06. Maldição sem causa: 29 de outubro a 4 de novembro

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[cv_toggle title=”SÁBADO À TARDE” tags=””]

[disponivel em=”2016-10-28″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 28 de outubro de 2016″]

“‘Poderá algum mortal ser mais justo que Deus? Poderá algum homem ser mais puro que o seu Criador?’” (Jó 4:17).

Prévia da semana: Embora a chegada dos amigos de Jó tenha trazido certo conforto ao seu sofrimento, uma vez que eles começaram a falar, de maneira cautelosa, porém, impiedosa, julgaram Jó com base naquilo que entendiam como a teologia correta. Ainda que nem tudo estivesse equivocado nessa teologia, ela é muito falha. Além disso, respostas fáceis e generalizações teológicas nunca devem ser respostas ao sofrimento.

Leitura adicional: Ellen G. White, O Maior Discurso de Cristo, capítulo 2, “As Bem-­Aventuranças”, p. 6-11

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[cv_toggle title=”DOMINGO – Quem são seus verdadeiros amigos?” tags=””]

[disponivel em=”2016-10-28″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 28 de outubro de 2016″]

Já é alta madrugada, e eu ainda estou acordada. Insônia. Pego meu smartphone e começo a navegar… Facebook, memes engraçados, videoclips e as selfies de sempre. Curtir, curtir, curtir. Mas, espere! No Feed de Notícias aparece uma longa mensagem da minha amiga Olívia. A postagem dela é uma descrição dolorosa dos últimos momentos de luta da sua mãe contra o câncer e, depois, o adeus final. Olívia pede orações e apoio. Antes de responder, rolo a página para ler o que outros amigos já disseram. Verifico que são clichês de simpatia: “Sinto muito por sua perda”, “Lamento pela morte de sua mãe”, etc.

O que verdadeiramente esperamos dos amigos íntimos quando somos surpreendidos pelo sofrimento ou pela perda? Apreciamos sua disposição em se sentar conosco ou nos ouvir ao telefone, mas os amigos, muitas vezes, tentam prestar sua solidariedade usando apenas os surrados jargões populares.

Em seu sofrimento, Jó recebeu a visita de alguns desses amigos. Depois de ver e ouvir o pranto e o desespero de Jó, Elifaz respondeu tentando explicar aquele sofrimento como algo enviado por Deus e apresentando supostas razões que tivessem levado àquela situação. Como vítima de tragédias injustas, o que Jó mais desejava era empatia. Ele queria alguém que entendesse plenamente seus sentimentos e participasse deles. Desejava que seus amigos se unissem a ele em súplica a Deus por um julgamento justo. Ele lamentou que não tivesse ninguém que se levantasse em favor dele e defendesse a integridade de seu caráter diante de Deus.

Embora a maioria de nós, provavelmente, jamais tenha experimentado a completa devastação que Jó experimentou, temos a mesma esperança de Jó – Cristo, nosso Redentor, que sofreu em nosso lugar todo tipo de provação e dor.

Teria sido muito melhor se Jó tivesse amigos como o apóstolo Paulo, por exemplo, que disse aos seus irmãos de fé em Corinto que participava dos sofrimentos deles. Amigo verdadeiro é aquele que deixa de lado o eu para compartilhar inteiramente o momento de dificuldade do outro. Há uma bênção nesse ato de altruísmo, pois, como esse amigo participa do sofrimento, também pode participar da consolação.

Laura Gang | Nashville, Tennessee, EUA

 

Mãos à Bíblia

1. Leia Salmo 119:65-72. O que o salmista disse nesse trecho? Marque falso (F) ou verdadeiro (V):

( ) O sofrimento não traz nenhum benefício.

( ) Deus não permite que os fiéis passem por aflições.

( ) O Senhor permite as aflições para que nos afastemos do erro e aprendamos mais sobre Sua lei.

( ) Por Seu poder e por Sua Palavra, o Senhor nos livra dos resultados dos nossos erros e das injustiças dos perversos.

O salmista foi capaz de enxergar o bem proveniente dos sofrimentos que o afligiram. Às vezes, os sofrimentos podem ser bênçãos disfarçadas, no sentido de que nos conduzem de volta ao Senhor ou nos aproximam dEle pela primeira vez.

