Zumbis. É incrível o fascínio que surgiu no mundo literário e cinematográfico por esses seres meio mortos ou meio vivos que têm um desejo patológico de ingerir carne humana. Filmes, séries, livros, revistas em quadrinhos estão inundados desses personagens de ficção. Personagens de ficção? Evidentemente, os zumbis não existem, mas existem, sim, pessoas que gostam de “devorar” carne humana – e mais do que você pensa.
AVISO: O texto a seguir pode ferir sua sensibilidade.
Há uma citação de Ellen G. White que é tão clara como contundente: “Aqueles que estão se alimentando daquilo que é o Pão da Vida, a Palavra do Deus vivo, e se deliciam com a medula e a gordura das grandiosas e preciosas promessas de Deus […], não [podem] ter nenhum desejo de se entregar a conversas tolas e de se sentar à mesa com caluniadores” (Carta 14a, 1893). Tenho certeza de que, se ela vivesse em nossos dias, teria empregado a palavra “zumbi” para se referir a esses “canibais”.
A morte e a vida estão à mercê da nossa língua. Podemos provocar sérios danos a muitos com nossas críticas, mentiras e maledicências. Isso nos deixará meio mortos – uns zumbis. Se você falar com bondade e afeto, receberá mais bondade e afeto. Se falar com maldade e desdém, receberá mais de uma mordida mal-intencionada. É curioso como alguns meio vivos só dedicam palavras de elogio aos mortos. Veja o que Ellen G. White disse sobre esse assunto: “Quantas palavras de amor são ditas acerca do morto! Quantas boas coisas em sua vida são evocadas! […] Se essas palavras tivessem sido ditas quando o fatigado espírito carecia tanto delas, quando os ouvidos as podiam escutar e o coração sentir, que aprazível quadro haveria sido deixado na memória! […] Sejamos atenciosos, agradecidos, pacientes e longânimos em nossas relações uns com os outros. Que os pensamentos e sentimentos que encontram expressão em torno do moribundo e do morto sejam introduzidos no convívio diário com nossos irmãos e irmãs em vida” (Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 418 [490]).
As melhores palavras devem ser para os vivos. Esse não é um assunto sem importância. Que suas palavras vivifiquem e conduzam as pessoas à Fonte da vida!