Segunda-feira
17 de julho
SÓCRATES, O SEDENTO

Sócrates nasceu no ano 470 a.C., nas planícies do monte Licabeto, próximo a Atenas, capital da Grécia. Desde pequeno, sempre procurou saber o porquê das coisas. Mas ele nunca imaginou que seria um dos maiores, se não o maior dos filósofos de todos os tempos. Trilhando um caminho semelhante ao de sua mãe, que era parteira, acabou seguindo outra vocação: dar à luz ideias. 

Sócrates era curioso e queria descobrir como o mundo funcionava. Seu passatempo predileto era ficar na ágora, praça central da cidade, desvendando os segredos da vida. Sócrates foi um verdadeiro professor de Filosofia. Entre os seus alunos são contados Platão, Crítias (tio de Platão) e Aristóteles. 

Para nós Sócrates foi um grande filósofo, mas para a maioria das pessoas de sua época ele foi um grande perturbador! Sim, devido às centenas de perguntas que fazia. As pessoas ficavam irritadas porque “perdiam” o seu tempo respondendo-as. Por acusações infundadas, Sócrates foi condenado à morte. Ele foi levado ao tribunal e mantido preso até o dia de sua execução. Muitos de seus alunos tentaram ajudá-lo a, de algum modo, escapar. Sócrates, porém, chegou a dizer: “Se fugisse, eu seria motivo de vergonha para mim mesmo e para a minha família. Não posso responder ao mal com o mal.” 

Chegou, então, o fatídico dia em que Sócrates seria envenenado. Ele bebeu um pouco de cicuta e começou a andar de um lado para o outro. Quando viu que estava impossibilitado de caminhar, disse suas últimas palavras. Em seguida, deitou-se com a consciência tranquila de ter feito o melhor que pôde e morreu. 

A história de Sócrates nos ensina que devemos ter sede de conhecimento – sobretudo das coisas de Deus – e compartilhar com os outros aquilo que sabemos – principalmente o evangelho. Você é curioso para conhecer mais dos mistérios do Universo e Daquele que o criou? Em vez de passar a vida na superfície, aprofunde-se, vá além! Deus promete: “Clame a Mim e Eu responderei e lhe direi coisas grandiosas e insondáveis que você não conhece” (Jr 33:3).