[cv_button text=”Comentário da Lição | Download do Comentário” url=”post:31165″ size=”medium” style=”glassy” color=”accent” custom_color=”” icon_position=”before” icon=”link-ext-alt”]
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[cv_toggle title=”SÁBADO À TARDE (Ano Bíblico: Lc 6-8)” tags=””]
[disponivel em=”2016-10-21″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 21 de outubro de 2016″]
VERSO PARA MEMORIZAR: “Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as coisas Tu criaste, sim, por causa da Tua vontade vieram a existir e foram criadas” (Ap 4:11).
Leituras da semana: Jó 3:1-10; Jo 11:11-14; Jó 6:1-3; Jó 7:1-11; Tg 4:14; Jó 7:17-21; Sl 8:4-6
Ao lermos a história de Jó, temos duas vantagens distintas: a primeira é saber como ela termina, e a segunda é conhecer o pano de fundo, o conflito cósmico que ocorre nos bastidores.
Jó não sabia dessas coisas. O que ele sabia era que tudo ia bem em sua vida quando, de repente, uma calamidade após a outra, tragédia após tragédia, caíram sobre ele. E então, esse homem que “era o maior de todos os do oriente” (Jó 1:3), foi rebaixado ao luto e ao sofrimento num monte de cinzas.
Ao continuar o estudo do livro de Jó, vamos tentar nos colocar no lugar dele, pois isso nos ajudará a compreender melhor a confusão, a ira e a tristeza pelas quais ele estava passando. E, em certo sentido, isso não deveria ser muito difícil para nós, não é mesmo? Não que tenhamos passado pelo que Jó passou, mas quem dentre os seres humanos, nascidos neste mundo caído, não conhece um pouco da perplexidade que a tragédia e o sofrimento trazem, especialmente quando tentamos servir ao Senhor fielmente e fazer o que é correto aos Seus olhos?
Entre os dias 19 e 26 de novembro será realizada uma grande campanha evangelística em todo Brasil. Serão mais de 4 mil pontos de pregação. Envolva sua igreja também! Comece a orar e trabalhar pelos amigos que serão convidados!
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[cv_toggle title=”DOMINGO – Pereça o dia do meu nascimento (Ano Bíblico: Lc 9-11)” tags=””]
[disponivel em=”2016-10-21″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 21 de outubro de 2016″]
Imagine que você seja Jó. Inexplicavelmente a sua vida e tudo pelo que você trabalhou, tudo o que conquistou, todas as bênçãos que Deus lhe concedeu, tornam-se em ruínas. Isso simplesmente não faz sentido. Parece não haver nenhuma razão, boa nem má, para tal situação.
Há alguns anos um ônibus escolar saiu da rodovia e acabou matando muitas crianças. Naquele contexto, um ateu disse que aquilo era o tipo de coisa que podíamos esperar neste mundo em que não há significado, propósito nem direção alguma. Uma tragédia como aquela não tinha sentido algum, pois o próprio mundo não tem sentido.
No entanto, como vimos anteriormente, essa resposta não funciona para quem crê em Deus. E para Jó, um fiel seguidor do Senhor, essa resposta também não funcionou. Mas qual era a resposta? Qual era a explicação? Jó não tinha uma resposta. Tudo o que ele tinha era uma extrema aflição e todas as perguntas que inevitavelmente a acompanhavam.
1. Leia Jó 3:1-10. Como Jó expressou sua dor e sofrimento? De que maneira nos identificamos com o que ele falou?
A vida é um presente de Deus. Existimos somente porque Deus nos criou (At 17:28; Ap 4:11). Nossa própria existência é um milagre que tem deixado perplexa a ciência moderna. De fato, os cientistas não estão em total harmonia sobre qual é a definição de “vida”, muito menos a respeito de como ela surgiu, ou ainda mais importante, por que ela surgiu.
