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[cv_toggle title=”SÁBADO À TARDE” tags=””]
[disponivel em=”2016-07-08″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 08 de julho de 2016″]
“Então disse Deus: “Ele defende a causa dos oprimidos e dá alimento aos famintos. O Senhor liberta os presos, o Senhor dá vista aos cegos, o Senhor levanta os abatidos, o Senhor ama os justos. O Senhor protege o estrangeiro e sustém o órfão e a viúva” (Sl 146:7-9).
Prévia da semana: Nunca fez parte do propósito divino que os seres humanos sofressem, que existisse pobreza, solidão, dor, tristeza. Porém, diante dessa realidade, Ele chama Seus seguidores para ajudar a socorrer os marginalizados.
Leitura adicional: Salmo 82:3. Ellen G. White, Serviço Cristão, capítulo “Recompensa do Serviço”
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[cv_toggle title=”DOMINGO – Plantas sem raiz” tags=””]
[disponivel em=”2016-07-10″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 10 de julho de 2016″]
Pesquisas recentes mostram que a distância entre o rico e o pobre está aumentando. De acordo com o economista Chris Matthews, isso ocorre em parte porque temos agora melhores ferramentas para medir a desigualdade.1 Mas não há dúvidas de que o rico está ficando mais rico. Na América do Norte, no final da década de 1970, as famílias que estavam no topo da riqueza, que equivaliam a 1% da população, ganhavam menos de 10% do rendimento total da nação. Agora, elas ganham mais de 20% da renda. Os bilionários e líderes políticos mundiais, que recentemente se reuniram em Davos, na Suíça, escutaram que naquele ano, 1% da população do mundo possuiria mais recursos do que os outros 99%, ou mais de 50% da riqueza mundial. Os 80% menos abastados atualmente possuem apenas 5,5%.2 Há também o problema dos refugiados. Milhões de pessoas têm sido deslocadas de seus lares. “O mundo está no meio da mais séria crise de refugiados, pois conflitos na Síria, República Democrática do Congo e Mali têm forçado dezenas de milhares de pessoas a fugir de suas casas.”³
As pessoas em situação de pobreza e as refugiadas são frequentemente solitárias, traumatizadas e enfrentam rejeição e discriminação. Como disse um refugiado da Guatemala: “Somos como uma planta arrancada que jamais foi replantada, pois não consegue se fixar no solo.”4 Nos tempos bíblicos, Deus ordenou ao povo israelita que cuidasse dos pobres (Êx 23:9). Essa mesma necessidade existe ainda hoje. Precisamos colaborar para que o mundo tenha mais igualdade. Afinal de contas, um dia também poderemos precisar da bondade dos outros.
N1. Chris Matthews, “Wealth Inequality in America: It’s Worse Than You Think”, https://www.fortune.com/2104/10/31/inequality-wealth-income-us/, acessado em abril de 2015.
2. Larry Elliott, “New Oxfam Report Says Half of Global Wealth Held by the 1%”, https://www.theguardian.com/business/2015/jan/19/global-wealth-oxfam-inequality-davos-economic-summit-switzerland, acessado em abril de 2015.
3. Ami Sedghi, “UNHCR 2012 Refugee Statistics: Full Data”, https://www.theguardian.com/news/datablog/2013/jun/19/refugees-unhcr-statistics-data, acessado em abril de 2015.
4. Nicole Ann Dobrowski, ed., Women and War in the Twentieth Century (New York: Routledge, 2004), p. 219.
Jenny Waller | Havant, Reino Unido
Pense nisto
Como você define “riqueza” e “pobreza”?
Você já se sentiu discriminado? O que poderia ter tornado as coisas melhores?
Mãos à Bíblia
Desde o princípio a justiça social fez parte das leis e do ideal de Deus para Seu povo.
