Na terça-feira, 23 de outubro de 2012, a Jamaica começou a receber avisos de que o furacão Sandy poderia nos fazer uma visita. Como de costume, eu não sabia exatamente como orar. Quando havíamos orado anteriormente pedindo proteção, os furacões passaram ao largo, geralmente à custa do Haiti ou de Cuba. De qualquer maneira, orei: “Àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos” (Efésios 3:20, ARA).
Na quarta-feira de manhã, soubemos que Sandy se aproximava. Fiz planos básicos de sobrevivência e pedi que o Senhor protegesse minha propriedade, como Ele declara: “Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito […]; pensamentos de paz e não de mal” (Jeremias 29:11, ARA). Durante a passagem de Sandy, vi grandes árvores perto de minha casa se agitarem furiosamente, enquanto aumentava a força dos ventos e da chuva. Contudo, senti paz. “Não andem ansiosos por coisa alguma”, dissera o Senhor, “mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o coração e a mente de vocês em Cristo Jesus” (Filipenses 4:6, 7).
A preocupação nunca faz a tempestade se afastar. Deus nos deu promessas a ser reivindicadas. Lamento dizer, mas sou culpada de me preocupar, às vezes, em lugar de exercer fé. Culpada de não relaxar e simplesmente observá-Lo trazendo a calma. O furacão Sandy se acalmou ao cair da noite. Depois de uma inspeção, meu telhado parecia intacto, e não havia infiltração de água em nenhum lugar. Todos os meus aparelhos funcionavam, embora 70% da ilha tivesse ficado sem eletricidade, e muitos sem água encanada.
Ao assistir pela TV a extensão da devastação que centenas de cidadãos haviam sofrido, vi muitas expressões de desespero. Propriedades particulares foram destruídas. Lares demolidos pelo vento, por ondas agitadas e árvores caídas. Em dois casos, grandes pedras deslizaram e invadiram casas. Embora profundamente triste pelo que vi, sentia-me grata porque não mais que uma pessoa havia perecido na tempestade.
Eu havia memorizado as promessas (citadas acima), repetindo-as cada manhã em minha devoção pessoal, e então as reclamei no dia 24 de outubro de 2012.
Depois, vieram minhas orações de agradecimento. Senti-me abençoada e altamente favorecida. Você também se sente assim?
Cecelia Grant