Sábado
27 de julho
“Tenha paz”
Mas o Senhor protege aqueles que O temem, e os que firmam a esperança no Seu amor. Salmo 33:18

O que começou como um dia pacífico terminou em caos. Decidi fazer uma parada rápida em um shopping em Johannesburg, depois de um dia longo e cansativo. Eu precisava de algo para comer antes de prosseguir para o hotel. Ao entrar no shopping, a chuva começou a cair. Pensei em olhar vitrines até que ela parasse, mas depois de duas horas, eu me arrisquei na tempestade.

Depois de dirigir alguns quilômetros, notei um engarrafamento pesado à frente. Não me preocupei porque a saída para o hotel estava a poucos metros de distância. Quando fiz a curva, perdi o controle do carro e caí em uma vala! Ela estava inundada, e entrei em pânico. Fiquei no carro porque não sei nadar. Acenei pela janela para pedir ajuda, mas sem sucesso. Toda a estrada estava inundada, e cada um lutava pela sobrevivência. Clamei a Deus, pedindo que me salvasse. Fiz uma ligação rápida para a minha irmã, Betty. Suas últimas palavras foram:

– Que os anjos do Senhor acampem ao seu redor e a livrem da tempestade.

Comecei a cantar: “Mestre, as ondas dão pavor”. Quando cheguei às palavras: “Tende paz, tende paz”, fui envolta por Sua paz que supera todo entendimento. Eu só me lembro de largar o volante e ver meu carro flutuar sozinho até chegar em solo seco. Como louvei a Deus por Sua proteção e pelos anjos invisíveis!

Continuei por vários quilômetros até a próxima saída. Ela também estava inundada. Estacionei à beira da estrada. Mais uma vez, orei pedindo ajuda. De repente, um carro novo parou ao meu lado. Um jovem acenou para segui-lo. Eu protestei, mas com voz firme, ele disse:

– Esta tempestade só vai piorar!

Eu o segui pela água até chegar em solo seco. Ele parou no meio da estrada e fez um gesto para eu passar por ele. Eu o vi no espelho retrovisor, mas quando olhei pela segunda vez, seu carro tinha desaparecido.

Segui em frente, me perguntando sobre o jovem misterioso. Entrei no saguão do hotel, onde desmaiei de exaustão. Fui levada para o meu quarto. Quatro horas depois, fui acordada pelo toque do telefone. Minha família ligou para dizer que eles oraram para que Deus enviasse um anjo para me proteger e para dirigir o carro através da tempestade. Eu louvei a Deus!

Hoje, por quem você precisa orar?

Edith Kiggundu