1. Leia os versos seguintes e resuma o que eles dizem sobre a misericórdia e a justiça, ou sobre o que às vezes é chamado de “justiça social”. Êx 22:21-23; 23:2-9; Lv 19:10; Pv 14:31; 29:7
A misericórdia e a justiça também são enfatizadas nas leis do sábado dadas ao antigo Israel. Deus delineou três tipos de sábado.
2. De que forma a ideia da misericórdia e da justiça é refletida em cada um dos sábados mencionados nos textos a seguir? Êx 20:8-10; 23:10, 11; Lv 25:8-55
Ali, na própria estrutura da sociedade hebreia, podemos ver como a justiça e a misericórdia atuavam juntas em favor dos menos favorecidos da sociedade.
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[cv_toggle title=”SEGUNDA – Justiça e Prosperidade” tags=””]
[disponivel em=”2016-07-11″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 11 de julho de 2016″]
Em essência, fazer parte do povo de Deus é se preocupar com o que acontece com as pessoas necessitadas ao nosso redor e ajudá-las. Ignorar os direitos do pobre, ou explorá-los é o que fazem as pessoas más: “Os justos levam em conta os direitos dos pobres, mas os ímpios nem se importam com isso” (Pv 29:7).
Tirar vantagem das viúvas e dos órfãos (Êx 22:22); seguir a multidão sem se importar com a verdade (Êx 23:2, 3); corromper a justiça dando falso testemunho e sentenciar alguém à morte (v. 7); aceitar suborno (v. 8); oprimir os estrangeiros (v. 9); espalhar fofocas maliciosas (Is 58:9); dar as costas a pessoas em necessidade, incluindo familiares (v. 7). A lista das maneiras pelas quais podemos tirar vantagem uns dos outros é ilimitada, e todas elas são erradas.
O modelo divino para uma sociedade mais justa (Êx 20:10; 23:11). O Antigo Testamento apresenta um modelo impressionante, em que a estrutura do trabalho e da adoração são consideradas para que os mais vulneráveis não sejam explorados.
O princípio fundamental é a observância do sábado, o único dia da semana quando todos têm a oportunidade de descansar e adorar a Deus como iguais: “Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teus filhos ou filhas, nem teus servos ou servas, nem teus animais, nem os estrangeiros que morarem em tuas cidades” (Êx 20:10).
Havia ainda o ano sabático, reservado para o descanso da terra. Ele ocorria a cada sete anos. O povo não devia fazer plantações durante aquele ano. Era preciso contar com os estoques de mantimentos até a próxima colheita. Assim Deus demonstrava que a terra pertence a Ele e que todos têm o direito de se beneficiar dela, incluindo os pobres, servos, estrangeiros e até os rebanhos.
No entanto, isso não era tudo. O quinquagésimo ano era o ano do jubileu, um período de celebração quando todas as dívidas eram canceladas e todos os israelitas teriam de volta sua propriedade e liberdade (Lv 25:10-13). Assim, as pessoas sabiam que independentemente das dificuldades elas podiam esperar um futuro melhor.
Sob esse sistema, não havia motivo para trabalhar para ficar mais rico. “Ninguém deveria ficar exorbitantemente rico estabelecendo casa após casa e campo após campo, […] mas deviam aplicar-se a cultivar o que tinham em vez de ampliar suas posses.”1 Reconhecendo que tudo pertence a Deus, eles deviam ficar contentes com o que possuíam.
O exemplo de Jesus (Mt 10:42; Lc 10:25-37). Por Seu exemplo e por Suas parábolas, Jesus mostrou que é muito importante dar atenção aos necessitados. A ajuda que oferecemos pode ser simples, como um copo d’água num calor escaldante (Mt 10:42). Pode significar ajudar alguém com risco de morte, como fez o bom samaritano (Lc 10:25-37), ou visitar pessoas que perderam seus familiares e amigos, pessoas que se sentem solitárias e confusas e os que estão tentando reconstruir a vida em um lugar estranho. Apesar das mídias e redes sociais de hoje, as pessoas se sentem isoladas e deprimidas.