No entanto, em momentos de desespero, quem já não questionou se vale a pena viver? Não estamos nos referindo aos casos infelizes de suicídio. Em vez disso, estamos falando das vezes em que, a exemplo de Jó, podemos ter desejado não ter nascido, algo que ocorre com muitas pessoas.
Um antigo grego uma vez disse que a melhor coisa que poderia acontecer com uma pessoa, além de morrer, seria nunca ter nascido. Ou seja, a vida pode ser tão miserável que julgamos que estaríamos em melhor situação se não existíssemos, e assim seríamos poupados da angústia inevitável que acompanha a vida humana neste mundo caído.
Você já se sentiu como Jó, desejando não ter nascido? No fim das contas, o que aconteceu? Você superou esse sentimento? Nos piores momentos da vida, qual é a importância da esperança e da perspectiva de que de as coisas irão melhorar?
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[cv_toggle title=”SEGUNDA – Descanso na sepultura (Ano Bíblico: Lc 12-14)” tags=””]
[disponivel em=”2016-10-21″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 21 de outubro de 2016″]
2. Leia Jó 3:11-26. O que Jó falou sobre a morte? Marque a alternativa correta:
A. ( ) A morte é algo que ninguém gostaria de sofrer.
B. ( ) A morte é um descanso, uma tranquilidade. A morte é digna de regozijo.
C. ( ) A morte é incerta e temida por todos os homens.
D. ( ) A morte faz distinção entre ricos e pobres, pois cada um tem o túmulo que merece.
Podemos imaginar o terrível sofrimento pelo qual Jó estava passando. Por mais difícil que tenha sido a destruição de suas posses e a devastação da sua saúde, Jó perdeu todos os seus filhos! Já é muito difícil imaginar a dor de perder um filho, mas Jó perdeu todos. E ele tinha dez! Não é de admirar que ele tivesse desejado a morte. Além disso, Jó não fazia ideia do contexto por trás de tudo aquilo, e mesmo que soubesse, talvez ele não teria se sentido melhor, não é mesmo?
Observe, no entanto, o que Jó diz a respeito da morte. Se ele tivesse morrido, o que aconteceria? A alegria da presença de Deus? Tocaria harpa com os anjos? Não há nenhuma teologia assim em sua fala. Em vez disso, o que Jó disse? “Porque já agora repousaria tranquilo; dormiria, e, então, haveria para mim descanso” (Jó 3:13).
3. Leia Eclesiastes 9:5 e João 11:11-14. Ao comparar esses textos com as palavras de Jó podemos afirmar o seguinte:
A. ( ) Jó rejeita o ensino bíblico sobre a morte.
B. ( ) Ele distorce o que a Bíblia fala sobre a morte.
C. ( ) Jó confirma a visão bíblica sobre a morte.
D. ( ) Ele se mostra confuso quanto à morte.
No livro de Jó, um dos mais antigos da Bíblia, temos o que talvez seja uma das primeiras declarações do que chamamos de “estado dos mortos”. Tudo o que Jó queria naquele momento era “descanso”. A vida havia ficado repentinamente tão desagradável, difícil e penosa, que ele ansiava pelo que sabia ser a morte: um descanso tranquilo na sepultura. Jó estava tão triste, tão ferido que, esquecendo-se de toda a alegria que tivera antes das calamidades acontecerem, ele desejou que tivesse morrido no momento do seu nascimento.
Temos promessas maravilhosas. Ao mesmo tempo, em meio aos sofrimentos presentes, como podemos aprender a nos lembrar dos bons momentos que vivemos e obter conforto neles?
*Lembrete: Aproveite mais o estudo da lição e envolva cada aluno na busca das respostas para as perguntas de cada dia, com base nas respostas e atividades para a semana, sugeridas no fim da lição de sexta-feira.
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[cv_toggle title=”TERÇA – A dor dos outros (Ano Bíblico: Lc 15-17)” tags=””]
[disponivel em=”2016-10-21″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 21 de outubro de 2016″]
Jó concluiu seu primeiro lamento, conforme registrado no capítulo 3. Nos dois capítulos seguintes, um de seus amigos, Elifaz, pregou-lhe um sermão e o repreendeu (voltaremos a esse tema na semana que vem). Nos capítulos 6 e 7, Jó continuou falando de seu sofrimento.
