A Bíblia fala de tremores de terra antes de Cristo e depois Dele. No monte Horebe, Elias presenciou um terremoto. Quando Jesus morreu houve um terremoto, e foi em meio a outro abalo sísmico que Ele ressurgiu da sepultura. Apocalipse 16:18 fala de um terremoto muito grande, “como nunca houve”. Os terremotos ocorrem quando as placas que formam a crosta terrestre se movimentam. Os geólogos dizem que, por causa do movimento contínuo dessas placas de aproximadamente 60 quilômetros de profundidade, os continentes “flutuam” sobre elas.
No segundo século antes de Cristo, os chineses inventaram o primeiro aparelho para medir a intensidade dos terremotos. Os modernos sismógrafos conservam o mesmo princípio, mas atualmente o que se quer mesmo é prever a chegada deles. Enquanto isso não acontece, criou-se a “engenharia dos terremotos” para evitar destruições e mortes. Prédios e pontes que balançam, mas não caem. Há experiências com modelos construídos sobre amortecedores de borracha e contrapesos que adaptam o movimento do prédio à direção do tremor.
Sempre houve terremotos na Terra. A frequência, porém, é que os torna um cumprimento da profecia de Jesus. Todos os anos acontecem cerca de um milhão de terremotos, e destes, 80% ocorrem no cinturão localizado no Oceano Pacífico. Veja alguns dos maiores terremotos do século 21:
2010, Haiti – 250 mil mortos
2006, Java – 6.234 mortos, 340 desabrigados
2004, Ilhas do Oceano Índico – 230 mil mortos
Para os cientistas é apenas uma questão geológica. Para nós, que acreditamos na Bíblia, é mais do que isso. Os terremotos são um aviso de que algo não vai bem aqui embaixo e de que precisamos nos preparar. Isso significa falar, pensar, agir e viver como se Jesus viesse hoje. Sem medos, pois os sinais não foram dados para amedrontar. Eles devem soar como o bater de asas dos milhares de anjos que acompanharão o nosso Rei em Sua vinda.