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[cv_toggle title=”Chamados Para Servir – Domingo, 1º de novembro” tags=””]
[disponivel em=”2015-11-01″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 1 de novembro de 2015″]
Não fui Eu que lhe ordenei? Seja forte e corajoso! Não se apavore, nem desanime, pois o Senhor, o seu Deus, estará com você por onde você andar. Josué 1:9
Era novembro de 2007 quando saímos dispostos a fazer compras no centro da cidade de São Paulo. Uma aventura para nossa família, pois morávamos num bairro distante. Fazer compras era pura diversão. E isso nos deixava muito animados.
Naquele dia, meu esposo, minha filha e eu estávamos determinados a comprar roupas em promoção para o inverno, mas um telefonema inesperado fez com que mudássemos de planos.
Um amigo nos disse que receberíamos um convite de um pastor. Foi então que paramos o carro numa rua muito movimentada, onde as lojas oferecem lindos vestidos de noiva e acessórios para casamentos. O celular tocou em seguida e uma voz desconhecida para nós disse que a nossa família estava recebendo um “chamado/transferência” para a cidade de Belém do Pará, na Região
Norte do Brasil. Deveríamos responder em 10 minutos, quando o pastor retornaria a ligação. A notícia nos causou um impacto tão grande que ficamos por alguns minutos sem fala.
Como sou meio impulsiva, respondi prontamente: “Nós vamos, sim!” Meu esposo me olhou rapidamente e disse: “É isso mesmo que devo responder ao pastor?” Eu orei silenciosamente e respondi para o meu esposo: “Deus nunca nos envia para um lugar onde Ele já não esteja.” Após ter dito essas palavras, recebemos outro telefonema, pedindo a confirmação. Nossa resposta foi afirmativa.
Confiantes em Deus, fomos às compras.
Ao chegar às lojas, resolvemos não comprar mais roupas de inverno, mas sim de verão. Afinal, para onde estávamos indo o calor era intenso o ano todo.
Naquele mesmo dia, falamos com nosso filho mais velho, que estava no litoral a passeio. Imediatamente, ele disse que não iria e ficou muito contrariado com a resposta afirmativa do pai. Oramos muito para que ele entendesse o propósito de Deus para nossa vida. Já a nossa filha mais nova, que era estudante na Universidade Adventista de São Paulo, resolveu continuar no internato para concluir o curso.
Deus ouviu nossas orações com respeito ao nosso filho. Ele nos acompanhou, cursou a universidade e está feliz servindo a Deus por meio da música.
Nossa vida como missionários tem sido de muitas vitórias pelo poder de Deus. Somos muito felizes, pois temos como meta servir a Deus aonde Ele nos chamar. Como família, aprendemos que Deus jamais envia alguém para um lugar onde Ele já não está.
Miriam Azevedo de Oliveira
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[cv_toggle title=”O Cuidado de Deus – Segunda, 2 de novembro” tags=””]
[disponivel em=”2015-11-02″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 2 de novembro de 2015″]
Porque a Seus anjos Ele dará ordens a seu respeito, para que o protejam em todos os seus caminhos. Salmo 91:11
No ano de 2010, Deus me ajudou a comprar meu primeiro carro. Eu já trabalhava havia quase cinco anos em um colégio interno, cerca de 70 km de minha casa; portanto, se não tivesse um meio de transporte próprio, ficaria muito difícil conciliar esse trabalho com a oportunidade de lecionar no Colégio Adventista da cidade em que eu residia.
Além desse “presente”, Deus me concedeu a oportunidade de trabalhar com minha mãe, no IEMS (Instituto Educacional Pastor Manoel Soares). Passamos muitos bons momentos ali, como família e como colegas de trabalho.
Minha mãe havia concluído a faculdade havia pouco tempo. Estava iniciando a carreira como professora de Artes no IEMS e estava se saindo muito bem.
No entanto, alguma coisa começou a preocupá-la. Essa preocupação acabou elevando sua pressão arterial e ela desmaiou em sala de aula. Quando os alunos vieram me avisar, estremeci, pois não sabia o que estava acontecendo.
Assim que o pessoal do setor de enfermagem do colégio avaliou o quadro dela, peguei o carro para levá-la ao hospital mais próximo – a quase 20 km do colégio.
Em companhia de uma aluna do curso Técnico de Enfermagem, que amparava minha mãe no banco traseiro, seguimos para Corbélia. Nunca achei aquele caminho tão longo! Orei durante todo o percurso, pedindo a Deus que cuidasse não só de minha mãe, mas também de mim. Afinal, dirigir relativamente rápido e com cuidado por uma estrada de pedras irregulares, ouvindo o choro de minha mãe, pedindo forças a Deus para não chorar, estava sendo difícil.
Chegando a uma curva em uma descida, percebi que estava dirigindo rápido demais para o percurso. Tentei diminuir a velocidade antes da curva; porém, não foi o suficiente. Sentindo que o pior aconteceria, pedi a Deus que enviasse Seus anjos para que não sofrêssemos um acidente.
O carro rodou na pista, parando no acostamento, próximo a um barranco, voltado para o lado contrário de nossa viagem. Deus havia enviado Seus anjos para impedir que caíssemos barranco abaixo. Saí do carro, ainda ouvindo minha mãe chorar, mas muito grata a Deus por ver como Ele havia cuidado de nós. Após orarmos juntas, seguimos viagem. Minha mãe permaneceu hospitalizada por pouco mais de uma semana.
Graças ao bom Pai, ela voltou para casa e depois ao trabalho, tranquila e fortalecida. Nosso Deus Se preocupa com cada um de Seus filhos e sempre está disposto a enviar Seus anjos para cuidar de nós em todas as situações. Como não amar Alguém que nos ama tanto assim?
Luciana Gruber
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[cv_toggle title=”As Cores de Deus no Mundo – Terça, 3 de novembro” tags=””]
[disponivel em=”2015-11-03″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 3 de novembro de 2015″]
Eu, porém, confio em Teu amor; o meu coração exulta em Tua salvação. Salmo 13:5
Arthur Schopenhauer, Byron, Chopin e Thomas Carlyle foram contemporâneos. O primeiro era filósofo; o segundo, poeta. Chopin dispensa apresentação, e Carlyle era escritor e historiador. O que eles tinham em comum? O pessimismo.
Viveram em uma época de grandes conflitos, como a Batalha de Waterloo e a Santa Aliança. A Europa havia sido devastada pelo exército de Napoleão e de seus inimigos. Em decorrência disso, grandes dificuldades econômicas assolavam a Inglaterra. Os fazendeiros estavam arruinados, e o desemprego oprimia os operários. Ricos e pobres sofriam com a miséria instalada no continente.
Certa vez, Carlyle ouvira do pai que os trabalhadores bebiam em vez de comer para esconder a própria miséria uns dos outros.Quão diferente é a vida do cristão que deposita suas aflições nas mãos do Criador do Universo! A miséria pode bater à porta, mas o pessimismo e o medo nunca entrarão caso ele se lembre de tudo o que Deus já fez.
A Bíblia é uma testemunha eficaz do caráter e do amor de Deus. Sua leitura e a oração se tornam escudos na vida de quem quer andar de mãos dadas com o Senhor. São instrumentos para desenvolver a fé e nos manter longe do pessimismo e do medo. A esperança e a fé são antídotos para afastar o pessimismo e o fatalismo. Isso não significa que devemos sorrir em meio aos problemas mais densos, mas que precisamos exercitar a serenidade, convictos da atuação de Deus em nossa vida.
Ellen White nos ajuda a entender um pouco mais sobre a importância de cultivarmos a fé em Deus: “Quando aprendermos a andar pela fé e não por sentimentos, alcançaremos de Deus o auxílio justamente quando dele necessitarmos, e Sua paz nos encherá o coração” (Minha Consagração Hoje, p. 14).
Lance fora o medo, confie no amor dAquele que não titubeou em dar o próprio Filho por você. Alegre-se na salvação que vem do sangue de Cristo, pois “Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor, pois a antiga ordem já passou” (Apocalipse 21:4).
Adriana Seratto
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[cv_toggle title=”Veneno Fatal – Quarta, 4 de novembro” tags=””]
[disponivel em=”2015-11-04″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 4 de novembro de 2015″]
Estejam alertas e vigiem. O diabo, o inimigo de vocês, anda ao redor como leão, rugindo e procurando a quem possa devorar. 1 Pedro 5:8
Mortífero! Fatal! E o seu veneno fez efeito em poucos minutos. Fiquei chocada com a cena. Nunca imaginei que o veneno agisse tão rápido.
Passando férias no Paraná, saí para uma caminhada matinal com meus pais, meu filho de 2 anos e um lindo filhote de Labrador. Fiquei encantada com a alegria do cachorro, o Beethoven. Ele corria e brincava o tempo todo, cheirando cada flor, observando cada detalhe do caminho e abanando o cauda. Parecia que ele estava achando tudo encantador.
Entramos em uma linda estrada que margeava a linha férrea por onde percorrem trens de carga. O cachorro logo subiu na linha férrea e seguiu por ela, fazendo tanta festa que conseguiu nos animar a fazer o mesmo. Confesso que o coração ficou acelerado em pensar que a qualquer minuto um trem poderia aparecer, colocando-nos em perigo. Resolvi pegar meu filho no colo e continuei carregando-o até o fim do passeio. Logo à frente, deixamos a estrada férrea e seguimos por uma estrada de terra. A paz voltou a reinar e minha atenção se voltou novamente para a bela paisagem.
Um pouco mais à frente, vi uma cena assustadora: um animal peçonhento, pronto para dar o bote fatal, e um cachorrinho feliz , agindo como se tudo fosse lindo e perfeito, indefeso, sem ter noção do grande perigo que estava correndo. O bote foi certeiro e os efeitos puderam ser percebidos rapidamente. Triste, muito triste… Fiquei chocada, e mais desolada ainda ao pensar que Deus criou o mundo perfeito, para que Suas criaturas pudessem desfrutar dele sem medo, sem apreensão e aproveitar esse paraíso perfeito por toda a eternidade. Todavia, o inimigo de Deus quis estragar tudo.
