Viver de aparência é uma opção perigosa. Errar publicamente e ser exposto à vergonha e ao constrangimento não é bom, mas, pior do que isso, é errar ocultamente e se convencer de que está tudo bem simplesmente porque ninguém sabe. Quando pessoas se acostumam a manter uma vida dupla, sem lutar contra pecados acariciados, o perigo é bem maior.
Levando a vida assim, feridas internas e imperceptíveis começam a se desenvolver, consumindo gradativamente a pessoa por completo. É dessa maneira que o pecado oculto finalmente define o destino eterno de uma pessoa. Vai corroendo por dentro e matando espiritualmente aos poucos.
Esse era o problema de alguns escribas e fariseus. Eram pessoas religiosas, mas não tinham Deus no coração. Mantinham rotinas de religiosidade, porém escondiam um coração corrupto. De certa forma, eles se especializaram em fingir ser o que, de fato, não eram.
Situações como essas refletem um estado de morte espiritual, apesar da aparência de santidade. O pecador prefere se contentar com sua maquiagem espiritual do que enfrentar o arrependimento e a transformação necessários.
Jesus condenou essa característica nos escribas e fariseus. Da mesma forma, Ele nos adverte hoje quanto a essa terrível farsa. Aparentar não significa ser. Precisamos ser cristãos de verdade e ter uma vida com Cristo em essência, não apenas em aparência. É necessário viver um cristianismo real e verdadeiro, não um formalismo religioso vazio.
Alguma vez você foi tentando a aparentar o que não é? Já se passou por forte quando estava fraco? Isso é perigoso. Não permita que essa realidade se instale em sua vida. Reconheça sua condição e a apresente diante de Deus. Não aceite viver de aparência! Seja autêntico. Deus o ama e deseja tornar você uma nova pessoa.