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[cv_toggle title=”SÁBADO À TARDE (Ano Bíblico: Zc 9-11)” tags=””]
[disponivel em=”2016-09-30″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 30 de setembro de 2016″]
VERSO PARA MEMORIZAR: “O SENHOR disse a Satanás: O SENHOR te repreende, ó Satanás; sim, o SENHOR, que escolheu a Jerusalém, te repreende; não é este um tição tirado do fogo?” (Zc 3:2).
Leituras da semana: Jó 1:1-12; Zc 3:2; Mt 4:1; Ez 28:12-16; Rm 3:26; Hb 2:14
“Dispersas através das páginas do AT [Antigo Testamento] e do NT [Novo Testamento], encontram-se muitas referências e alusões a uma incessante guerra entre Deus e Satanás, entre o bem e o mal, tanto em nível pessoal quanto cósmico. Comparando essas passagens, embutimos as percepções individuais delas para formar um mosaico da verdade, através do qual somos capazes de compreender a mensagem total da Escritura com maior clareza do que se não o fizéssemos” (Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia, p. 1070).
O tema do grande conflito forma uma grande estrutura que pode nos ajudar a compreender melhor “a mensagem total” da Bíblia, principalmente o plano da salvação. Embora esse tema seja bem mais visível no Novo Testamento, também o encontramos no Antigo Testamento. Talvez em nenhuma outra parte do Antigo Testamento seja apresentada uma visão mais clara de Satanás e desse conflito e também de como eles podem afetar poderosamente nossa vida, do que no livro de Jó.
Nesta semana contemplaremos a realidade maior por trás dessa realidade imediata, que é o foco principal do livro de Jó. Embora nossa história seja diferente da história desse personagem, temos uma coisa em comum: assim como ele, estamos envolvidos nesse conflito.
Estreite os laços de amizade e comunhão em sua unidade de ação da Escola Sabatina: A cada semana, reúna a classe em um pequeno grupo.
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[cv_toggle title=”DOMINGO – Um pequeno Céu na Terra (Ano Bíblico: Zc 12-14)” tags=””]
[disponivel em=”2016-09-30″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 30 de setembro de 2016″]
O livro de Jó começa com um tom positivo. Pelo menos da perspectiva terrestre, vemos um homem abençoado em todos os aspectos.
1. Leia Jó 1:1-4. Como era o estilo de vida de Jó? Quais eram os aspectos positivos da vida desse patriarca?
Jó tinha tudo o que alguém pudesse desejar, inclusive um caráter justo. A palavra traduzida como “íntegro” em Jó 1:1 vem de um termo que pode significar “completo” ou “cheio de integridade”. Já a palavra “reto”, significa “direito”, o que pode dar a ideia de andar em um caminho direito. Em suma, o livro começa com um cenário edênico, retratando um homem de fé e integridade, abastado e que tinha tudo que alguém podia desejar.
Entretanto, ele levava uma vida quase perfeita em um mundo caído.
2. Ele vivia em um mundo caído e afetado pelo mal. Qual é a característica do mundo caído, de acordo com Jó 1:5, 6? Marque a opção correta.
A. ( ) No mundo caído, todas as pessoas morrem.
B. ( ) No mundo caído, o ser humano tem inclinação para o mal.
C. ( ) No mundo caído reina o sofrimento.
D. ( ) No mundo caído, Satanás possui o domínio e se julga no direito de nos representar diante de Deus.
“Nas festividades de seus filhos e filhas, Jó temia que eles desagradassem a Deus. Como fiel sacerdote do lar, ele oferecia sacrifícios por eles individualmente. Conhecia o ofensivo caráter do pecado; o pensamento de que seus filhos pudessem se esquecer das reivindicações divinas o levava a Deus como intercessor em favor deles” (Ellen G. White, Comentário Bíblico Adventista, v. 3, p. 1291).
Evidentemente, Jó desfrutava de boas circunstâncias; seria quase impossível ter uma vida melhor do que a dele. O cenário apresentado é realmente edênico: um homem com uma vida plena, com uma grande família, um nome importante e muitas posses. No entanto, Jó ainda vivia em um planeta caído, mergulhado no pecado e, portanto, como ele logo percebeu, com todos os perigos que vida aqui pode nos trazer.
