No verso de hoje, o profeta Jeremias aconselha os judeus em Babilônia a orar pela terra de seu cativeiro e trabalhar por sua paz. Esse também é um conselho válido para os cristãos em nossos dias. É nossa missão promover paz e tranquilidade para adorar a Deus em liberdade, cantar louvores a Seu nome, testemunhar de Seu amor e ser um exemplo vivo do evangelho. Imagine se surgisse um decreto que obrigasse a igreja a fechar as portas, proibisse a pregação da Palavra de Deus e obrigasse todos a descansar em um dia que o governo escolhesse. Imagine se nos proibissem qualquer atividade cristã nas áreas médicas, de serviço social ou de educação.

Se isso estivesse na iminência de acontecer, o que faríamos? Qual seria nossa atitude como povo de Deus? Sem dúvida, perderíamos o chão sob os pés, estaríamos temendo e tremendo pela nossa liberdade de culto e adoração. Com certeza, as igrejas estariam lotadas com cultos extras de oração e intercessão.

Veja o que disse o apóstolo Paulo a Timóteo: “Antes de tudo, recomendo que se façam súplicas, orações, intercessões e ações de graças por todos os homens; pelos reis e por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranquila e pacífica, com toda a piedade e dignidade” (1Tm 2:1, 2). A Bíblia apresenta a necessidade de buscarmos uma vida tranquila e pacífica, não só no âmbito particular, mas social. Como cristãos, temos o enorme desafio de sermos “o sal da terra” e “a luz do mundo” (Mt 5:13, 14) não só dentro de casa, mas em nossa sociedade.

Então, se sabemos que uma vida pacífica e tranquila é um dom de Deus, por que não começamos a orar por isso o quanto antes? A Bíblia nos ensina a orar pelos líderes políticos e por todos os que exercem autoridade. Sabe por quê? Nosso país precisa disso, e nós também, para que tenhamos uma vida tranquila e pacífica, para espalharmos o testemunho de uma vida com toda a piedade e dignidade, para exercer nosso papel de cidadãos cristãos que esperam e anunciam a volta do Senhor Jesus.