05. Amaldiçoando o dia do nascimento: 22 a 28 de outubro

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[cv_toggle title=”SÁBADO À TARDE” tags=””]

[disponivel em=”2016-10-21″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 21 de outubro de 2016″]

“’Tu, Senhor e Deus nosso, és digno de receber a glória, a honra e o poder, porque criaste todas as coisas, e por Tua vontade elas existem e foram criadas’” (Ap 4:11).

Prévia da semana: O sofrimento e a morte estão intimamente interligados no livro de Jó, e os pensamentos de morte (ou de amaldiçoar o dia do seu nascimento) permeiam os capítulos de lamento do livro. A partir do sofrimento de Jó, podemos aprender sobre a morte e a vida, e também como Deus, em Cristo, venceu a morte e o pecado. O conhecimento bíblico dessas questões de vida e morte deve nos tornar mais dispostos a sentir empatia para com as pessoas que estão sofrendo ao nosso redor.

Leitura adicional: Lamentações 1-3. Ellen G. White, Caminho a Cristo, capítulo 12, “Expulse a Dúvida”; Dietrich Bonhoeffer, The Cost of Discipleship, capítulos 1-5

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[cv_toggle title=”DOMINGO – Deus não Se esquece de você” tags=””]

[disponivel em=”2016-10-21″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 21 de outubro de 2016″]

Algumas vezes, quando enfrentamos situações difíceis, uma pergunta vem à nossa mente: “Onde está Deus?” Fiz essa pergunta quando meu pai faleceu em 2013. Talvez você já tenha feito a mesma pergunta quando perdeu um familiar ou emprego, ou quando foi vítima de um trágico acidente ou uma doença, e assim por diante.

Esses tristes episódios acontecem na vida das pessoas, quer elas sejam cristãs ou não. Porém, eles podem parecer mais evidentes quando ocorrem conosco, como cristãos. Por que Deus permite que Seu povo passe por momentos sombrios? Se Ele tem poder para nos proteger do mal, da tristeza e do sofrimento, por que sofremos?

Quando eu era menina, às vezes meu pai testava minha obediência. Por exemplo, ele comprava um sorvete e me dizia para tomá-lo, ou me mandava cortar a grama. Nos dois casos, eu fazia o que ele me instruía a fazer. Ao tomar o sorvete, eu não estava aprendendo muito sobre obediência, porque eu gostava de tomar sorvete, portanto, era algo que eu fazia com prazer. Já no caso de cortar a grama, eu não gostava nada de fazer aquilo, porque precisava gastar tempo e energia na tarefa.

Esses dois cenários refletem o que acontece quando Deus permite que soframos. O sofrimento é uma oportunidade para desenvolver nossa obediência e testar nossa lealdade em relação às coisas de Deus. Não é fácil ser obediente e leal ao nosso Pai celestial. Isso exige fé, disciplina, coragem, confiança em Seus propósitos e a certeza de que, apesar do sofrimento que experimentamos, Deus quer o nosso bem.

Mas nenhum de nossos sofrimentos pode ser comparado ao sofrimento que Jó experimentou. Sua história é um exemplo do que ocorre quando coisas ruins acontecem ao povo de Deus. Contudo, o sofrimento, a tristeza e a angústia de Jó mostram, em resumo, duas coisas: (1) Deus cumpre Suas promessas; e (2) podemos confiar nEle em todos os momentos, mesmo nos mais desanimadores.

O sofrimento revela nossas necessidades, nossos pontos fracos e nossas atitudes, assim como ocorreu no tempo de Jó. Ao estudarmos a lição desta semana, a história de Jó nos ajudará a entender como podemos enfrentar o sofrimento com humildade e confiança, conservando o foco nAquele que conhece o fim desde o princípio.

Rose Oguttu | Nairóbi, Quênia

 

Mãos à Bíblia

Imagine que você seja Jó. Inexplicavelmente sua vida e tudo que você adquiriu e todas as bênçãos que Deus lhe concedeu, tornam-se em ruínas. Isso simplesmente não faz sentido. Parece não haver nenhuma razão, boa ou má, para tal situação.