Que coisas boas fazem parte da sua vida neste momento? Como você pode aprender a ter sempre uma atitude de gratidão por elas?
Participe do projeto “Reavivados por Sua Palavra”: acesse o site https://reavivadosporsuapalavra.org/
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[cv_toggle title=”SEGUNDA – Conflito cósmico (Ano Bíblico: Malaquias)” tags=””]
[disponivel em=”2016-09-30″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 30 de setembro de 2016″]
O livro de Jó começa na Terra, em um lugar de paz e tranquilidade. No entanto, no sexto verso do primeiro capítulo há uma mudança de local. A cena muda instantaneamente para outra dimensão da realidade, uma dimensão completamente diferente, que não é vista pelos seres humanos a não ser por meio da revelação divina. E, curiosamente, essa outra dimensão da realidade (o Céu) não parece ser tão tranquila e pacífica como as coisas na Terra, pelo menos nessa primeira descrição.
3. Leia Jó 1:6-12. Em contraste com a boa circunstância de Jó descrita nos primeiros versos do livro, o que acontece para mudar a situação? Analise as alternativas e marque a opção correta:
I. Satanás vagueia pela Terra e começa a analisar a vida de Jó.
II. Satanás entra na presença de Deus e questiona a integridade de Jó.
III. Satanás concorda com Deus a respeito da integridade de Jó.
IV. Satanás entra na presença de Deus e propõe um teste na vida de Jó.
A. ( ) As alternativas II e IV estão corretas.
B. ( ) As alternativas I e III estão corretas.
C. ( ) A alternativa IV está correta.
D. ( ) Todas as alternativas estão corretas.
Há muito o que analisar nesses poucos versos. Eles revelam um conflito cósmico. Não vemos nessa passagem uma conversa calma, pacífica e tranquila. Humanamente falando, Deus falou de Jó com um “sentimento de orgulho”, como um pai que tem orgulho de seu filho. Satanás, em contrapartida, zombou do que o Senhor disse a respeito de Jó. “‘Será que Jó não tem razões para temer a Deus?’, respondeu Satanás” (Jó 1:9, NVI). Quase podemos ouvir um sarcasmo, um tom de zombaria no que Satanás disse ao Senhor.
Embora o texto não afirme explicitamente que esse confronto tenha ocorrido no Céu, certamente foi ali que aconteceu. Portanto, diante de Deus e de outros “filhos de Deus” no Céu, estava aquele ser criado, um anjo caído que O desafiava face a face. É difícil imaginar alguém falando com um líder terrestre daquela maneira, mas nesse trecho vemos um ser falando assim com o próprio Deus! Como isso pôde acontecer?
A resposta se encontra num tema que surge de variadas formas em toda a Bíblia: o grande conflito. Ele nos oferece um modelo poderoso que nos ajuda a compreender toda a Bíblia, bem como sua explicação da triste história do pecado e sofrimento na Terra. Também nos ajuda a compreender mais o que Jesus realizou por nós na cruz para resolver o problema do pecado e do sofrimento.
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[cv_toggle title=”TERÇA – O conflito na Terra (Ano Bíblico: Vista geral do Antigo Testamento)” tags=””]
[disponivel em=”2016-09-30″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 30 de setembro de 2016″]
O livro de Jó afasta a cortina diante de nós e revela uma dimensão da vida que nossos olhos, ouvidos e filosofias terrestres jamais poderiam nos revelar. Se há alguma coisa que esses versos deveriam nos revelar é como nossos olhos, ouvidos e filosofias terrestres são limitados no que diz respeito à compreensão da história como um todo. Esses poucos versos também revelam um conflito entre Deus e Satanás. Embora o conflito apresentado no livro de Jó inicialmente tenha começado no Céu, logo passou para a Terra. Por toda a Bíblia encontramos textos que apontam para esse conflito em curso, essa guerra que também nos envolve.
4. Leia os textos a seguir. Como eles revelam a realidade do conflito travado aqui na Terra contra as forças sobrenaturais do mal?