Ele consegue ser tão ardiloso que faz tudo o que está ao seu alcance para nos enganar, e pensarmos que tudo é belo e encantador e que não corremos perigo. É tudo tão maldosamente planejado que ele consegue empurrar as criaturas de Deus para os maiores precipícios sem que elas percebam o real perigo. O inimigo não age como o veneno da cobra. Ele age lenta e disfarçadamente, fazendo com que os abismos mais profundos se pareçam encantadores e irresistíveis paraísos.
Só existe um jeito de conseguirmos perceber o perigo: permitir que Deus nos carregue no colo, deixar que Ele nos segure pela mão e nos mostre o que fazer.
Deus, o nosso Criador, quer nos levar de volta para nossa casa e nos convida a permitirmos que Ele nos carregue no colo. Até nosso retorno ao paraíso, não importa quantas dificuldades e provações passemos na vida, podemos estar seguras de que, com Deus, teremos forças para enfrentar o veneno do inimigo. Com Deus, podemos ser mais que vencedoras. Já procurou o colo dEle hoje?
Queila M. Tavares
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[cv_toggle title=”Das Trevas Para a Luz – Quinta, 5 de novembro” tags=””]
[disponivel em=”2015-11-05″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 5 de novembro de 2015″]
Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas dAquele que os chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz. Antes vocês nem sequer eram povo, mas agora são povo de Deus; não haviam recebido misericórdia, mas agora a receberam. 1 Pedro 2:9, 10
Quando, numa manhã ensolarada de 2006, minha até então desconhecida vizinha de frente falou comigo ao descer do ônibus, eu não podia imaginar que a simpatia sincera e a amizade daquela senhorinha de 80 anos seriam a chave de acesso para minha mais importante descoberta e, principalmente, para uma transformação profunda em minha vida.
Residindo naquele endereço havia pouco mais de dois anos, eu estava profundamente envolvida com meus estudos de pós-graduação. Mal tinha tempo para meu esposo e nossas duas filhas. Não sabia sequer o nome dos vizinhos. Não tinha tempo para isso! Eu acreditava que a insatisfação e o vazio interior que eu sentia seriam preenchidos quando eu conseguisse alcançar o sucesso profissional.
E, por isso, não media esforços em buscá-lo, em detrimento de minha família, sem me dar conta de que a busca do reconhecimento deste mundo estava custando a saúde física, mental e, principalmente, espiritual minha e de minha família.
Quando aquela simpática senhorinha olhou para mim e, sorridente, falou comigo, começou a estabelecer uma relação de empatia que logo evoluiu para uma amizade. Na segunda vez em que conversamos, ela me convidou para participar de um pequeno grupo de amigos que se reuniam em sua casa para estudar a Bíblia. Eu aceitei porque ela era uma pessoa agradável. Passei a frequentar a casa de minha vizinha, Sra. Romilda Matter, aos domingos à tarde, para os estudos bíblicos.
Eu não conhecia Jesus; porém, logo nos primeiros encontros do pequeno grupo, ao descobrir que as simbologias bíblicas são explicadas pela própria Bíblia, em livros distintos, escritos por 40 homens diferentes, num intervalo de 1.500 anos, descortinou-se para mim a primeira de uma série de descobertas das verdades bíblicas que mudariam minha mente e toda a minha vida. Deus, em Sua infinita bondade e misericórdia, me alcançou; e a presença de Jesus preencheu o vazio interior que eu sentia.
Eu não sei como estava a sua vida quando Deus a encontrou. Eu estava na escuridão espiritual, lutando por algo que, embora necessário e legítimo, jamais poderia trazer a paz que eu precisava encontrar. Eu não sei como está a sua vida. O que eu sei é que, se você está lendo esta mensagem, é porque Deus a chamou. Ele a chama das trevas para a Sua maravilhosa luz. Deus chama a mim e a você para sermos Seu povo e proclamarmos Suas virtudes.
Adriana Kemp Maas
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[cv_toggle title=”Uma Oração de Distância – Sexta, 6 de novembro” tags=””]
[disponivel em=”2015-11-06″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 6 de novembro de 2015″]
Deus é o nosso refúgio e a nossa fortaleza, auxílio sempre presente na adversidade. Salmo 46:1
Minha mãe iria passar por uma cirurgia e eu não tinha o dinheiro para visitá-la. Abrindo o coração a algumas irmãs da igreja, compartilhei minha tristeza e falei que a passagem estava além do meu orçamento. Elas me deram uma determinada quantia para ajudar-me com os custos e assim, muito feliz, pude viajar.
Tomei o ônibus até São Paulo, de onde sairia outro para o Rio Grande do Sul. Só então descobri que não conseguiria me locomover com rapidez na rodoviária lotada, pois estava carregando muita bagagem.
“Meu Deus, ajuda-me”, orei. “Não chegarei a tempo, pois há muita gente na escada rolante e eu não consigo carregar tudo isso.”
No mesmo instante, um senhor alto, de terno claro, pegou as duas malas das minhas mãos sem nem mesmo perguntar se eu queria ajuda. Simplesmente disse: “Vou ajudar você.”
Segurei o restante da bagagem e o segui, pois ele andava rápido e, se quisesse, sumiria com minhas coisas e eu jamais o alcançaria.
“Para onde ele vai levar minhas malas? Ele nem se quer perguntou para onde estou indo ou por qual companhia vou viajar…”
No entanto, ele foi direto até a fila do ônibus que eu iria tomar. Ao chegarmos, disse enquanto colocava as malas no chão: “Esta fila está menor. Entre nela.”
Agradeci-lhe e perguntei: “E o seu ônibus?” Sem virar-se, enquanto se afastava, ele disse: “É esse aí atrás…”
Ainda sem acreditar em quão rápido eu havia chegado, fui comprar a passagem. Percebi que estava faltando ainda um pouco do valor, mas o cobrador me deu o bilhete e devolveu uns trocados, dizendo: “Está tudo certo. Pode ir.”
Notei que ele havia me cobrado um trecho a menos da passagem, mas preencheu a passagem com o meu destino final. E eu, que nem sabia como iria pagar a passagem, ainda havia recebido troco!
Já no ônibus, comecei a rebobinar os últimos acontecimentos. Eu estava convencida de que o homem que carregara minha bagagem era, na verdade, um anjo. Fiquei triste porque em momento algum eu vira o rosto dele. Mesmo assim, o coração se encheu de alegria quando me lembrei da promessa de Jeremias 29:13 (ARA): “Buscar-Me-eis e Me achareis quando Me buscardes de todo o vosso coração.”
Confie! Deus envia Seus anjos para nos ajudarem em todas as situações. Mesmo que seja para ajudá-la a carregar seu fardo ou pagar suas contas urgentes. Afinal, Deus pode tudo!
Eva Cleonice Kopitar
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[cv_toggle title=”Um Novo Nome – Sábado, 7 de novembro” tags=””]
[disponivel em=”2015-11-07″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 7 de novembro de 2015″]
Ao vencedor […] também lhe darei uma pedra branca com um novo nome nela inscrito. Apocalipse 2:17
Minha avó já chamou meu esposo pelo nome de um namorado que tive na adolescência. Já chamou meu cunhado de Jacó (e o nome dele é Isaac). Chamava meu irmão Éder de Quico. E ela constantemente me chama pelo nome de minha mãe. Pode ser que alguém se incomode com isso, mas sei de alguém que nos chamará por outro nome e nós não nos incomodaremos.
Na verdade, até desejamos muito que esse dia chegue logo. Isso acontecerá quando Jesus voltar e nos levar para morar com Ele no Céu. Teremos um novo nome. Jesus não me chamará pelo meu nome nem chamará você pelo seu. Na verdade, quando chegarmos à Nova Terra, tudo será novo: casa, corpo, vida e até nosso nome.
George Eldon Ladd, em seu livro A Commentary on The Revelation of John, menciona que, no mundo antigo, pedras brancas tinham muitos significados. Quando uma pessoa era levada a julgamento, os jurados davam o veredito com uma pedrinha. Uma pedra branca representava absolvição; uma pedra preta, condenação. Outra utilidade das pedras brancas é de servirem como ingressos ou bilhetes de entrada em festivais públicos. Qualquer uma das analogias pode ser usada para explicar Apocalipse 2:17: “Aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas. Ao vencedor darei do maná escondido. Também lhe darei uma pedra branca com um novo nome nela inscrito, conhecido apenas por aquele que o recebe.”
Quando estivermos com nosso Senhor no Céu, uma pedra branca será a comprovação de nossa absolvição dos pecados. Um nome novo representará uma nova vida, transformada; o passado não terá qualquer importância.
A pedra branca também poderá ser o símbolo de nosso convite para participar da festa do Messias, nosso bilhete de entrada no Céu.
Seja qual for a explicação, quero estar lá, com minha pedrinha branca e meu novo e lindo nome. Estou muito ansiosa e curiosa. Que nome Jesus me dará? Que nome Ele dará a você?
Sueli Ferreira de Oliveira
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[cv_toggle title=”O Presente de Deus – Domingo, 8 de novembro” tags=””]
[disponivel em=”2015-11-08″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 8 de novembro de 2015″]
Olho nenhum viu, ouvido nenhum ouviu, mente nenhuma imaginou o que Deus preparou para aqueles que O amam. 1 Coríntios 2:9
Durante 30 anos atuando no ministério pastoral, meu esposo e eu nos mudamos muitas vezes, de norte a sul do país. Residimos em casas e apartamentos que, às vezes preenchiam nossas expectativas, outras vezes não ofereciam as melhores condições.
Sabíamos que era algo temporário. Um dia teríamos a casa própria. Esperávamos que, além de atender às nossas necessidades, ela possuísse alguns detalhes que apreciávamos. Eu, particularmente, sonhava com uma casa ampla e arejada, que tivesse uma salinha de oração e um quarto para cada filha.
Após três décadas atuando em diferentes funções da obra pastoral, meu esposo foi chamado para trabalhar como editor na Casa Publicadora Brasileira. Provavelmente nessa nova atividade permaneceríamos por um tempo mais prolongado, possivelmente até a jubilação. Diante dessa perspectiva, começamos a procurar uma casa.
Recebemos conselhos para construir, pois seria mais econômico e faríamos a casa de acordo com o nosso gosto e necessidades. Contudo, isso não fazia parte dos nossos planos. Críamos que Deus, em Sua bondade, já havia construído uma casa para nós e agora teríamos que orar e pacientemente procurá-la.
