[cv_button text=”Comentário da Lição | Download do Comentário” url=”post:21461″ size=”medium” style=”glassy” color=”accent” custom_color=”” icon_position=”before” icon=”link-ext-alt”]
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[cv_toggle title=”SÁBADO À TARDE (Ano Bíblico: Is 27-29)” tags=””]
[disponivel em=”2016-07-29″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 29 de julho de 2016″]
VERSO PARA MEMORIZAR: “Aproximavam-se de Jesus todos os publicanos e pecadores para O ouvir. E murmuravam os fariseus e os escribas, dizendo: Este recebe pecadores e come com eles” (Lc 15:1, 2).
Leituras da semana: Mt 1:22, 23; Jo 1:14; Lc 15:3-24; Mt 9:10-13; Sl 51:17; 1Jo 2:16; Fp 2:13-15.
O diácono de uma igreja dirigia uma van que levava um grupo de jovens a um asilo, a cada mês, para um culto. Na primeira vez, um idoso em uma cadeira de rodas pegou a mão do diácono e ficou segurando-a. Isso acontecia mês após mês. Certa vez, o homem da cadeira de rodas não estava lá. Os funcionários disseram que ele não iria passar daquela noite. O diácono foi ao quarto dele, e o encontrou deitado, aparentemente inconsciente. Tomando a mão do homem, o diácono orou para que Deus lhe concedesse a vida eterna. O homem que parecia inconsciente apertou a mão do diácono, e ele soube que sua oração fora atendida. Em lágrimas, saiu lentamente do quarto, quando esbarrou numa mulher, que disse: “Eu sou filha dele. Ele estava esperando pelo senhor. Meu pai disse: ‘Uma vez por mês Jesus vem e segura minha mão. Não quero morrer sem ter a chance de segurar Sua mão mais uma vez’” (The Least of These, Old Fashioned Pictures; 2004).
A essência do cristianismo é tornar-se “Jesus” para alguém. As próximas lições se concentrarão em alguns aspectos do método usado por Cristo em Seu ministério e na maneira pela qual a igreja de Cristo pode seguir Seu exemplo.
No próximo sábado, 6 de agosto, teremos a multiplicação de pequenos grupos.
Torne sua igreja uma comunidade de relacionamentos, comunhão e missão.
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[cv_toggle title=”DOMINGO – Êxito unicamente pelos métodos de Cristo (Ano Bíblico: Is 30-33)” tags=””]
[disponivel em=”2016-07-31″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 31 de julho de 2016″]
Ellen G. White, num parágrafo muito citado, resume o que Jesus fazia para alcançar as pessoas e conduzi-las à salvação. (Ver também Mt 9:35, 36.) “Unicamente os métodos de Cristo trarão verdadeiro êxito ao nos aproximarmos do povo. O Salvador Se misturava com os homens como uma pessoa que lhes desejava o bem. Manifestava compaixão por eles, ministrava-lhes às necessidades e conquistava-lhes a confiança. Ordenava então: ‘Segue-Me’” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 143). Vamos analisar isso um pouco.
1. Jesus Se misturava com as pessoas como Alguém que lhes desejava o bem. (Ele estabelecia relacionamentos.)
2. Jesus tinha compaixão pelas pessoas. (Ele criava vínculos.)
3. Jesus ministrava-lhes às necessidades. (Isso também estabelecia vínculos.)
4. Quando Ele combinava o primeiro, o segundo e o terceiro elementos, ganhava a confiança das pessoas.
5. “Ordenava então: ‘Segue-Me’” (para que se tornassem Seus discípulos).
O que vemos aqui é um modelo integral (holístico) do evangelho. Esse método de ministério nos guiará ao proclamarmos o evangelho de maneira mais plena. Jesus não separava os aspectos sociais (itens 1 a 4) do convite para segui-Lo (item 5),
e nós também não devemos fazer isso. Todos esses passos, atuando juntos, trarão “verdadeiro êxito”. Esta lição se concentrará no primeiro passo do método de Cristo. As lições 7 a 11 se concentrarão nos outros passos.
