Ter paciência é uma virtude que nem todas nós temos. Por exemplo, ficamos impacientes quando temos que esperar na fila do supermercado ou esperar que alguém nos leve a algum lugar.

Meu marido, que é legalmente cego, tinha uma consulta para fazer um procedimento ambulatorial no hospital. A companhia de seguro de saúde dele cobre o transporte para consultas médicas, então, telefonei para fazer um agendamento. Quando a van chegou, o motorista foi muito gentil. Ao chegarmos ao nosso destino, ele me deu um cartão com o número gratuito para onde eu deveria telefonar quando o procedimento terminasse e ele tivesse de ir nos buscar.

O procedimento médico do meu marido demorou mais do que esperávamos, mas eu havia informado a enfermeira que nós iríamos embora com a van da seguradora, por isso, eu precisava saber quando poderia telefonar para agendar a viagem de volta. Ela me disse que avisaria quando meu marido estivesse na sala de recuperação. Enquanto eu estava na sala de espera, fiquei surpresa ao ver Kay, uma irmã da minha igreja, trabalhando no balcão de atendimento. Ela me viu e veio me dar um abraço. Eu não fazia ideia de que ela trabalhava ali. Em poucas horas, a enfermeiro veio me dar sinal verde a fi m de chamar a nossa carona para casa. Então, fui até o balcão e telefonei para o número no cartão, mas fui atendida por uma gravação. Esperei “pacientemente”, mas depois de sete minutos, desliguei o telefone e liguei novamente. Por isso, perguntei para a secretária se ele conhecia a Kay do andar de baixo. Ela disse:

– Sim, vocês frequentam a mesma igreja?

– Sim – respondi.

– Vou chamar a Kay – ela continuou – e ela irá conseguir uma carona para vocês.

Quando Kay chegou, ela disse que tinha a lista telefônica dos irmãos da igreja e que conseguiria alguém para vir nos buscar. Agradeci a Deus e fiquei tranquila.

Deus coloca pessoas em nosso caminho e nem sempre sabemos o porquê. Eu não fazia ideia de que a Kay trabalhava no hospital, mas Deus sabia. Ele já sabia do que eu precisaria, fez os nossos caminhos se cruzarem e – por meio dela – conseguiu um jeito de voltarmos para casa com outro membro da igreja. Ali estava eu, impaciente e preocupada, quando Deus já tinha resolvido a questão!

“Descanse no SENHOR e espere Nele” (Sl 37:7).

Elaine J. Johnson