Tratar as pessoas com graça e bondade (1Co 6:3, 4, 6). A Bíblia deixa claro que a nossa maneira de tratar as pessoas não pode depender do que achamos que elas merecem, mas do fato de que elas também são filhas de Deus. Uma atitude generosa é fundamental ao cristianismo porque exemplifica a maneira como Deus nos trata.
Durante uma conferência britânica sobre religiões, especialistas de todo o mundo debatiam se havia uma crença exclusiva do cristianismo. A ressurreição? Não. Outras religiões tinham registros de pessoas voltando dos mortos. O debate se estendeu por um tempo até que C. S. Lewis entrou na sala. “Qual é o assunto da discussão?”, ele perguntou. Quando soube o que seus colegas discutiam, ele respondeu: “Oh, isso é fácil. É a graça.”²
Seja qual for a situação do nosso próximo, que sempre o tratemos de acordo com o modelo do amor divino, a graça de Cristo.
1. Matthew Henry Commentary, “Leviticus 25”, www.biblestudytools.com, acessado em abril de 2015.
2. Davon Huss, “That’s Easy, It’s Grace”, Sermon Central, https://www.sermoncentral.com/sermons/thats-easy-its-grace-davon-huss-sermon-on-grace-167335.asp, acessado em abril de 2015.
Roy King | Binfield, Reino Unido
Pense nisto
O livro de Levítico deixa claro que somente os israelitas estavam qualificados para receber os benefícios do sistema sabático. Por outro lado, eles eram livres para comprar e vender escravos das nações ao redor deles (Lv 25:44-46). Por que Deus poderia justificar isso?
Existem equivalentes modernos, no cristianismo, para o ano sabático e o ano do jubileu?
Mãos à Bíblia
3. Leia Gênesis 2:1-3. O que essa passagem nos diz sobre a universalidade do sábado?
Se verdadeiramente observarmos o sábado, não nos contentaremos apenas com nosso próprio descanso (Êx 23:12), redenção (Dt 5:12-15) e restauração final na nova Terra (Is 66:22, 23), mas ajudaremos outras pessoas a encontrar o descanso em Deus.
Além disso, no caso do povo hebreu, como vimos ontem, o interesse pela justiça social se estendia dos sábados semanais para os anos sabáticos e para o ano do jubileu. Os princípios por trás dos três sábados apresentados em Levítico 23 e 25 se estendem também para os cristãos. O sábado apontará perpetuamente para o passado, para a criação, para a cruz, bem como para o futuro e a nova Terra. Ele fortalecerá nosso relacionamento com o compassivo Criador e Salvador, levando-nos assim para mais perto daqueles que Ele ama profundamente – pessoas que têm necessidades profundas, que são pobres ou estão sofrendo.
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[cv_toggle title=”TERÇA – Melodia no Céu” tags=””]
[disponivel em=”2016-07-12″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 12 de julho de 2016″]
“Todos os Seus dons devem ser usados para abençoar a humanidade, para aliviar o sofredor e o necessitado. Devemos alimentar o faminto, vestir o nu, cuidar das viúvas e dos órfãos, e servir ao aflito e ao abatido. Nunca foi intenção de Deus que houvesse tanta miséria no mundo. Ele nunca pretendeu que um tivesse abundância dos luxos da vida, enquanto outros necessitassem chorar por pão. Os recursos que ultrapassam as necessidades reais da vida são confiados ao homem para que ele faça o bem e para beneficiar a humanidade.”¹
“O trabalho fiel é mais aceitável a Deus do que a zelosa adoração formal. A verdadeira adoração consiste em trabalhar unido a Cristo. Orações, exortações e conversas são frutos baratos, os quais frequentemente são acrescentados de modo artificial, mas os frutos manifestados nas boas obras, em cuidados pelos necessitados, órfãos e viúvas, são genuínos e crescem naturalmente em uma boa árvore.”²
“Boas obras são os frutos que Cristo requer que produzamos: palavras amáveis, atos de bondade, de terna consideração para com os pobres, necessitados e aflitos. Quando as pessoas se compadecem dos oprimidos por desânimo e angústia, quando a mão reparte com os necessitados, os nus são vestidos, os estrangeiros são bem-vindos a um assento em sua sala e recebem um lugar em seu coração. Os anjos chegam muito perto, e acordes correspondentes ecoam no Céu.