Gn 3:1-4:
Zc 3:2:
Mt 4:1:
1Pe 5:8:
1Jo 3:8:
Ap 12:9:
Esses textos são apenas uma pequena amostra das muitas passagens que, de maneira explícita ou implícita, apontam para um diabo literal, um ser sobrenatural com intenções malignas. Embora muitas pessoas enxerguem Satanás como um mito primitivo, não devemos cair nesse engano, pois nas passagens citadas acima temos um testemunho bíblico muito claro a respeito de sua existência.
De que maneira você enxerga a realidade da obra de Satanás em nosso mundo? Qual é a nossa única proteção?
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[cv_toggle title=”QUARTA – Jó como um microcosmo (Ano Bíblico: Mt 1-4)” tags=””]
[disponivel em=”2016-09-30″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 30 de setembro de 2016″]
As cenas iniciais do livro de Jó revelam alguns pontos cruciais. Em primeiro lugar, como foi afirmado anteriormente, elas revelam a realidade de outra dimensão além do que podemos compreender, uma dimensão celestial com seres celestiais além de Deus. Em segundo lugar, essas cenas mostram quanto nossa vida na Terra está ligada à esfera celestial. Os acontecimentos da Terra não estão desconectados dos seres celestiais que atuam neste planeta. Em terceiro lugar, essas cenas revelam um conflito moral no Céu que está relacionado ao que ocorre neste mundo.
Em suma, os versos iniciais do livro de Jó e os que se seguem são um retrato em miniatura do grande conflito. Embora esse conflito tenha uma escala cósmica, ele se manifestou na vida de um homem chamado Jó. Como veremos, as questões envolvidas nessa guerra estão relacionadas a todos nós.
5. O livro de Jó mostra Satanás em confronto com Deus. O que ele não mostra é como esse confronto começou. Os versos a seguir nos ajudam a compreender melhor o conflito. Relacione as colunas aos textos bíblicos:
1. Is 14:12-14
2. Ez 28:12-16
3. 1Tm 3:6
A. ( ) O orgulho do diabo.
B. ( ) O desejo do coração de Lúcifer, chamado de filho da alva.
C. ( ) A profecia contra o rei de Tiro, que se aplica à queda do querubim da guarda.
Ellen G. White se referiu à “lei do amor” como sendo o fundamento do governo de Deus. Ela observou que, visto que Deus não deseja uma “obediência forçada”, Ele “concedeu o livre-arbítrio” a todas as Suas criaturas morais. Entretanto, “houve um ser que perverteu a liberdade que Deus concedeu às Suas criaturas. O pecado teve origem com aquele que, abaixo de Cristo, foi o mais honrado por Deus, e o mais elevado em poder e glória entre os habitantes do Céu” (Patriarcas e Profetas, p. 35). Ela ainda cita os textos de Isaías e Ezequiel a fim de descrever a queda de Satanás.
O conceito crucial aqui é a “lei do amor” e a realidade do livre-arbítrio. A Bíblia nos diz que Satanás se exaltou e se tornou orgulhoso por causa de sua própria beleza e esplendor. Não sabemos por que isso aconteceu. Deve fazer parte daquilo que 2 Tessalonicenses 2:7 chama de “mistério da iniquidade”, uma conexão que faz todo sentido quando compreendemos quanto a lei de Deus está intimamente ligada ao fundamento de Seu governo. A questão é que, no momento em que Satanás aparece no livro de Jó, ele já havia caído, e o conflito proveniente da queda já estava em andamento.
Você tem se deparado com escolhas importantes atualmente? Quais promessas bíblicas podem ser suplicadas para ajudá-lo a fazer as escolhas certas?
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[cv_toggle title=”QUINTA – Respostas na cruz (Ano Bíblico: Mt 5-7)” tags=””]
[disponivel em=”2016-09-30″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 30 de setembro de 2016″]
O livro de Jó levanta muitas questões importantes. Porém, muitas dessas questões não são respondidas ali. Precisamos do restante da Bíblia e, mesmo assim, ainda “vemos como em espelho, obscuramente” (1Co 13:12).
