05. Como o evangelho transforma a comunidade: 23 a 30 de julho

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[cv_toggle title=”SÁBADO À TARDE (Ano Bíblico: Is 1-4)” tags=””]

[disponivel em=”2016-07-22″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 22 de julho de 2016″]

VERSO PARA MEMORIZAR: “Percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades entre o povo” (Mt 4:23).

Leituras da semana: Lc 4:16-19; 10:25-37; Mt 5:13; Is 2:8; Jo 4:35-38; Mt 13:3-9

Robert Louis Stevenson, mais conhecido por sua história de aventuras, A Ilha do Tesouro, foi uma criança doente e não pôde frequentar a escola regularmente. Depois, seus pais contrataram um professor para lhe dar aulas e uma babá para ajudá-lo em suas necessidades pessoais. Certa noite, quando a babá foi verificar se estava tudo em ordem antes que ele dormisse, encontrou-o fora da cama, com as mãos e o nariz pressionados contra a janela. A babá lhe disse firmemente que voltasse para a cama antes que pegasse um resfriado.

Robert lhe disse: “Venha até a janela, e olhe o que eu estou vendo.” Havia um homem acendendo as lâmpadas da rua. “Olhe”, disse Robert, “um homem está abrindo buracos na escuridão” (Margaret Davis, Fear Not! Is There Anything Too Hard for God? Aspect Books, p. 332).

O que o Novo Testamento ensina sobre ajudar os necessitados? Jesus disse que devemos ser “a luz do mundo” (Mt 5:14). Ao fazer isso, refletimos Jesus, a Verdadeira Luz do mundo (Jo 8:12). Os ensinos de Jesus, que Ele exemplificou em Seu próprio ministério terrestre, dão claras instruções quanto à maneira pela qual, por meio dEle, podemos “abrir buracos na escuridão”.

No mês de agosto, ofereça esperança à sua comunidade realizando o Projeto Quebrando o Silêncio. Sua dedicação pode mudar a vida de muitas famílias.

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[cv_toggle title=”DOMINGO – A declaração de missão de Jesus (Ano Bíblico: Is 5-7)” tags=””]

[disponivel em=”2016-07-24″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 24 de julho de 2016″]

Jesus, o jovem rabi de Nazaré, havia Se tornado muito popular na região da Galileia (Lc 4:15). Quando Ele falava, as pessoas ficavam “maravilhadas da Sua doutrina; porque Ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas” (Mt 7:28, 29). Num sábado, quando Lhe foi entregue o rolo do livro de Isaías, Jesus leu os dois primeiros versos de Isaías 61, parando no meio de uma declaração, exatamente antes da frase “e o dia da vingança do nosso Deus” (Is 61:2).

1. Leia Lucas 4:16-19. Onde encontramos essas mesmas palavras? (Ver Isaías 61:1, 2.) O que Jesus estava proclamando ao ler esses versos?

Como já vimos, a expressão “o ano aceitável do Senhor” é identificada como o ano do jubileu (ver Levítico 25). Nessa visita a Nazaré, Jesus citou uma passagem messiânica das Escrituras e assegurou aos Seus ouvintes: “Hoje, se cumpriu a Escritura que acabais de ouvir” (Lc 4:21). Nesse sermão Ele Se revelou como o Ungido que pregava as boas-novas aos pobres, a libertação aos cativos, a restauração da vista aos cegos, a liberdade para os oprimidos e a restituição efetuada no jubileu. Essa lista é uma boa descrição de Seu ministério terrestre, que tinha como foco o ensino, a cura e o serviço, especialmente em favor dos necessitados.

2. Por que Jesus não completou a declaração de Isaías 61:2?

Talvez Jesus tenha parado antes da frase “o dia da vingança do nosso Deus” porque não queria que Seu ministério fosse associado ao conceito prevalecente de que o Messias viria para liderar exércitos que derrotariam os opressores de Israel e os colocariam sob o poder dos israelitas. Esse era um falso conceito que, infelizmente, impediria muitos de Seus compatriotas de considerarem Sua pessoa e Seu ministério da maneira correta. Porém, Ele Se concentrou no que iria fazer por aqueles que precisavam do que Ele tinha a oferecer ali, naquele momento, independentemente da situação política da época.