4. “Oh! Se a minha queixa, de fato, se pesasse, e contra ela, numa balança, se pusesse a minha miséria, esta, na verdade, pesaria mais que a areia dos mares” (Jó 6:2, 3). Como Jó expressou sua dor? Marque verdadeiro (V) ou falso (F).
( ) Jó expressou sua dor através de uma metáfora.
( ) Ele expressou sua dor através da própria realidade do fato.
Essa imagem nos dá uma ideia de como Jó enxergava seu sofrimento. Se toda a areia do mar estivesse em um lado da balança e sua “dor” e a “calamidade” no outro, os seus sofrimentos excederiam o peso de toda a areia.
O sofrimento de Jó era muito real para ele. Esse sofrimento era apenas dele e de ninguém mais. Às vezes ouvimos falar do conceito da “soma do sofrimento humano”. Porém, isso não expressa bem a verdade. Não sofremos em grupos. Não sofremos a dor de ninguém, apenas a nossa própria. Conhecemos somente nossa dor, nosso sofrimento. A dor de Jó, por maior que tenha sido, não foi maior do que a dor que outras pessoas poderiam sofrer. Algumas pessoas bem-intencionadas poderiam dizer a alguém: “Eu sinto sua dor”. Não sentem; elas não podem sentir. Tudo o que podem experimentar é a própria dor, que pode vir em resposta ao sofrimento de outra pessoa. Mas é sempre e somente isso, a dor própria, não a de outra pessoa.
Ouvimos falar em desastres provocados pelo próprio ser humano ou por outras causas, com alto número de mortes. O número de mortos ou de feridos nos choca. Mal podemos imaginar um sofrimento de tamanha proporção. Mas no caso de Jó, e também de toda a humanidade caída desde Adão e Eva até o fim deste mundo, todos os seres caídos que já viveram puderam conhecer somente seu próprio sofrimento e não mais que isso.
É evidente que jamais devemos menosprezar o sofrimento individual e, sendo cristãos, somos chamados a aliviar o sofrimento quando e onde pudermos (veja
Tg 1:27; Mt 25:34-40). Entretanto, não importa quanto sofrimento exista no mundo, podemos ser gratos pelo fato de que nenhum ser humano caído sofre mais do que pode suportar. Há somente uma exceção, como veremos na lição 12.
Reflita sobre a ideia de que o sofrimento humano está limitado apenas a cada indivíduo. Isso pode lhe ajudar a enxergar o problema do sofrimento em uma perspectiva diferente?
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[cv_toggle title=”QUARTA – A lançadeira do tecelão (Ano Bíblico: Lc 18-20)” tags=””]
[disponivel em=”2016-10-21″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 21 de outubro de 2016″]
Imagine a seguinte conversa. Duas pessoas estão lamentando o destino de toda a humanidade: a morte. Isto é, não importa quanto sua vida seja boa, nem suas conquistas, é certo que tudo vai terminar na sepultura.
“Sim”, Matusalém queixa-se para o amigo. “Vivemos até 800, 900 anos e então morremos. O que são 800 ou 900 anos em comparação com a eternidade?” (Veja Gn 5).
Embora seja difícil imaginar como seria viver centenas de anos (Matusalém tinha 187 anos quando seu filho Lameque nasceu, e Matusalém viveu 782 anos depois disso), até mesmo os antediluvianos, ao se depararem com a realidade da morte, devem ter se queixado do que para eles parecia a “brevidade da vida”.
5. Leia Jó 7:1-11. Qual foi a queixa de Jó? Veja também Sl 39:5, 11; Tg 4:14. Preencha as lacunas:
_________________________ se queixou da _______________________________ da ___________________________________.
Vimos que Jó buscava o descanso e o alívio que viria com a morte. Então ele lamentou porque a vida passa muito rapidamente. Basicamente, ele disse que a vida é difícil, repleta de fadiga e sofrimento, e então nós morremos. Eis um dilema que muitas vezes enfrentamos: nós nos queixamos de como a vida é veloz e passageira, mesmo quando ela pode ser triste e miserável.
