Não sabemos quando Jesus vai voltar. O dia e a hora desse evento são um segredo guardado por Deus. Ao longo da história, muita gente gastou tempo tentando marcar datas para a segunda vinda de Cristo. Por mais que não haja amparo bíblico para isso, parece natural do ser humano o desejo de resolver enigmas.
Alguém poderia dizer que seria melhor se tivéssemos mais informações sobre a data exata do retorno de Jesus, mas talvez esse desconhecimento cumpra um propósito em nós.
Um dia, como resposta à pergunta insistente dos discípulos, o Mestre falou sobre o fim de todas as coisas. Em realidade, Sua resposta se refere ao tempo e aos sinais de dois importantes eventos. O primeiro deles ocorreu no ano 70 d.C., quando Jerusalém foi destruída pelos romanos. O segundo evento ainda está no futuro. De maneira dramática, Jesus apontou sinais que deveriam ser percebidos no mundo natural, na sociedade e na religião. Ele falou de guerras, fome, terremotos, aumento da maldade, ausência de amor, falsos cristos e falsos profetas. Mas é interessante observar que esses sinais descritos por Jesus vêm acompanhados por expressões, como “mas ainda não é o fim” ou “tudo isso será o início das dores”.
Escrevia estas linhas enquanto a Rússia convocava mais 300 mil reservistas para a guerra contra a Ucrânia e fazia ameaça nuclear. Do outro lado do globo, o furacão Ian atravessava a Flórida deixando um rastro de destruição e cerca de 40 mortos. Há quem visite os sites de notícias em busca de sinais. Veem nas tragédias, nos acidentes, na intolerância e na violência evidências claras do breve retorno de Jesus.
No entanto, em Seu sermão profético, Cristo revelou o principal sinal de Sua segunda vinda: “E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo como testemunho a todas as nações, e então virá o fim” (Mt 24:14). O maior sinal da volta de Jesus é a pregação do evangelho. Então não gaste tempo à procura de um sinal mais importante que esse. Não espere o sinal. Seja o sinal. Pregue com a voz e com a vida que Ele vem.