Que lição encontramos na maneira pela qual Jesus anunciou Seu ministério? O que aprendemos com Sua ênfase no trabalho prático que precisamos fazer?

 

Fortaleça sua experiência com Deus. Acesse o site https://reavivadosporsuapalavra.org/

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[cv_toggle title=”SEGUNDA – Ame seu próximo (Ano Bíblico: Is 8-10)” tags=””]

[disponivel em=”2016-07-25″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 25 de julho de 2016″]

“Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento; e: Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Lc 10:27).

3. Qual é mensagem de Lucas 10:25-37 a respeito da questão de ajudar os necessitados?

O doutor da lei entendeu que todos os mandamentos giram em torno de amar a Deus com tudo o que temos e amar o próximo como a nós mesmos. A pergunta que precisava ser respondida era: “Quem é o meu próximo?”

Uma vez que a ideia prevalecente no tempo de Cristo era considerar alguém do seu próprio povo como seu próximo e relegar todos os outros à condição de estranhos, esse doutor da lei esperava que Jesus esclarecesse a questão. A parábola contada por Jesus revela uma perspectiva totalmente diferente. Nosso próximo é qualquer pessoa que encontremos e que precise de nós. Ser o próximo de alguém é satisfazer as necessidades dessa pessoa. O sacerdote e o levita estavam mais preocupados em evitar a contaminação e proteger da impureza seus deveres religiosos. Essa era uma forma conveniente de usar a religião como desculpa para não renunciar ao egoísmo a fim de ajudar alguém que, muito provavelmente, nunca poderia retribuir. Em contraste, o samaritano viu como seu próximo esse “estranho” e “inimigo” ferido, cuidando misericordiosamente das necessidades dele em vez de cuidar das suas. A ideia principal é que, em vez de perguntar: “Quem é meu próximo?”, precisamos perguntar: “Quem será o próximo dos fracos e oprimidos?” Não importa quem seja a pessoa; aquela que estiver necessitada é a que devemos ajudar, e ponto final.

“Deus não reconhece distinção alguma de nacionalidade, etnia ou classe social. É o Criador de todo homem. Todos os homens são de uma família pela criação, e todos são um pela redenção. Cristo veio para demolir toda parede de separação e abrir todos os compartimentos do templo a fim de que todos possam ter livre acesso a Deus. Seu amor é tão amplo, tão profundo, tão pleno, que penetra em toda parte” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 386).

Quais preconceitos o impedem de ser o próximo de alguém, de acordo com o exemplo do bom samaritano?

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[cv_toggle title=”TERÇA – A receita completa (Ano Bíblico: Is 11-14)” tags=””]

[disponivel em=”2016-07-26″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 26 de julho de 2016″]

“Vós sois o sal da Terra” (Mt 5:13).
Nessa passagem, Jesus está chamando Seus seguidores para que sejam “sal”, que é um agente transformador. A igreja é um “saleiro”, que contém o “sal da Terra”. Com o que ou com quem esse “sal” deve se misturar? Somente com nós mesmos, ou com “ingredientes” diferentes de nós?

Você pode entender melhor a resposta a essa pergunta se encher uma fôrma de pão com sal, e outra com massa de pão contendo sal como um de seus ingredientes. Na primeira fôrma, o sal é a receita inteira; dificilmente essa receita seria saborosa, muito menos comestível. Na segunda fôrma, o sal é parte da receita e está misturado com ingredientes diferentes dele mesmo. Como tal, ele transforma um pão sem graça num pão delicioso. O sal cumpre seu papel quando se mistura com elementos diferentes de si mesmo. Algo semelhante ocorre com os cristãos. Isso não acontecerá se permanecermos confortavelmente dentro do “saleiro”, a igreja.