Uma adventista do sétimo dia escreveu um artigo sobre sua luta contra a depressão e até pensamentos suicidas. Mas ela escreveu: “A pior parte foi: eu era uma adventista observadora do estilo de vida que comprovadamente me ajudaria a viver ‘seis anos a mais’”. Aquilo não fazia sentido. É claro que em momentos de dor e sofrimento, muitas coisas parecem não fazer sentido. Às vezes, em meio à nossa dor, a razão e a racionalidade ficam à margem, e tudo o que conhecemos é nossa dor e nosso medo, e não vemos esperança alguma. Mesmo Jó, que realmente sabia que Seu redentor vivia (Jó 19:25), clamou em seu desespero e desalento: “Lembra-Te de que a minha vida é um sopro; os meus olhos não tornarão a ver o bem” (Jó 7:7). Jó, para quem a perspectiva da morte parecia então mais próxima do que nunca, ainda se queixou da brevidade da existência, não importando o quanto sua condição fosse miserável naquele momento.
Como o conhecimento da queda no pecado, da morte e da promessa da ressurreição deveria lhe ajudar a colocar na perspectiva correta toda a questão da brevidade da vida?
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[cv_toggle title=”QUINTA – “Mah Enosh?” (Que é o homem?) (Ano Bíblico: Lc 21, 22)” tags=””]
[disponivel em=”2016-10-21″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 21 de outubro de 2016″]
Mais uma vez, devemos nos colocar no lugar de Jó. Ele deve ter pensado: “Por que Deus está fazendo isso comigo”, ou “Por que Ele está permitindo que tudo isso aconteça comigo?” Jó não enxergava o quadro completo. Como ele poderia enxergar? Ele sabia apenas o que havia acontecido ao seu redor e com ele, e não compreendia por que isso ocorria.
Quem já não esteve numa situação semelhante?
6. Leia Jó 7:17-21. O que Jó declarou? Que perguntas ele fez? Considerando a situação dele, por que essas perguntas fazem tanto sentido?
Alguns estudiosos têm argumentado que Jó estivesse zombando de Salmos 8:4-6 (NVI), que diz: “Que é o homem, para que com ele Te importes? E o filho do homem, para que com ele Te preocupes? Tu o fizeste um pouco menor do que os seres celestiais e o coroaste de glória e de honra. Tu o fizeste dominar sobre as obras das Tuas mãos; sob os seus pés tudo puseste” (veja também Sl 144:3, 4). O problema, no entanto, é que o livro de Jó foi escrito muito antes de Salmos. Nesse caso, então, talvez o salmista tenha escrito em resposta ao lamento de Jó.
De qualquer forma, a pergunta Mah enosh? (“Que é o homem?”) é uma das mais importantes que poderíamos fazer. Quem somos nós? Por que estamos aqui? Qual é o significado e o propósito de nossa vida? No caso de Jó, por acreditar que Deus o houvesse escolhido como “alvo”, ele se perguntava por que o Senhor Se dava ao trabalho de olhar para ele. Se Deus é tão grande e Sua criação é tão vasta, por que Ele deveria lidar com Jó? Afinal de contas, por que Deus Se dá ao trabalho de olhar para nós?
7. Leia João 3:16 e 1 João 3:1. Por que Deus Se relaciona com a humanidade? Marque a única opção correta:
A. ( ) Porque quer puni-la.
B. ( ) Porque quer tirar proveito dela.
C. ( ) Por piedade.
D. ( ) Por amor.
“Ao considerar a altura, profundidade e largura do amor do Pai para com a humanidade a perecer, João se encheu de admiração e reverência. Ele não pôde achar linguagem adequada para expressar esse amor, mas convidou o mundo a contemplá-lo: ‘Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus’ (1Jo 3:1). Que valor isso coloca sobre o homem! Pela transgressão, os filhos dos homens se tornaram súditos de Satanás. Através do sacrifício infinito de Cristo e da fé em Seu nome, os filhos de Adão se tornam filhos de Deus. Por assumir a natureza humana, Cristo eleva a humanidade” (Ellen G. White, Testemunhos para a Igreja, v. 4, p. 563).