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[cv_toggle title=”SEGUNDA – Julgamento: atribuição divina e humana?” tags=””]

[disponivel em=”2016-10-28″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 28 de outubro de 2016″]

Jó estava sofrendo com feridas por todo o corpo, com a perda de tudo o que possuía e de todas as pessoas que amava. Três de seus amigos decidiram visitá-lo para ver se havia algo em que pudessem ajudar. Quando viram a situação de Jó, ficaram chocados! Quase não acreditaram. Então, para ser solidários com Jó, eles rasgaram as roupas, jogaram terra na cabeça, e depois se assentaram junto do amigo, em silêncio, por sete dias e sete noites. No entanto, esses três amigos, aparentemente cheios de compaixão, mudaram seu discurso.

Naquele tempo, as pessoas acreditavam que todos os sofrimentos e as coisas más aconteciam por causa de um ou mais pecados cometidos pela pessoa afligida ou por algum membro da sua família. Os amigos de Jó tinham esse mesmo conceito. Começaram a questioná-lo por que aquela coisa terrível estava acontecendo com ele. Elifaz, um dos três amigos, mencionou que, embora Jó fosse uma pessoa que sempre encorajava os que estavam sofrendo, não estava conseguindo ajudar a si mesmo (Jó 4:3-6). Parece um pouco com as zombarias dirigidas a Jesus em Mateus 27:42: “Salvou os outros, mas não é capaz de salvar a Si mesmo!” Os três amigos julgaram que algum fato do passado de Jó havia causado aquele terrível sofrimento e perda. Quão rapidamente fazemos um julgamento a respeito de alguém!

Com certa frequência, também julgamos por que coisas terríveis acontecem com pessoas que amam a Deus. Jesus disse: “‘Não julguem, para que vocês não sejam julgados. Pois da mesma forma que julgarem, vocês serão julgados; e a medida que usarem, também será usada para medir vocês’” (Mt 7:1, 2).

Deus é o único que nos conhece completamente. Estou muito feliz porque Ele não me deu essa autoridade. E você, não está?

Bárbara Vetter | Newman Lake, Washington, EUA

 

Mãos à Bíblia

2. Leia Jó 2:11-13. Como os amigos de Jó viram sua situação? Marque a alternativa correta:

A. ( ) Com muito desdém, pois acharam que Jó merecia tal situação.

B. ( ) Ficaram muito tristes e expressaram empatia, rasgando seus mantos e colocando pó sobre suas cabeças.

C. ( ) Com indiferença, pois não sentiam nada por Jó.

D. ( ) Tiveram bons olhos, pois achavam que Jó aprenderia muitas coisas com aquelas tragédias.

De acordo com o texto, os amigos de Jó se sentaram em silêncio e não disseram uma única palavra.

3. Leia Jó 4:1-11. Qual é a essência das palavras de Elifaz a Jó? Preencha as lacunas de acordo com o texto bíblico acima:

Elifaz insinuou que ____________________________________ não era ________________________________, pois aquele que
________________________________ o mal, colhe também o _________________________________.

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[cv_toggle title=”TERÇA – Bênçãos espirituais” tags=””]

[disponivel em=”2016-10-28″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 28 de outubro de 2016″]

Bons amigos até certo ponto (Jó 2:11-13). No confuso sofrimento de Jó, a melhor ajuda que seus três amigos ofereceram foi o silêncio. Quando encontraram Jó, apresentaram-se como companheiros na dor. “Quando o viram à distância, mal puderam reconhecê-lo e começaram a chorar em alta voz. Cada um deles rasgou o manto e colocou terra sobre a cabeça” (Jó 2:12). Mas os atos deles tinham as características de um ritual. “Depois se assentaram no chão com ele, durante sete dias e sete noites. Ninguém lhe disse uma palavra, pois viam como era grande o seu sofrimento” (Jó 2:13). Foi a gravidade dos problemas de Jó que surpreendeu seus amigos. Talvez essa tenha sido a única vez, durante seus diálogos com Jó, em que não tentaram fazê-lo confessar algo que não havia feito.

Deus nos salva em amor (Jó 4:17; Sl 33:18, 19). Tudo na vida de Jó havia sido destruído, a única coisa valiosa que restou foi seu caráter. Elifaz apontou o dedo diretamente para Jó no capítulo 4, verso 17, quando disse: “Poderá algum mortal ser mais justo que Deus? Poderá algum homem ser mais puro que o seu Criador?” Navegando nos mares agitados da incredulidade, Elifaz perguntou a Jó se ele realmente se considerava maior que Deus por causa de seu registro imaculado de fidelidade e renúncia ao pecado. Aqui encontramos uma clara suposição de que atos ocultos de Jó eram merecedores da dor que ele estava sofrendo. Jó, homem justo, se contorcia nas sombras das suposições e da culpa que lhe eram impostas.

O caráter de Jó enfrentava sua prova mais acentuada. “Mas o Senhor protege aqueles que O temem, e os que firmam a esperança no Seu amor, para livrá-los da morte e garantir-lhes vida, mesmo em tempos de fome” (Sl 33:18, 19).

