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[cv_toggle title=”SÁBADO À TARDE (Ano Bíblico: Mt 11-13)” tags=””]
[disponivel em=”2016-10-07″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 07 de outubro de 2016″]
VERSO PARA MEMORIZAR: “Mas ele lhe respondeu: Falas como qualquer doida; temos recebido o bem de Deus e não receberíamos também o mal? Em tudo isto não pecou Jó com os seus lábios” (Jó 2:10).
Leituras da semana: Jó 1–2; 1Co 4:9; Gn 3:1-8; Fp 4:11-13; Mt 4:1-11; Fp 2:5-8
O livro de Jó revela uma dimensão completamente nova da realidade. Ele nos apresenta um vislumbre do grande conflito entre Cristo e Satanás. Ao fazer isso, esse livro também nos oferece um modelo, uma estrutura, um panorama que nos ajuda a compreender mais o mundo em que vivemos – e que muitas vezes nos atordoa, confunde e até mesmo nos intimida com o que ele lança em nosso caminho. Porém, o livro de Jó também nos revela que esse grande conflito não é meramente uma batalha de outras pessoas, na qual não temos parte alguma. Ah, se fosse assim! Mas infelizmente não é: “Ai da Terra e do mar, pois o diabo desceu até vós, cheio de grande cólera, sabendo que pouco tempo lhe resta” (Ap 12:12, ARC). Satanás desceu à Terra e ao mar, e sabemos por experiência própria que sua ira é realmente grande. Quem já não sentiu na própria pele essa ira?
Nesta semana continuaremos estudando os dois primeiros capítulos de Jó, buscando obter maior compreensão de como nos encaixamos nesse contexto, à medida que o grande conflito se torna cada vez mais intenso na Terra.
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[cv_toggle title=”DOMINGO – Jó, servo de Deus (Ano Bíblico: Mt 14-16)” tags=””]
[disponivel em=”2016-10-07″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 07 de outubro de 2016″]
1. Leia Jó 1. Concentre-se especificamente nas acusações de Satanás contra Jó. O que está implícito em seus ataques? No fim das contas, a quem Satanás realmente estava acusando? Assinale a(s) alternativa(s) correta(s):
A. ( ) Satanás acusou Jó de servir a Deus por interesse.
B. ( ) Satanás se vangloriou de suas tentações, mas elogiou a fé que o patriarca tinha.
C. ( ) Satanás acusou Deus de ser tirano, pois não seria possível servi-Lo por amor.
D. ( ) Satanás reconheceu que Jó servia a Deus por amor incondicional.
“Acaso não puseste uma cerca em volta dele, da família dele e de tudo o que ele possui? Tu mesmo tens abençoado tudo o que ele faz, de modo que todos os seus rebanhos estão espalhados por toda a terra” (Jó 1:10, NVI). O livro de Jó começa fazendo referência não apenas à justiça de Jó e ao seu bom caráter, mas também às suas bênçãos materiais e sua família próspera. Especificamente, essas eram as coisas que ajudavam Jó a ser reverenciado como “o mais poderoso de todos os homens do oriente” (Jó 1:3, tradução livre). E essas também eram as coisas específicas que Satanás “jogou na face” de Deus, ao dizer basicamente o seguinte: “Jó só Te serve porque Tu fazes tudo isso por ele.”
O que, então, está implícito na acusação de Satanás, quando ele diz que, se o Senhor tirasse de Jó todas essas coisas, ele certamente amaldiçoaria Deus na Sua face?
(Jó 1:11). Na verdade, esse foi um ataque contra o próprio Criador. Seja como for, essa é a essência do grande conflito. Se Deus fosse tão maravilhoso e bondoso assim, Jó obedeceria, temeria e adoraria o Senhor somente por amor e apreço. Afinal de contas, quem não amaria um Deus que fizesse tanto por ele? Em certo sentido, Satanás estava dizendo que tudo o que Deus fez foi apenas subornar Jó para que Lhe fosse fiel. Por isso, Satanás afirmou que Jó não servia a Deus por amor, mas por motivos egoístas.