1. Em quais aspectos o Filho de Deus Se misturou conosco? Mt 1:22, 23; Jo 1:14
Todos nós estamos profundamente feridos e prejudicados pelo pecado. Mas Deus lida com tudo que deu errado no mundo por causa do pecado por meio de Sua reconciliação com a humanidade através do ministério integral do Cristo encarnado. Ele desejava o bem da pessoa na sua totalidade, e Se misturou com todas as pessoas e com toda a humanidade, mesmo com aqueles que, naquela cultura, eram considerados “os piores”.
Reflita sobre a incrível verdade de que Aquele que fez todas as coisas (Jo 1:3) assumiu a humanidade e, na carne, misturou-Se com os seres humanos caídos e os ajudou. De que forma essa verdade, que nos traz muita esperança, afeta o modo como nos misturamos com os outros e os ajudamos?
Fortaleça sua experiência com Deus. Acesse o site https://reavivadosporsuapalavra.org/
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[cv_toggle title=”SEGUNDA – Perdido e achado (Ano Bíblico: Is 34-37 )” tags=””]
[disponivel em=”2016-08-01″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 01 de agosto de 2016″]
Em Lucas 15, Jesus contou três parábolas em resposta direta à acusação dos fariseus e doutores da lei de que Ele recebia pecadores e comia com eles (Lc 15:2).
2. Leia as passagens seguintes e note a essência da resposta de Jesus a essas acusações:
Lc 15:3-7:
Lc 15:8-10:
Lc 15:11-24:
Cada parábola começa com algo perdido e termina com uma comemoração. A comemoração expressa o amor de Deus por nós e Seu profundo interesse em nossa salvação.
Um pastor estava atendendo a um ouvinte da Voz da Profecia e descobriu que toda a sua família estava interessada em receber estudos bíblicos, exceto uma pessoa. A mãe, o pai e a filha mais nova haviam aceitado a Cristo e estavam ansiosos para receber o pastor em sua casa regularmente. O filho mais velho, no entanto, havia se rebelado contra o cristianismo e não queria nenhum envolvimento com a igreja. Cada noite que o pastor chegava à casa, o rapaz saía da sala e não participava do estudo bíblico. Depois de seis semanas de estudos bíblicos cordiais e produtivos, o jovem pastor começou a desafiar os três que estavam estudando com ele a pensar no batismo. Cada um deles tinha seu próprio motivo para esperar mais alguns meses antes de tomar a decisão. Inesperadamente, o rapaz entrou na sala onde o estudo estava ocorrendo e anunciou que desejava ser batizado logo que o pastor achasse que ele estava pronto. Com uma Bíblia que havia comprado numa loja de livros usados logo após o primeiro estudo bíblico, ele havia acompanhado os estudos em seu quarto, e durante todo o tempo tinha experimentado uma crescente convicção de que precisava fazer uma confissão pública de sua fé. Duas semanas mais tarde o rapaz foi batizado e, um mês depois, o restante da família também tomou a mesma decisão. Considerando o que acabamos de ler nas parábolas, podemos imaginar que houve alegria no Céu por causa dessas decisões.
Jesus Se colocou intencionalmente em contato com pessoas como a samaritana junto ao poço, o centurião romano, a “pecadora” que derramou em Seus pés um perfume de valor equivalente a um ano de salário, além de inúmeros indivíduos que não estão nos registros, que eram “indignos” diante dos que se consideravam santos demais para se misturar com eles.
Você já evitou testemunhar a alguém que provavelmente não se ajustaria bem aos padrões da igreja? O que seria necessário para que você e sua igreja demonstrassem graça suficiente para acolher esses “pecadores”?