Assim, há um ponto que não podemos ignorar. Podemos, em todos os aspectos possíveis, ser pessoas moralmente corretas, no sentido de que não fumamos, não bebemos, e não nos envolvemos em orgias, jogos de azar e crimes. Tudo isso é importante. Porém, a questão não é apenas o que não fazemos, mas o que fazemos. O que temos feito para ajudar nossa comunidade e os que têm alguma necessidade?

4. Leia novamente Mateus 5:13, concentrando-se no restante do verso. Como o sal pode perder seu sabor?

“Mas se o sal perdeu o sabor, se existe apenas uma profissão de piedade, sem o amor de Cristo, não há poder para o bem. A vida não pode exercer salvadora influência no mundo” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 439).

Volte à ilustração da receita. Como vimos, se tudo o que tivermos for o sal, isso não é bom. Na verdade, excesso de sal na alimentação pode ser prejudicial. O sal tem que ser misturado com o que é diferente dele. Assim, se somos exatamente como o mundo, ou se somos semelhantes a ele, não faremos diferença nele. Não teremos nada a oferecer. O sal passará a ser inútil. E o que Jesus disse que acontecerá a ele então?

Contudo, se estivermos impregnados do sabor do amor de Cristo, desejaremos nos aproximar dos “estranhos”, misturando-nos com outros para que sejamos agentes da transformação, fazendo uma diferença positiva na vida deles e, por extensão, levando as pessoas ao que realmente tem importância na vida: a salvação em Jesus.

Leia Deuteronômio 12:30; 31:20; Isaías 2:8. Qual é o perigo apresentado nessas passagens? Como podemos nos precaver para não cair nessa armadilha?

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[cv_toggle title=”QUARTA – Cultivando o campo espiritual (Ano Bíblico: Is 15-19)” tags=””]

[disponivel em=”2016-07-27″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 27 de julho de 2016″]

5. Leia João 4:35-38. Quais são os passos necessários para alcançar as pessoas?

O trabalho de um agricultor é um bom exemplo das diversas etapas do desenvolvimento espiritual. Outros tipos de atividades agrícolas precisam ser realizadas antes de uma colheita farta (Mt 9:35-38). Não são necessários somente ceifeiros na seara do Senhor. Você pode imaginar um agricultor, na época da colheita, dizendo a seus trabalhadores: “A época da colheita está chegando, por isso precisamos começar a plantar as sementes”? A colheita só ocorre depois que o agricultor se empenhou em cultivar a terra durante um longo período.

6. A agricultura inclui a preparação do solo, pois nem todo solo é originalmente bom. (Leia Mateus 13:3-9.) O que sua igreja pode fazer em sua comunidade para amolecer o “solo duro” e remover “rochas” e “espinhos”?

Alguns trabalhadores fizeram o árduo trabalho agrícola antes da colheita, e outros colhem os benefícios do seu esforço. Às vezes as estratégias evangelísticas têm enfatizado mais a colheita do que o trabalho preparatório. Não é assim que deve ocorrer. O solo precisa ser preparado muito antes que o evangelista venha e comece a pregar, com a esperança de colher frutos.

Devemos olhar para o trabalho agrícola como um processo: analisar o solo, preparar e arar a terra, plantar, irrigar, fertilizar, combater as pragas, esperar, colher e preservar a colheita.

Colher é apenas uma parte do processo. Na igreja, o processo de “agricultura” poderia incluir atividades de análise do solo, como pesquisas de avaliação das necessidades da comunidade, análise das características da população e entrevistas com líderes comunitários. Pode haver atividades de preparação e cultivo da terra, como atendimento às necessidades da comunidade que foram reveladas pela avaliação; atividades de plantio de sementes, como seminários, estudos bíblicos e pequenos grupos; e oração pela chuva do Espírito Santo. Poucas pessoas são ganhas para Cristo participando de apenas uma atividade. Precisamos nutri-las num processo de múltiplas participações em atividades evangelísticas, aumentando assim a probabilidade de que elas estejam prontas para a colheita. Se confiarmos em eventos esporádicos, é improvável que as novas plantas sobrevivam até a colheita.