Pense em governantes e líderes políticos indecentes e detestáveis, que têm amigos fiéis até a morte simplesmente porque esses poderosos foram bons para com eles. Se Deus fosse, de fato, bondoso, amoroso e cuidadoso como O descreviam, então, mesmo que Jó perdesse todas as coisas boas que possuía, ele ainda serviria ao Senhor. No entanto, ao afirmar que Jó não permaneceria fiel, Satanás insinuou que até mesmo Jó não confiava plenamente em Deus, e que ele era fiel apenas por causa das coisas que Deus lhe havia concedido. Ou seja, no fim, de acordo com Satanás, Jó continuaria sendo leal a Deus somente se isso fosse um bom negócio para ele.
Por que você serve ao Senhor? Vamos supor que seus motivos não sejam puros. Se você tivesse que esperar até que eles se tornassem puros, o que poderia acontecer com você e com sua fé?
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[cv_toggle title=”SEGUNDA – “Pele por pele”: a batalha continua (Ano Bíblico: Mt 17-20)” tags=””]
[disponivel em=”2016-10-07″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 07 de outubro de 2016″]
O início de Jó 2:1-3 é quase uma repetição de Jó 1:6-8. A grande diferença é a última parte de Jó 2:3, em que o próprio Senhor fala de como Jó permanecia fiel apesar das calamidades que lhe sobrevieram. Portanto, quando chegamos a Jó 2:3, parece que as acusações de Satanás se provaram falsas. Jó permaneceu fiel a Deus e não O amaldiçoou como Satanás havia dito que ele faria.
2. Leia Jó 2. O que acontece nesse capítulo? Qual é a importância do fato de que tanto em Jó 1 como em Jó 2, os “filhos de Deus” estavam ali para testemunhar o diálogo entre Deus e Satanás?
A frase “pele por pele” é uma expressão idiomática que tem deixado perplexos os críticos e comentaristas. No entanto, a ideia é a seguinte: “Permita que algo aconteça com o próprio Jó, e ele revelará onde realmente está sua lealdade. Destrua o corpo de Jó e sua saúde, e veja o que acontecerá.”
Curiosamente, o que ocorreu com Jó também não aconteceu por si só, “do nada”. Ambas as ocasiões do conflito no Céu, reveladas no livro de Jó, aconteceram no contexto de um confronto entre esses seres celestiais e Deus. Satanás estava fazendo suas acusações “publicamente”; isto é, diante de outros seres. Essa ideia se encaixa perfeitamente no que sabemos sobre o grande conflito: ele está se desdobrando diante de todo o Universo (veja 1Co 4:9; Dn 7:10; Ap 12:7-9).
“Mas o plano da redenção tinha um propósito ainda mais vasto e profundo do que a salvação do ser humano. Não foi para isso apenas que Cristo veio à Terra; não foi simplesmente para que os habitantes deste pequeno mundo pudessem considerar a lei de Deus como ela devia ser considerada, mas para reivindicar o caráter de Deus perante o Universo […] O ato de Cristo ao morrer pela salvação do homem, não somente tornaria o Céu acessível à humanidade, mas diante de todo o Universo justificaria Deus e Seu Filho em Seu modo de lidar com a rebelião de Satanás. Estabeleceria a perpetuidade da lei de Deus e revelaria a natureza e os resultados do pecado” – Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 68, 69.
*Lembrete: Aproveite mais o estudo da lição e envolva cada aluno na busca das respostas para as perguntas de cada dia, com base nas respostas e atividades para a semana, sugeridas no fim da lição de sexta-feira.