1. Leia Jó 3:1-10. Como Jó expressou sua dor e sofrimento? De que maneira nos identificamos com o que ele falou?

A vida é um presente de Deus. Existimos somente porque Deus nos criou (At 17:28; Ap 4:11). A nossa própria existência é um milagre.  No entanto, em momentos de desespero, quem já não questionou se valia a pena viver? Não estamos nos referindo aos casos infelizes de suicídio. Em vez disso, estamos falando das vezes que, a exemplo de Jó, podemos ter desejado não ter nascido, algo que ocorre com muitas pessoas.

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[cv_toggle title=”SEGUNDA – Maldito o dia em que nasci!” tags=””]

[disponivel em=”2016-10-21″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 21 de outubro de 2016″]

A reação ao sofrimento (Jó 3–10). Às vezes, o sofrimento nos faz dizer coisas negativas. Por exemplo, Jó amaldiçoou o dia do seu nascimento e culpou Deus por tê-lo trazido ao mundo. Apesar disso, ele nunca amaldiçoou a Deus. O sofrimento pode nos levar a pensar que Deus nos abandonou. Mas, enquanto estamos procurando a causa ou a solução para ele, não devemos permitir que o sofrimento nos separe do Criador. Jó não tinha a mínima ideia do motivo pelo qual estava sofrendo. Embora não entendesse o grande conflito que se desenrolava nos bastidores, ele se manteve fiel a Deus, confiando em Sua bondade e Seu poder para fazer com que a situação melhorasse.

A história de Jó ensina que, no fim das contas, o que importa é nossa capacidade de exaltar a Deus e de permanecer nos limites da fé, seja qual for a situação (Ap 4:12).

Desejo de morrer (Jó 3:11-26). Devido à intensidade de seu sofrimento, Jó questionou: Como um Deus justo e amoroso pode criar uma pessoa e depois sujeitá-la a um sofrimento tão terrível que ela chegue a desejar a morte?

Porém, Jó e seus amigos entendiam que a sepultura é um lugar de repouso, no qual não há sofrimento. O desejo de morrer manifestado por Jó era uma expressão emocional proveniente do seu sentimento de desamparo.

Se Jó pudesse ter tido um vislumbre do debate que Deus e Satanás tiveram a respeito dele, talvez ele teria reagido de maneira diferente.

Hoje, nós também podemos passar por situações semelhantes às de Jó – perder tudo, padecer doença e pobreza. Mas sua história não terminou aí. E, como ocorreu com ele, se nossa confiança permanecer firme no Senhor, nós também podemos nos levantar do pó do nosso sofrimento e continuar crendo em Suas promessas.

A dor de Jó e a areia dos mares (Jó 6:2, 3). Em seu período de tristeza, Jó comparou sua difícil situação presente com sua condição anterior. Ele tentou justificar suas queixas, porque seu sentimento sobre a aparente ira e o desprezo de Deus o deixou desanimado. De certa forma, sua angústia pode ser comparada à angústia que Cristo experimentou na noite de Sua prisão, quando foi orar no Monte das Oliveiras (Lc 22:39-42), e no Calvário, quando o peso de nossos pecados oprimia Sua alma (Lc 23:46).

Como seguidores de Cristo, ainda que não tenhamos experimentado o mesmo grau de aflição, já sabemos qual será o desfecho da situação. Estamos cientes dos “poderes e autoridades” (Ef 6:12) que atuam nos bastidores desse grande conflito. Se Jó, que não tinha nenhuma ideia sobre o grande conflito entre o bem e o mal, conseguiu se manter leal a Deus, nós também, pelo poder do Espírito Santo, podemos nos conservar fiéis a Ele nos momentos de aflição!