Como vimos ontem, por exemplo, o livro de Jó não menciona como a rebelião de Satanás começou e também não diz como Satanás será finalmente derrotado no grande conflito. Apesar de seu papel importante em tudo o que se segue na narrativa, após aparecer somente duas vezes no livro de Jó (1:6-12; 2:1-7), Satanás sai de cena. Ele simplesmente desaparece, embora a destruição causada por ele tenha permanecido. O restante do livro nem sequer faz menção a ele. Em vez disso, quase tudo o que se segue no livro trata de Deus, não de Satanás. E isso faz sentido porque, afinal, o livro de Jó é sobre Deus e como Ele é.
Ainda que muitas questões não sejam respondidas no livro de Jó, a Bíblia responde à nossa pergunta a respeito da derrota de Satanás no grande conflito; e a morte de Jesus na cruz é fundamental para essa derrota.
6. Jesus fez algo que vai pôr um fim no grande conflito. Os textos a seguir ajudam a explicar o que Ele fez. Leia João 12:31, 32; Apocalipse 12:10-12; Romanos 3:26 e Hebreus 2:14 e complete as lacunas:
Ele veio como um ser ____________________ e ____________________ em uma cruz.
Na cruz, ficou plenamente exposto ao universo quem Satanás realmente era: assassino e homicida. Aqueles que conheceram Jesus quando Ele ainda reinava no Céu devem ter ficado atônitos quando o viram sendo tão humilhado pelos servos de Satanás. Esse foi o “juízo” de Satanás ao qual Jesus Se referiu em João 12:31. Na cruz, o Salvador morreu pelos pecados “do mundo inteiro” (1Jo 2:2), e só então o Céu pôde proclamar que a salvação era chegada. Ali, naquele momento, a promessa divina, feita “antes dos tempos eternos” (2Tm 1:9), tornou-se uma realidade. Por causa de Sua morte em nosso favor, Cristo pode ser “justo e justificador daquele que tem fé em Jesus” (Rm 3:26, NVI). Isto é, na cruz Ele refutou as acusações do diabo de que Deus não poderia manter Sua lei (ser justo) e, ao mesmo tempo, salvar aqueles que haviam quebrado essa lei (ser justificador). Depois do Calvário, foi dada a sentença de Satanás.
Como podemos nos alegrar com o que Deus fez por nós na cruz, mesmo em meio às lutas e provações que enfrentamos no grande conflito?
*Lembrete: Aproveite mais o estudo da lição e envolva cada aluno na busca das respostas para as perguntas de cada dia, com base nas respostas e atividades para a semana, sugeridas no fim da lição de sexta-feira.
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[cv_toggle title=”SEXTA – Estudo adicional (Ano Bíblico: Mt 8-10)” tags=””]
[disponivel em=”2016-09-30″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 30 de setembro de 2016″]
A ideia de um conflito entre o bem e o mal perdurou pelos milênios, muitas vezes expressada através de mitos. Devido à influência da alta crítica e do racionalismo moderno, muitos cristãos negam a realidade da existência de um diabo literal e de seus anjos maus. O argumento é este: “O diabo e os anjos eram apenas símbolos de uma cultura primitiva para designar o mal humano e natural. A partir da nossa perspectiva adventista, é difícil imaginar como a Bíblia poderia fazer sentido sem a crença na realidade do diabo e de seus anjos.
Um acadêmico evangélico, chamado Gregory Boyd, tem escrito extensivamente sobre a realidade da antiga (mas não eterna) batalha entre Deus e Satanás. Na introdução de seu livro God at War [“Deus em Guerra”], depois de comentar algumas passagens de Daniel 10, Boyd escreveu: “A Bíblia, do início ao fim, pressupõe que existem seres espirituais ‘entre’ Deus e a humanidade, cujo comportamento afeta de maneira significativa a existência humana, para o bem ou para mal. De fato, apenas essa concepção, eu argumento neste livro, está no centro da visão bíblica de mundo” (Gregory A. Boyd, God at War; Downer’s Grove, Ill.: InterVarsity Press, 1997). E como ele está correto!
Perguntas para reflexão
1. Que outros textos falam de Satanás e de outros poderes demoníacos? O que se perde se esses textos forem interpretados meramente como símbolos do lado sombrio da humanidade?