Que papel você exerce agora nesse processo de conquistar pessoas para Deus? Acha que deveria desempenhar um papel diferente?

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[cv_toggle title=”QUINTA – Plantio de igrejas (Ano Bíblico: Is 20-23)” tags=””]

[disponivel em=”2016-07-28″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 28 de julho de 2016″]

7. Leia Mateus 10:5-10. Por que Jesus enviou Seus discípulos sem nenhum recurso para as cidades e aldeias vizinhas?

Parece estranho que os discípulos de Jesus tenham recebido ordens diretas de entrar em seu território missionário com poucos recursos para seu sustento. Aparentemente, Jesus colocou Seus discípulos nessa situação para ensinar-lhes a dependência de Deus e também a importância de fazer amizade com os moradores das localidades por meio do serviço em favor deles. Esses moradores iriam valorizar o serviço dos discípulos o bastante para fornecer recursos para o ministério.

A Associação do pastor Frank lhe pediu que plantasse uma igreja num dos bairros de uma grande cidade em que praticamente não havia a presença adventista. Inicialmente ele não tinha verba para fazer isso. Consultou um mapa e demarcou os limites do bairro. Estudou também as características da população local. Então, estacionou seu carro no ponto mais movimentado da vizinhança e começou a ir de comércio em comércio, fazendo perguntas sobre a vida naquela área. Ele visitou os políticos e os líderes de agências de emprego e de agências sociais, fazendo perguntas sobre as maiores necessidades da comunidade. Fez amizade com alguns dos moradores, que o convidaram a se unir a uma associação de moradores do bairro. Nesse contexto, ele descobriu outros líderes que abriram o caminho para que ele alugasse o anexo de uma igreja presbiteriana da localidade. Os membros da associação dos moradores do bairro forneceram o dinheiro para a compra de tinta e materiais de limpeza com o fim de restaurar o anexo que seria usado para serviços comunitários. As entrevistas com os líderes comunitários indicaram que a saúde era uma importante necessidade daquela comunidade. Por isso, o pastor Frank reuniu nesse anexo um grupo de voluntários que realizaram vários programas de exames médicos e acompanhamento dos pacientes. Os que eram beneficiados pelos exames e pelos programas pagavam uma pequena taxa, que ajudava a custear as despesas. Logo foi iniciada uma escola sabatina filial, e alguns dos moradores começaram a frequentá-la.

O pastor Frank logo descobriu que uma das melhores maneiras para se plantar uma igreja é, primeiro, implantar um ministério que satisfaça as necessidades da comunidade e, depois, formar uma igreja através desse ministério. Esse ministério voltado para a comunidade deu origem a uma igreja adventista de mais de 140 membros.

A história do pastor Frank ilustra o que pode acontecer quando seguimos os ensinos de Jesus a respeito de como alcançar nossa comunidade. De que maneira Cristo praticou Seus próprios ensinos sobre o ministério em favor de outros? Na semana que vem começaremos a estudar os métodos que Jesus usava, e que “trarão verdadeiro êxito em alcançar as pessoas” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 143).

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[cv_toggle title=”SEXTA – Estudo adicional (Ano Bíblico: Is 24-26)” tags=””]

[disponivel em=”2016-07-29″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 29 de julho de 2016″]

Leia outros ensinos de Jesus que orientam sobre seu papel e o de sua igreja na comunidade: Mateus 7:12; 23:23; 25:31-46; Marcos 4:1-34; 6:1-13; Lucas 6:36; 11:42; 12:13-21; 14:16-24; 16:13; 18:18-27; 19:1-10; João 10:10; 12:8; 17:13-18. Leia, de Ellen G. White, “Um Destes Meus Pequeninos Irmãos”, em O Desejado de Todas as
Nações, p. 637-641; e o artigo “The Missionary’s Pattern” (O Modelo do Missionário), em Signs of the Times, 19 de março de 1894.