O caso de Jó prova essa verdade. Permanecer vivo numa situação de fome generalizada requer pouca comida, o suficiente para manter a pessoa lutando, contanto que se tenha suficiente água. O objetivo principal de Deus nem sempre é nos poupar da dor. Seu objetivo é mais elevado. No caso de Jó, Deus lutou para salvar seu filho fiel da morte eterna, poupando sua vida, mas permitiu que Satanás tivesse todas as chances de atacá-lo. No fim, Satanás fracassou e avida eterna foi assegurada para Jó.

A sabedoria divina e a loucura humana (Os 6:6; Hb 12:5, 6; 1Co 3:19). O teste de caráter de Jó o privou da honra, da riqueza e do poder terrestres. Ele foi humilhado para que Deus pudesse exaltá-lo. “A sabedoria deste mundo é loucura aos olhos de Deus. Pois está escrito: ‘Ele apanha os sábios na astúcia deles’” (1Co 3:19). Satanás provou a fidelidade do patriarca ao extremo.

Deus deseja nos levar para o Céu, por isso Ele nos disciplina quando erramos. “Meu filho, não despreze a disciplina do Senhor, nem se magoe com a Sua repreensão, pois o Senhor disciplina a quem ama, e castiga todo aquele a quem aceita como filho” (Hb 12:5, 6). Voltando ao assunto dos amigos de Jó, quer fossem as maldições de Satanás que tivessem varrido a família e os bens do patriarca, quer fosse algum obstáculo em sua própria vida, seus amigos viram a situação de maneira completamente errada. Fica claro que eles não foram humildes o suficiente para buscar a orientação do Senhor. Passaram por alto a verdadeira exortação de Deus, encontrada em Oseias 6:6: “Desejo misericórdia, não sacrifícios, e conhecimento de Deus em vez de holocaustos.”

Sobre o julgamento (Mt 7:5; Rm 2:1; 1Co 4:5). Jesus disse: “Hipócrita, tire primeiro a viga do seu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco do olho do seu irmão” (Mt 7:5). Se os amigos de Jó estivessem tentando remover amorosamente o cisco que tinham visto no olho dele, suas atitudes para com Jó teriam sido muito diferentes. Paulo escreveu em Romanos 2:1: “Você, que julga os outros, é indesculpável; pois está condenando a si mesmo naquilo em que julga, visto que você, que julga, pratica as mesmas coisas”. As acusações dos “piedosos” amigos de Jó, no sentido de que ele havia cometido pecados, disfarçavam a existência desses mesmos pecados na vida deles. Paulo recomendou em 1 Coríntios 4:5: “Não julguem nada […] até que o Senhor venha. Ele trará à luz o que está oculto nas trevas e manifestará as intenções dos corações.” Se os três amigos de Jó tivessem ido a ele com bondade e tolerância, em vez de pressuposições e mão pesada, a repreensão deles, ainda que estivesse errada, lhes teria dado oportunidade de confortá-lo muito mais. A vida deles teria sido colocada em harmonia com a do Criador e sua compreensão das coisas espirituais teria se aprofundado, dando-lhes mais esclarecimento sobre as consequências eternas do grande conflito.

Jeremy Vetter | Moscow, Idaho, EUA

 

Pense nisto

As lições estudadas até aqui ajudaram você a compreender mais amplamente a disputa espiritual em que estamos envolvidos?

Mãos à Bíblia

Com suas primeiras palavras, Elifaz jamais ganharia um prêmio por “tato e solidariedade”.

4. Leia Jó 4:12-21. Que outro argumento Elifaz apresentou a Jó?

Há muitas coisas interessantes que poderíamos observar nesse trecho, inclusive a maneira pela qual aqueles homens entendiam a natureza e o caráter do verdadeiro Deus, mesmo antes do surgimento da nação de Israel. O livro de Jó nos revela que, de fato, outras pessoas além dos patriarcas e dos israelitas tinham algum conhecimento do Senhor. Vemos Elifaz tentando defender o caráter de Deus.

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[cv_toggle title=”QUARTA – Não julgar” tags=””]

[disponivel em=”2016-10-28″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 28 de outubro de 2016″]

“Antes de julgarmos os outros, nossa primeira tarefa deve ser vigiar, orar e iniciar, por meio da graça de Cristo, uma batalha contra as maldades do nosso coração. Devemos permanecer à sombra da cruz do Calvário, humilhando nosso coração, confessando nossos pecados e suplicando ao Senhor que perdoe nossos defeitos de caráter e fortaleça nosso amor pelos irmãos. Se negligenciarmos esse autoexame do coração à luz da verdade divina, o amor próprio nos cegará e teremos um conceito mais elevado de nós mesmos do que o que Deus tem. O coração é enganoso, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto (Jr 17:9). Está escrito: ‘O que confia no seu próprio coração é insensato’ (Pv 28:26, ARA).