A angústia é um sentimento comum que experimentamos quando passamos pelo sofrimento. O sofrimento pode ser uma forma de tentação, ou seja, algo que Deus usa para provar nossa fé e lealdade. A Bíblia diz que Deus é fiel, e que Ele não permitirá nenhuma tentação maior do que possamos suportar (1Co 10:13). Portanto, precisamos exaltá-Lo mesmo em meio aos sofrimentos que, porventura, venhamos a experimentar.

As queixas de Jó (Jó 7:1-11; 7:17-21). Jó tinha uma vida tranquila. Mas, repentinamente, tudo se voltou contra ele. Enfadado com sua situação, ele chegou a comparar sua vida à de um trabalhador que fica cansado da atividade do dia e deseja que venha a noite para poder descansar. Nessa condição, Jó desejou a morte porque achou que ela lhe daria o descanso de seus sofrimentos. A Bíblia menciona que nossa vida é como um sopro, e que é tão frágil como uma traça (Sl 39:11). Já que não sabemos o que o amanhã nos reserva (Tg 4:14), permaneçamos junto dAquele que não dorme (Sl 121:4), e que nos guarda até mesmo enquanto dormimos.

Jó finalmente teve a confirmação de que “Deus é o preservador da vida e o Salvador de todos os que creem”.* O Senhor provou isso ao nos dar Seu único Filho para morrer em nosso lugar, a fim de que pudéssemos viver eternamente com Ele.

* Matthew Henry’s Concise Commentary, “Job 7”, https://www.christnotes.org/commentary.php?com=mhc&b=18&c=7, acessado em 5 de outubro de 2015.

Augenia Nzuve | Makueni, Quênia

 

Pense nisto

Como você reagiria se uma série de acontecimentos horríveis ocorressem com você? Por que você reagiria dessa maneira?

Em quais aspectos nossos sofrimentos se assemelham aos de Jó?

Mãos à Bíblia

2. Leia Jó 3:11-26. O que Jó falou sobre a morte? Marque a alternativa correta:

A. ( ) A morte é algo que ninguém gostaria de sofrer.

B. ( ) A morte é um descanso, uma tranquilidade. A morte é digna de regozijo.

C. ( ) A morte é incerta e temida por todos os homens.

D. ( ) A morte faz distinção entre ricos e pobres, pois cada um tem o túmulo que merece.

3. Leia Eclesiastes 9:5 e João 11:11-14. Ao comparar esses textos com as palavras de Jó podemos afirmar o seguinte:

I. Jó rejeita o ensino bíblico sobre a morte.

II. Ele distorce o que a Bíblia fala sobre a morte.

III. Jó confirma a visão bíblica sobre a morte.

IV. Ele se mostra confuso quanto à morte.

A. ( ) A alternativa III está correta.

B. ( ) As alternativas III e IV estão corretas.

C. ( ) As alternativas I e II estão corretas.

D. ( ) Nenhuma das alternativas está correta.

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[cv_toggle title=”TERÇA – Vencendo o inimigo” tags=””]

[disponivel em=”2016-10-21″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 21 de outubro de 2016″]

“O registro de desastres mostra que não há segurança em parte alguma. Corremos perigo até mesmo em nossas casas, pois tempestades, inundações e incêndios estão ceifando milhares de vidas, enquanto terremotos estão destruindo outros milhares. Se já houve um tempo em que devemos ser sóbrios e vigiar em oração, esse tempo é agora. Nossa vida está segura somente quando está escondida com Cristo em Deus. Precisamos nos purificar diariamente, assim como Ele é puro. Sempre há esperança para nós em Deus. A fé é nossa defesa, pois ela une nossa fraqueza humana ao poder divino.”¹

“É natural para os seres humanos pensar que grandes calamidades sejam um indicativo de grandes crimes e enormes pecados. Mas as pessoas, muitas vezes se equivocam ao avaliar assim o caráter. Não vivemos no tempo do juízo retributivo. O bem e o mal estão misturados, e sobrevêm calamidades a todos. Às vezes, as pessoas de fato ultrapassam a linha demarcatória do cuidado protetor de Deus, e então Satanás exerce seu poder sobre elas e o Senhor não Se interpõe. Jó foi severamente provado, e seus amigos procuraram fazê-lo reconhecer que seu sofrimento era resultado do pecado, e levá-lo a se sentir sob condenação. Representaram seu caso como o de um grande pecador; mas o Senhor os repreendeu pela maneira com que julgaram Seu servo fiel.”²