2. Nicolau Maquiavel, escritor florentino do século dezesseis, disse que era muito melhor para um monarca ser temido por seus súditos do que ser amado por eles. Em contrapartida, Ellen G. White escreveu: “Mesmo quando foi decidido que ele não mais poderia permanecer no Céu, a sabedoria infinita não destruiu Satanás. Visto que apenas o serviço por amor pode ser aceito por Deus, a submissão de Suas criaturas deve repousar em uma convicção de Sua justiça e benevolência. Os habitantes do Céu e de outros mundos não estando preparados para compreender a natureza nem as consequências do pecado, não poderiam ter visto então a justiça e misericórdia de Deus com a destruição de Satanás. Houvesse ele sido imediatamente excluído da existência, e teriam servido a Deus antes por temor do que por amor” (O Grande Conflito, p. 498, 499). Por que Deus deseja que O sirvamos por amor e não por medo?
Respostas sugestivas: 1. Ele era íntegro e reto, temente a Deus e que se desviava do mal. Era abençoado espiritualmente, socialmente e financeiramente. Sua família era feliz e unida. Ele era fiel a Deus. 2. D. 3. A. 4. Distribua as passagens entre os alunos e peça a eles que digam como essas passagens revela o conflito contra os poderes do mal. Se possível, informe a cada aluno sua passagem com uma semana de antecedência, para que eles tenham tempo de estudar e dar sua resposta. 5. Sequência: 1 = B; 2 = C; 3 = A. 6. Humano; morreu.
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[disponivel em=”2016-09-30″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 30 de setembro de 2016″]
TEXTO-CHAVE: Jó 1:1-12; Ezequiel 28:12-16; Apocalipse 12:9
O ALUNO DEVERÁ
Conhecer: Reconhecer o tema do grande conflito como a moldura fundamental para a compreensão do livro de Jó e de toda a Bíblia.
Sentir: Segurança na proteção que Deus dispensa aos Seus filhos na batalha cósmica que está sendo travada ao seu redor.
Fazer: Escolher diariamente o vitorioso Cristo como Senhor de sua vida à medida que o grande conflito acontece no coração de cada pessoa.
ESBOÇO
I. Conhecer: O grande conflito
A. Como o tema do grande conflito aparece nos primeiros versículos do livro de Jó?
B. Qual foi o papel de Satanás na cena da assembleia celestial? Qual foi a reação de Deus para com Satanás?
II. Sentir: Segurança na batalha
A. Como você se sente por fazer parte de uma batalha cósmica? Será que somos apenas peões em um jogo universal de xadrez? Por quê?
B. Como sua vida reflete a realidade do grande conflito?
III. Fazer: Reivindicar a vitória de Jesus
A. O que a morte de Jesus na cruz significa em termos de nosso envolvimento no grande conflito?
B. O que podemos fazer e de que maneira podemos contribuir para a conclusão do grande conflito? Explique.
RESUMO: O tema do grande conflito é introduzido desde o início no livro de Jó. Ali, Satanás aparece como acusador de Jó. Sua acusação de que Jó servia a Deus apenas por causa de Suas bênçãos é, no fim das contas, dirigida a Deus. Essa mesma acusação deu início à batalha cósmica no Céu, foi utilizada na Terra na queda da humanidade, foi rebatida por Cristo na cruz e será finalmente resolvida quando Satanás for destruído.
Ciclo do aprendizado
Motivação
Focalizando as Escrituras: Jó 1:6-10
Conceito-chave para o crescimento espiritual: A grande questão do sofrimento precisa ser respondida no contexto maior do grande conflito. O livro de Jó introduz esse tema desde o início, na cena da assembleia celestial em que Satanás aparece diante de Deus. Embora o grande conflito seja um tema teológico global que permeia toda a Bíblia, é importante compreender a nossa parte dentro dele e como as nossas escolhas pessoais fazem a diferença na batalha cósmica.
Para o professor: É perigoso abordar o tema do grande conflito a partir de uma mentalidade ocidental, que é fortemente influenciada pela filosofia grega, especialmente pela ideia do dualismo platônico. Nessa visão de mundo, o bem e o mal estão em oposição, mas com a implicação de que os dois representam forças iguais. A cosmovisão bíblica é teocêntrica e não permite uma visão dualista sobre o bem e o mal. Deus está no centro do Universo, e Satanás, uma criatura, está sujeito à vontade do Criador (compare com Jó 1:12). Embora Satanás tenha se rebelado contra Deus, essa nunca foi uma batalha de igual para igual.