“A menos que a igreja seja a luz do mundo, ela será trevas” (Ellen G. White, Signs of the Times, 11 de setembro de 1893). Essa é uma afirmação contundente. Faz-nos lembrar das palavras de Jesus: “Quem não é por Mim é contra Mim; e quem comigo não ajunta espalha” (Mt 12:30). Jesus deixou isto claro: não há território neutro no grande conflito. Ou estamos do lado de Cristo ou do lado do inimigo. Ter recebido grande luz e não fazer nada com ela é trabalhar contra ela. Fomos chamados para ser luz no mundo; se não somos luz, então somos trevas. Embora o contexto imediato seja diferente, o princípio é o mesmo nesta passagem: “Portanto, caso a luz que em ti há sejam trevas, que grandes trevas serão!” (Mt 6:23). Talvez tudo isso pudesse ser resumido nas palavras: “Àquele a quem muito foi dado, muito lhe será exigido; e àquele a quem muito se confia, muito mais lhe pedirão” (Lc 12:48).

Perguntas para reflexão

1. Devemos nos misturar com o mundo e fazer o bem aos outros e, ao mesmo tempo, evitar que isso nos absorva de tal maneira que nos tornemos parte do problema, e não da solução. Nesse caso, qual é o equilíbrio?

2. Em nossa comunidade, às vezes surge a questão da política. Quais cuidados devemos ter para impedir que a política contamine nossa missão? Como podemos nos manter, tanto quanto possível, longe da disputa política?

3. Há situações em que precisamos estar na arena política para servir à comunidade? Como atuar de maneira a não comprometer nossa comissão de levar o evangelho?

Respostas sugestivas: 1. Ele havia sido ungido pelo Espírito Santo para evangelizar os pobres e curar os sofredores, proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor. 2. Porque Sua missão não era promover vingança contra os inimigos de Seu povo, mas salvar o povo do maior inimigo: o pecado. Ele veio para oferecer cura, libertação, perdão e um lugar no reino eterno. 3. Devemos ser próximos de quem precisa de ajuda, incluindo pessoas de outras nações ou religiões. O samaritano teve misericórdia de um “judeu”; assim, os judeus deviam ter misericórdia dos samaritanos, e devemos demonstrar misericórdia a todos. 4. Ficando apenas no saleiro, não se misturando aos alimentos e perdendo a oportunidade de dar sabor à comida. Ele perde o sabor ao se misturar com substâncias que anulam seu sabor, como o solo. O cristão deve ser o sal que melhora o sabor do mundo, ao mesmo tempo que evita absorver o sabor da cultura secular. 5. Buscar sabedoria para trabalhar no campo espiritual, de acordo com seus dons; preparar o solo; semear a Palavra e regar a terra; orar para que o Sol da Justiça desenvolva o fruto e trabalhar para colhê-los. Cada pessoa é alcançada por meio do esforço de diversos trabalhadores. 6. Analisar os diferentes tipos de solo, por meio de pesquisas e amizade; definição das necessidades da população e ações para atendê-las; plantio da semente, por meio de diferentes estratégias, que resultarão na colheita de pessoas. 7. Porque eles deviam depender de Deus e da ajuda das pessoas que seriam beneficiadas por seu trabalho, que incluiria cura, ressurreição e expulsão de demônios. Eles deviam se envolver com as pessoas para dar e receber de graça.

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[disponivel em=”2016-07-22″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 22 de julho de 2016″]

TEXTO-CHAVE: Lucas 10:25-37

O ALUNO DEVERÁ

Conhecer: A diferença entre igrejas que se dedicam internamente às necessidades e conforto dos próprios membros e igrejas cujo foco está em servir à comunidade.

Sentir: Sincero interesse por pessoas na comunidade que ainda não ouviram nem aceitaram as boas-novas da salvação.

Fazer: Comprometer-se a encontrar maneiras de se conectar com as pessoas da comunidade e servi-las.