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[cv_toggle title=”SEXTA – Estudo adicional (Ano Bíblico: Lc 23, 24)” tags=””]
[disponivel em=”2016-10-21″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 21 de outubro de 2016″]
“Em uma era tão excepcionalmente iluminada pela ciência e a razão, as ‘boas- novas’ do cristianismo tornaram-se uma estrutura metafísica cada vez menos convincente, um fundamento menos seguro sobre o qual construir a vida e menos psicologicamente necessário. A absoluta improbabilidade de toda a sucessão de eventos se tornava dolorosamente óbvia – que um Deus infinito e eterno repentinamente tivesse Se tornado um ser humano em um lugar e num momento histórico específicos apenas para ser vergonhosamente executado; que uma única pessoa tenha vivido durante poucos anos, há dois milênios, em uma nação obscura e primitiva, em um planeta hoje conhecido como uma porção de matéria relativamente insignificante, que gira em torno de uma estrela dentre bilhões de estrelas em um Universo impessoal e inconcebivelmente vasto; e que tal acontecimento indistinto tivesse um grande significado cósmico e eterno – tudo isso não mais poderia ser uma crença atrativa para homens racionais. Era completamente improvável que o Universo como um todo tivesse muito interesse nesta minúscula parte de sua imensidão. Sob os holofotes da exigência moderna pela confirmação pública, empírica e científica de todas as declarações de crença, a essência do cristianismo perdeu seu vigor” (Richard
Tarnas, Passion of the Western Mind; Nova York: Ballantine Books, 1991, p. 305). Qual é o problema com esse pensamento? O que o autor está omitindo? Quais são os limites do que “ciência e razão” podem conhecer sobre a realidade de Deus e Seu amor por nós? O que isso nos revela a respeito da necessidade da verdade revelada, que a “ciência e razão” humanas não podem obter por si mesmas?
Perguntas para reflexão
1. Como você responderia à pergunta “que é o homem”? A sua resposta seria diferente daquela das pessoas que não creem no Deus da Bíblia?
2. “Certamente, os mortos estão além da morte!”, escreveu Cormac McCarthy. “A morte é o que os vivos levam consigo”. Por que nossa compreensão do que ocorre após a morte deve nos confortar quanto aos nossos entes queridos? Podemos obter um pouco de consolo em saber que eles estão em paz, descansando, livres das fadigas e preocupações da vida?
3. Por que mesmo nas situações mais miseráveis, a maioria das pessoas se apega à vida, ainda que a vida pareça ser muito ruim?
4. O que a cruz ensina sobre o valor da humanidade?
Respostas sugestivas: 1. Jó amaldiçoou o dia do seu nascimento. Por causa do seu sofrimento, disse que teria sido melhor se ele não tivesse nascido. Pergunte aos alunos: Você já desejou não ter nascido? Você encontrou respostas para seu sofrimento? 2. B. 3. C. 4. V; F. 5. Jó – brevidade – vida. 6. Não dava para entender por que o mesmo Deus que estima o homem e cuida dele, aparentemente também provocasse sofrimentos ao ser humano, ou permitisse que o mal acontecesse, sem dar explicações sobre isso e sem oferecer esperança de salvação e de perdão. 7. D.
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[disponivel em=”2016-10-21″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 21 de outubro de 2016″]
TEXTO-CHAVE: Jó 7:7-21; Salmo 8:4-6; João 11:11-14
O ALUNO DEVERÁ
Conhecer: A crença bíblica sobre o estado dos mortos, conforme expressada nos lamentos de Jó.