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[cv_toggle title=”TERÇA – Comendo com pecadores (Ano Bíblico: Is 38-40)” tags=””]
[disponivel em=”2016-08-02″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 02 de agosto de 2016″]
3. Leia Mateus 9:10-13. Que lição importante devemos aprender com a resposta de Jesus aos Seus críticos? Os 6:6
Jesus estava reclinado à mesa, comendo na companhia daqueles que a sociedade julgava “indesejáveis”.
4. Que tipo de pessoas sua cultura considera “indesejáveis”?
Ao ser interrompido pelos fariseus, que perguntaram se era apropriado que Ele Se misturasse com pessoas tão desprezíveis, Jesus os desafiou a aprender o significado de misericórdia, em contraste com sacrifício. “Vão aprender o que significa isto: ‘Desejo misericórdia, não sacrifícios’. Pois Eu não vim chamar justos, mas pecadores” (Mt 9:13, NVI). É muito triste que Jesus tivesse que dizer aos líderes religiosos que fossem aprender uma das verdades mais importantes da fé que eles professavam!
Nesse caso, estamos novamente vendo o mesmo problema que vimos nos tempos do Antigo Testamento: as formas e cerimônias religiosas se tornaram mais importantes na mente das pessoas do que a questão de como elas tratavam os outros. É interessante que Ele tenha citado o Antigo Testamento (Os 6:6) para expressar Sua ideia.
“Há milhares cometendo o mesmo erro dos fariseus a quem Cristo reprovou no banquete de Mateus. Em lugar de abandonar alguma ideia acariciada, ou rejeitar alguma opinião idolatrada, muitos recusam a verdade que desce do Pai da luz. Confiam em si mesmos, dependem da própria sabedoria e não compreendem sua pobreza espiritual. […] Jejum ou oração motivados por um espírito de justificação própria é uma abominação aos olhos de Deus” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 280).
É fácil julgar os atos dos outros usando nossas próprias preferências como padrão. Precisamos aprender a nos humilhar, a colocar de lado nosso interesse e permitir que o Espírito Santo converta a misericórdia em convicção.
Quais são os sacrifícios que agradam a Deus? De que forma o conhecimento de nossa pecaminosidade nos ajuda a entender o significado do Salmo 51:17?
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[cv_toggle title=”QUARTA – Sabedoria ao se misturar com as pessoas (Ano Bíblico: Is 41-44 )” tags=””]
[disponivel em=”2016-08-03″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 03 de agosto de 2016″]
Um palestrante perguntou a um grupo de pessoas quantos “amigos não adventistas” eles tinham. Um homem no fundo da sala se levantou e proclamou triunfantemente: “Orgulho-me de dizer que nenhum!” Talvez esse homem tivesse boas intenções, mas suas palavras expressaram muita coisa a respeito do tipo de luz que ele era para o mundo.
Como já vimos, Mateus 5:13 diz que somos o sal da Terra, mas esse sal pode perder o sabor. Um mercador de Sidom havia estocado muito sal em depósitos com piso de chão batido. Sendo que o sal ficava em contato direto com a terra, ele perdeu o sabor. Teve que ser jogado fora e foi usado para pavimentar estradas. Da mesma forma, precisamos ser cuidadosos ao nos misturarmos com o mundo. Estamos deixando que o mundo nos roube nosso sabor singular? Nossos valores são os mesmos que os do mundo?
5. Em que aspecto não devemos nos misturar com o mundo? Gn 13:5-13; 19:12-26; Nm 25:1-3; 1Jo 2:16
Esses exemplos bíblicos ilustram a necessidade de cautela ao nos misturarmos com pessoas que vivem segundo os valores mundanos mencionados em 1 João 2:16. Enganamos a nós mesmos se pensamos que não precisamos ter cuidado e que não há perigo em sermos enredados pelos princípios do mundo caído. Ao mesmo tempo, que benefício promoveremos aos outros se nos escondermos deles para não sermos impactados negativamente por sua conduta?
