Sexta-feira
25 de novembro
Sinais de entrega
Então deram a Jacó os deuses estranhos que tinha em mãos e as argolas que lhes pendiam das orelhas. Gênesis 35:4, NAA

A mãe de Magnólia era cristã, mas nunca tinha lido na Bíblia como se consagrar a Deus nas diversas áreas da vida nem como externar isso a Ele em forma de gratidão. Um dia, ela foi à igreja antes do culto. Ajoelhou-se perante o altar e juntou as mãos em oração. Sentiu-se então na presença de Deus. Em seguida, olhou para as próprias mãos e, decepcionada consigo mesma, decidiu que, dali em diante, não mais usaria aqueles anéis nem pintaria as unhas de vermelho. A menos que a Bíblia esteja errada, ela não foi a única a fazer isso, nem a primeira. 

Os israelitas que saíram do Egito na época de Moisés, já bem adaptados àquela cultura pagã, tiveram que reaprender a ser livres e a agir como a nação escolhida por Deus. Então surgiu o desafio da reconsagração. Eles tinham saído do Egito, agora o Egito tinha que sair deles. Deus queria conduzi-los assim como fez com Jacó quando ele retornou para casa, depois de uma longa peregrinação. “Vieram homens e mulheres, todos dispostos de coração. Trouxeram fivelas, pendentes, anéis, braceletes, todos os objetos de ouro; todo homem fazia oferta de ouro ao Senhor” (Êx 35:22, NAA). 

Como cristão, você descobrirá que nenhuma entrega é completa: nem a do ouro, nem a da prata, nem a do coração. Deus sabe disso. E daí? Deus o ama. Ele sabe o quanto você tem crescido desde que deixou o Egito. Ele sabe também o quanto o seu coração, em certa medida, ainda continua lá, apesar de tudo. Independentemente disso, cada pequena entrega que você faz para Ele tem valor. 

Obviamente, o valor não está na coisa em si, pois nossos presentes não podem enriquecer mais Aquele que já é o dono do Universo. O valor está no significado, no símbolo. É como a moedinha ofertada pela viúva pobre; como a fé manifestada por Abraão e a atitude de Jacó – mesmo imperfeitas, elas nos inspiram a pôr no altar do Senhor aquilo que temos e somos. 

Não importa o quanto questionem você em relação ao seu modo específico de amar a Deus. Esse amor frágil e vacilante há de conduzir você a uma experiência diferenciada em seu relacionamento com Ele. Isso não aumentará seu mérito perante o Céu, mas aguçará a sua sensibilidade à voz de Deus. Ao ouvir hoje essa voz, decida dar ao Senhor o que Ele pede. É desse jeito que Ele abençoará outros enquanto abençoa você.