.”