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[cv_toggle title=”TERÇA – Bendito seja o nome do Senhor (Ano Bíblico: Mt 21-23)” tags=””]
[disponivel em=”2016-10-07″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 07 de outubro de 2016″]
3. Quando chegaram as notícias a respeito das calamidades que lhe foram causadas por Satanás, como Jó reagiu? (Veja Jó 1:20-22). Avalie as afirmações abaixo e marque a única alternativa correta:
I. Jó ficou irado, mas não culpou Deus, refutando assim a acusação de Satanás.
II. Jó lamentou e rasgou suas vestes, mas não culpou Deus em nenhum momento, provando que Satanás não tinha razão.
III. Jó teve um acesso de ira e amaldiçoou o dia em que nasceu.
IV. Jó reconheceu que tudo vinha de Deus, e bendisse o nome do Senhor, refutando a acusação de Satanás.
A. ( ) Todas as afirmativas estão incorretas.
B. ( ) As afirmativas I e III estão corretas.
C. ( ) As afirmativas II e IV estão corretas
D. ( ) As afirmativas, I, II e IV estão corretas.
O livre arbítrio é o fundamento do governo de Deus, que tem por base o amor. Deus quer que O sirvamos por amor, não por obrigação. “Satanás insinuou que Jó servia a Deus por motivos egoístas […] Ele tentou negar que a verdadeira religião brota do amor e de uma apreciação inteligente do caráter de Deus; que os verdadeiros adoradores amam a religião por causa da própria religião e não da recompensa dela; que os que servem a Deus fazem isso porque tal serviço é correto e não meramente porque o Céu é cheio de glória” (Comentário Bíblico Adventista, v. 3, p. 557).
4. Compare o que aconteceu em Jó 1 com o que aconteceu com Adão e Eva em Gênesis 3:1-8. Ao comparar as duas situações, por que o pecado dos nossos primeiros pais parece tão terrível? Preencha as lacunas:
Adão e ___________ eram santos e __________________ no paraíso. Mesmo assim eles __________________ na tentação. Jó, em contrapartida, era __________________ e estava vivendo uma grande __________________. Ainda assim __________________
permaneceu __________________ a Deus.
Adão e Eva, seres sem pecado num verdadeiro paraíso, transgrediram a lei e caíram por causa dos ataques de Satanás. Jó, em meio ao absoluto sofrimento, tragédia e ruína, permaneceu fiel ao Senhor apesar dos ataques de Satanás. Em ambos os casos temos um exemplo das grandes questões em jogo quanto ao livre-arbítrio.
Como a reação de Jó demonstra quanto podem ser baratas, fáceis e falsas as nossas desculpas para pecar?
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[cv_toggle title=”QUARTA – A esposa de Jó (Ano Bíblico: Mt 24-26)” tags=””]
[disponivel em=”2016-10-07″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 07 de outubro de 2016″]
A esposa de Jó surge apenas em Jó 2:9, 10. Depois disso, ela desaparece da narrativa. No entanto, considerando tudo o que havia acontecido, quem pode imaginar a dor e o luto que essa mulher infeliz estava passando? O drama que ela viveu, bem como a tragédia de seus filhos e das outras vítimas do capítulo 1 revelam a universalidade do sofrimento. Todos estamos envolvidos no grande conflito e ninguém escapa.
5. Compare Jó 2:3 com Jó 2:9. Que frase semelhante é utilizada por Deus e pela mulher de Jó? Assinale a alternativa correta:
A. ( ) “Conservas a tua integridade”.
B. ( ) “Homem que se desvia do mal”.
C. ( ) “Homem íntegro e reto”.
D. ( ) “Ninguém há na Terra semelhante a ele”.
Não é coincidência que em ambos os textos se encontre a mesma expressão indicando que Jó conservava sua “integridade”. A palavra traduzida por “integridade” vem da mesma palavra utilizada em Jó 1:1 e Jó 1:8, também traduzida por “íntegro”. A própria raiz da palavra dá a ideia de “inteireza” e “plenitude”.
É lamentável que a esposa de Jó o tivesse desafiado exatamente na mesma coisa pela qual Deus o havia elogiado. Em seu luto e pesar, ela pressionou Jó a fazer exatamente o que Deus disse que ele não faria. Embora certamente não possamos julgá-la, essa é uma grande lição para todos nós do grande cuidado que devemos ter para que não sejamos pedra de tropeço para outras pessoas! (Veja Lc 17:2).