Sentir: Empatia para com Jó, à medida que consideramos a expressão do seu sofrimento em linguagem e imagens muito dramáticas.
Fazer: Aceitar a visão bíblica da humanidade, que encontra sua expressão mais surpreendente na encarnação de Cristo e em Sua morte por nós.
ESBOÇO
I. Conhecer: O estado dos mortos
A. Até que ponto a crença na imortalidade da alma tem dominado a cultura moderna?
B. Diante da morte de um ente querido, quais são as implicações práticas da crença bíblica de que os mortos “dormem”?
II. Sentir: Sofrendo com Jó
A. O que é maior: o sofrimento de Jó ou o nosso sofrimento? Explique.
B. Como posso manter a empatia diante de imagens ininterruptas de notícias que documentam o sofrimento humano ao redor do mundo?
III. Fazer: O estado dos vivos
A. Como você responderia à pergunta existencial de Jó: “Que é o homem”?
B. Como a vida e a morte de Cristo contribuem para responder a essa pergunta?
RESUMO: O sofrimento e a morte estão intimamente interligados no livro de Jó, e os pensamentos de morte (ou de amaldiçoar o dia do seu nascimento) permeiam os capítulos de lamento do livro. A partir do sofrimento de Jó, podemos aprender sobre a morte e a vida, e também como Deus, em Cristo, venceu a morte e o pecado. O conhecimento bíblico dessas questões de vida e morte deve nos tornar mais dispostos a sentir empatia para com as pessoas que estão sofrendo ao nosso redor.
Ciclo do aprendizado
Motivação
Focalizando as Escrituras: Jó 6:1-3
Conceito-chave para o crescimento espiritual: A palavra compaixão vem do prefixo latino com (“junto”) e do verbo pati (“sofrer”). Quando somos compassivos, sofremos juntamente com a pessoa que sofre. O sofrimento de Jó, que o trouxe física e emocionalmente ao limiar da morte, nos convida a compartilhar de seu sofrimento e aprender sobre a vida e a morte numa perspectiva bíblica. Entretanto, nossa capacidade de ter compaixão continuará sempre limitada. Apesar disso, Deus enviou Seu Filho para sofrer conosco e por nós.
Para o professor: O estudo da lição desta semana pode ser um tanto angustiante, ao discutirmos os fortes sentimentos de Jó em relação aos seus sofrimentos. Primeiro, ele amaldiçoou o dia do seu nascimento (Jó 3:1-10); em seguida ponderou sobre a futilidade da vida; por fim, contemplou sua própria morte (Jó 7:1-11). No entanto, é importante perceber que essas reflexões são transmitidas a partir da cosmovisão bíblica de um indivíduo que não considerava o suicídio uma de suas opções. Embora Jó definitivamente evidenciasse sinais de depressão, seus pensamentos expressavam o desejo de que Deus permitisse sua morte para que, assim, seus sofrimentos chegassem ao fim.
Discussão de abertura
Um antigo provérbio indígena norte-americano diz que, para compreender um homem, você deve andar uma milha em seus mocassins. Existem muitas variações para esse provérbio, mas a ideia permanece a mesma: temos que nos colocar no lugar dos outros a fim de realmente compreender como eles estão e o que estão passando.
O exemplo a seguir ilustra esse conceito. O filho mais novo de Martin gostava de colocar os óculos do pai. Eles possuíam lentes muito fortes. O filho sempre ficava admirado com a mudança de perspectiva e de como as coisas pareciam diferentes através dos óculos de seu pai. No entanto, ele não conseguia usá-los por muito tempo; logo voltava feliz para sua realidade visual.
Pense em ocasiões nas quais você colocou os “óculos” de outra pessoa e enxergou o mundo a partir da perspectiva dela. Situações assim criam empatia ou compaixão pelo que os outros passam. Com base na experiência que esse filho teve com os óculos de seu pai, até onde a empatia realmente pode ir? Quais são as suas limitações?
