Uma família temente a Deus vivia feliz até que um dia o pai faleceu. A esposa não sabia o que fazer. Dias depois chegou um cobrador. A viúva vendeu o que tinha para pagá-lo, mas era insuficiente. O cobrador lhe deu um prazo e, caso não fosse paga a dívida, levaria seus dois filhos.
Em desespero, ela buscou a Deus e ouviu-O dizer para procurar o profeta Eliseu. Indo ao profeta, ele perguntou à mulher o que tinha em casa. Ela tinha apenas uma jarra com pouco azeite.
O profeta lhe deu uma estranha ordem: pedir aos vizinhos e amigos muitas vasilhas vazias. Depois, ela devia entrar em casa com os filhos, fechar a porta e encher as vasilhas com o azeite que tinha.
A pobre viúva ficou surpresa, mas obedeceu ao profeta. Voltando à casa, os três encheram todas as vasilhas. Vasilha após vasilha foram enchidas com o azeite multiplicado. Então venderam uma parte para pagar as dívidas e viveram com o restante até passar a seca. Com esse milagre, Deus demonstrou àquela viúva e aos seus filhos que cuidaria deles.
A vasilha com pouco azeite pode representar nossa vida vazia e árida. Somos como vasilhas inúteis, contendo nada além de orgulho e egoísmo. Como aquela viúva, fomos submergidas num mar de “dívidas” e não temos como pagá-las. Deus, em Seu infinito amor, nos resgatou da dívida e quer nos preencher com humildade e altruísmo.
A viúva deveria pedir muitas vasilhas. Também devemos buscar a Deus e obedecer à Sua vontade sempre.
Apenas enquanto havia vasilhas disponíveis, o óleo fluiu. Deus quer nos dar o Espírito Santo ilimitadamente, mas somos nós quem limitamos esse suprimento por pedir pouco. As vasilhas vazias acabaram, não o poder de Deus. Enquanto existir um coração vazio, aberto e desejoso perante Deus, haverá um contínuo fluir de Suas fontes.
O formato, o tamanho e a qualidade do vaso não importam. O que importa é estar vazio para ser preenchido.
Reconheça seu vazio e suas carências e aceite ser preenchida pelo Espírito de Deus, tornando-se uma fonte abundante de suprimentos para os que estão ao seu redor.