Note este sábio e equilibrado conselho: “Pois bem, os professos cristãos se recusarão a se associar aos não convertidos, evitando qualquer comunicação com eles? Não! Devem estar com eles no mundo, mas não ser do mundo, não para participar de seus caminhos nem para ser impressionados por eles, nem para ter o coração aberto para seus costumes e práticas. Suas relações de amizade devem ter o propósito de atrair outros para Cristo” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 231).
Quantos amigos não adventistas você tem? Qual é a natureza de seu relacionamento com eles? Qual influência está sendo maior: a sua sobre eles ou a deles sobre você?
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[cv_toggle title=”QUINTA – No meio de uma geração corrupta (Ano Bíblico: Is 45-48)” tags=””]
[disponivel em=”2016-08-04″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 04 de agosto de 2016″]
Sem dúvida, o mundo precisa do que foi concedido a nós em Cristo. O que torna muito importante o que temos não é alguma coisa que esteja em nós mesmos. Ao contrário, somente o que recebemos de Cristo justifica nosso dever de ir em busca de outros. É precisamente porque nos foi dada uma grande bênção que somos chamados a alcançar os que não têm isso. “De graça recebestes, de graça dai” (Mt 10:8).
6. Leia Filipenses 2:12-15. Quais princípios devemos praticar ao cumprir o chamado para alcançar as pessoas e ao mesmo tempo evitar a apostasia?
Temos que tomar cuidado com a atitude de procurar nos proteger do mundo de tal maneira que nunca entremos em contato com as pessoas que estão nele.
É muito fácil permanecer em nossa própria zona de conforto espiritual e teológica, e nos tornarmos espiritualmente introvertidos. Essa introversão pode se transformar numa religião egocêntrica. Por exemplo, com que frequência nossas igrejas passam mais tempo discutindo por causa de estilos de adoração ou por causa de doutrina do que evangelizando um mundo que está perecendo?
Robert Linthicum, em seu livro Empowering the Poor [Capacitando os Pobres], p. 21-30, descreve três tipos de igrejas. (1) A igreja na cidade (comunidade). Essa igreja não tem, virtualmente, nenhum contato com as pessoas da localidade. Sua grande ênfase está em atender às necessidades de seus membros; (2) a igreja para a cidade (comunidade). Essa igreja sabe que precisa se envolver no ministério em favor da população local. Imagina o que a comunidade precisa, sem ter consultado as pessoas da região a quem ela serve, e então apresenta programas para os moradores da localidade. O ministério dessa igreja corre o risco de ser irrelevante, quando ela negligencia sua responsabilidade para com a sociedade; (3) a igreja com a cidade (comunidade). Essa igreja faz uma análise demográfica para entender a coletividade à qual ela serve. Os membros se misturam com os líderes e os moradores da localidade, perguntando a eles quais são suas verdadeiras necessidades. O serviço dessa igreja em favor dos cidadãos tem maior probabilidade de ser relevante e bem recebido, porque eles já deram seu parecer e confiam no processo. Essa igreja se une à comunidade na luta para decidir qual tipo de realidade seus membros desejam, e é uma parceira da sociedade para conseguir a realização desse objetivo. Essa igreja se envolve com as organizações comunitárias e pode ajudar a população a acrescentar os serviços que estão faltando, se necessário. Há mútua responsabilidade e ajuda nessa parceria a fim de atender às verdadeiras necessidades da comunidade.
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[cv_toggle title=”SEXTA – Estudo adicional (Ano Bíblico: Is 49-51)” tags=””]
[disponivel em=”2016-08-05″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 05 de agosto de 2016″]
Leia, de Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 17-28, e O Desejado de Todas as Nações, p. 272-280. Uma placa na área de acesso de uma igreja diz o seguinte: “Entrada dos Servos”. Isso diz tudo, não é mesmo?
