Daniel e seus amigos conheciam o valor dos princípios revelados por Deus. Convencidos de que a bênção divina os acompanharia se permanecessem fiéis, propuseram um desafio ao cozinheiro-chefe da corte babilônica. Apenas dez dias bastaram para que os resultados de sua escolha ficassem evidentes. Aos olhos de seus supervisores, a atitude deles foi muito estranha. Abster-se do que havia de melhor em Babilônia não parecia a forma ideal de obter os resultados físicos e intelectuais esperados de um sábio da corte.

Situações semelhantes acontecem em nossos dias. Um jovem adventista não frequenta a faculdade às sextas-feiras à noite, mas obtém um desempenho acadêmico melhor do que seus colegas de turma. O dono de um supermercado fecha seu estabelecimento aos sábados, justamente no dia em que grande parte das famílias faz as compras, e, mesmo assim, consegue bons resultados em seu negócio. Esses exemplos reais são uma evidência de que a bênção de Deus tem relação com a obediência.

A promessa de Deus a Israel também é estendida a Seu povo hoje: “O Senhor fará de vocês a cabeça das nações, não a cauda. Se obedecerem aos mandamentos do Senhor, o seu Deus, que hoje lhes dou e os seguirem cuidadosamente, vocês estarão sempre por cima, nunca por baixo” (Dt 28:13).

É importante ressaltar, porém, que beneficiar o recebedor não é a única finalidade das bênçãos divinas. Deus deseja que o sucesso de Seus filhos seja um meio para a manifestação da glória divina. Quando contrariamos o senso comum sendo fiéis à Deus e superamos, com Seu auxílio, as barreiras que aparecem em nosso caminho, testemunhamos em favor da verdade. Escolha viver por Jesus e colha os resultados em sua vida e na daqueles que estão à sua volta.