Compreensão
Para o professor: À medida que avançamos para além dos capítulos iniciais do livro de Jó e entramos no estudo mais detalhado dos vários discursos, vemos a forma como Jó e seus três amigos desenvolveram seus discursos. Com esse panorama geral em mente, é importante entender que, enquanto os dois primeiros capítulos e o último capítulo do livro são escritos em prosa, os capítulos restantes (Jó 3:3 a 42:6) são escritos em forma de poesia. Uma das principais características da poesia hebraica é o paralelismo que existe entre as diferentes frases poéticas, como, por exemplo, em Jó 8:3: “Perverteria Deus o direito ou perverteria o Todo-poderoso a justiça”?
Outro recurso poético importante em Jó são as ricas imagens utilizadas ao longo do livro e que ilustram poderosamente os discursos. Por exemplo, a imagem de um trabalhador contratado e suas dificuldades, em Jó 7:1-6, representa a vida de sofrimento de Jó, uma vida “sem esperança” (Jó 7:6). É importante que você mencione esses recursos poéticos nas discussões em classe, a fim de que todos tenham consciência de como eles enriquecem a nossa compreensão das Escrituras.
Comentário bíblico
Os lamentos de Jó ecoam uma antropologia bíblica que lança luz sobre a visão de Jó a respeito da vida e da morte. Embora fossem apenas lamentos e enfocassem a morte e o negativo, eles também abriram o caminho para a comunicação com Deus. Fazemos a escolha certa ao dirigirmos a Deus até mesmo nossos lamentos mais tristes. O Senhor acolhe todos eles.
I. A estrutura do livro de Jó
(Recapitule com a classe Jó 1-42.)
A esta altura do nosso estudo, seria interessante examinar a estrutura literária do livro de Jó, à medida que Jó e seus amigos começam a apresentar seus respectivos discursos. A seguir, temos um esboço que focaliza as partes mais importantes do livro:
1. Prólogo (Jó 1; 2) – escrito em prosa.
2. Primeiro lamento de Jó (Jó 3) – daqui em diante, até o capítulo 42:7 – escrito em poesia.
3. Primeiro ciclo de diálogos: Elifaz (Jó 4; 5); Jó (Jó 6; 7); Bildade (Jó 8); Jó (Jó 9; 10); Zofar (Jó 11); Jó (Jó 12–14).
4. Segundo ciclo de diálogos: Elifaz (Jó 15); Jó (Jó 16; 17); Bildade (Jó 18); Jó (Jó 19); Zofar (Jó 20); Jó (Jó 21).
5. Terceiro ciclo de diálogos: Elifaz (Jó 22); Jó (Jó 23; 24); Bildade (Jó 25); Jó (Jó 26; 27).
6. O monólogo de Jó (Jó 28–31).
7. O discurso de Eliú (Jó 32–37).
8. A resposta de Deus e o arrependimento de Jó (Jó 38 a 42:6).
9. Epílogo (Jó 42:7-17) – escrito em prosa.
É interessante notar que, depois do primeiro lamento de Jó (capítulo 3), os dois primeiros ciclos de diálogo são estruturados de forma quase idêntica, com a fala de um amigo e a resposta de Jó. O terceiro ciclo é mais curto e leva ao prolongado monólogo de Jó. O discurso de Eliú serve como um intervalo antes de Deus finalmente Se pronunciar. Tudo isso cria uma forte “movimentação” em direção à resposta de Yahweh, que serve como clímax literário para o livro de Jó. Depois da resposta divina, o epílogo (escrito, como o prólogo, em prosa e não em poesia) põe fim ao livro de Jó, que é definitivamente uma obra literária belamente delineada.
Pense nisto: Que outras observações você fez ao examinar a estrutura do livro de Jó?
II. O estado dos mortos
(Recapitule com a classe Jó 14 e João 11:11-14.)