6. Leia Jó 2:10. Que testemunho poderoso Jó deu nessa passagem? (Veja também Fp 4:11-13.) Marque a opção correta:
A. ( ) Jó falou sobre o amor de Deus e Seu cuidado.
B. ( ) Ele mostrou que devemos estar contentes em todas as situações.
C. ( ) Jó expressou confiança no poder de Deus para nos restaurar.
D. ( ) Ele afirmou que Deus é onisciente e sabia de tudo que estava acontecendo.
Jó serviria ao Senhor em momentos bons e ruins. Mas é interessante que Satanás, nesse momento, desapareça da história. Podemos imaginar sua ira e frustração com a resposta de Jó.
Como ser fiel a Deus, tanto nos momentos bons quanto nos ruins?
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[cv_toggle title=”QUINTA – Obediência até a morte (Ano Bíblico: Mt 27, 28)” tags=””]
[disponivel em=”2016-10-07″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 07 de outubro de 2016″]
Em Jó 1:22 está escrito: “Em tudo isto Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma.” Jó 2:10 diz: “Em tudo isto não pecou Jó com os seus lábios.” Em ambas as situações, apesar dos ataques de Satanás, Jó permaneceu fiel ao Senhor. Ambos os textos destacam o fato de que Jó não pecou com ações nem com palavras.
É evidente que os textos não afirmam que Jó era isento de pecado. Eles nunca diriam algo assim, pois a Bíblia ensina que todos são pecadores. “Se afirmamos que não temos cometido pecado, fazemos de Deus um mentiroso, e a Sua palavra não está em nós” (1Jo 1:10, NVI). Ser “íntegro e reto, temente a Deus” e se desviar do mal (Jó 1:1) não torna uma pessoa impecável. Assim como todas as pessoas, Jó havia nascido em pecado e precisava de um Salvador.
Entretanto, a despeito de tudo o que lhe sobreviera, ele permaneceu fiel ao Senhor. Nesse sentido, Jó pode ser visto como uma espécie de símbolo, um pálido exemplo de Jesus (veja a lição 14) que, em meio às terríveis provas e tentações não desistiu, não caiu em pecado e, portanto, refutou as acusações que Satanás tinha feito contra Deus. Obviamente, o que Cristo fez foi muito maior, mais grandioso e mais importante do que o que Jó fez. Mesmo assim, permanece esse simples paralelo.
7. Leia Mateus 4:1-11. Como a experiência de Jó se reflete no que ocorre nesse texto?
Embora estivesse num ambiente terrível e Seu corpo enfraquecido pela privação do alimento, Jesus em Sua humanidade, “em semelhança de carne pecaminosa” (Rm 8:3), não fez o que o diabo queria que Ele fizesse, assim como Jó também não havia feito. E assim como Satanás desapareceu de cena depois que Jó se manteve fiel, também depois que Jesus resistiu à última tentativa do diabo contra Ele, as Escrituras nos dizem que “com isto, o deixou o diabo” (Mt 4:11; veja também Tg 4:7).
No entanto, o que Jesus enfrentou no deserto foi apenas o começo. Seu verdadeiro teste seria na cruz e, ali também, apesar de tudo o que Ele havia passado (coisas piores do que Jó enfrentou), Jesus permaneceu fiel até a morte.
Leia Filipenses 2:5-8. Que esperança a “obediência” de Jesus “até a morte” nos oferece? O que ela nos diz a respeito de como devemos viver, em resposta à Sua obediência?
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[cv_toggle title=”SEXTA – Estudo adicional (Ano Bíblico: Mc 1-3)” tags=””]
[disponivel em=”2016-10-07″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 07 de outubro de 2016″]
Os estudiosos do livro de Jó que “mergulham” na língua hebraica se deparam com um fenômeno interessante. As palavras da esposa de Jó são traduzidas como: “Amaldiçoe a Deus e morra!” (Jó 2:9, NVI). Leia também Jó 1:5 e Jó 1:11. Nesses três casos, porém, a palavra traduzida como “amaldiçoar” vem do termo “abençoar”, “bendizer”. A palavra cuja raiz é brk é utilizada em toda a Bíblia para “abençoar”; é a mesma raiz utilizada em Gênesis 1:22, quando Deus “abençoou” as criaturas que Ele havia criado. A mesma raiz é utilizada em Salmos 66:8: “Bendigam o nosso Deus, ó povos!” (NVI).