Discussão de abertura
Em diversas culturas encontramos histórias sobre a criação. Elas se propõem a responder, de diversas maneiras, a pergunta existencial “De onde viemos?”. A famosa epopeia Enuma Elish [Enûma Eliš] é uma antiga história babilônica sobre a criação cuja origem se deu no século 12 a.C. Essa história, encontrada por Austen Henry Layard em 1849, nas ruínas de Nínive, descreve a criação em termos de uma Chaoskampf (em alemão, “luta contra o caos”), na qual Marduk, a divindade suprema da Babilônia, entra em combate com Tiamat, que representa as águas poderosas e caóticas. Marduk, por fim, subjuga e destrói Tiamat na batalha e, em seguida, divide seu cadáver em duas partes a partir das quais ele forma a Terra e os céus. Ao longo dessa história, há sempre dois lados: a ordem contra o caos, o bem contra o mal (embora o próprio Marduk seja um personagem bastante bárbaro, como se verifica), produzindo por isso uma forte perspectiva dualista sobre a criação baseada em uma batalha épica. A Bíblia, em contrapartida, apresenta uma descrição muito diferente das origens da Terra e do pecado.
Como o antigo mito babilônico sobre a criação se compara com a origem bíblica da nossa Terra e do problema do pecado?
Compreensão
Para o professor: Representações tradicionais de Satanás na arte cristã encontram suas origens nos tempos medievais. Elas se fixam em chifres, quartos traseiros de bodes, caudas, pernas de galinha e outras combinações de partes do corpo humano e animal que nos induzem ao medo. O tridente ou forcado, presumivelmente o acessório utilizado para atormentar as almas no inferno, também faz parte do acessório padrão nessas imagens de Satanás.
Reações modernistas a essas imagens têm feito justas críticas ao caráter supersticioso das mesmas. Porém, isso se dá a tal ponto que a compreensão bíblica de Satanás como um ser pessoal é substituída por uma vaga noção de um poder maligno ou por uma negação completa de sua existência. Dentro do tema do grande conflito, é tão importante compreender a personalidade de Satanás quanto acreditar em um Deus pessoal. Tanto as imagens supersticiosas como a negação de um diabo só contribuem para o mesmo resultado: ignorar a presença real do inimigo de Deus como o originador do pecado e acusador de Deus e da humanidade.
Comentário bíblico
A palavra hebraica para Satanás (s?t?n) no Antigo Testamento é traduzida como adversário (também um adversário humano; por exemplo, em 1Rs 11:14), acusador (Sl 109:6) ou como o próprio nome Satanás (Zc 3:2). Especialmente no livro de Jó, essa palavra é utilizada para descrever o adversário de Deus, o diabo (Jó 1:7-9, 12; Jó 2:1-4, 6, 7; compare também com 1Cr 21:1). Em todos esses versículos, Satanás aparece como uma pessoa muito real, indicando a sua parte ativa no grande conflito.
I. A origem do pecado
(Recapitule com a classe Ezequiel 28:12.)
O grande conflito possui um início e um fim. Ele não é um conflito eterno. Sua origem se deu no Céu, com um ser criado, antes do início da vida na Terra. Esse ser procurava ser como Deus; ele era um querubim em cujo coração nasceu a iniquidade (Ez 28:14, 15) e que pretendia ser como Deus (Is 14:14). A origem do pecado no coração de Satanás é um mistério que não pode ser totalmente explicado. Orgulho, inveja e ambição foram as causas da queda de Lúcifer. “O pecado é um intruso por cuja presença nenhuma razão pode ser dada. É misterioso, inexplicável; desculpá-lo corresponde a defendê-lo” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 493).
Pense nisto: Que coisas em sua vida você acha difíceis de explicar? Quantas vezes essas coisas têm que ver com a realidade do pecado?
II. O tema do grande conflito
(Recapitule com a classe Jó 1:6-12 e Apocalipse 12:4-9.)