“Não podemos nos aproximar dos perdidos sem passar tempo com eles.” […]
“Não há um chamado para hibernar no deserto evangelizando lebres. Há aqui um convite para que nos misturemos, como Jesus, com as pessoas sem atrativo, os pobres e os perdidos. […] Jesus jamais comprometeu Sua fé, mas gostava de ir aonde havia pecadores. As pessoas que se sentiam mais à vontade ao redor de Jesus eram os pecadores, e os que se sentiam mais desconfortáveis eram os supostos santos. Mas Jesus não prestava atenção a isso, porque tinha Suas prioridades na ordem correta. Ele veio para salvar pecadores. Essa era Sua missão, e deve ser a nossa missão, mesmo que contrariemos alguns santos. […]
“Por muito tempo os adventistas têm se isolado em refúgios seguros e guetos, como se o restante do mundo não existisse. Esse tempo terminou. Não podemos, não devemos ousar viver por mais tempo em apostasia. É tempo de entrar na comunidade, como indivíduos e como igreja” (Russell Burrill, How to Grow an Adventist Church [Como Fazer uma Igreja Adventista Crescer]; Fallbrook, Calif.: Hart Books, 2009, p. 50).
Perguntas para reflexão
1. Será que, ao nos isolarmos, estamos “em apostasia”? Você julga essas palavras fortes demais, ou a ideia é válida? Que justificativa bíblica apoia sua resposta?
2. Embora precisemos nos misturar para servir às pessoas, por que o apoio da igreja e a prestação de contas a ela é um fator importante que não devemos negligenciar? De que forma os componentes do corpo da igreja podem se ajudar mutuamente ao ministrar ao mundo, de modo que não sejam envolvidos por ele?
3. Como podemos evitar a armadilha mortal de passar mais tempo discutindo assuntos internos da igreja do que evangelizando?
Respostas sugestivas: 1. Tornou-se humano, Emanuel, Deus conosco, misturado com a humanidade. Habitou entre nós e viveu de modo semelhante ao nosso. Sem pecado, cheio de graça e verdade. 2. Jesus, o bom Pastor, Se alegrou ao encontrar a ovelha perdida, que simboliza os pecadores. Os fariseus eram maus pastores, que desprezavam e oprimiam os pecadores. Assim também, a mulher que se alegrou pela moeda reencontrada representa a alegria divina ao encontrar os perdidos. O Pai Se alegra com o retorno do filho perdido e o recebe com amor e perdão, ao contrário do irmão mais velho, que representa os fariseus. 3. Em lugar da crítica, os fariseus deveriam ter elogiado Jesus por Sua misericórdia, assim como um médico deve ser reconhecido por curar doentes. Jesus não podia ajudar quem se considerava “são” e “justo”. 4. Pessoas diferentes de nós em relação à religião, lugar de nascimento, condição financeira, nível intelectual e estilo de vida. 5. Não devemos nos envolver com os pecados, prazeres da carne, desejos dos olhos, idolatria, prostituição e soberba da vida. 6. Obedecer e desenvolver a própria salvação com temor e tremor, permitindo que Deus opere em nós o querer e o realizar, segundo a Sua boa vontade; fazer tudo sem murmurações nem contendas, para que nos tornemos irrepreensíveis e sinceros no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandecemos como luzeiros no mundo.
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[cv_toggle title=”AUXILIAR” tags=””]
[disponivel em=”2016-07-29″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 29 de julho de 2016″]
TEXTO-CHAVE: Lucas 15:1, 2
O ALUNO DEVERÁ
Saber: Que a vida cristã não deve ser vivida numa bolha espiritual isolada, à parte das necessidades e desafios da comunidade.
Sentir: O desejo de se envolver mais na formação de amizades com os que não fazem parte da igreja.
Fazer: Tomar medidas práticas para sair das quatro paredes da igreja e da comunhão exclusiva com adventistas do sétimo dia e passar a se relacionar com a comunidade, fazendo amizade com os descrentes.