Por que, então, o mesmo verbo que significa “abençoar” foi traduzido como “amaldiçoar” nos textos do livro de Jó? Em primeiro lugar, se o significado desses textos fosse “abençoar”, os textos seriam absurdos e não teriam sentido algum. Veja: em Jó 1:5, por que Jó desejaria oferecer sacrifícios a Deus se seus filhos O tivessem “abençoado” em seus corações? O contexto exige um significado diferente.
O mesmo ocorre com Jó 1:11 e Jó 2:5. Por que Satanás pensaria que Jó iria bendizer a Deus, caso a calamidade sobreviesse a ele? Em vez disso, o contexto requer que o significado seja “amaldiçoar”. Além do mais, por que Jó repreenderia a esposa se ela tivesse sugerido que ele “bendissesse” a Deus (Jó 2:9, 10)? Dado o contexto, o texto somente faz sentido se o significado for “amaldiçoar”.
Por que, então, o autor não utilizou uma das palavras comuns para “amaldiçoar”? Os estudiosos acreditam que isso seja um eufemismo, pois a ideia de escrever o conceito de amaldiçoar a Deus era ofensiva às impressões religiosas do autor (também podemos ver que o mesmo ocorre em 1 Reis 21:10, 13, onde a palavra traduzida por “blasfêmia” vem do hebraico brk, cujo significado é “abençoar”). Portanto, Moisés, utilizou a palavra “abençoar” em vez da palavra apropriada para “amaldiçoar”, embora seja óbvio que ele tinha em mente a ideia de “amaldiçoar”.
Perguntas para reflexão
1. Em tempos de crise, por que as pessoas questionam a existência de Deus ou Seu caráter? Em meio à dura realidade de viver em um mundo caído, no qual enfrentamos o grande conflito, por que devemos sempre manter diante de nós a realidade da cruz?
2. Embora saibamos qual era o pano de fundo do que estava acontecendo com Jó, pelo que conhecemos, Jó não sabia. Ele não compreendia toda a história. Em meio às provações, devemos nos lembrar de que há uma história maior que não vemos nem compreendemos. Encontramos conforto nesse pensamento?
Respostas sugestivas: 1. A e C. 2. Peça a opinião de cada um dos alunos da classe e, depois, procurem definir qual é a melhor resposta. 3. C. 4. Eva – moravam (viviam) – caíram – pecador – tragédia (dificuldade, aflição, provação) – Jó (ele) – fiel. 5. A. 6. B. 7. Divida a classe em três grupos e peça a cada um deles que descubra: A) Aspectos das provações de Jó que se refletem nas tentações de Jesus. B) Semelhança entre o caráter de Jó e Jesus. C) Semelhanças na atitude de Jó e de Jesus ao lidar com as provações.
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[disponivel em=”2016-10-07″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 07 de outubro de 2016″]
TEXTO-CHAVE: Jó 2 e Gênesis 3:1-8
O ALUNO DEVERÁ
Saber: Como o grande conflito se desenvolve na vida de Jó e prefigura a vida de Cristo em meio à dor e ao sofrimento.
Sentir: Que aceitar as circunstâncias e ser leal a Deus é a única resposta adequada à tentação, como foi demonstrado por Jó.
Fazer: Decidir imitar a integridade de Jó, demonstrada na maneira pela qual ele lidou com a tragédia e a dor, mesmo quando sua esposa sugeriu que ele abandonasse a Deus.