O livro de Jó só pode ser entendido quando visto a partir da perspectiva do grande conflito. Como adventistas do sétimo dia, estamos atentos à batalha espiritual entre o bem e o mal que se desenvolve neste mundo e em nossa vida. Temos também conhecimento da batalha universal que está sendo travada sobre este planeta. O grande conflito iniciado com a rebelião de Satanás nas cortes celestiais (Ap 12:7-9), expandiu-se primeiramente para um terço dos anjos (Ap 12:4) e depois para a Terra, após Satanás e seus anjos serem expulsos do Céu e causarem a queda da humanidade (Gn 3). O que está em jogo no grande conflito é a nossa compreensão do caráter de Deus, que tem sido distorcido pela acusação inicial de Satanás de que Deus não é amoroso, mas que suas criaturas O servem por medo.
Essa antiga acusação foi reiterada no início do livro de Jó, quando Satanás sugeriu que Jó servia a Deus somente por causa das bênçãos que recebia e que Deus é um tirano que induz Seus súditos à submissão (Jó 1:9-11). As pessoas O servem por medo ou porque querem obter a vantagem de Suas bênçãos.
Esse grande conflito, que começou no Céu, tornou-se o espetáculo do Universo, tomando o centro do palco (1Co 4:9). Porém, ele não é um espetáculo que assistimos sem envolvimento pessoal; toda a criação espera com ansiedade a resolução final da batalha cósmica (Rm 8:19-22). Essa batalha aponta para o fim do grande conflito. O pecado e seu originador não farão parte do Universo para sempre. Deus destruirá Satanás no fim do milênio (Ap 20:10). Só então o grande conflito terminará.
Pense nisto: Como o grande conflito se desenvolve em sua vida?
III. Tentação, a cruz e além
(Recapitule com a classe Mateus 4:1, Hebreus 2:14 e Zacarias 3:1.)
O início da batalha decisiva no grande conflito, disputada na Terra, foi a tentação de Cristo no deserto. A queda da humanidade no Éden começou com a tentação da comida. Satanás também tentou o Filho do homem primeiramente com a questão do alimento (Mt 4:1-4). No entanto, a vitória de Cristo sobre as tentações física (alimento), mental (poder) e espiritual (adoração) deixou claro a Satanás que a sua batalha contra o Céu já estava perdida desde o início do ministério de Cristo na Terra. Satanás finalmente teve que se retirar da presença do Salvador conforme a Sua ordem (Mt 4:10). Essa batalha resolveu o problema do pecado (Rm 5:12-17).
Como uma guerra nunca consiste em apenas uma batalha, Satanás continuou a atacar Jesus ao longo do Seu ministério na Terra. Mas a batalha final foi travada no Calvário, quando Cristo conquistou a nossa salvação ao Se oferecer como sacrifício pelos nossos pecados (Hb 2:14; 1Co 2:2; Rm 4:25), confirmando Sua vitória por meio da ressurreição. Além de ter vencido no Calvário e na sepultura, Jesus hoje serve como nosso Sumo Sacerdote celestial, intercedendo em nosso favor diante do trono de Deus e nos defendendo contra o acusador (Zc 3:1).
Pense nisto: A morte de Cristo na cruz faz diferença na sua vida?
Aplicação
Para o professor: Embora seja importante compreender a realidade de Satanás e do pecado, também é importante não nos delongarmos nessa realidade além do necessário. Nossos pensamentos precisam estar, acima de tudo, em Cristo, nosso Salvador.
Perguntas para reflexão e aplicação
1. Por que é perigoso pensar demais sobre Satanás e suas atividades?
2. Como podemos manter uma imagem constante de Cristo, o Salvador, diante de nossos olhos? Seja prático em sua resposta.
Criatividade e atividades práticas
Para o professor: Como adventistas do sétimo dia, temos um grande recurso para compreender o contexto mais amplo do grande conflito. Ele se encontra no livro de Ellen G. White com o mesmo título.
Atividades individuais ou em classe
1. Leia com os alunos o capítulo final de O Grande Conflito, de Ellen G. White, e compartilhem seus pensamentos e sentimentos depois da leitura.
2. Planeje ler o livro inteiro como parte de sua devoção diária nas próximas semanas ou nos próximos meses.
3. Dê um exemplar do livro O Grande Conflito para alguém que nunca o tenha lido.
Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?
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