ESBOÇO
I. Saber: Farinha do mesmo saco…
A. Por que a vida social de muitos adventistas do sétimo dia se resume ao convívio com outros adventistas? Quais são as vantagens e desvantagens disso?
B. Quanto à necessidade de nos misturarmos com as pessoas, o que podemos aprender com o conselho de Jesus, que nos orienta a estar no mundo, porém não ser do mundo? (Jo 17:14, 15)
C. Existem algumas pessoas ou lugares que estariam “fora dos limites” para o cristão que deseja se misturar com os não cristãos?
II. Sentir: Saindo do “ninho” da igreja
A. O sentimento de “segurança” na prática de nossa fé poderia prejudicar nossa saúde espiritual?
B. Que emoções poderíamos sentir ao nos relacionar com pessoas que não compartilham dos nossos valores fundamentais? Existem obstáculos práticos a essas amizades?
III. Fazer: Conectando-se com pessoas
A. Que passos você pode dar nesta semana para se conectar de maneira significativa com alguém da sua comunidade?
B. Nesta semana, separe um tempo diário para orar por oportunidades de seguir Jesus e de se misturar com os que não O conhecem.
RESUMO: Quando nos sentimos confortáveis na igreja e entre os irmãos, estamos em perigo. Essa atitude deve ser um sinal de alerta para os seguidores de Cristo. Embora gostemos da companhia de nossa família espiritual, a lição desta semana nos lembra de que também temos a missão de nos conectar com os que não frequentam a igreja. Esse é o primeiro passo fundamental do método de ministério de Cristo.
Ciclo do aprendizado
Motivação
Focalizando as Escrituras: Mateus 9:10-13
Conceito-chave para o crescimento espiritual: É um fenômeno sociológico natural o fato de que as pessoas preferem passar tempo com aqueles que lhes são semelhantes. Muitos adventistas do sétimo dia se sentem mais à vontade ao redor de pessoas que possuem crenças similares, comem as mesmas comidas, guardam o sábado e compartilham os mesmos valores. No entanto, se quisermos ser eficazes em nossa missão, precisamos seguir o exemplo de Jesus e sair da nossa zona de conforto a fim de nos misturarmos e fazermos amizade com não cristãos.
Para o professor: Ao recapitular a lição com os alunos, é importante observar atentamente o exemplo de Jesus: Ele Se misturava com as pessoas, inclusive com aquelas consideradas pecadoras e que estavam à margem da sociedade. Conduza a classe para além da mera discussão teológica do conceito de “misturar-se”. Leiam juntos o material da discussão inicial. Comente sobre maneiras práticas de sair da “mentalidade de isolamento” e nos conectarmos com pessoas da comunidade.
Discussão inicial
O influente filósofo francês Jacques Derrida afirmava que sempre que nos deparamos com algo fora da nossa gama habitual de experiências, temos a oportunidade de aprender e crescer. Ele comparou essa teoria com o ato de comer bem. No entanto, juntamente com os muitos benefícios das novas experiências, também vêm os riscos, inclusive o que Derrida chamou de “ser devorado”, ou seja, ter uma experiência que não promova o crescimento e o aprendizado. (“Blurred encounters? Religious Literacy, Spiritual Capital and Language” [Encontros obscurecidos? Instrução religiosa, capital espiritual e linguagem], publicado em Faith in the Public Realm [Fé no reino público], ed. Adam Dinham, Robert Furbey e Vivien Lowndes. Great Britain: The Policy Press, 2009, p. 106).
Perguntas para reflexão
1. Ao nos relacionarmos com os que não conhecem a Cristo, como podemos nos certificar de que comeremos bem em vez de ser devorados? Como seguir o exemplo de Cristo, compartilhando e nos envolvendo com a vida das pessoas, sem comprometer nossa fé? Como nos “misturarmos” sem perder nossa identidade singular?