ESBOÇO

I. Conhecer: Servindo a comunidade

A. Na parábola do bom samaritano, o religioso passou por uma pessoa necessitada e a ignorou, enquanto alguém completamente improvável parou a fim de ajudá-la.
Você conhece histórias atuais semelhantes a essa?

B. A sua igreja dedica-se aos necessitados ou os ignora e “atravessa” para o outro lado da estrada? Caso a resposta seja positiva para a última opção, como podemos mudar essa realidade?

II. Sentir: O desafio do serviço

A. Sair para trabalhar na comunidade pode ser uma experiência um tanto assustadora, pois você não sabe como as pessoas vão reagir. Como você se sente ao saber que Aquele que nos manda ir tem “toda autoridade no céu e na Terra” (Mt 28:18)?

B. Muitas vezes, em nosso trabalho missionário, procuramos meios de atrair as pessoas da comunidade para a igreja. Como você se sente diante da possibilidade de reverter a situação e estudar meios para que a igreja vá até a comunidade?

III. Fazer: Indo à comunidade

A. Em quais serviços específicos você pode se envolver nas próximas semanas?

B. Que medidas práticas podemos tomar para superar a mentalidade de que a igreja é um clube, em que priorizamos a nós mesmos ao invés da comunidade ao nosso redor?

RESUMO: O hino 192 do Hinário Adventista fala da “Infinita Graça” e da misericórdia de Deus. Ela é estendida a todos os seres criados. Deus anseia que Sua igreja siga Seu exemplo e se torne uma “comunidade que vai”, que não se contenta em ficar sentada nos bancos da igreja, mas que leva as boas-novas da salvação aos lugares em que as pessoas moram, trabalham e se divertem.

Ciclo do aprendizado

Motivação

Focalizando as Escrituras: Lucas 10:25-37

Conceito-chave para o crescimento espiritual: A verdadeira religião não é demonstrada pelo conhecimento bíblico e teológico, mas pelas expressões práticas de cuidado e interesse por aqueles que vivem à margem da sociedade.

Para o professor: A parábola do bom samaritano é uma história poderosa em vários aspectos. Ela aponta para a importância de nos interessarmos não apenas pelos necessitados, mas também por aqueles que são diferentes de nós, inclusive os que poderiam ser considerados nossos inimigos. Mantenha o foco da discussão longe das generalizações e do discurso teológico e encontre meios de ajudar os alunos a aplicar os princípios da lição à vida deles.

Discussão inicial

No início dos anos 70, John Darley e Daniel Batson, psicólogos da Universidade de Princeton, conduziram um experimento sobre “o bom samaritano”. Nesse estudo clássico, eles fizeram com que 200 alunos do seminário caminhassem, um de cada vez, entre dois prédios do campus. Disseram a cada aluno(a) que ele(a) estaria “participando de um estudo de carreiras vocacionais dos seminaristas”. Cada um foi instruído a caminhar até o outro edifício e, ao chegar lá, apresentar um pequeno discurso sobre um determinado assunto. Foi pedido a alguns que falassem sobre a parábola do bom samaritano.

À medida que caminhava até o outro prédio, cada aluno “encontrava uma pessoa maltrapilha, caída do outro lado da rua”. Enquanto cada aluno passava, a “vítima”, como que dando uma pista, tossia duas vezes e gemia. Os pesquisadores queriam saber como os seminaristas iriam reagir.

Darley e Batson publicaram suas descobertas em forma de artigo na revista Journal of Personality and Social Psychology, sob o título “From Jerusalem to Jericho” [De Jerusalém a Jericó]. Eles descobriram que os alunos que estavam com mais pressa para chegar aos seus destinos tendiam a continuar sem se deter. Outra descoberta significativa dos pesquisadores foi que os alunos que estavam designados a falar sobre o bom samaritano não tiveram mais propensão a parar do que qualquer outro aluno incumbido de falar sobre possíveis oportunidades de trabalho para seminaristas graduados. Na verdade, os pesquisadores descobriram que, em várias ocasiões, os alunos que corriam para fazer seu discurso sobre o bom samaritano passavam literalmente por cima da vítima! Em outras palavras, pensar na história do bom samaritano não fez diferença alguma no verdadeiro comportamento dos alunos.