Deus proveu a quantia para a entrada, por intermédio de minha sogra que nos presenteou com parte da herança, de forma antecipada. Ela ofereceu o apoio financeiro por se tratar da aquisição de um imóvel. Após muita procura e intensa oração, encontramos uma casa que, pela descrição do site, era o que procurávamos, porém ela custava além do preço que poderíamos pagar.
O Senhor interveio e o preço foi milagrosamente reduzido. Esperançosos e animados fomos conhecê-la. Foi surpreendente ver uma casa que não somente era o que precisávamos, mas que continha todos os detalhes que apreciávamos. Havia pedras decorando a entrada, uma linda palmeira na frente dela, coisas que meu esposo aprecia muito. Mal pude crer ao ver que a casa tinha além de cinco quartos uma salinha de oração para mim!
O Senhor havia construído aquela casa para nós. Depois colocou no coração dos antigos proprietários o desejo de reformá-la de forma que ficasse da maneira como sonhávamos. Ficamos com a nítida sensação de que Ele se esmerou em cada detalhe para nos agradar.
Ao ver minha casa e ao refletir sobre a bondade de Deus, imagino a casa que Ele está preparando para mim no Céu. Se para minha passagem pela Terra Ele pensou em tantos detalhes e nos deu algo tão aconchegante, sei que ficarei encantada com minha morada eterna. Mais um presente de Deus para mim!
Regina Mary Silveira Nunes
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[cv_toggle title=”Eu Compreendo – Segunda, 9 de novembro” tags=””]
[disponivel em=”2015-11-09″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 9 de novembro de 2015″]
Não temos um sacerdote que não conhece nossa realidade. Ele experimentou fraqueza e provações e experimentou tudo, menos o pecado. Portanto, vamos andar direito e receber o que Ele tem para nos dar. Recebam a misericórdia, aceitem a ajuda. Hebreus 4:15,16, A Mensagem
“Você não entende”, é o que muitas vezes ouvem os amigos ou familiares de alguém que sofre de depressão. E muitas vezes estão certos. A depressão é uma enfermidade complexa que não pode ser verdadeiramente compreendida, a não ser por aqueles que passaram por ela.
Por ser difícil entender como as pessoas se sentem quando estão lidando com a depressão, um observador pode achar que a pessoa deprimida é antissocial ou imatura. Entretanto, as pessoas que passam por depressão clínica na verdade não se sentem alegres, às vezes. É importante reconhecer o que elas estão passando, em vez de insistir em que “saiam dessa”.
Já passei por esse caminho e sou grata às pessoas que me disseram, durante aqueles dias escuros: “Eu entendo o que você está passando.” Essas eram palavras que representavam cura para minha alma.
Há um ditado maravilhoso: “A vida é o primeiro presente; o amor é o segundo, e a compreensão é o terceiro.” Por que é tão importante um coração compreensivo? Quando pensamos em nossos relacionamentos – com os filhos, colegas de trabalho, o impaciente balconista ou uma irmã autoritária na igreja – sentimos a necessidade da união de corações humanos mediante o dom da compreensão. Pense em sua necessidade. Quando foi a última vez em que alguém disse: “Eu entendo você”? Você se lembra?
“As pessoas vão esquecer o que você disse, as pessoas vão esquecer o que você fez, mas as pessoas nunca esquecerão como você as fez sentir” (Maya Angelou). Como incorporamos, efetivamente, esse dom da compreensão à nossa vida cada dia? Como podemos demonstrar compreensão de um modo que represente cura?
Para entender o que significa compreender plenamente, procurei o significado das palavras originais em hebraico e grego, frequentemente usadas tanto no Antigo como no Novo Testamento. A mais interessante é a hebraica yada, “conhecer por ver, observar, cuidar e reconhecer”.
É por isso que amo Jesus. Ele nos compreende porque nos conhece. Podemos correr aos Seus braços e encontrar amor e compreensão. Temos um Pai que nos entende. Ele nos toca de um modo que traz cura. E, por Sua graça, podemos fazer o mesmo pelos outros. Podemos ser a yada para alguém que necessite.
Raquel Queiroz da Costa Arrais
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[cv_toggle title=”Cabeça Erguida – Terça, 10 de novembro” tags=””]
[disponivel em=”2015-11-10″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 10 de novembro de 2015″]
O Senhor Deus encheu o meu coração de alegria; por causa do que Ele fez, eu ando de cabeça erguida. 1 Samuel 2:1, NTLH
Sempre sonhei em ter um filho. Entretanto, eu me casei e o filho não vinha. Resolvi buscar a opinião médica e, depois de vários exames, ouvi a frase que nos repetiriam muitas vezes: “Vocês são normais. Estão aptos para ter um bebê.” Apesar disso, nada acontecia.
Em meio a essa busca, eu andava de cabeça baixa, sem alegria nem motivação. Encontrei pessoas que zombavam da minha dor, assim como acontecia com Ana, a mãe de Samuel.
Durante anos, vi meu sonho se realizar na vida de outras mulheres. Vi reportagens de mães que jogavam seus filhos em rios ou na lata do lixo e perguntava: “Senhor, tenho tanto amor para dar… Onde está o filho que Te peço?”
Em novembro de 2010, fui informada de que meu irmão mais velho havia sofrido um acidente de carro e tinha morrido. Em meu desespero, naquela noite, pedi ao Senhor que trouxesse meu irmão de volta à vida e me levasse no lugar dele; afinal, meu irmão tinha um filhinho para cuidar e eu não tinha ninguém que precisasse de mim. Todavia, a resposta óbvia de Deus foi “não”.
Sete meses depois dessa terrível notícia, o telefone tocou e alguém me avisou: “Seu pai acaba de falecer.” Senti a terra abrir sob meus pés e, naquele dia, a única certeza que eu tinha era de que Deus havia virado as costas para mim. Não havia sentido para viver. Com os meus queridos, foram os sonhos, a esperança e o ânimo. Mas é quando pensamos que chegamos ao fim dos limites humanos, que Deus nos mostra que Ele estava atuando o tempo inteiro.
Comecei a sentir algumas mudanças no corpo. Depois de 12 anos esperando Deus colocar um filho no meu ventre, precisei fazer dois testes e um ultrassom para poder acreditar que Deus havia atuado em minha vida.
Thiago, meu príncipe, nasceu em novembro de 2012. E, quando pensei que o milagre ficaria aí, Deus mandou o André, que nasceu em fevereiro de 2014.
Talvez você ainda esteja esperando esse filho querido. Saiba que Deus está escutando você e, no momento certo, Ele lhe dará essa criança. Ele sabia que, depois das perdas, eu precisaria de um milagre para continuar vivendo e acreditando que Deus providencia as bênçãos para quando delas mais precisamos. Sei que Deus trará à vida meu irmão Sérgio e meu pai Severino no dia da ressurreição dos justos.
Ando de cabeça erguida, porque o Senhor me honrou. Creia, não desista e o Senhor vai lhe abençoar!
Deise Rodrigues Santana Pereira
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[cv_toggle title=”A Moça da Lavanderia – Quarta, 11 de novembro” tags=””]
[disponivel em=”2015-11-11″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 11 de novembro de 2015″]
Antes de clamarem, Eu responderei; ainda não estarão falando, e Eu os ouvirei. Isaías 65:24
Era novembro de 2002. Passávamos por momentos difíceis. O comércio estava falido, e não sabíamos mais o que fazer para manter a loja aberta. Estávamos sempre com o pensamento elevado a Deus, buscando solução.
Já era meio-dia e surgiu um orçamento para ser feito na cidade de Cerquilho. Fomos até lá e fizemos uma venda pequena. Ainda teríamos que correr atrás da mercadoria, pois não podíamos depositar o cheque do cliente enquanto não tivéssemos o material todo em mãos.
Assim, eu e meu filho Eduardo fomos rapidamente à cidade de Americana, onde estão os melhores fornecedores de tecidos. Fui orando o tempo todo, pedindo a Deus que chegássemos a tempo e também para achar o tecido encomendado.
Fazia um calor tremendo naquela tarde, e eu suava muito. Ao chegar ao estacionamento do fornecedor, quando fui descer do carro, senti de repente uma hemorragia muito forte. Eu estava totalmente desprevenida e fiquei desesperada, pois minha calça era clara e a blusa era curta. Estaria totalmente exposta.
Peguei rapidamente uma toalhinha de mão e fiz um pequeno avental. Em seguida, saí correndo para procurar um banheiro. Entrei no último biombo do banheiro e comecei a chorar. Deus sabia que eu precisava encontrar o tecido e ali estava eu naquela situação superconstrangedora. Isso nunca havia acontecido antes. Enquanto eu orava, alguém bateu à porta. Eu estremeci. Pensei que alguém iria chamar minha atenção porque estava trancada no banheiro. Quando abri a porta, vi que era uma vendedora da loja. Ela estava de uniforme e com crachá. Eu conhecia quase todas as vendedoras daquela loja, mas não me lembrava daquela moça.
Quando contei o que havia acontecido, ela simplesmente me pediu para que eu lhe entregasse a calça e ficasse calma. Não demorou mais do que cinco minutos, ela voltou com minha calça lavada, bem passada e com dois absorventes.
Fiquei tão feliz que acabei nem agradecendo à moça. Apenas fechei a porta e me troquei. Quando saí para agradecer, a moça não estava mais lá. Eu precisava falar com ela. Perguntei às outras vendedoras onde poderia encontrar a moça que havia me ajudado. Descrevi sua aparência, mas ninguém sabia de quem se tratava. Então perguntei onde ficava a lavanderia. Certamente ela devia trabalhar ali. Para minha surpresa, disseram-me que não havia nenhuma lavanderia na loja.
Acredito que aquela moça era um anjo que Deus enviou para me socorrer. Até hoje não encontrei outra explicação. Jamais vou esquecer seu rosto e, um dia, quero abraçá-la e agradecer pessoalmente pela ajuda.
Dora Mendes Souza
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[cv_toggle title=”Gatos Evangelistas – Quinta, 12 de novembro” tags=””]
[disponivel em=”2015-11-12″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 12 de novembro de 2015″]
Porque para Deus somos o aroma de Cristo entre os que estão sendo salvos e os que estão perecendo. 2 Coríntios 2:15
Em 2002, eu era estudante do terceiro ano quando chegou o tempo de realizarmos as conferências evangelísticas promovidas pelo Seminário de Teologia. Nós viajamos para Natal, RN, e passaríamos dois meses falando, pregando, ensinando, visitando, orando e colhendo os frutos para o reino dos Céus. Chegando ao meu destino, fui levada à casa da família em que eu ia ficar nos próximos sessenta dias. Também fui apresentada ao obreiro que trabalharia comigo na série de conferências.