2. Como harmonizar a ordem de Apocalipse 18:4: “Sai dela, povo Meu” (ARC) com a ordem de seguir o exemplo de Cristo, de nos envolvermos com as pessoas? Qual é o equilíbrio?
Compreensão
Para o professor: Misturar-nos com as pessoas é o primeiro passo crucial no método ministerial de Cristo. A missão e o ministério não podem ser realizados à distância, por meio de um controle remoto. Às vezes temos nos afastado do convívio com os descrentes, preferindo a companhia dos irmãos de fé. Aproveite o tema da semana para rever com seus alunos a importância de fazer amizade com uma ampla variedade de pessoas da comunidade.
Comentário bíblico
I. Amigo dos pecadores
(Recapitule com a classe Mateus 9:10-13.)
Quando os fariseus viram Jesus comendo com os coletores de impostos e “pecadores” na casa de Mateus, eles exigiram dos Seus discípulos uma explicação para o comportamento do Mestre. Ouvindo a indagação daqueles homens, Jesus disse: “Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes. Vão aprender o que significa isto: ‘Desejo misericórdia, não sacrifícios’. Pois Eu não vim chamar justos, mas pecadores” (Mt 9:12, 13; NVI).
Jesus estava citando Oséias: “Pois desejo misericórdia, e não sacrifícios; conhecimento de Deus em vez de holocaustos” (Os 6:6; NVI). O versículo seguinte acrescenta estas tristes palavras: “Na cidade de Adão, eles quebraram a aliança, e me foram infiéis” (Os 6:7; NVI). Nesse versículo somos lembrados de que a infidelidade humana não era algo novo na época em que Jesus viveu; também não era novidade nos dias de Oseias. Na verdade, ela remonta ao Jardim do Éden. Porém, durante todo esse tempo, Deus buscou trazer Seus filhos infiéis de volta para Ele. Então, por meio de Seu Filho Jesus, Deus veio para Se tornar fisicamente parte da humanidade; tornar-Se um conosco para nos reconciliar com Ele.
Os evangelhos revelam como Jesus atraía os pecadores. O santo Filho de Deus conhecia, mais que qualquer criatura, o terrível poder do pecado e como este arruinava a vida das pessoas. A razão pela qual Ele veio ao mundo foi destruir o poder do pecado e, portanto, em nenhum momento Ele consentiu com o pecado ou menosprezou seu perigo. Ainda assim, os pecadores gostavam de estar perto dEle. Jesus ganhou uma reputação (uma má reputação aos olhos de muitas pessoas) por Se misturar com os marginalizados e rejeitados. Na verdade, Ele ficou estigmatizado como “amigo… dos pecadores” (Mt 11:19), um belo tributo à maneira extraordinária como Ele convivia e Se relacionava com pessoas comuns e pecadoras.
Pense nisto: Que diferença fez para Jesus vir fisicamente à Terra, em vez de apenas continuar Sua missão lá do Céu? Sentimos, como adventistas do sétimo dia, que os pecadores gostam de estar próximos de nós? Por quê?
II. O toque do Mestre
(Recapitule com a classe Mateus 8 e 9.)
O Evangelho de Mateus revela um padrão recorrente: Jesus explicando conceitos e, em seguida, colocando-os em prática. Após proferir o poderoso Sermão do Monte, Ele desceu da montanha e demonstrou na prática o que havia falado.
Em Mateus 8 e 9, nós O vemos praticando cada aspecto daquilo a que Ellen G. White se referiu como “Método de Cristo”, inclusive dando uma bela demonstração do que realmente significava misturar-se com as pessoas como Alguém que lhes desejava o bem. É interessante notar quantas vezes, nesses dois capítulos, Jesus tocou fisicamente as pessoas, a mais íntima conexão que alguém pode ter com outra pessoa.
1. Jesus estendeu a mão e tocou um leproso (Mt 8:3). Ao fazer isso, Ele Se tornou cerimonialmente impuro, mas essa impureza foi revogada e cancelada quando o leproso foi miraculosamente purificado por meio do toque curador de Jesus.