Embora Jó provavelmente não tivesse a intenção de que sua narrativa servisse de “cartilha” sobre a doutrina bíblica do estado dos mortos, as declarações ao longo de todos os seus discursos mostram claramente que ele entendia a morte como um sono inconsciente (uma visão revelada ao longo do restante da Bíblia). É interessante notar que, dos dois primeiros livros bíblicos que foram escritos (Jó e Gênesis), o livro de Jó trata das questões do sofrimento e da morte, temas que ao longo dos séculos foram distorcidos de modo a deturpar o caráter de Deus e levar as pessoas a acreditar na imortalidade da alma. Ambas as questões apontam para a primeira mentira de Satanás no Éden (compare com Gn 3:1-5). Jó fala sobre a transitoriedade da vida humana (Jó 14:2), comparando a mortalidade dos homens com a imortalidade exclusiva de Deus (1Tm 6:16). Em seguida, ele compara a morte humana a um sono (Jó 14:10-12; compare com Sl 13:3; Jr 51:39, 57; Dn 12:2.), durante o qual não existe um estado consciente (Ec 9:5, 6).
Como existe harmonia nas Escrituras e continuidade entre o Antigo e o Novo Testamentos, essa imagem da morte como um sono é retomada no Novo Testamento e utilizada da maneira mais dramática pelo próprio Jesus na morte de seu amigo Lázaro (João 11:11-14). Seus discípulos e apóstolos reiteraram essa compreensão da morte como um sono ao longo de seus escritos (At 7:60; 1Co 15:51, 52; 1Ts 4:13-17; 2Pe 3:4). Por fim, as cenas finais do livro do Apocalipse se referem a um tempo em que não haverá mais sofrimento nem morte (Ap 21:4). Esse tempo será depois da ressurreição para a vida eterna ou para a destruição final (1Co 15:26; Ap 2:11; 20:14; 21:8).
Pense nisto: Por que a crença na imortalidade da alma é tão predominante entre as igrejas cristãs? Como ela afeta a nossa imagem de Deus?
III. O estado dos vivos
(Recapitule com a classe Jó 7:17-21; 14:13-15; 19:25, 26 e João 3:16.)
Nenhuma antropologia bíblica estaria completa se examinasse unicamente a morte humana. Na verdade, a metáfora bíblica da morte como um sono implica um despertamento, o que leva à doutrina da ressurreição, que, por sua vez, leva-nos a Jesus Cristo. A grande pergunta “Que é o homem?”, em Jó 7:17, só pode ser respondida quando examinamos a vida, morte e ressurreição do Filho de Deus, cujo retorno à vida serve como nossa garantia de vitória sobre a morte (João 5:28, 29). Jó já tinha uma ideia dessa ressurreição (Jó 19:25, 26). O Pai que enviou o Seu Filho para morrer por nossos pecados responde a todas as questões sobre a vida e a morte de uma vez por todas (João 3:16).
Pense nisto: Você tem lutado com o conceito da teodiceia? Qual tem sido a sua resposta a ele?
Aplicação
Para o professor: Cada um de nós passa por momentos em que a depressão nos envolve e nosso sofrimento se torna demasiado grande para suportar. Os lamentos de Jó podem nos ajudar a direcionar nossas dores para o lugar certo, o trono da graça de Deus.
Perguntas para reflexão e aplicação
1. Alguns cristãos se sentem culpados por seus pensamentos depressivos. Por que isso acontece?
2. Como você lida com os pensamentos negativos e a depressão?
Criatividade e atividades práticas
Para o professor: A depressão é um problema muito real dentro e fora da igreja. É importante resolver esse problema a partir de uma perspectiva cristã.
Atividades individuais ou em classe
1. Convide um orador, talvez o pastor ou um psicólogo de sua igreja, para apresentar o tema da depressão à sua classe da Escola Sabatina. Seria bom incluir algumas estratégias práticas na apresentação sobre como lidar com a depressão.
2. Estenda a mão a alguém que esteja sofrendo de depressão. Compartilhe com essa pessoa as ideias que você aprendeu sobre esse assunto. Certifique-se de orar com a pessoa.
Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?
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