Anunciada por relâmpagos e trovões, a chuva começou a cair torrencialmente sobre nós. Uma equipe da manutenção, com nove membros, trabalhava cumprindo suas tarefas. Haviam quase completado a cobertura da extensão da ala de laticínios e ovos da cafeteria quando a tormenta começou. O diretor da manutenção acabara de sair do prédio para ir até o seu escritório e atender outra urgente necessidade do departamento. Fazia apenas três minutos que ele havia saído, quando alguém deu o aviso: “Pessoal, abriguem-se nessa árvore próxima!” Os homens dispararam em direção à árvore, sob a qual tentaram abrigar-se.
Então aconteceu.
O raio atingiu a árvore. Nove homens caíram no chão. Três morreram instantaneamente. Vários espectadores reagiram de imediato ao acidente. Outros, porém, sabendo que a escola nunca passara por uma tragédia dessa magnitude, recusaram-se a auxiliar. “Não podemos ajudar, pois os espíritos maus nos prejudicarão.” (Eles mantinham a crença de que ajudar alguém atingido seria perigoso, especialmente se os feridos deviam morrer.) Vários funcionários da universidade, porém, atenderam imediatamente os feridos, levando-os ao hospital mais próximo, em Antsirabe, Madagáscar, a 35 quilômetros de distância.
Pensei no diretor da manutenção, que não estivera sob a árvore por causa de negócios a tratar em seu escritório. Sua ausência de três minutos fez a diferença entre ele ser ou não atingido pelo raio. Coincidência? Somente Deus sabe.
Às vezes, ficamos admirados de quão rapidamente a morte ocorre. Esse incidente, que nos entristeceu muitíssimo, foi para mim um lembrete no sentido de confiar no amor de Deus e vivê-lo a cada momento da vida. Com efeito, várias pessoas na universidade aceitaram a Cristo como seu Salvador após refletir sobre a tragédia.
Senhor, quando chegar a minha hora de dormir em Ti e aguardar a Tua segunda vinda, permite que eu me encontre em um relacionamento de salvação contigo. Conserva-me preparada para Te receber. Amém.
Evelyn G. Pelayo