2. Jesus tomou a sogra de Pedro pela mão, e a febre a deixou (Mt 8:15).
3. Jesus pegou na mão de uma jovem que havia falecido e a ressuscitou (Mt 9:25).
4. Jesus tocou os olhos de alguns cegos e lhes restaurou a visão (Mt 9:29).
Pense nisso: Que importância tem o fato de que Mateus registrou o toque físico de Jesus nas pessoas? O que isso nos ensina sobre Jesus e Seu método de trabalho?
Aplicação
Para o professor: Budiman Soreng é um pioneiro adventista, um leigo que trabalha para estabelecer novas congregações em territórios sem presença adventista. No fim da década de 90, ele foi para a região Bengkayang de Kalimantan, a parte indonésia da ilha de Bornéu. Aquela era uma região assolada pelo combate tribal violento, que incluía decapitação e canibalismo. Apesar disso, Budiman conseguiu fundar três grupos adventistas. Ele disse que sua primeira tarefa quando chegou naquele lugar foi “observar a situação”: o local e as pessoas. Em seguida ele começou a fazer amizade com animistas, muçulmanos, budistas chineses e também com outros cristãos. “Eu corria pelas manhãs, jogava futebol com as pessoas e trabalhava com elas nas plantações de arroz”, ele afirmou. “À meia noite eu orava: ‘Senhor, primeiramente trabalhe em meu coração. Então eu poderei trabalhar com as pessoas. Que as minhas palavras sejam como as de Jesus.”
Budiman logo começou a visitar os lares e a falar da Bíblia. Ele conversava com as pessoas no dialeto delas e compunha canções espirituais na língua do povo. Durante os anos que se seguiram, mais de 200 pessoas foram batizadas, e, com a ajuda de outros quatro pioneiros, Budiman abriu cinco novos campos ao trabalho adventista.
“A primeira chave para o sucesso em alcançar almas”, disse Budiman, “é ser humilde”. “Temos uma expressão por aqui: ‘pisamos o solo’, que significa: ‘chegamos aqui, nos tornamos como o povo daqui’.” Foi mediante o método de se misturar com as pessoas nas suas atividades cotidianas que Budiman encontrou abertura para partilhar o amor de Jesus com a comunidade.
Perguntas para reflexão
1. Como a história de Budiman nos ajuda a compreender o que significa “misturar-se” com as pessoas, seguindo o exemplo de Jesus? Comente a expressão “pisar o solo”. A sua igreja “pisa o solo” da comunidade local ou tem a tendência de se reservar? Explique. De que maneira específica podemos “pisar o solo” nesta semana?
Criatividade e atividades práticas
Para o professor: Relembre seus alunos de que não estamos falando de algo que “aconteceu naquela época” ou apenas de uma discussão teológica interessante. Estamos estudando algo que precisa ser praticado em nossa vida hoje.
Atividade
Dependendo do número de participantes de sua classe, divida-a em grupos menores ou fiquem juntos para a realização desta atividade.
Passo 1. Leia cada um dos quatro relatos das Escrituras abaixo, nos quais Jesus foi criticado.
Passagem Bíblica |
Situação |
Críticas a Jesus |
Aplicação para hoje |
1. Mt 9:10-13 |
Festa na casa de Mateus |
||
2. Lc 7:36-50 |
Mulher pecadora lava os pés de Jesus |
||
3. Lc 15:1, 2 |
Críticas que inspiraram as histórias da ovelha perdida, da dracma perdida e do filho pródigo |
||
4. Lc 19:1-10 |
Encontro com Zaqueu |
Passo 2. Identifique as críticas específicas feitas a Jesus em cada caso. Qual é o tema comum que surge a partir desses julgamentos?
Passo 3. Que lições encontramos em cada uma das situações mencionadas e de que forma podemos aplicá-las à nossa vida?
Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?
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