A primeira coisa que me disseram foi que eu não deveria tentar falar da Bíblia para a mãe desse obreiro, pois ela já pertencia a uma determinada religião e não tinha nenhum interesse em deixar sua igreja e juntar-se a outra denominação. Acatei o conselho e fiquei quieta. No entanto, às vezes, eu precisava ir à casa dele para fazermos os acertos para o evangelismo. Assim, fui apresentada à mãe dele. Era uma senhora muito gentil.
Como gosto de gatos, fiquei encantada com os dois gatos persas dela. Eles tinham pelo cinza e os olhos bem azuis.
Nossas conversas nunca giraram em torno de religião. Percebi que ela era uma mulher bastante religiosa e que levava a sério as atividades de sua igreja. Quatro vezes por semana, ela participava em sua igreja. No dia em que ela não tinha compromisso, ia assistir ao evangelismo. Ficava ali, sentada em seu cantinho, ouvindo a mensagem. Quando terminamos o trabalho ali, várias pessoas foram batizadas. Eu voltei para terminar meus estudos, mas deixei muitos amigos ali, incluindo aquela senhora.
No ano seguinte, ao conversar com um dos amigos de lá, recebi a grande notícia: a mãe do obreiro havia deixado sua igreja, tinha feito todos os estudos bíblicos, aceitado o sábado e sido batizada. E tudo isso por causa da amizade que desenvolvemos no ano anterior. Ela disse que apreciava a maneira como eu lhe dava atenção e tratava os gatos. Ela está feliz, realizando um ótimo trabalho para Cristo.
Como você vê, a amizade pode atrair pessoas a Cristo ou afastá-las. Devemos exalar o bom perfume de Cristo para outros. Ellen White diz que as mulheres têm um papel especial a desempenhar: “Se estiverem possuídas do sentimento do dever, e trabalharem sob a influência do Espírito de Deus, possuirão exatamente a serenidade tão necessária no tempo atual. O Salvador refletirá sobre essas abnegadas mulheres a luz de Seu semblante, e isso lhes dará uma força que excederá à dos homens. Elas podem fazer nas famílias uma obra que aos homens não é possível, uma obra que alcança a vida interior. É-lhes dado pôr-se em contato íntimo com o coração de pessoas de quem os homens não se podem aproximar” (Serviço Cristão, p. 27).
Que tal ser hoje esse tipo de mulher?
Nigia Aguia Peres
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[cv_toggle title=”Deus do Impossível – Sexta, 13 de novembro” tags=””]
[disponivel em=”2015-11-13″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 13 de novembro de 2015″]
Pois nada é impossível para Deus. Lucas 1:37
Às vezes, nos perguntamos: “Onde está Deus? Por que isso aconteceu comigo?” São perguntas que expressam o sentimento de quando nos encontramos em dificuldades ou provações. Na Bíblia, Deus nos diz: “Não tema, pois estou com você; não tenha medo, pois sou o seu Deus. Eu o fortalecerei e o ajudarei; Eu o segurarei com a Minha mão direita vitoriosa” (Isaías 41:10).
Quando criança, fui estudar na Escola Adventista, onde conheci educadores maravilhosos que despertaram em mim a vontade de ser professora também. Ao terminar o ensino médio, comecei o curso de Pedagogia. E, quando percebi, tinha realizado meu sonho: era professora da Escola Adventista.
Como eu disse, às vezes passamos por provações, e elas não são fáceis. No primeiro mês aconteceu algo que fez com que eu me aproximasse ainda mais de Deus. Na saída da escola, eu me dirigia ao ensaio do grupo da igreja no qual cantava. Enquanto atravessava um cruzamento de avenidas movimentadas, fui atropelada.
Que sofrimento! Num breve momento, você consegue pensar em tudo: família, trabalho, vida! Socorrida pelo motorista e levada ao hospital, aguardei deitada na sala de observação, engolindo sangue. Comecei a pensar no que aconteceria comigo. Será que iria morrer? Foi assustador! Foi então que me lembrei de um hino que tinha marcado minha vida: “Deus do impossível”. Em meio à angústia da espera por um médico para me atender, de repente um homem que estava deitado na maca ao lado disse: “Não tenha medo. Não vai lhe acontecer nada!”
As palavras daquele homem me apanharam de surpresa, pois eu não havia falado nada. Só estava pensando, e ele me deu uma resposta que eu não lhe havia pedido! Deus enviara aquela mensagem para mostrar-me que Ele nunca me abandonaria e que aquele sofrimento seria momentâneo.
Logo chegaram minha família e o pastor da escola, que orou por mim, entregando minha vida nas mãos de Deus. Desde que me recuperei, decidi fazer o meu melhor na Educação Adventista. Já faz alguns anos que passei pela experiência do renascimento.
Atualmente sou coordenadora pedagógica na Escola Adventista. Entendo os planos de Deus e desejo que Ele continue realizando-os em minha vida. Ele é o Deus do impossível e eu sou uma testemunha de Seu amor.
Kátia Trettin Timm
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[cv_toggle title=”Mudança versus Ansiedade – Sábado, 14 de novembro” tags=””]
[disponivel em=”2015-11-14″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 14 de novembro de 2015″]
Lancem sobre Ele toda a sua ansiedade, porque Ele tem cuidado de vocês. 1 Pedro 5:7
Eu tinha mudado de cidade recentemente. Nova cidade, nova casa, novo condomínio, nova vizinhança, nova igreja. Detesto esses aspectos de mudar. Comecei a acordar triste, com pensamentos negativos e com uma sensação de insatisfação quase todos os dias.
A princípio, pensei que estava negativa porque me faltava exercício físico. Fiz exercícios; porém, nada mudou. A tristeza passava no momento, mas no dia seguinte voltava. E o sentimento de insatisfação era terrível.
Sentia-me uma filha ingrata. Deus tinha me concedido uma licença remunerada do meu trabalho, mais uma bolsa de pesquisa, uma casa agradável dentro de um condomínio com piscina. E eu com essa insatisfação a tiracolo. Pensei, pensei e entendi: Mudar significava conhecer novas pessoas e novos ambientes. Eu não gostava do processo de conhecer, gostava de manter os amigos e os ambientes que já conhecia. Contudo, identificar a razão da tristeza não foi suficiente para mandá-la embora.
Chovia em certa manhã de sábado. Eu havia acordado desanimada para ir à igreja. Aquela chuva era a desculpa perfeita para não ir ao culto mas meu marido não endossou a ideia. Mesmo sem vontade, eu fui à igreja. Graças ao Senhor e a ele, eu fui.
A pregadora falou sobre como permitimos que os problemas e os pensamentos negativos tomem conta de nossa mente e o quanto isso afeta nossa saúde e nossa alegria de viver. Ela disse que precisamos parar de apenas decorar versos da Bíblia e permitir que esses versos se tornem realidade em nossa vida. Mentalmente, listei alguns que preciso sentir, em vez de apenas decorar. São vários: “Lancem sobre Ele toda a sua ansiedade, porque Ele tem cuidado de vocês” (1 Pedro 5:7); “Eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mateus 28:20, ARA); “Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o Seu propósito” (Romanos 8:28, ARA); “Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus” (Filipenses 4:6), e outros mais.
Saí da igreja mais consciente da responsabilidade de colocar em prática os ensinos bíblicos a fim de ser mais feliz. Aprendi que devo lançar sobre Ele toda a minha ansiedade, porque Ele tem cuidado de mim.
Iani Dias Lauer-Leite
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[cv_toggle title=”Marche! – Domingo, 15 de novembro” tags=””]
[disponivel em=”2015-11-15″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 15 de novembro de 2015″]
Diga ao povo que marche. Êxodo 14:15, NTLH
Hoje, ao acordar, relutei em aceitar as barreiras existentes no caminho que estou percorrendo. Por acreditar que esse caminho está de acordo com a vontade de Deus, gostaria que fosse linear, sem muitas curvas ou obstáculos.
Procurei na Bíblia não só a explicação, mas também o conforto para a minha ansiedade e angústia. Então me deparei com o povo de Israel saindo do Egito. Quando o rei deixou que o povo israelita saísse do Egito, eles saíram armados para guerrear. Embora fosse mais rápido avançar pelo caminho que passava pelo país dos filisteus, Deus não os levou por ali, pois deve ter pensado: “Não quero que os israelitas mudem de ideia e voltem para o Egito, quando virem que terão de guerrear.” Por isso, Deus fez com que o povo desse uma volta pelo caminho do deserto, em direção ao Mar Vermelho.
Seguindo pelo caminho mais curto, mesmo estando preparados para a guerra, poderiam se debilitar, perder membros na batalha e alguns desanimar e retornar. Quem sabe venceriam a guerra e atribuiriam a si mesmos a glória da vitória.
Indo pelo caminho das montanhas, teriam tempo para se fortalecer e se reconhecer como um povo. Tempo para se organizar e gerir as dificuldades na ordem em que surgissem. Tempo para ver e sentir segurança no Deus que os estava guiando por meio da coluna de nuvem de dia e da coluna de fogo à noite.
Os soldados egípcios foram atrás do povo de Israel que, ao ver-se sem saída, entre o mar e as montanhas, ficou apavorado. Os israelitas recorreram a Moisés, que lhes disse: “Não tenham medo. Fiquem firmes e verão que o Senhor vai salvá-los hoje. O Senhor lutará por vocês.” Moisés, como representante do povo, pediu ajuda a Deus, que lhe respondeu. O Mar Vermelho foi aberto e, dessa forma, puderam vivenciar a mais linda história do livramento de um povo contada até os dias de hoje. Tiveram a oportunidade de ver Deus lutar por eles. Seu dever era tão somente marchar.
Senti que Deus havia me respondido por meio dessa mensagem e que a ordem era: “Marche!” Certamente, fiz muitas reflexões durante minha sinuosa caminhada. Muitas arestas já foram cortadas. Lancei sementes no solo pelo qual passei. No entanto, quem colherá os frutos, eu não sei.
Continuo minha jornada, certa de que, na hora e da forma que Ele quiser, o mar se abrirá.
