Sábado
22 de setembro
Surpresas do nosso Pai celestial
Confiam no Senhor os que temem o Senhor; Ele é o seu amparo e o seu escudo. Salmo 115:11, ARA

Um forte terremoto, em setembro de 2010, destruiu boa parte do centro da cidade de Christchurch, Nova Zelândia, e alguns dos seus magníficos prédios históricos tiveram que ser demolidos. Muitos moradores recorreram a sanitários improvisados no quintal, moraram em barracas, esperaram que suas casas fossem inspecionadas e tentaram voltar a uma vida normal, na medida do possível. Enquanto continuavam os tremores, a frustração, a raiva, a dor e o sofrimento se combinavam, cansando os nervos e esgotando a paciência.

Ninguém esperava o que viria pela frente. Outro grande terremoto sacudiu Christchurch em fevereiro de 2011, acabando com a confiança e a esperança, e mergulhando as pessoas no desespero. Dois outros fortes tremores, medindo 5.9 e 6.4 na escala Richter, abalaram a cidade novamente em junho, estilhaçando toda esperança que houvesse restado.

Não foi necessário lidar apenas com a perda material, mas também com a emocional, psicológica e financeira. Incapazes de se ajudarem, as pessoas se voltaram ao governo em busca de respostas. Por mais que o ministro de Canterbury, responsável pela recuperação pós-terremoto, quisesse dar respostas, ele não podia, porque não tinha conhecimento sobre o amanhã. Como poderia ter?

Ao dirigir de volta para casa, usar o controle remoto para abrir a garagem e ligar a calefação, dei-me conta de que todas essas coisas eram bênçãos que eu julgara serem uma realidade à qual eu tinha direito automático. Eu tinha energia elétrica, uma casa que permanecia intacta, aquecimento para me manter confortável durante o inverno e estradas decentes nas quais dirigir. Cuidando das minhas tarefas da noite, comecei a contar as bênçãos – eram muitas. Bênçãos que eu havia considerado direitos inquestionáveis até ali. Agora, ao viver cada dia, lembro-me das muitas bênçãos ao meu redor e louvo a Deus por me abrir os olhos diante delas.

Há um bocado de tremores e choques secundários que continuam abalando as pessoas em Christchurch. Ninguém sabe o que lhes reserva o futuro, e nenhum de nós chegará a saber; contudo, podemos descansar por sabermos quem controla o futuro.

Louvado seja Deus pela segurança que temos Nele!

Grace Paulson