“[…] Cada ato de misericórdia feito aos necessitados e sofredores é referido como tendo sido feito a Jesus.”³
1. Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 370.
2. ___________ , Signs of the Times, 17 de fevereiro de 1887.
3. ___________ , Testemunhos Para a Igreja, v. 2, p. 25.
Erica Hole | Binfield, Reino Unido
Pense nisto
Alguns acham que nossa missão é apenas compartilhar as boas-novas da salvação, e que a tarefa de ajudar os necessitados deveria ser deixada para outras organizações. Você concorda?
Devemos ajudar somente o “pobre que merece” e ignorar o pobre que, ao nosso ver, “não merece”?
Como você vê a questão dos imigrantes ou refugiados em seu país? Você sente desejo de ajudá-los?
Mãos à Bíblia
4. “Erga a voz em favor dos que não podem defender-se, seja o defensor de todos os desamparados. Erga a voz e julgue com justiça; defenda os direitos dos pobres e dos necessitados” (Pv 31:8, 9, NVI). Como podemos viver esses princípios?
Até agora, nesta semana, notamos que Deus deseja que Seu povo apresente Suas características de misericórdia e justiça como parte do comportamento ideal que deve ter.
5. Leia Isaías 1:13-17. Qual é a definição divina da verdadeira adoração? Como podemos aplicar esses conceitos à nossa vida?
Embora muitos dos profetas do Antigo Testamento dirigissem a atenção das pessoas para eventos futuros que estavam além de seu tempo, também se concentravam muito na reforma espiritual e moral e no serviço abnegado que deviam ocorrer em sua época.
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[cv_toggle title=”QUARTA – Ajudando os oprimidos” tags=””]
[disponivel em=”2016-07-13″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 13 de julho de 2016″]
Imagine as seguintes declarações: “União Europeia perdoa dívida grega.” “Todo trabalhador no mundo tem garantia vitalícia de emprego.” “Imigrantes e refugiados da África e Síria ganham direito de livre entrada nos países europeus e são recebidos por empregadores em potencial.” “Nos Estados Unidos, imigrantes recebem residência permanente.” “Plano de saúde gratuito é provido pelo governo em todos os países.” Impossível? Deus não pensa assim. Muito tempo atrás, Ele já tinha dado orientações sobre o cuidado dos pobres, dos menos favorecidos, dos estrangeiros e até mesmo dos animais.
“Aquele que oprime o pobre com isso despreza o seu Criador, mas quem ao necessitado trata com bondade honra a Deus” (Pv 14:31). Em relação aos estrangeiros, a instrução é: “Não oprima o estrangeiro. Vocês sabem o que é ser estrangeiro, pois foram estrangeiros no Egito” (Êx 23:9).
O profeta Amós “repreendeu os pecados que brotaram da prosperidade material, as extravagâncias, as folias, o deboche dos ricos, que agiam assim ao mesmo tempo que oprimiam os pobres e pervertiam a justiça por meio de suborno e extorsão. […] Toda a sua descrição é vívida, revelando a transgressão nos eventos da vida diária das pessoas. Nenhuma prática do mal parece ter escapado à sua atenção. Ele considerou seu dever alertar Israel, Judá e as nações vizinhas acerca dos juízos divinos que certamente viriam sobre eles se persistissem na iniquidade.”¹
Ainda hoje, pessoas são forçadas a trabalhar em condições desumanas, sem contrato e recebendo salários insignificantes. Se não fizermos nada sobre tais desigualdades, certamente não seremos melhores do que as pessoas a quem Amós estava se dirigindo.
1. Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, 1ª ed., v. 4, p. 1054.
Margaret Arbuckle Paterson | Bracknell, Reino Unido
Pense nisto
De que maneira a sociedade tem explorado as pessoas?
Como você pode ajudar a aliviar o sofrimento das pessoas carentes em sua cidade?
Mãos à Bíblia
6. Após anunciar que estava descontente com Seu povo, que descrição Deus fez daqueles a quem estava Se dirigindo? Is 58:1-2
7. Leia Isaías 58:3-14. O que estava errado com o jejum e outras manifestações religiosas? Qual era a questão mais ampla envolvida ali?
Note algo crucial: muitas vezes, a adoração e nossas orações podem ser egoístas, do tipo: “Senhor, faze isso para mim, faze aquilo para mim”. É claro que há tempo e lugar para buscar o Senhor e interceder por nossas necessidades pessoais; mas o que Deus disse ali é que a verdadeira adoração inclui a atenção às necessidades do “faminto”, dos “oprimidos” e “pobres”.
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[cv_toggle title=”QUINTA – Tornando o mundo melhor” tags=””]
[disponivel em=”2016-07-14″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 14 de julho de 2016″]
Algumas orientações do Antigo Testamento parecem ultrapassadas, tomando como base a nossa experiência hoje, mas o assunto desta semana, em relação à nossa maneira de tratar as pessoas, revela nossa atitude para com Deus. Por mais obedientes que sejamos aos Dez Mandamentos, por mais que conheçamos a Bíblia, Jesus deixou claro que devemos viver para os outros. Como podemos fazer isso?
Procure ser justo sem discriminar ninguém. Se você não está convencido sobre as prioridades de Deus, leia o que Isaías diz sobre a importância de praticar a justiça (Is 1:13-17; 58:1-14). Leia Amós 8:4-7 em uma versão tradicional e também na versão A Mensagem.
Seja generoso e espontâneo. Como jovem, você pode não se sentir suficientemente rico para doar. Por outro lado, existe o perigo de você sempre pensar dessa maneira. Então, por que não começar agora a ser generoso com aqueles que necessitam, mesmo que seja a partir de pequenas coisas? Doação planejada é bom, mas simplesmente ignorar as pessoas em necessidade pode endurecer seu coração. “Quem despreza o próximo comete pecado, mas como é feliz quem trata com bondade os necessitados!” (Pv 14:31).
Fale. “Erga a voz em favor dos que não podem defender-se, seja o defensor de todos os desamparados. Erga a voz e julgue com justiça; defenda os direitos dos pobres e dos necessitados” (Pv 31:8, 9). “Garantam justiça para os fracos e para os órfãos; mantenham os direitos dos necessitados e dos oprimidos” (Sl 82:3).
Existem muitos problemas sociais precisando da sua voz: o meio ambiente, a exploração de imigrantes, o racismo, a corrupção, o bullying e a proteção dos animais. Defenda esses movimentos. Escreva ou agende uma conversa com algum líder comunitário. Faça uso do seu direito e aceite o desafio de ajudar.
Pense de modo global e atue de maneira localizada. Todos precisamos pensar sobre possibilidades globais e também locais para tornar o mundo um lugar mais justo, amigável e generoso para todos.
Rob Waller | Somerset, Reino Unido
Mãos à Bíblia
8. De que maneira nossa igreja local e a igreja mundial podem cumprir o chamado divino no aspecto da justiça social?
Sl 82:3 ____________________________________________________________
Is 1:17 ______________________________________________________________
Uma igreja está localizada numa comunidade urbana infestada de violência pelo uso de armas. Essa igreja é muito ativa no desenvolvimento da comunidade. Durante sete anos o coral da igreja saiu às ruas. Eles cantavam, distribuíam folhetos e ajudavam os que tinham alguma necessidade. A igreja ajudou a vizinhança de inúmeras formas e trouxe muitos benefícios aos necessitados. Por meio de vários programas, a igreja fez grande diferença na comunidade.