Ieda Domiciano Pinto
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[cv_toggle title=”Envelhecer… – Segunda, 16 de novembro” tags=””]
[disponivel em=”2015-11-16″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 16 de novembro de 2015″]
O temor do Senhor é fonte de vida, e afasta das armadilhas da morte. Provérbios 14:27
A vida passa rápido; na verdade, voa. É como atravessar uma rua: num instante você sai da maternidade nos braços da mãe; alguns passos depois, já está nos braços de outros vendo que o tempo passou. E passou rápido o suficiente para deixar saudade, mas não o bastante para impossibilitar a composição de marcas poderosas e lindas histórias para contar.
Na ampulheta da vida, enquanto os anos escorrem sem parar, o presente divino é desembrulhado a cada instante: o privilégio de viver e fazer a diferença.
Ontem, você recebia de Deus o chamado para servir – e como serviu! Serviu de ombro amigo, serviu de esposa guerreira, serviu como titular ou, talvez, na disponibilidade imediata do banco de reserva. Cantou para espantar pesadelos, tocou segundo violino com orgulho, enxugou lágrimas alheias com o seu choro, educou filhos dos outros e amou esta igreja como se fosse sua.
Décadas passaram como estações de um ano, e hoje você vê que, na estrada da vida, cada curva valeu a pena. Cada sonho foi um beijo de Deus e todos os dias uma janela aberta para afagar o mundo com a esperança de algo melhor.
Agora, as marcas da idade tornam-se troféus, valorizando seus atos heroicos. O brilho no olhar se aproxima da pureza da glória. Os passos mais lentos trazem nos ombros o tesouro incalculável da experiência.
Porque você fez o seu melhor, fez tudo e muito mais.
E quer saber de uma coisa? Não existe aposentadoria no vocabulário de Deus. Mas, sim, o privilégio inalienável de reduzir a exigência muscular para desenvolver o potencial espiritual. Você merece correr menos para ter tempo de orar mais. Especialmente, orar por aqueles que têm força demais e experiência de menos. Chegou a hora de abençoar este mundo com a prudência e fervor adquiridos nesta história de vida que valeu a pena.
E amanhã quando Ele voltar? Que grande dia será! A mesma maturidade num corpo de 20 anos. As amizades daqui acompanhadas de uma eternidade de outros amigos. Um trilhão de anos para dizer a Deus: “Obrigada, Pai, por tudo.”
Esse é o verdadeiro prêmio da história de paixão por Cristo renunciada no serviço pela salvação de vidas. Dizem por aí que levamos da vida, a vida que levamos, mas o melhor ainda é levar paz, realização e gratidão por todos os séculos por vir.
Envelhecer é um caminho pelo qual todos passarão; e é inevitável… No entanto, viver feliz nesta fase é uma opção.
Edit Fonseca
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[cv_toggle title=”E Agora, Senhor? – Terça, 17 de novembro” tags=””]
[disponivel em=”2015-11-17″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 17 de novembro de 2015″]
Tudo quanto nos acontece está operando para o nosso próprio bem, se amarmos a Deus e estivermos ajustados aos Seus planos. Romanos 8:28, A Nova Bíblia Viva
Por muito tempo, eu questionei esse texto sem compreendê-lo muito bem. Meu esposo foi demitido um mês depois de ser avaliado com “A” em todos os itens. Alegaram “crise”. Com três filhos pequenos, o teto desabou sobre nós. Até mesmo o maravilhoso imóvel que morávamos era da empresa empregadora. Plano de saúde, prestação do carro, escola, 23 anos na mesma empresa; contudo, não sobrou nada. E agora, Senhor?
Nossa pequena de cinco anos caiu e se machucou gravemente. Corremos para a emergência do hospital, que sempre nos atendeu tão gentilmente. Entretanto, dessa vez, as funcionárias avisaram: o plano foi cancelado. Falamos com a médica. Ela tomou as providências sem cobrar nada! Vi entrar em ação o plano de saúde de Deus. Nos anos seguintes, deixamos de receber bons atendimentos para termos saúde de verdade.
Vi uma preciosa amiga perder sua filhinha de 11 anos, afogada. Um e-mail dela me emocionou quando li: “Quero sentar com você debaixo da árvore da vida para conversarmos sobre os caminhos que Deus traçou para nossa família estar no Céu. É certo que neste mundo teremos aflições (João 16:33); contudo, precisamos ter ânimo, a batalha foi ganha por Cristo na cruz.”
Até quando ficaremos neste mundo?
Mais uma vez vejo a dor, a tristeza e o desespero bem de perto. A morte é assustadora, inoportuna, atrevida. Vi ontem um querido amigo, com saúde, no vigor dos 53 anos, dormir no Senhor devido a um acidente trágico. Começo a cavar as promessas bíblicas e elas vão chegando uma a uma. Sinto-me um pouco mais aquecida. Isaías 43:2 me fala de um Deus que, apesar de não prometer cobrir nossa vida de milagres, promete atravessar a dor conosco. É isso que nos mantém em pé.
Hoje, tive a sensação de que precisava parar o mundo para ampararmos os três que vivem o segundo dia de uma dor que não vai passar enquanto estivermos aqui. “Não os deixarei órfãos” (João 14:18), essa é uma promessa acolhedora.
Jesus voltará para buscar Seus filhos. De que valerá a vida se não estivermos no Céu com Ele? A Bíblia é chamada de “lâmpada” para os nossos pés, em Salmo 119:105. Que caminho poderá mostrar uma lâmpada se estiver apagada? Que Deus nos ajude a lutar com Ele todas as batalhas que nos sobrevierem.
Ester Sabino Fávaro
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[cv_toggle title=”Fórmula Para um Lar Feliz – Quarta, 18 de novembro” tags=””]
[disponivel em=”2015-11-18″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 18 de novembro de 2015″]
Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade. Gálatas 5:22
Tive a oportunidade de assistir a muitas palestras do pastor Nepuceno de Abreu. Entre elas, uma me impressionou muito pela maneira didática com que ele apresentou a fórmula para um lar feliz.
Você gostaria de saber a fórmula para um lar feliz? Segundo o pastor, a fórmula é esta: RP + A+ C +B = LF. Conseguiu descobrir o enigma?
Bem, vamos ao significado da sigla RP. É religião prática. É uma religião sem formalidade, ou seja, sem máscara. Se Deus está em primeiro lugar na família, e a religião for praticada pelos seus membros, não só em palavras, mas na maneira de agir e no relacionamento uns com os outros, a presença de Jesus será um poder que tornará o lar feliz. Ellen White diz, no livro O Lar Adventista: “Unicamente a presença de Cristo pode tornar homens e mulheres felizes” (p. 28).
Não tenho dúvida de que você já sabe o que representa a segunda letra (A) da fórmula para o lar feliz. O lar é o lugar onde se deve cultivar o amor. Esse sentimento deve ser expresso em palavras e ações. Se existir amor no lar, haverá paz, compreensão, harmonia e alegria. Os anjos gostam de visitar o lar em que o amor se faz presente e onde Deus é glorificado.
Talvez você pense que a letra C seja de carinho. E o carinho é muito importante também. Ou ainda achar que seja C de comunicação, que também é fundamental para que o lar seja feliz. Todavia, a letra C representa algo que às vezes fica um pouco esquecido nos relacionamentos familiares. É a cortesia. A felicidade da família depende da cortesia. A casa pode ser simples, mas precisa ser um lugar em que as palavras proferidas não firam ninguém e sejam ditas com delicadeza e respeito. A família em que os membros são polidos e corteses exerce influência positiva sobre seus amigos e vizinhos e dá o verdadeiro testemunho de um lar em que o nome de Deus é honrado.
Agora, creio que você já sabe o significado da letra B. A letra B significa bondade. Você já viu um lar feliz onde não se pratica a bondade?
Vamos agora ler juntas a fórmula para um lar feliz? Religião Prática + Amor + Cortesia+ Bondade = Lar Feliz.
Ao concluir, quero que você se lembre sempre de que o que torna um lar feliz não são os bens materiais, o saldo bancário, os móveis, o carro último modelo, o status social, mas uma religião prática, o amor, a cortesia e a bondade.
Aplique essa fórmula em seu lar e, sem dúvida, você vai sentir que seu lar é um lugar realmente feliz. Que Deus lhe conceda esta graça.
Meibel Mello Guedes
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[cv_toggle title=”Graça no Momento da Necessidade – Quinta, 19 de novembro” tags=””]
[disponivel em=”2015-11-19″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 19 de novembro de 2015″]
Assim, aproximemo-nos do trono da graça com toda a confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça que nos ajude no momento da necessidade. Hebreus 4:16
Aquele era o terceiro ano consecutivo em que eu e minha amiga Gláucia estávamos fazendo o curso de verão de Teologia, no Unasp campus São Paulo. No último dia de aula, resolvemos dar carona até a rodoviária para uma colega de quarto.
Quando telefonei para o meu pai e mencionei minha intenção, ele me disse que era melhor eu não sair do colégio naquela tarde, pois os noticiários estavam anunciando que cairia um grande temporal na cidade. E agora? Eu já tinha dado minha palavra à colega sobre a carona. Então decidi ir assim mesmo.
Estávamos em quatro garotas no carro. Quando deixamos nossa colega no terminal rodoviário da Barra Funda, a chuva começou a cair. Tínhamos avançado somente poucos quarteirões quando meu carro simplesmente parou em um semáforo. Nós olhamos uma para a outra, e logo veio à minha mente as palavras de meu pai. Orei em silêncio, pedindo a Deus que o carro funcionasse. Enquanto isso, uma fila foi se formando atrás de mim. Depois da quarta tentativa, o carro ligou e andamos mais uns 100 metros. E então parou novamente, mas agora estávamos perto de uma calçada.
A chuva se tornava mais forte e a possibilidade de ajuda seria mínima. Eu e minhas amigas oramos e clamamos pela ajuda de Deus. Assim que terminou a oração, tive a certeza de que tudo ficaria bem. Olhei para a frente e, bem próximo de nós, havia um telefone público. Imediatamente, liguei para a agência do seguro.
Enquanto eu estava ao telefone, pude ver de longe que um fusca se aproximou e um senhor desceu do carro. Quando me aproximei, as meninas estavam com o guarda-chuva aberto, conversando com ele. Estavam impressionadas, pois ele disse que tinha parado porque vira anjos dentro do carro.