“[…] Se examinássemos as coisas em sua verdadeira luz, veríamos que precisamos da misericórdia de Cristo a cada momento, e devemos estendê-la aos nossos irmãos. Jesus não colocou ninguém na cadeira de juiz, pois Ele conhecia muito bem a natureza humana para dar ao ser humano o poder de julgar e condenar os outros. Ele sabia que, em seu julgamento falho, os seres humanos arrancariam, como sendo joio, alguns que eram dignos de sua compaixão e confiança, e passariam por alto outros que mereciam ser tratados de forma decidida. Quando há casos na igreja [que] precisam ser tratados decididamente, que seja executada a regra bíblica. Se membros transgressores exercem uma influência que corrompe outros, eles devem ser removidos do rol de membros, e o Céu ratificará esse ato. É obra do inimigo semear o joio entre o trigo; e serão achados na igreja pessoas cuja influência, tanto quanto podemos discernir pela aparência exterior, não é uma bênção para a igreja. Mas, mesmo em casos desse tipo, devemos agir com cautela, pois Cristo e as agências celestiais estão em ação para purificar, para Si mesmo, um povo exclusivamente Seu, zeloso de boas obras.”*

* Ellen G. White, The Review and Herald, 3 de janeiro de 1893.

Laura Vetter | Moscow, Idaho, EUA

 

Pense nisto

O que poderia ter acontecido de maneira diferente na história de Jó se seus amigos não o tivessem julgado?

O que você pode fazer para evitar a tentação diabólica de julgar os outros?

Mãos à Bíblia

5. Como os seguintes textos refletem as opiniões expressadas em Jó 5?

Sl 37:10 ________________________________________________________________________________________________________________________________________

Pv 26:2 ________________________________________________________________________________________________________________________________________

Lc 1:52 ________________________________________________________________________________________________________________________________________

1Co 3:19 ________________________________________________________________________________________________________________________________________

Sl 34:6 ________________________________________________________________________________________________________________________________________

Hb 12:5 ________________________________________________________________________________________________________________________________________

Os 6:1 ________________________________________________________________________________________________________________________________________

Sl 33:19 ________________________________________________________________________________________________________________________________________

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[cv_toggle title=”QUINTA – Criticar ou consolar?” tags=””]

[disponivel em=”2016-10-28″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 28 de outubro de 2016″]

Os amigos mais íntimos de Jó eram pessoas que deviam tê-lo apoiado em seu momento de dor. No entanto, devido à sua atitude negativa, eles se tornaram representantes de uma classe de pessoas que procedem de igual maneira hoje. A princípio, eles procuraram ficar ao lado de Jó e ajudá-lo a suportar seu sofrimento e entender sua tragédia (Jó 2:11-13). Mas a história não parou por aí.

Elifaz julgou Jó. Disse-lhe que ele devia ter feito algo errado para merecer a tragédia de perder tudo que amava (Jó 4:7). Muitas vezes, expressamos ideias e conceitos que magoam as pessoas em vez de consolá-las. Em lugar de encorajar nossos amigos quando eles mais precisam, nós os caluniamos, julgando seus sofrimentos à luz da única explicação que encontramos: o pecado. Somos mais parecidos com o crítico Elifaz do que gostaríamos de admitir. No entanto, com a ajuda de Deus, podemos lutar contra essa tendência da seguinte maneira:

Reconhecer que todos somos pecadores. Davi se humilhou e pediu a Deus que perdoasse seus pecados e erros. Nós também temos que colocar de lado nosso orgulho e aceitar a realidade de que possuímos uma língua crítica que precisa ser purificada.

Orar para deixar de ser crítico. Essa precisa ser uma oração diária. Necessitamos pedir diariamente que o Espírito Santo nos ajude a ser mais consoladores do que críticos, e que Ele mude nossas palavras antes que as pronunciemos. Para tanto, é preciso deixar que Deus seja o juiz de cada situação, para que nós sejamos apenas os amigos que confortam.

Procurar conhecer melhor a Deus. Nossos pensamentos críticos são provenientes deste mundo pecaminoso. Mas, se diariamente passarmos tempo com Deus, podemos nos tornar semelhantes ao Amigo e Consolador que Jesus foi para com todas as pessoas que encontrava. Se falarmos com Ele, se ouvirmos Sua voz por meio da Palavra e se observarmos Sua sabedoria e Sua personalidade, nossos argumentos críticos serão transformados em consolo para os que necessitam de uma palavra amiga na hora da angústia.