Pense nisto: Quais fatores estão prejudicando nossa habilidade de enxergar e cuidar das pessoas necessitadas? Que medidas podemos tomar para fugir de um “conhecimento apenas teórico” da religião e aplicar verdadeiramente o que acreditamos à nossa vida?

Compreensão

Para o professor: A história do bom samaritano se tornou um exemplo para todos os tempos. A expressão “bom samaritano” passou a ser usada para se referir a qualquer pessoa que realiza uma boa ação a alguém. Essa história inspirou poesias, canções e quadros. Muitas pessoas que nunca leram a Bíblia conhecem essa expressão e seu significado. Pergunte aos seus alunos o que torna essa parábola tão poderosa. Qual é o significado dela para nós? Como aplicar os princípios dessa parábola ao nosso cotidiano?

Comentário bíblico

I. Pikuach Nefesh

(Recapitule com a classe Lucas 10:31-33.)

Levítico 19:16 diz: “Não faça nada que ponha a vida do seu vizinho em risco” (Lv 19:16, New International Version, tradução livre). O sentido literal é: “Não atentarás contra a vida do teu próximo.” É desse verso que vem o princípio judaico pikuach nefesh, ou seja, a obrigação de ajudar qualquer vida ameaçada. Pikuach nefesh vai além e nos ensina que, quando duas regras se conflitam, a obrigação de salvar a vida humana prevalece sobre todas as outras obrigações. Assim, por exemplo, seria considerado apropriado realizar uma cirurgia de emergência no sábado a fim de salvar a vida de alguém; ou mesmo comer alimentos que não estão de acordo com os princípios judaicos, se isso fosse essencial para que alguém se recuperasse de uma enfermidade. Nesse caso, a lei dietética (kosher) poderia ser suspensa. Atualmente estudiosos judeus estendem o princípio de pikuach nefesh para coisas como doar órgãos a fim de salvar vidas.

Essa era a base do ensinamento de Jesus, de que é lícito fazer o bem no dia de sábado. Jesus mostrou aos líderes religiosos que eles aplicavam alegremente esse princípio quando um boi caía em um poço no dia de sábado (Lc 14:5), mas relutavam em praticar o pikuach nefesh quando as necessidades da vida humana estavam em jogo. Embora aqueles líderes religiosos se valessem do pikuach nefesh a fim de salvar a vida, eles impediam o tratamento das condições que não traziam risco de morte no sábado. Jesus, por outro lado, ensinava que parte da bênção sabática estava envolvida no esforço para ser uma influência curadora aos que sofrem.

Portanto, na história do bom samaritano, percebemos que aqueles que deveriam ter praticado o pikuach nefesh, o levita e o sacerdote, foram justamente os que se esquivaram de cumpri-lo. Obviamente Jesus colocou o sacerdote numa situação difícil nessa história. Por causa das leis de purificação, o sacerdote correria um risco enorme de se tornar cerimonialmente impuro ao tocar o corpo daquele homem. Como ele deveria interpretar a lei? O que venceria: o amor ao próximo ou a fidelidade à lei de purificação? Ocorreu que nem o sacerdote nem o levita demonstraram preocupação com a vida que estava em risco. De modo ultrajante e chocante, foi um dos samaritanos (os odiados e desprezados primos distantes dos judeus) que demonstrou o verdadeiro pikuach nefesh.

Pense nisto: Como aplicar o princípio do pikuach nefesh em nosso cotidiano? Dê alguns exemplos práticos de situações que podemos enfrentar.

II.  Judeus e samaritanos

(Recapitule com a classe João 4:1-26.)