“Há maldade em nosso mundo, mas nem todo sofrimento é resultado de um modo de vida pervertido. Jó é distintamente apresentado como um homem que foi afligido por Satanás porque o Senhor permitiu. O inimigo o destituiu de tudo que ele possuía, seus laços familiares foram rompidos e seus filhos lhe foram tirados. Durante um tempo, seu corpo ficou coberto de feridas repugnantes, e ele sofreu grandemente. Seus amigos foram para consolá-lo, mas tentaram fazê-lo ver que ele era responsável por suas próprias aflições devido à sua conduta pecaminosa. […] Quando procuraram considerá-lo culpado diante de Deus e merecedor da punição que estava sofrendo, trouxeram sobre ele uma grande provação, e representaram Deus sob uma falsa luz. Mas Jó não vacilou em sua fidelidade, e Deus recompensou Seu servo fiel.”³

1. Ellen G. White, Review and Herald, 29 de janeiro de 1884.
2. Ellen G. White , Manuscrito 56, 1894.
3. ___________ , Manuscrito 22, 1898.

 

Mãos à Bíblia

4. “Oh! Se a minha queixa, de fato, se pesasse, e contra ela, numa balança, se pusesse a minha miséria, esta, na verdade, pesaria mais que a areia dos mares” (Jó 6:2, 3). Como Jó expressou sua dor? Como Jó expressou sua dor? Marque verdadeiro (V) ou falso (F).

( ) Jó expressou sua dor através de uma metáfora.

( ) Ele expressou sua dor através da própria realidade do fato.

Essa imagem nos dá uma ideia de como Jó enxergava seu sofrimento. Se toda a areia do mar estivesse em um lado da balança e sua “dor” e a “calamidade” no outro, os seus sofrimentos excederiam o peso de toda a areia.

Reflita sobre a ideia de que o sofrimento humano está limitado apenas a cada pessoa. Isso lhe ajudar a ver o problema do sofrimento de outra perspectiva?

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[cv_toggle title=”QUARTA – A morte na perspectiva de Jó” tags=””]

[disponivel em=”2016-10-21″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 21 de outubro de 2016″]

Jó estava em meio a uma dor e um sofrimento tão grandes que desejou não ter nascido (Jó 3:3-9). Essa aflição foi a causa de suas explosões emocionais. Ele decidiu que a solução seria morrer (Jó 3:11-17). Os babilônios e egípcios também acreditavam que a morte pudesse proporcionar descanso aos oprimidos e sofredores. No caso de Jó, o desejo de morrer veio do reconhecimento da sua incapacidade para mudar a situação. A morte seria, então, a única saída. Quando somos tentados pela dor e pelo sofrimento, talvez também tenhamos esse desejo. Mas é importante considerar os dois lados da situação. Como cristãos, é melhor suportar o sofrimento e sair vitorioso do que morrer no pecado.

Em Jó 6:7, 8, o patriarca analisou a condição do ser humano e a expectativa de Deus em relação a ele. Jó entendeu que o homem está na Terra para servir a Deus. Reconhecendo que Deus é todo-poderoso e bom, Jó concluiu que, mesmo nos momentos de sofrimento mais intenso, o ser humano deve servir a Deus e ser fiel aos Seus mandamentos. Mas ele também compreendeu que o ser humano é vulnerável e fraco. Jó chegou ao ponto de desejar morrer para evitar qualquer possibilidade de cometer pecado. Nesse caso, a morte é usada não meramente como uma saída emocional, mas como uma estratégia para evitar o pecado. A Bíblia afirma que os que morrem em Cristo ressuscitarão na segunda vinda e viverão com Ele (Rm 6:8).