Fiquei muito emocionada, pois sabia que ele era a resposta à nossa oração sincera. Apesar de ter desobedecido à ordem do meu pai, Deus não havia me abandonado.
Aquele senhor permaneceu conosco o tempo todo até o seguro chegar e tomar as providências. Meu carro foi guinchado e voltamos de táxi para o colégio. Já era bem tarde quando chegamos. Ficamos felizes porque as outras meninas do quarto nos disseram que haviam orado por nós. No dia seguinte, ficamos sabendo que a chuva tinha alagado vários pontos de São Paulo.
Ficamos agradecidas porque conseguimos retornar do ponto em que meu carro parou. Se eu tivesse avançado mais, também ficaríamos presas no trânsito por causa do alagamento. Certamente, Deus manifestou Sua graça para conosco no momento da necessidade!
Elaine Barrinovo Silva
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[cv_toggle title=”Haja o que Houver – Sexta, 20 de novembro” tags=””]
[disponivel em=”2015-11-20″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 20 de novembro de 2015″]
Como um pai tem compaixão de seus filhos, assim o Senhor tem compaixão dos que O temem. Salmo 103:13
Fiquei emocionada ao ouvir a história real acontecida por ocasião de um terremoto na Romênia. Ela me levou a uma reflexão sobre meu relacionamento com meus filhos e sobre o relacionamento de Deus com Seus filhos.
Numa época em que os terremotos eram constantes, um pai sempre dizia ao seu filho: “Haja o que houver, eu sempre estarei ao seu lado.”
Certa ocasião, o pai estava viajando por uma estrada e ficou sabendo que um terremoto de grande intensidade havia destruído parte da cidade em que ele morava. Preocupado, foi para casa. Quando chegou, foi informado pela esposa de que o filho não havia voltado. Seguiu então em direção à escola. Não havia uma parede em pé. Tudo tinha sido destruído. O coração aflito se lembrou da promessa feita ao filho: “Haja o que houver, eu sempre estarei ao seu lado.”
Começou a cavar com as próprias mãos o local onde imaginava ser a sala de aula do filho. Outros pais se aproximaram e procuraram demovê-lo da ideia, afirmando que não havia sobrado ninguém com vida. Policiais e bombeiros diziam que ele estava tomado pela tristeza e que deveria sair dali. Não havia possibilidade de alguém ter sobrevivido. Mesmo assim, ele continuou cavando por mais de 30 horas ininterruptas, lembrando-se da promessa feita ao filho: “Haja o que houver, eu sempre estarei ao seu lado.”
Chamava pelo nome do filho, até que de repente ouviu: “Pai, estou aqui!” Reanimado, fez mais força para remover os destroços sobre o vão onde o filho ficara preso e perguntou:
– Você está bem?
– Sim, só estamos com um pouco de sede e fome – foi a resposta.
– Há mais alguém com você? – o pai perguntou.
– Dos 32 colegas da sala, 14 estão aqui – respondeu o filho. – Eu disse a eles que você viria, pois prometeu que sempre estaria ao meu lado.
Se nós, seres humanos, meros mortais, sabemos dar “boas dádivas” e fazer promessas aos nossos filhos com tanta sinceridade, quanto mais o Pai celestial que Se compadece de Seus filhos.
Num mundo em que são abundantes a violência, a fome, a miséria, as guerras, as tragédias da vida, são também superabundantes a graça, a misericórdia e a bondade de Deus. “Haja o que houver”, o Senhor estará sempre ao nosso lado.
Noemi Pinheiro Xavier
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[cv_toggle title=”Lágrimas que Salvam – Sábado, 21 de novembro” tags=””]
[disponivel em=”2015-11-21″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 21 de novembro de 2015″]
Não fui Eu que lhe ordenei? Seja forte e corajoso! Não se apavore, nem desanime, pois o Senhor, o seu Deus, estará com você por onde você andar. Josué 1:9
Era outono. O dia estava lindo. Um pouco frio, mas ensolarado. Árvores das mais variadas cores davam o colorido a uma paisagem maravilhosa ao longo de uma das passarelas da Andrews, Universidade Adventista, em Michigan, nos Estados Unidos.
Meu marido e eu tínhamos chegado ao Instituto de Missões para participarmos de um curso de 15 dias de preparação para novos missionários.
No dia seguinte, que seria o primeiro dia de aula, acordamos cedo e, após o desjejum, seguimos direto para o local em que o curso seria ministrado. Eu estava muito apreensiva, pois não falava nem entendia nada de inglês.
O programa começou perfeitamente organizado e as apresentações fizeram parte do primeiro momento da aula. Havia casais de várias partes do mundo e nós éramos os únicos brasileiros. As apresentações deveriam ser de acordo com as perguntas do professor, que basicamente consistiam em: nome, país de origem, país para onde estavam sendo chamados e o que sabiam sobre o mesmo.
Chegou a nossa vez e pensei que, com a ajuda do meu marido, eu mesma poderia me apresentar. Tentei dizer meu nome e minha nacionalidade e, depois disso, paralisei. Todos ficaram me olhando. Meu marido rapidamente tomou a palavra e continuou dizendo que estávamos sendo chamados para a Mongólia e que apenas sabíamos que o país estava situado na Ásia e que fazia frio de
até -45 ºC. E claro, mencionou nossa dificuldade com a língua.
Quando ele terminou, uma expressão unânime de surpresa surgiu no grupo, o que fez aumentar meu nervosismo. Comecei a tremer e as lágrimas começaram a rolar abundantemente. Percebi que não conseguiria assistir ao curso que tanto me ajudaria nessa nova e assustadora etapa da minha vida. Todo o nervosismo e a de falta de controle da situação vieram à tona naquele momento, e eu não conseguia parar de chorar.
A aula continuou e, no fim, a coordenadora nos comunicou que faria todo o possível para encontrar um tradutor que pudesse estar à nossa disposição durante o curso, pois tinha ficado sensibilizada com minha situação.
Eu estava frustrada, mas Deus me ajudou a ser corajosa naquele momento e me lembrou de que Ele estava no controle. Se me conduzira até ali, era porque tinha um propósito e não me abandonaria jamais.
Eu e meu marido continuamos servindo como missionários, e aquele curso foi essencial para que desenvolvêssemos nosso trabalho da melhor maneira possível. Sou grata porque Deus usou até mesmo minhas lágrimas para nos trazer benefício e segurança em tempo de necessidade.
Cleidi Kuhn
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[cv_toggle title=”Maçãs de Ouro – Domingo, 22 de novembro” tags=””]
[disponivel em=”2015-11-22″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 22 de novembro de 2015″]
Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo. Provérbios 25:11, ARA
Você já percebeu quão importantes são as palavras? Algumas vezes, a maneira e o tom da voz fazem diferença na hora em que queremos expressar nossas ideias. Muitas vezes, não cuidamos com aquilo que falamos e acabamos magoando sem querer aqueles que nos rodeiam. Lembro-me de uma situação que me marcou profundamente.
Eu devia ter uns 7 anos, e meu irmão, 5 anos. Estávamos em um congresso regional de nossa igreja da qual pessoas de várias cidades vizinhas também participavam. O principal orador daquela reunião, em público e sem arranjos prévios, solicitou uma música especial para aquele momento. Como ninguém se pronunciou, meus pais nos incentivaram a irmos até a frente e cantar. Ao chegar diante do público, o nervosismo começou a bater.
O dirigente perguntou o que iríamos cantar, e eu, espontaneamente, disse que iríamos cantar um solo (no LP que tínhamos aprendido a música, ela era um solo), e mencionei o nome da música. Antes de começarmos, ele riu com sarcasmo e perguntou para o público como cantaríamos um solo se éramos dois?
Cantamos, louvando a Deus com nossa música e fazendo nosso melhor. Quando terminamos, a mesma pessoa perguntou para mim e para meu irmão se não havíamos almoçado, pois tínhamos cantado muito fraquinho. Descemos do palco e, apesar de ser criança, entendi tudo o que havia acontecido ali. Chorei muito…
Já se passaram mais de trinta anos, e as palavras daquele homem e a maneira como as disse estão bem vivas em minha mente até hoje.
Ainda bem que Deus me tirou a decepção que tive naquele dia. E, por causa do incentivo dos meus pais e de outras pessoas da igreja, eu não me calei. Continuei cantando, tocando e até mesmo falando em público.
Esse episódio me faz refletir sobre a importância das palavras. Como pais e líderes, ou mesmo no relacionamento com amigos, cônjuge e colegas de trabalho, devemos cuidar com o que falamos e como o fazemos. Leia estes dois textos de Ellen White e reflita sobre suas atitudes e palavras: “Perdemos muitas vezes as mais preciosas bênçãos por negligenciar proferir uma palavra a seu tempo” (A Ciência do Bom Viver, p. 120). “Perguntem-se diariamente, a cada hora: ‘Como soarão minhas palavras aos anjos de Deus? São como maçãs de ouro em salvas de prata, ou como uma rajada de saraiva, machucando e ferindo?’” (Orientação da Criança, p. 562).
Que nossas palavras sejam como maçãs de ouro em salvas de prata!
Luciana Ribeiro de Mattos
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[cv_toggle title=”Ele Deseja Ouvir-nos – Segunda, 23 de novembro” tags=””]
[disponivel em=”2015-11-23″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 23 de novembro de 2015″]
Os justos clamam, o Senhor os ouve e os livra de todas as suas tribulações. Salmo 34:17
Dois dos meus três filhos estão casados e saíram de casa. É um prazer quando voltam para nos visitar, e isso me traz a alegria de ver meu netinho correndo pela casa.
Quando os filhos saem de casa e se tornam independentes, nós, os pais, ficamos felizes por vê-los construir seu lar e sua família. Como não os vemos todos os dias, gostamos quando telefonam para contar as novidades. Queremos ouvir a voz deles e gostamos de saber como estão.
Como sentimos falta deles! São nossos filhos. Nós os amamos. Afinal, nós os trouxemos ao mundo.
