Se não tivermos a fé que aqueceu o coração de Abraão, jamais desfrutaremos as realidades da Nova Terra. Abraão creu; por isso, a justiça de Cristo lhe foi atribuída. Ele morreu firme nas promessas divinas. No mundo vindouro, ele não será mais um peregrino. Terá uma pátria. Viverá na presença de Deus, de quem foi amigo.
Essa pátria que Deus nos promete será privilégio dos que creem. Mas Jesus disse: “Quando vier o Filho do Homem, achará, porventura, fé na Terra?” (Lc 18:8).
Vivemos exatamente na época de incredulidade predita por Jesus. A maioria dos cientistas acha que Deus não é necessário no Universo. Eles acreditam apenas no “deus do acaso”. Muitos psicanalistas tentam expulsar Deus da consciência. Nesse caso, não há obrigação para com o Ser infinito, não há compromisso moral. E há biólogos que afirmam que o homem é produto da natureza. Assim, segundo pensam, tudo terminará por aqui mesmo.
É nesse tipo de mundo em que vivemos. Mas para os verdadeiros filhos de Abraão essa crescente incredulidade é mais um sinal da iminente volta de Jesus. O dilúvio ocorreu quando aquela geração não acreditava na pregação do patriarca Noé. A mesma coisa acontecerá na segunda vinda de Jesus: muitos estarão ironizando as promessas divinas.
A atitude dos antediluvianos permanece como lição. Não se pode zombar de Deus e de Sua Palavra. Por tudo que conhecemos das Escrituras Sagradas, não podemos deixar de crer nas predições divinas. Quando analisamos o fiel cumprimento das profecias, meditamos na obra redentiva de Cristo e pensamos nos sinais que anunciam Seu retorno à Terra, não temos como não crer nas realidades eternas.
Você crê nas promessas divinas? Então viva pela fé. Aceite a oferta de salvação por meio de Cristo e ande em íntima comunhão com Ele. Foi pela comunhão que Abraão se tornou amigo de Deus. Por isso, ele tomará posse de sua herança no Céu. Estaremos nós em sua companhia? Na lista de suas prioridades, é a Nova Terra a sua meta principal?
Rubens S. Lessa, 30/1/2000