Diante da perspectiva de Jó sobre a morte, devemos compreender que a vida é curta. Quando ela termina não podemos fazer mais nada a respeito da nossa reputação. Portanto, enquanto estamos vivos, louvemos a Deus e sejamos fiéis aos Seus mandamentos.

Samuel Makori | Nairóbi, Quênia

 

Pense nisto

Você desejaria morrer ou viver se enfrentasse o sofrimento hoje?

Mãos à Bíblia

5. Leia Jó 7:1-11. Qual foi a queixa de Jó? Veja também Sl 39:5, 11; Tg 4:14. Preencha as lacunas:
____________________________ se queixou da ________________________ da ___________________________.

Vimos que Jó buscava o descanso e alívio que viriam com a morte. Então ele lamentou porque a vida passa muito rapidamente. Basicamente, ele disse que a vida é difícil, repleta de fadiga e sofrimento, e então nós morremos. Eis um dilema que muitas vezes enfrentamos: nos queixamos de como a vida é veloz e passageira, mesmo quando ela pode ser triste e miserável.

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[cv_toggle title=”QUINTA – Como lidar com a dor” tags=””]

[disponivel em=”2016-10-21″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 21 de outubro de 2016″]

Cientes do grande conflito entre o bem e o mal, precisamos lidar com a dor de uma maneira que reflita nossa fé. Uma das razões pelas quais Deus permite o sofrimento é o aperfeiçoamento da nossa fé a fim de que sejamos capazes de resistir ao pior desafio.

A palavra grega para “provações”, em Tiago 1:2, é peirasmos,1 e se refere àquilo que examina, testa e prova o caráter ou a integridade de alguma coisa. A palavra “prova”, no verso 3, é dokimion.2 Refere-se a um teste que tem o objetivo de provar ou aprovar. O sofrimento é algo que prova o caráter e a integridade de uma pessoa, além de provar sua fé. Compare com 1 Pedro 1:6, 7, onde as mesmas palavras gregas são usadas com o verbo dokimazo,3 que significa “submeter a teste” ou “testar para determinar a autenticidade, como se faz com o ouro”. Como, então, devemos lidar com a dor de maneira que reflita nossa fé?

Lembre-se de que Deus não ficará em silêncio para sempre. Em Jó 1:12, Ele permitiu que Satanás tentasse Jó até certo limite (Jó 1:12). Portanto, quando você for atingido pela dor, permaneça firme em sua fé. Lembre-se de que, com Deus, você pode ser vencedor (Zc 4:6).

Deus pede que você tenha fé (1Pe 1:6, 7). Ele nem sempre revela a razão de nosso sofrimento, pois está interessado na nossa maneira de reagir ao sofrimento. Será que você continuará sendo fiel a Ele mesmo quando sua vida desmoronar?

O sofrimento nos aproxima de Deus. Ele deseja que dependamos totalmente dEle. E, à medida que você desenvolver melhor relacionamento com Ele, vai abandonar o orgulho, o egoísmo e qualquer outro comportamento que O impeça de atuar em você e por meio de você.

1. Strong’s Concordance, verbete peirasmos, https://biblehub.com/greek/3986.htm, acessado em 5 de outubro de 2015.

2. Ibid., verbete dokimion, https://biblehub.com/greek/1383.htm, acessado em 5 de outubro de 2015.

3. Ibid., verbete dokimazo, https://biblehub.com/greek/1381.htm, acessado em 5 de outubro de 2015.

Bernard Mutuku | Makueni, Quênia

 

Mãos à Bíblia

6. Leia Jó 7:17-21. O que Jó declarou? Que perguntas ele fez? Considerando a situação dele, por que essas perguntas fazem tanto sentido?