Essa linha de pensamento me fez pensar em Deus, o Deus que nos criou, que nos trouxe ao mundo para que pudesse nos amar; nosso Pai no Céu, que cuida de nós e que também gosta de nos ouvir. Ele nos conhece por completo. Vê toda lágrima que cai. Conhece tudo a respeito de cada um de nós. Este é Deus: um Pai amoroso que nunca abandona Seus filhos, que trata cada um como se fosse a única pessoa no mundo. Ele aguarda, com paciência, pelo momento em que abrimos nossa alma perante Ele em oração. Gosta de ouvir nossa voz e sente nossa falta quando não falamos com Ele. Temos sido ingratos, indiferentes ou descuidados? Ou nos comportamos como filhos de Deus, agradecidos, atentos e solícitos?
Somos pessoas imperfeitas, mas sabemos como cuidar dos filhos e sabemos como é sentir falta deles. Estamos dispostos a dar a vida por eles. Deus fez isso e mais ainda por Seus amados filhos. Lembremo-nos sempre de que “Cristo não só
conhece cada alma, suas necessidades e provações particulares, mas também sabe todas as circunstâncias que atritam e desconcertam o espírito. Sua mão se
estende em piedosa ternura a todo filho em sofrimento” (Ellen G. White,
A Ciência do Bom Viver, p. 249). Que promessa!
“Mesmo na sua velhice, quando tiverem cabelos brancos, sou Eu aquele, aquele que os susterá. Eu os fiz e Eu os levarei; Eu os sustentarei e Eu os salvarei” (Isaías 46:4).
Minha querida, seja qual for sua situação, tome algum tempo para falar com Deus. Ele ficará muito feliz em ouvir sua voz, e você se sentirá muito abençoada.
Elza Cândido dos Santos
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[cv_toggle title=”As Inevitáveis Más Notícias – Terça, 24 de novembro” tags=””]
[disponivel em=”2015-11-24″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 24 de novembro de 2015″]
Sejam fortes e corajosos. Não tenham medo nem fiquem apavorados por causa delas, pois o Senhor, o seu Deus, vai com vocês, nunca os deixará, e nunca os abandonará. Deuteronômio 31:6
Jamais vou me esquecer daquele dia. Minha mãe estava comigo e meu esposo esperava no carro. No consultório, em frente ao médico, começou meu pesadelo.
Aos 35 anos, recebi a notícia de que o resultado do meu diagnóstico era um câncer de ovário. Por um momento, senti um vazio. Uma série de perguntas sem respostas veio à minha mente. Afinal, não é isso que se espera quando estamos no auge da vida.
Frequentemente, o mais difícil é dar a notícia da doença aos que nos amam. Como iria contar aos filhos? Como contar ao meu esposo e ao restante da família? Como iriam reagir? Teria que impor aos meus queridos o choque que eu mesma estava vivendo.
Para meu grande alívio, eles reagiram de maneira simples e correta. Minha mãe sempre teve uma força notável na adversidade, e foi ao lado dela e do meu esposo que enfrentei o que considero a “pior fase”. Nunca me senti tão forte para enfrentar um problema, uma prova, como naquele momento. Eu disse para o médico: “Deus me tornará forte e corajosa, e Ele estará ao meu lado me ajudando.” Senti-me como Davi ao enfrentar o gigante Golias.
Foi incrível. Cada dia se tornou algo a ser aguardado. Eu o vivia como se fosse o último. Na verdade, esse era apenas o começo de um relacionamento mais íntimo com Deus, pois muitas vezes deixamos que os afazeres do dia a dia tomem o tempo que devemos passar com nosso Salvador e não percebemos o quanto perdemos com isso.
Passaram-se 18 meses. Recebi tantas bênçãos… Tive oportunidade de partilhar minha dor, dar e receber amor e carinho de tantas pessoas. Por causa das bênçãos que recebo todos os dias, louvo a Deus pela maior de todas: estar curada física e espiritualmente. Hoje sou uma testemunha da misericórdia de Deus e não posso duvidar do que Ele pode fazer em minha vida.
“Não morrerei; mas vivo ficarei para anunciar os feitos do Senhor” (Salmo 118:17). Amém!
Marcia Regina Capeletti Hupp
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[cv_toggle title=”Agradecida – Quarta, 25 de novembro” tags=””]
[disponivel em=”2015-11-25″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 25 de novembro de 2015″]
Os que conhecem o Teu nome confiam em Ti, pois Tu, Senhor, jamais abandonas os que Te buscam. Salmo 9:10
Não era comum aquela professora agir daquela forma. Entretanto, creio que Deus providenciou para que tudo acontecesse como aconteceu. Eu estava cursando a faculdade de Matemática. Assim que começou o semestre, a professora de Matemática Financeira marcou a prova. Durante as aulas, segui todas as orientações, fiz os exercícios em classe e até as tarefas de casa. Estudei bastante, e o dia da prova estava chegando.
Era época da Páscoa e, naquela semana, eu estava muito atarefada, pois havia a Semana de Oração para as crianças. Por mais que dividíssemos as tarefas com as professoras dos departamentos infantis, havia coisas que precisávamos preparar cada dia. Fiquei ocupadíssima e, por esse motivo, não consegui estudar para a prova.
Orei a Deus, falei que Ele estava vendo o quanto tinha me dedicado, estudando nas semanas anteriores, mas que, naquela semana, eu estava trabalhando para Ele. Pedi-Lhe que me ajudasse a lembrar-me do conteúdo e reclamei Suas promessas.
Naquela manhã, dirigindo para a universidade, havia uma barreira policial. O tráfego de veículos estava lento. Durante o percurso, eu orava: “Senhor, não posso me atrasar. Tenho prova… Preciso chegar cedo!” Os guardas de trânsito pararam meu carro, pediram os documentos, olharam e me liberaram. Saí aliviada e agradecida.
Cheguei à aula e, para a minha surpresa, a professora disse que daria o primeiro período para estudarmos o conteúdo e só depois faríamos a prova. Fechei meus olhos e em silêncio agradeci a Deus, tendo a certeza de Sua ajuda.
Formamos um grupo de estudos improvisado e revisamos a matéria com os próprios colegas. Então, chegou o momento da prova. Parecia tão fácil. Eu sabia tudo, pois havíamos estudado exatamente o que caiu. Que Deus bondoso! Respondeu prontamente à minha oração. Não me deu as respostas das questões da prova, mas a oportunidade de estudar mais, a tempo de poder fazer toda a prova e receber nota dez.
Naquele dia, enquanto voltava para casa, louvando e agradecendo ao Deus poderoso e bondoso que temos, eu me lembrava das promessas: “Antes que clamem, Eu responderei” e “o Senhor não te desamparará”.
Estamos vivendo no tempo em que é possível estudar mais a Palavra de Deus. Em breve, não teremos mais esse tempo. Que possamos aproveitar para nos aprofundar mais no conhecimento de Sua Palavra e, no grande dia, estarmos aprovados perante o Senhor, e assim poder entrar no lar eterno que está preparado para todos nós.
Léa Fishdick Vetter
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[cv_toggle title=”Solução Para o Desespero – Quinta, 26 de novembro” tags=””]
[disponivel em=”2015-11-26″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 26 de novembro de 2015″]
Veja, Eu gravei você nas palmas das Minhas mãos. Isaías 49:16
Saí apressadamente de casa. Cheguei ao meu local de trabalho por volta das 8 horas da manhã. Tendo trabalhado por muitos anos somente no turno da tarde, não estava conseguindo me organizar. Mesmo assim, tinha consciência da necessidade de comunhão diária com Deus. Por isso, abri minha Bíblia para ler ao menos alguns versos antes de começar meu trabalho.
Minutos após, alguém entrou em minha sala. Era a responsável pela limpeza. Já a conhecia havia alguns anos, mas mantínhamos um contato superficial. Fazia tempo que não a via. Sandra comentou que havia sido deslocada de setor, para substituir a diarista que faltara. Perguntei-lhe sobre sua vida e sobre sua família. Disse-me que tinha um novo neto e que estava muito preocupada, pois ele era fruto de um relacionamento de sua filha com um homem casado, que frequentava a mesma igreja.
Ela estava desconsolada. Começou a chorar. Contou que os membros da igreja a acusavam de ser mãe irresponsável e de não ter orientado adequadamente a filha. Não mais lhe dirigiam a palavra, a não ser para criticá-la. Sentia-se humilhada e sozinha. Mostrando desespero, ela disse que não tinha condições financeiras de manter a nova criança.
Falei-lhe de locais que prestavam ajuda a mães jovens e que eu mesma poderia buscar algum apoio em minha comunidade religiosa. Sem prestar muita atenção às minhas palavras, ela afirmou, de forma um tanto lacônica, que estava até mesmo pensando em morrer. Permaneci em silêncio por alguns instantes. Seria apenas um comentário? Fiquei receosa. E se essa fosse realmente a sua intenção? Senti que meras palavras humanas não faziam mais qualquer efeito. Percebi que somente o poder de Deus poderia sustê-la. Citei, então, algumas passagens bíblicas e falei-lhe do profundo cuidado e amor de Deus por Seus filhos. “Seu nome está gravado nas palmas das mãos do Criador. Jesus é suficiente. Seu poder há de erguê-la. Ele é o Deus dos impossíveis.” Incentivei-a a entregar seu caminho ao Senhor, pois o mais Ele faria (Salmo 37:5). Ela enxugou as lágrimas. Vi um sorriso furtivo em seu rosto, e ela se retirou.
Dez dias após, Sandra me procurou. Extremamente agradecida, comentou que nossa conversa mudou seu destino, pois já havia preparado tudo para tirar sua vida na tarde daquele mesmo dia. Deus tocara seu coração.
Essa experiência me traz à lembrança uma canção infantil, mas que diz muita coisa: “Meu Deus é tão grande, tão forte e poderoso, pois tudo Ele pode fazer.”
Édila Fernandes Bins
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[cv_toggle title=”Sou Sua Ovelha – Sexta, 27 de novembro” tags=””]
[disponivel em=”2015-11-27″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 27 de novembro de 2015″]
Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque Tu estás comigo; a Tua vara e o Teu cajado me consolam. Salmo 23:4, ARC
Em 1998, minha família se mudou para um sítio a 11 km da cidade de Marialva, no Paraná. Éramos tão pobres que não tínhamos dinheiro para irmos de ônibus até a cidade.