ESBOÇO
I. Saber: Jó e Cristo
A. Que semelhanças você encontra entre Jó e Jesus Cristo?
B. De que maneira o sofrimento de Cristo foi muito além daquilo que Jó experimentou?
II. Sentir: Como sobreviver aos ataques de Satanás
A. Satanás atacou Cristo com a mesma tentação com que havia atacado Adão e Eva: uma tentação na área física. Por quê?
B. Como Jó reagiu àquela que, possivelmente, havia sido a pior tentação, isto é, a sugestão de sua esposa de abandonar Deus?
III. Fazer: Viver com integridade
A. O exemplo de Jó é radical demais para que nos identifiquemos com ele ou enfrentamos adversidades semelhantes? Explique.
B. Como posso viver à altura do exemplo de Jó? Preciso sofrer em silêncio? Por quê?
RESUMO: O envolvimento de Jó (e o nosso) no grande conflito não se deu necessariamente no nível teológico, mas em um nível muito pessoal. Seu sofrimento foi uma forte tentação para negar a Deus. Isso também acontece conosco hoje. Porém, a fidelidade de Jó nos encoraja na adversidade. Além disso, a vitória de Cristo sobre a tentação e Sua disposição de passar pelo sofrimento nos dá esperança para manter nossa integridade.
Ciclo do aprendizado
Motivação
Focalizando as Escrituras: Jó 2:1-10
Conceito-chave para o crescimento espiritual: O diálogo entre Deus e Satanás na corte celestial mostra a grande questão em jogo no grande conflito, isto é, o caráter de Deus. Seria Deus um tirano que manipula os seres humanos, por medo ou suborno, para obter submissão e obediência (como Satanás sugere que Ele é), ou um Pai amoroso que enviou o Seu próprio Filho para morrer numa cruz, a fim de pagar o preço por nossos pecados? A imagem que você tem de Deus determinará sua posição nessa batalha cósmica e sua reação para com a dor e o sofrimento.
Para o professor: Em todo o sofrimento de Jó, a aparição única de sua esposa na história deve ter sido um dos golpes mais difíceis com os quais ele teve que lidar. A sugestão dela de amaldiçoar a Deus e morrer realmente pode ter surgido de um coração compassivo, que simplesmente não suportava mais assistir ao sofrimento do esposo.
No entanto, as palavras dela ainda representavam um convite para ceder às mentiras de Satanás sobre Deus. Jó percebeu isso. Quantas vezes ficamos sozinhos em nosso sofrimento, até mesmo sendo mal interpretados por aqueles que mais nos amam? No entanto, embora a esposa de Jó não apareça novamente no livro, possivelmente, o nascimento de mais sete filhos e três filhas também indique a restauração do relacionamento de Jó com sua esposa.
Discussão de abertura
Ainda que os Dez Mandamentos nos proíbam claramente de fazer uma imagem física (“esculpida”) de Deus (Êx 20:4, 5), todos temos imagens de Deus em nossa mente. A Bíblia está repleta de metáforas para se referir a Deus (metáfora é uma palavra ou expressão que designa uma coisa, porém utilizada para se referir a outra coisa, a fim de mostrar ou sugerir que ambas são semelhantes). Por meio de imagens ou figuras de linguagem, as metáforas nos ajudam a nos identificarmos com a realidade infinita de um Deus a quem nossa mente finita não pode compreender. Tais comparações nos ajudam a entender um pouco sobre Ele.
Basta examinar o livro dos Salmos para encontrar uma grande variedade de imagens literárias sobre Deus na forma de metáforas. Por exemplo, Deus é descrito como um Pastor
(Sl 23:1), Juiz (Sl 7:11), Pai (Sl 89:26), Rocha e Fortaleza (Sl 18:2), e como um Guerreiro (Sl 78:65, 66). A lista poderia continuar. Por meio de todas essas metáforas, Deus Se revelou para que saibamos quem Ele é e como age. O Senhor mostrou especialmente Seus principais traços de caráter: o amor e a justiça. Por outro lado, o objetivo de Satanás tem sido constantemente distorcer a imagem de Deus e convencer a humanidade a acreditar em suas mentiras sobre o caráter de Deus.