7. Leia João 3:16 e 1 João 3:1. Por que Deus Se relaciona com a humanidade? Marque a única opção correta:

A. ( ) Porque quer puni-la.

B. ( ) Porque quer tirar proveito dela.

C. ( ) Por piedade.

D. ( ) Por amor.

“Ao considerar a altura, profundidade e largura do amor do Pai para com a humanidade a perecer, João se encheu de admiração e reverência. Ele não pôde achar linguagem adequada para expressar esse amor, mas convidou o mundo para contemplá-lo: ‘Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus’ (1Jo 3:1). Que valor isso coloca sobre o homem! Pela transgressão, os filhos dos homens se tornaram súditos de Satanás. Através do sacrifício infinito de Cristo e da fé em Seu nome, os filhos de Adão se tornam filhos de Deus. Por assumir a natureza humana, Cristo eleva a humanidade” (Ellen G. White, Testemunhos para a Igreja, v. 4, p. 563).

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[cv_toggle title=”SEXTA – Integridade posta à prova” tags=””]

[disponivel em=”2016-10-21″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 21 de outubro de 2016″]

Os jovens, geralmente, estão abertos a novas ideias e novos métodos que podem contribuir para o desenvolvimento da sociedade e do mundo. Mas a adoção de novas ideias traz desafios, alguns dos quais talvez exijam que renunciemos à nossa fidelidade como cristãos.

A história de Jó, especialmente o modo pelo qual ele reagiu à súbita mudança de circunstâncias em sua vida, nos ensina muito sobre integridade. Elifaz, um de seus amigos, achou que ele estivesse sofrendo porque havia pecado (Jó 4:7, 8); Zofar reconheceu que Deus é supremo e não pode ser questionado (Jó 11:7-9). Mas Jó sabia muito bem que era inocente e, embora estivesse oprimido pela dor, recusou-se a amaldiçoar Deus.

Integridade é fazer o que é justo e certo.Os ensinos da Bíblia orientam nossas decisões quanto ao que é justo e correto. Porém, devido à pressão que sofremos neste mundo pecaminoso, às vezes, nossa integridade é exigida ao máximo. Por exemplo, você perderia o emprego por amor à sua integridade?

A experiência de Jó nos dá a certeza de que Deus está no controle de toda situação que diz respeito aos Seus servos fiéis. Não temos ideia do que nos reserva o amanhã (Tg 4:14). Hoje podemos ser bem-sucedidos e estar cheios de bênçãos. Amanhã talvez estejamos mergulhados na pobreza e na dor. Felizmente, Deus conhece o fim desde o princípio. O sofrimento é doloroso. Porém, a história de Jó nos faz lembrar de que o sofrimento pode ser para nosso próprio bem, e que vale a pena manter nossa fidelidade a Deus. Jó foi recompensado com o dobro do que tinha antes (Jó 42:10). Isso mostra que há uma recompensa também para aqueles que se conservam fiéis a Deus até o fim.

O Senhor deseja que desenvolvamos caráter íntegro. Ele usa o sofrimento como meio de nos ajudar a crescer espiritualmente. Manter a integridade requer a compreensão de que Deus é todo-poderoso e onisciente, que Ele é bom, sejam quais forem as circunstâncias, e que Ele nos livrará do mal.

Angel Mwilu | Makueni, Quênia

 

Pense nisto

O que você faria se tivesse que perder seus bens mais preciosos para manter a integridade?

Além da promessa da vida eterna, quais são as outras recompensas que os cristãos podem desfrutar nesta Terra?

Mãos à obra

Faça uma lista das coisas boas e ruins que aconteceram em sua vida, e da época em que elas ocorreram. Monte um gráfico dos “altos e baixos”. O que esse gráfico mostra?

Prepare um prato especial para alguém que esteja passando por uma situação difícil. Se você não conhece ninguém, ligue para um asilo ou orfonato e pergunte o que você pode fazer para ajudar.

Analise as cenas finais da vida de Jesus no evangelho de Mateus (Mt 26 e 27). Medite na completa submissão dEle à vontade de Seu Pai, mesmo em face de grandes injustiças.

Entreviste um ateu ou agnóstico. Pergunte: Se não existisse o Deus que promete fazer justiça para com as injustiças da vida, no fim, que resposta terão as vítimas dos malfeitores que ficaram impunes?

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