Em um sábado, depois do culto na Igreja Adventista, almocei com minha avó. Por volta das 14h, comecei a longa jornada de volta para casa. Aquela tarde de sol estava ótima para caminhar em meio à natureza, e o horário favorecia para que a estrada estivesse deserta. A estrada Sarandi se caracterizava por plantações de soja, milho e cana; ao longe, se avistava uma interessante mata fechada. Eu caminhava alegremente, entoando hinos que havia cantado na igreja pela manhã.
Ao longe, observei que o céu azul estava sendo invadido por nuvens escuras e o vento “varria” o solo formando redemoinhos com poeira e pequenos objetos.
A princípio, fiquei preocupada, pois ainda faltavam 5 km; por isso, comecei a andar rapidamente. Em poucos minutos, o céu se tornou completamente coberto por nuvens escuras e o dia era confundido com a noite. De repente, o vendaval se aproximou, causando desespero e pânico. Era assustador. Capaz de me arremessar a uma certa distância, podendo me ferir gravemente ou até causar a morte.
Imediatamente, comecei a correr com toda a minha capacidade, a fim de me agarrar a alguma árvore. O vento me cobriu de poeira. A chuva forte impedia que meus olhos permanecessem abertos. À distância, inúmeros raios estavam sendo lançados em meio à natureza. A próxima corrente do vendaval se aproximava como algo terrível e espantoso, arrancando galhos de árvores e carregando coisas. Tremendamente assustada, lembrei-me do sermão do pastor sobre o Salmo 23 e, quase sem forças, sussurrei a Deus as seguintes palavras: “Meu pastor, eu sou sua ovelha! Socorre-me, Jesus! Salva-me, Senhor!”
Não consigo explicar como; mas, naquele exato momento, surgiu um veículo ao meu lado. Para minha surpresa, havia dois casais dentro dele, e uma das mulheres orava em voz alta para Deus nos livrar daquele temporal. Com um pouco de dificuldade, eles me levaram até perto de casa.
Sou grata a Deus por ter me salvado de perecer no temporal. Naquele dia, entendi exatamente o que quer dizer “ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque Tu estás comigo”. Ao lado do Pastor e Salvador Jesus Cristo não há nada o que temer.
Maria Cristina Teodoro de Souza
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[cv_toggle title=”Misericórdia Plena – Sábado, 28 de novembro” tags=””]
[disponivel em=”2015-11-28″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 28 de outubro de 2015″]
A mulher Lhe disse: “Senhor, dê-me dessa água, para que eu não tenha mais sede”. João 4:15
Havia um jovem no exército de Napoleão que cometeu um ato tão terrível a ponto de ser condenado à morte. Na véspera de seu fuzilamento, a mãe do jovem foi falar com Napoleão e implorou misericórdia para o filho. Napoleão replicou:
– Mulher, seu filho não merece misericórdia.
– Eu sei – ela disse – Se ele merecesse, não seria misericórdia.
O capítulo 4 do livro de João nos traz uma história marcante que demonstra a misericórdia divina. Houve uma mulher sofrida que, no meio de suas atividades rotineiras, foi surpreendida pela presença amorosa e interessada de Jesus. Ele buscou-a onde ela se encontrava, à beira do poço, exercendo a penosa tarefa de tirar dali a água que, embora necessária à sua sobrevivência, apenas temporariamente lhe saciava a sede física. Por enxergar-lhe o íntimo, Jesus viu, além da necessidade imediata, a sede nunca satisfeita de seu coração. Num diálogo que logo transcendeu a realidade imediata que os rodeava e penetrou a esfera dos problemas pessoais daquela mulher, Jesus lhe ofereceu a Água viva pela qual ela ansiava. Naquele coração ressequido e desolado, a Água viva do amor de Deus jorrou, transformando o vale árido que tinha sido a vida daquela mulher em um manancial de amor incondicional e misericórdia plena.
Jesus conhece bem o coração das mulheres. Ele veio para nos libertar de nossas inquietações, nossas tristezas, nossas angústias, nossas carências, nossa sede de amor e significado, oferecendo-nos Seu amor. Ele nos busca onde nos encontramos, muitas vezes atarefadas, tentando suprir nós mesmas as nossas necessidades e as dos outros, enquanto o próprio coração permanece ressequido e vazio. Ele, que nos fez, sabe que planos tem para nós e, acredite, são planos de nos dar o bem que tanto desejamos. Para nos levar ao caminho desse bem pelo qual nosso coração tanto anseia, Ele nos preenche com Seu amor – um amor fiel, constante, incondicional, perfeito.
A mesma Água viva que mudou a vida daquela mulher junto ao poço é oferecida a todos os corações sedentos. É a revelação de que nossa vida tem um significado maior do que a realidade física que nos cerca. O plano de Deus se desenrola; e, nele, você e eu temos um lugar especial.
Ana Carolina Silva
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[cv_toggle title=”Ouça a Voz de Deus – Domingo, 29 de novembro” tags=””]
[disponivel em=”2015-11-29″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 29 de novembro de 2015″]
Mas agora, Senhor, que hei de esperar? Minha esperança está em Ti. Salmo 39:7
Eu não conseguia me desligar dos problemas. Acordava às 4h da madrugada e não conseguia mais dormir.
Numa manhã, o dia já começava a clarear quando peguei papel e caneta e fui à praia sozinha. Sentei-me numa pedra grande para escrever um artigo. Comecei a observar as ondas que batiam na pedra em que eu estava.
Em vez de escrever, senti o desejo de falar com Deus. Abri o coração e chorei.
“Senhor, como é bom estar aqui tão longe de tudo, em meio da natureza que Tu criaste. Aqui o brilho do céu é claro e limpo. Ah, Senhor, como é bom ouvir o barulho das ondas do mar! Cada onda que bate nas pedras tem uma mensagem para mim. Eu ouço a Tua voz falando ao meu coração. Este coração que tem estado tão preocupado com os problemas da vida. Este coração, Senhor, que é grande para ajudar as pessoas que me procuram, e tão pequeno para enfrentar os desafios e lutas da vida. Senhor, como eu queria ter fé para transpor estas montanhas, mas não tenho.”
Quando uma onda forte molhou meus pés, ouvi Sua voz dizendo:
“Olga, não te preocupes tanto. Eu estou aqui bem perto de você e te digo: És uma filha especial para Mim. Tira as dúvidas que estão no coração e confia em Mim! Eu criei tudo isto que vês e a você também, então por que te preocupar? Se Eu posso mandar que as ondas do mar se acalmem, levante a cabeça. Tu vais conseguir, Eu vou estar ao teu lado.”
Sem poder conter as lágrimas, respondi em alta voz:
“Obrigada, Senhor, por poder ouvir Tua voz tão mansa e suave vindo em meio ao barulho destas ondas. Agora Te peço perdão, Senhor, não por duvidar de Ti, mas por me sentir tão pequena diante dos problemas que surgem. Senhor, ao contemplar a imensidão do mar, sem poder ver onde termina, posso sentir Teu grande e imensurável amor por mim.”
Daquele momento em diante, senti grande paz e a confiança tomou conta de mim. O mar ficou calmo. Os primeiros raios do sol apareceram e eu agradeci a Deus em voz alta.
Todas nós passamos por momentos difíceis. Às vezes, esquecemos que temos um amigo tão maravilhoso como Jesus. Que todas nós ouçamos a voz de Deus a nos animar quando enfrentarmos problemas que nos angustiam. Ele dirá: “Em todos os momentos, conte comigo. Não duvides de Meu amor por ti.”
Olga Lehr Varga
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[cv_toggle title=”Deus Leva a Sério Nossos Pedidos – Segunda, 30 de novembro” tags=””]
[disponivel em=”2015-11-30″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 30 de novembro de 2015″]
Lancem sobre Ele toda a sua ansiedade, porque Ele tem cuidado de vocês. 1 Pedro 5:7
Fazia alguns meses que tínhamos voltado do Rio de Janeiro para trabalhar na Casa Publicadora Brasileira. Fomos morar numa casa alugada até decidirmos que imóvel compraríamos. A princípio, pensamos em manter o imóvel do Rio e comprarmos algo pequeno, mais em conta em Tatuí. Depois de um tempo, surgiu uma proposta de compra para nosso apartamento e decidimos vender.
Foi então que começou nossa saga pela procura de um imóvel. Estávamos predispostos a comprar um apartamento e vimos várias opções. Visitar imóveis se tornou uma rotina para nós. Alguém havia me falado que os imóveis numa cidade vizinha tinham preços menores e resolvemos verificar.
Fiquei encantada com um apartamento que vimos. Ele parecia perfeito. Muito moderno, tinha sido ocupado por pessoas de bom gosto. O casal, infelizmente, estava se separando e queria se desfazer do imóvel. Como ainda não havíamos recebido o dinheiro da venda do nosso apartamento, propusemos um pré-acordo, em que nos comprometíamos a entregar todo o valor dentro do prazo de dois meses. Exatamente no dia em que nos reunimos para assinar o pré-contrato,
o casal começou a brigar. Constrangido pela situação, o filho do casal achou melhor ninguém assinar nada, mas deu sua garantia de que o apartamento seria nosso.
Comecei a sentir-me incomodada. Será que deveríamos mesmo comprar um apartamento em outra cidade? Meus pais moravam em Tatuí e talvez fosse melhor estar mais perto deles. Então fiz uma oração bastante específica: “Senhor, se não devemos comprar esse apartamento, mostra-me de alguma forma. Ou melhor, se não devemos comprá-lo, que a proprietária desista do negócio.”
Os dois meses se passaram. Exatamente no dia em que estávamos indo fechar o negócio encontramos o antigo corretor. Ele perguntou se já havíamos encontrado o que procurávamos. Por algum razão, dissemos que ainda estávamos abertos. Então ele falou que tinha surgido um apartamento muito bom no prédio em que ele morava. Deu-nos seu cartão e nos despedimos.
Assim que chegamos ao local combinado, soubemos que a proprietária tinha alugado o apartamento exatamente uma semana antes de encerrar o prazo. Na hora, eu me lembrei do pedido que eu tinha feito a Deus e entendi que aquela era a resposta.
Procuramos o outro corretor e vimos o apartamento que ele havia nos falado. Ficava em Tatuí e atendeu bem às nossas expectativas. Já faz um tempo que somos os felizes proprietários desse imóvel.
Tenho aprendido que vale a pena entregar todos os nossos planos a Deus e pedir que Ele dirija tudo em nossa vida. Ele leva a sério os nossos pedidos!
Darlene Arruda
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