Quinta-feira
01 de outubro
Um povo santo
Consagrem-se, porém, e sejam santos, porque Eu sou o Senhor, o Deus de vocês. […] Eu sou o Senhor que os santifica. Levítico 20:7, 8

Deus encontrou Moisés no deserto e pediu a Seu servo que tirasse as sandálias dos pés porque a terra era santa. A presença divina tornava aquele lugar sagrado. Entre os povos da Terra, o povo de Israel foi escolhido para pertencer a Deus. Por isso, eles deveriam ser santos. Era a presença divina entre eles que os santificava.

No contexto do santuário, somente os sacerdotes tinham acesso ao compartimento santo. E apenas o sumo sacerdote entrava no lugar santíssimo. Aqueles lugares eram sagrados. O tabernáculo foi ideia de Deus, e Sua presença tornava aquele local santo. As vestes sacerdotais eram sagradas, o sacerdote era consagrado ao Senhor, as ofertas eram santas, os móveis eram santos, e tudo servia para fixar na mente do povo a santidade de Deus. O sumo sacerdote usava um diadema escrito “Santidade ao Senhor”. Tudo os fazia lembrar que Deus estava no meio deles.

Com isso em mente, estamos prontos para entender o que é viver “pelo Espírito” (Gl 5:16). Paulo diz que nosso corpo é o templo do Espírito Santo. O que é habitado pelo Espírito de Deus é santo. A santidade não é o que fazemos. É o que somos em Deus.

A Bíblia deixa bem claro que a santificação é obra divina. Uma vez que estamos em Cristo, e Ele está em nós pela presença do Espírito Santo, somos o novo Israel, o novo povo do concerto. E, como representantes do Rei celestial, devemos ser os melhores cidadãos da Terra, custe o que custar. “Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas Daquele que os chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz” (1Pe 2:9).

Santidade, portanto, deveria ser natural, algo que refletisse que “já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no Filho de Deus, que me amou e Se entregou por mim” (Gl 2:20). Afinal, é Ele quem nos santifica.