Qual é a sua imagem pessoal de Deus? Como ela afeta o seu relacionamento com Ele? E mais importante, a sua imagem de Deus está fundamentada na Bíblia?
Compreensão
Para o professor: Pode-se concluir o livro de Jó no capítulo 2:10. Depois de perder todos os seus bens, seus filhos e sua saúde, Jó levou um golpe devastador quando sua esposa sugeriu que ele amaldiçoasse a Deus e morresse. Curiosamente, a palavra hebraica ali é “abençoar”, em vez de “amaldiçoar”, porque se usa um eufemismo para evitar em uma mesma frase a inconcebível combinação das palavras “Deus” e “maldição”. Em sua resposta, Jó comparou as palavras de sua esposa às de uma mulher tola; porém, não a condenou.
No entanto, Jó resistiu à tentação de aceitar a saída “fácil” para o sofrimento. Desistir de Deus e morrer em paz era a tentação mais forte que ele devia vencer. Foi exatamente isso que ele fez. Deus foi vindicado e Satanás desapareceu. Caso encerrado. Contudo, o livro continua; ou melhor, começa ali. Nos 40 capítulos seguintes, lemos sobre as lutas internas de Jó, à medida que ele aceitava o seu sofrimento e o Deus que mantinha em Suas mãos a vida do patriarca.
Comentário bíblico
No estudo desta semana, há uma série de questões teológicas importantes levantadas no segundo capítulo do livro de Jó. Torna-se claro que o sofrimento de Jó era realmente uma tentação que ecoava a tentação original, relatada em Gênesis 3, e prefigurava a tentação de Jesus, registrada em Mateus 4. Por isso, há o acusador (Satanás) e Aquele a quem ele acusa (Deus). Esse capítulo está fundamentado no conflito entre eles.
I. Tipologia
(Recapitule com a classe Gênesis 3:1-8 e Mateus 4:1-11.)
As tipologias formam um elo importante entre o Antigo e o Novo Testamento, concentrando-se no papel e ministério de Jesus Cristo. A palavra “tipologia” pode ser definida como o estudo de diferentes pessoas, acontecimentos ou instituições na história da salvação, especificamente designados por Deus a fim de encontrar o cumprimento antitípico e escatológico em Cristo e nas realidades do evangelho.
Todo o sistema sacrifical do Antigo Testamento proporciona um bom estudo de caso na tipologia. Esse sistema aponta para Cristo como o cumprimento de suas características e serviços. A tentação de Jó é um eco da tentação inicial de Adão e Eva no Jardim do Éden (Gn 3:1-8), embora existam algumas diferenças importantes: a tentação original ocorreu no contexto do belo jardim do Éden, ao passo que a tentação de Jó se deu em meio à tragédia, ao sofrimento e à morte. Outra diferença importante é que o primeiro casal humano caiu, mas Jó resistiu à tentação de amaldiçoar a Deus e cair. Dessa forma, Jó se tornou um tipo de Cristo, que também resistiu às tentações no deserto. É preciso levar em consideração que o antítipo (Cristo) é sempre maior e mais completo do que o tipo (Jó), e que a vitória de Cristo sobre a tentação representa a vitória sobre o pecado no grande conflito.
Pense nisto: O que significa para nós, nas tentações que surgem em nosso caminho, o fato de que Jó resistiu à tentação de “amaldiçoar” a Deus?
II. O acesso de Satanás ao Céu
(Recapitule com a classe Jó 1:6; 2:1; Lucas 10:18; Apocalipse 12:3, 7-9.)
Uma das questões intrigantes que surgem a partir do estudo de Jó 1 e 2 é o livre acesso ao Céu do qual Satanás parece desfrutar. Por duas vezes, Satanás entrou na presença de Deus (Jó 1:6 e 2:1). Porém, é interessante notar que, em ambas as situações, foi Deus quem iniciou o diálogo e pediu a Satanás que Lhe prestasse contas de suas ações. Claramente Deus estava no controle, até mesmo quanto ao acesso de Satanás ao Céu. Também é interessante notar que, após sua segunda tentativa fracassada de persuadir Jó a rejeitar Deus, Satanás desapareceu completamente do livro de Jó, quase da mesma forma pela qual ele saiu de cena após a terceira tentação de Jesus no deserto. Em contrapartida, diversos versículos da Bíblia falam claramente sobre o paradeiro de Jesus após as tentações no deserto e sobre Seu acesso ao trono de Deus.
