Se a igreja se revestir do manto da justiça de Cristo, deixando qualquer aliança com o mundo, raiará para ela o amanhecer de um dia brilhante e glorioso. As promessas de Deus a ela feitas serão sempre firmes. Ele fará dela uma excelência eterna, um regozijo de muitas gerações. A verdade, passando de largo aqueles que a desprezam e rejeitam, triunfará. Embora, às vezes, pareça atrasado, seu progresso nunca foi impedido. Quando a mensagem de Deus defronta-se com a oposição, Ele lhe concede força adicional, para que ela exerça maior influência. Dotada de energia divina, abrirá caminho através das mais fortes barreiras e triunfará sobre todos os obstáculos.
O que susteve o Filho de Deus durante Sua vida de trabalho e sacrifício? Ele viu os resultados do trabalho de Sua alma e ficou satisfeito. Olhando para dentro da eternidade, contemplou a felicidade dos que receberam perdão e vida eterna por intermédio de Sua humilhação. Seus ouvidos perceberam os louvores dos remidos. Ouviu-os entoando o cântico de Moisés e do Cordeiro.
Podemos ter uma visão do futuro, da felicidade no Céu. Na Bíblia, estão reveladas visões da glória futura, cenas pintadas pela mão de Deus e que são uma preciosidade para Sua igreja. Pela fé, podemos chegar até a entrada da cidade eterna e ouvir as afáveis boas-vindas dadas aos que, nesta vida, cooperaram com Cristo, considerando uma honra sofrer por Sua causa. Ao serem pronunciadas as palavras: “Vinde, benditos de Meu Pai” (Mt 25:34), eles lançarão suas coroas aos pés do Redentor, exclamando: “Digno é o Cordeiro que foi morto de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor. […] Àquele que está sentado no trono e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos” (Ap 5:12, 13).
Lá, os remidos se confraternizam com aqueles que os conduziram ao Salvador […]. O conflito está terminado. As tribulações e lutas chegaram ao fim. Cânticos de vitória enchem todo o Céu, enquanto os remidos entoam o jubiloso coro: “Digno é o Cordeiro que foi morto” (Ap 5:12) e vive outra vez, como triunfante vencedor (Atos dos Apóstolos, p. 601, 602).