Esse é apenas um exemplo das muitas maneiras pelas quais as igrejas podem ser uma força para servir e ajudar a curar suas comunidades.
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[cv_toggle title=”SEXTA – O paradoxo da prosperidade” tags=””]
[disponivel em=”2016-07-15″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 15 de julho de 2016″]
Você pode achar que as pessoas que têm mais recursos são as mais generosas. E, às vezes, elas são. Por exemplo, o proprietário da Warren Buffet, que vale cerca de 70 bilhões de dólares, prometeu doar 99% do seu capital.1 Contudo, a realidade parece ser um tanto diferente. Geralmente, as pessoas que possuem menos são, na verdade, mais generosas do que aquelas que têm maiores riquezas.2 É “o paradoxo da prosperidade”.
Quanto mais temos, mais difícil se torna doar. Por quê? Porque a riqueza pode nos trazer inúmeros problemas. O primeiro deles é o falso sentimento de direito. Quanto mais temos, mais superiores nos sentimos em relação aos outros e passamos a acreditar que somos mais merecedores. Afinal de contas, se os outros trabalhassem tão duro quanto nós, eles também poderiam ser prósperos.
Um segundo problema é a independência. O dinheiro nos permite levar uma vida independente, autossuficiente, em que não precisamos depender dos outros ou nos importar com o que está acontecendo com eles. Quando solicitados a desenhar círculos para representar como eles se veem e como veem os outros, as pessoas ricas desenharam círculos muito maiores para si mesmos e bem menores para os demais.³
Um terceiro problema é o foco. As pessoas prósperas geralmente tendem a ficar concentradas em permanecer ricas, com pouco tempo para gastar em qualquer outra coisa.
Felizmente, é possível mudar as atitudes das pessoas.4 Precisamos olhar para o que está acontecendo com as pessoas ao nosso redor. É preciso estar disposto a dedicar tempo e recursos para ajudar as pessoas que estão com problemas. Somente então seremos verdadeiramente generosos.
1. Wikipedia, s. v. “Warren Buffet”, https://en.wikipedia.org/wiki/Warren_Buffett, 14 de agosto de 2015.
2. Paul Piff, “Does Money Make You Mean?”, https://www.ted.com/talks/paul_ piff_does_money_make_you_mean?language=en, acessado em 20 de julho de 2015.
3. Anne Manne, “The Age of Entitlement: How Wealth Breeds Narcissism”, https://www.theguardian.com/commentisfree, acessado em 20 de julho de 2015.
4. Paul Piff, “Does Money Make You Mean?”
5. Ibid.
Elizabeth Rhodes | Havant, Reino Unido
Pense nisto
Pesquisas mostram que proprietários de carros caros são 50% mais susceptíveis de experimentar a ira do trânsito.5 Por que isso acontece?
Mãos à obra
Use sua lista de amigos do Facebook para motivar espiritualmente alguém por meio de posts, imagens e mensagens. Ore por essa pessoa e ajude-a a encontrar Cristo.
Seja orientador de uma criança em sua igreja. A exemplo de Cristo, dedique a ela tempo, atenção e ajuda.
Medite no texto de 1 Timóteo 4:12. Procure ajudar um idoso. Você pode, por exemplo, limpar sua casa, lavar a louça, etc. Seja voluntário em um asilo ou hospital.
Escreva um poema mostrando a justiça e a misericórdia de Deus ao enviar Seu Filho para morrer na cruz.
Encontre ilustrações que representem a justiça e a misericórdia manifestadas na cruz.
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