Mindi Vetter | Newman Lake, Washington, EUA

 

Mãos à Bíblia

6. Por que os seguintes textos devem ser os primeiros em nossa lista quando lidamos com alguém que, segundo pensamos, cometeu erros? Mt 7:1, 2; Rm 2:1-3; 1Co 4:5. Avalie as afirmações abaixo e marque a única alternativa correta. Os textos revelam que:

I. Estamos na mesma condição das outras pessoas e, portanto, não podemos julgar.

II. Com a medida que julgarmos, também seremos julgados.

III. Não sabemos das intenções do coração; elas serão reveladas somente quando Deus trouxer à luz aquilo que está oculto.

IV. Ao julgar, estamos cometendo os mesmos atos daquele que é julgado.

A. ( ) As afirmações II e III estão incorretas.

B. ( ) As afirmações III e IV estão corretas.

C. ( ) As afirmações I, II e III estão corretas.

D. ( ) Todas as afirmações estão corretas.

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[cv_toggle title=”SEXTA – Amigos ou juízes?” tags=””]

[disponivel em=”2016-10-28″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 28 de outubro de 2016″]

Tenho refletido se os “amigos” de Jó eram realmente amigos ou, simplesmente, conhecidos insensíveis. Nos primeiros dois capítulos do livro, eles se apresentam diante da aflição de Jó para consolá-lo, mas depois o aconselham a se arrepender de “supostos” pecados que ele não havia cometido.

Ao comparar a atitude de Elifaz, Bildade e Sofar, os três amigos “íntimos”que Jó pensava ter, com as características de um verdadeiro amigo, cheguei à conclusão de que esses homens não tinham a menor chance de ser classificados como tal.

O fato de se sentarem paciente e silenciosamente com Jó durante sete dias, provavelmente, estivesse correto. Entre os judeus e orientais era uma questão de decoro, ditado pela legitimidade dos sentimentos, não falar com uma pessoa que estivesse em profunda aflição, a menos que ela desejasse ser confortada.* Além disso, nesse caso, eles mesmos estavam tentando entender a situação com base em seus conceitos sobre Deus e o Universo. A melhor hipótese em que conseguiram pensar como sendo a causa do sofrimento de Jó foi que ele tivesse algum pecado oculto.

O Antigo Testamento registra calamidades que sobrevieram a pessoas ou nações em razão de seus pecados. Também registra situações de alívio e libertação após a reparação do erro. Por exemplo, a tempestade cessou depois que Jonas foi jogado do navio.

Amigos com quem podemos desfrutar verdadeira amizade podem ser contados nos dedos de uma mão. Amizades sinceras não são estabelecidas da noite para o dia. Elas se solidificam ao longo do tempo e do convívio.

Se você ou um amigo íntimo seu já passou por algo ruim que aconteceu inesperadamente, provavelmente vocês já passaram algum tempo juntos tentando compreender por que ocorreu aquilo. Isso não é a mesma coisa que julgar. Criticar as pessoas por atravessar uma rua na frente dos carros é diferente de ajudar um amigo a entender que passar na frente dos carros é perigoso. Ajudar sem julgar é uma tarefa que requer relacionamentos sinceros e oração diligente.

* Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 3, p. 562.

Cheryl Gabel | Wenatchee, Washington, EUA

 

Mãos à obra

Comente com a classe suas observações pessoais a respeito dos “amigos” de Jó.

Discuta com a classe se as palavras de Jesus em Mateus 5:1-3 e 7:1-5 teriam ajudado Jó e seus amigos a lidar com o sofrimento de um modo mais sábio.

Prepare um roteiro sobre o diálogo entre Elifaz e Jó (capítulo 4) e, junto com outra pessoa, faça uma encenação em sua classe.

Entreviste um líder ou alguma pessoa da sua igreja que tenha passado por um momento difícil. Pergunte-lhe como reagiu ao sofrimento, se afetou sua comunhão com Deus, se os irmãos da igreja a ampararam, se teve que lidar com pensamentos de dúvida ou com a atitude condenatória de alguém.

Descubra maneiras de oferecer apoio prático e emocional a alguém que esteja passando por uma situação difícil. Convide um amigo ou os membros de sua classe da escola sabatina para participar dessa iniciativa.

Se você tem manifestado espírito crítico e condenatório, busque poder do Espírito Santo para remover isso do seu coração.

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