A Bíblia mostra a existência de Satanás em certo momento no Céu. Apocalipse 12:7-9 descreve, numa retrospectiva, como o grande conflito começou ali. Ele teve início com uma batalha que terminou com o lançamento de Satanás do Céu à Terra, juntamente com um terço dos anjos (Ap 12:4). Embora seja difícil fixar uma cronologia contínua entre os eventos que ocorreram no Céu e na Terra, a expulsão de Satanás aconteceu antes da criação da Terra, onde ele tentou primeiramente a mulher no Éden (Gn 3:1-8) e depois lutou contra a semente da mulher (Gn 3:15), Jesus Cristo, durante Sua vida na Terra.
Na época do Antigo Testamento, Satanás ainda tinha acesso limitado ao Céu (Jó 1:6; 2:1; compare também com Zc 3:1), mas isso se dava sempre debaixo das ordens e da autoridade de Deus. A cruz representa o momento em que a vitória sobre os poderes do mal se torna visível. O acesso de Satanás ao Céu parece não mais continuar (compare com Lc 10:18 e Jo 12:31). Satanás está, portanto, limitado à Terra, onde ele será finalmente acorrentado durante o milênio (Ap 20).
Pense nisto: Como o estudo do acesso de Satanás ao Céu ilumina a sua compreensão dos limites impostos por Deus sobre o poder do tentador em sua vida?
III. Julgamento de Deus
(Recapitule com a classe 1 Coríntios 4:9 e Apocalipse 14:7.)
Há uma ambiguidade interessante no início das três mensagens angélicas em Apocalipse 14:7. A “hora do Seu juízo” pode se referir ao julgamento que Deus está realizando como juiz, mas também ao fato de que Ele está sendo julgado. Essa parece ser uma ambiguidade intencional, dado que ambos os significados possuem uma mensagem teológica importante. Embora Deus seja certamente o juiz que preside o julgamento final, tanto na sua fase investigativa (1844 em diante) quanto executiva (segunda vinda de Cristo, milênio e destruição do mal), Ele também Se faz transparente para o escrutínio do Universo, sendo o grande conflito e o plano a salvação, coletivamente, um espetáculo para o mundo e para os anjos. Todo o Universo irá reconhecê-Lo como um Deus de amor e justiça, exatamente as duas características que Satanás tentou distorcer.
Pense nisto: O que significa ser um espetáculo para o Universo?
Aplicação
Para o professor: Deus demonstrou incrível paciência para com os ataques de Satanás sobre Jó, os quais, no fim das contas, foram dirigidos contra Ele mesmo. O Senhor sabia que a cruz responderia a todas as perguntas, até mesmo as de Jó.
Perguntas para reflexão e aplicação
1. Pense numa ocasião em que você, ou alguém que você conhece, foi falsamente acusado. Como você ou ele reagiu? Qual foi o desfecho da situação?
2. Você tem experimentado a paciência de Deus em sua vida? Por que Ele foi tão paciente com Satanás?
Criatividade e atividades práticas
Para o professor: Satanás ainda é o pai de todas as mentiras. Ele continua insinuando inverdades sobre os filhos de Deus.
Atividades individual
Passo 1: Em casa, faça uma lista das mentiras sobre você mesmo que Satanás tem tentado sussurrar em seus ouvidos. Essa pode ser uma experiência dolorosa.
Passo 2: Queime essa lista (ou a destrua permanentemente de alguma outra maneira), sabendo que Deus ama você e lhe enxerga através da realidade do sacrifício de Cristo na cruz, pelo qual o Senhor lhe salvou.
Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?
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