Segunda-feira
11 de setembro
Viúva
Nessa cidade morava uma viúva que sempre o procurava para pedir justiça, dizendo: “Ajude-me e julgue o meu caso contra o meu adversário!” Lucas 18:3

versículo de hoje é parte de uma parábola que Jesus contou sobre uma viúva que precisava não apenas que sua causa fosse julgada, mas que seu direito fosse respeitado. O texto não dá muitos detalhes sobre o motivo da queixa da viúva, mas revela que um adversário dela a havia prejudicado. É possível que depois do falecimento do marido, algum espertalhão tenha se apropriado das posses da mulher e a deixado na miséria.

O juiz da cidade é descrito como mau. Ele não estava interessado em atender viúvas pobres, que não tinham como suborná-lo. Sem advogado, dinheiro e respeito de ninguém, só restava a essa pobre mulher ir, com insistência, todos os dias ao tribunal e constranger o juiz até que ele resolvesse julgar o caso dela.

Depois de tanta insistência da mulher, o juiz entregou os pontos: “É verdade que eu não temo a Deus e também não respeito ninguém. Porém, como esta viúva continua me aborrecendo, vou dar a sentença a favor dela. Se eu não fizer isso, ela não vai parar de vir me amolar até acabar comigo” (Lucas 18:4, 5). O juiz revelou o motivo de atender ao pedido da mulher: sua implacável insistência.

Jesus compara essa viúva com o tipo de gente que vai estar preparada para seu retorno. Indignados com o adversário e com as injustiças do pecado, os cristãos adentram a sala do tribunal divino e insistem, desesperados, para que sua causa seja julgada. Do mesmo modo que a viúva, esse tipo de gente reconhece que a justiça de Jesus é tudo aquilo de que realmente precisam.

Sem ter como conquistá-la por si mesmos, só lhes resta clamar para que o Juiz divino atenda a seu clamor. Jesus então compara: “Prestem atenção naquilo que aquele juiz desonesto disse. Será, então, que Deus não vai fazer justiça a favor do seu próprio povo, que grita por socorro dia e noite? Será que Ele vai demorar para ajudá-lo? Eu afirmo a vocês que Ele julgará a favor do seu povo e fará isso bem depressa” (Lucas 18:6-8).

Se, pela insistência de uma viúva, até mesmo um juiz mau é capaz de dar uma sentença justa, saiba que Deus, o juiz justo e amoroso, está ansioso por atender seu pedido. Para quem anda indignado com as injustiças de Satanás, nosso adversário, que a todo tempo trabalha para nos separar de Deus e da vida eterna, resta o clamor pela justiça divina. Se você fizer isso hoje de forma intensa, como a viúva, o Pai vai lhe dar ganho de causa bem depressa.