Não é necessário consultar fontes extrabíblicas para saber que não havia amor entre judeus e samaritanos. Quando Jesus Se encontrou com a mulher samaritana junto ao poço, ela Lhe disse: “Como, sendo Tu judeu, pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana?” (Jo 4:9). No caso de seus leitores não compreenderem o comentário da mulher, o Evangelho de João (4:9) acrescentou uma explicação: “(porque os judeus não se dão com os samaritanos)”. Em outra ocasião, Tiago e João ficaram irados quando Jesus não foi recebido com hospitalidade em uma aldeia samaritana. Qual foi a resposta deles? “Senhor, queres que mandemos descer fogo do céu para os consumir?” (Lc 9:54).

Portanto, é a partir do contexto da antiga rivalidade e do ódio entre judeus e samaritanos que devemos enxergar propriamente essa história. Na parábola de Jesus, o samaritano não era incrédulo, ou gentio. Ele teria se devotado à Torá e seguido os Dez Mandamentos. A questão principal é que ninguém esperava que um samaritano fosse interpretar a Torá corretamente, muito menos acabar sendo o herói da história.

Pense nisto: O que significa o fato de que o conhecedor da lei, respondendo à pergunta de Jesus, usou a expressão “aquele que teve misericórdia dele” (Lc 10:37, NVI), em vez de chamá-lo de “samaritano”, como Jesus o chamou?

Há algum conflito semelhante à inimizade entre judeus e samaritanos em sua comunidade? O que você pode fazer para ajudar a construir pontes entre esses dois grupos?

Aplicação

Para o professor: Há alguns anos a Igreja Adventista do Sétimo Dia adotou um slogan: “A Igreja Solidária”. Era um belo slogan, algo de que poderíamos nos orgulhar. Nessas três palavras havia um resumo do chamado para abraçar e cuidar de nossa comunidade, seguindo o método de Cristo de Se misturar com as pessoas, demonstrar compaixão, atender às suas necessidades, ganhar sua confiança e só então convidá-las para seguir a Jesus. Aquele slogan envolvia o cuidado para com as necessidades mentais, físicas e emocionais dos nossos semelhantes, mas também a atenção às suas necessidades espirituais e a tarefa de compartilhar as boas-novas da salvação com as pessoas. O único problema com o slogan era que “A Igreja Solidária” não era um rótulo que podíamos dar a nós mesmos – ele devia ser conquistado. Essa descrição devia vir das outras pessoas, não de nós mesmos.

Perguntas para reflexão

Como sua comunidade enxerga os adventistas do sétimo dia? Será que somos conhecidos como o povo que ama as pessoas e cuida delas? Se não, por que não é assim? Que coisas específicas podemos realizar nesta semana a fim de aprender a ser uma igreja solidária?

Criatividade e atividades práticas

Para o professor: Na atividade de hoje, os alunos analisarão a igreja que frequentam e o relacionamento dela com a comunidade. Prepare-se para ouvir algumas avaliações negativas. Conclua de maneira positiva, pedindo que eles apresentem ideias práticas de como aprimorar o relacionamento da igreja com a comunidade.

Atividade

Nesse exercício, solicite que os alunos pensem no relacionamento da igreja com a comunidade. Reflitam sobre isso a partir da perspectiva de alguém que mora ao redor da igreja, mas nunca entrou no templo e não sabe muita coisa a respeito das nossas crenças. Considere perguntas como:

• Nossa igreja está conectada com a comunidade? Se sim, como?
• A igreja é relevante para as pessoas que moram na vizinhança?
• As pessoas da comunidade sentiriam falta da igreja se ela não estivesse ali?

Solicite que os alunos desenhem uma figura ou diagrama que ilustre a relação da igreja com a comunidade. Dependendo dos recursos disponíveis:

1. Entregue a cada aluno um pedaço de papel e um lápis ou caneta.
2. Utilize um quadro ou cartaz para desenhar uma figura que ilustre a relação da igreja com a comunidade. Não sendo possível, descrevam-na verbalmente.

Separe um tempo para conversar sobre as figuras desenhadas pela classe. Para concluir, pergunte aos alunos: Quais passos podem ser dados para melhorar a imagem da igreja na comunidade?

Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?

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