[cv_button text=”Comentário da Lição | Download do Comentário” url=”post:21461″ size=”medium” style=”glassy” color=”accent” custom_color=”” icon_position=”before” icon=”link-ext-alt”]
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[cv_toggle title=”SÁBADO À TARDE (Ano Bíblico: Is 27-29)” tags=””]
[disponivel em=”2016-08-05″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 05 de agosto de 2016″]
VERSO PARA MEMORIZAR: “Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes quis Eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e vós não o quisestes!” (Mt 23:37).
Leituras da semana: Jn 3:4–4:6; Lc 19:38-42; Mt 5:43-47; 1Co 13; Mc 8:22-25; Fp 2:3-5; Tg 2:14-17
No sábado de manhã, durante a Escola Sabatina e o culto divino, dá para ver os skatistas passando em frente às portas principais de uma igreja adventista. Por quê? Porque essa igreja se reúne no prédio de um centro comunitário para jovens que fica ao lado de um parque de skate. E se você imaginou que eles são um incômodo, reflita um pouco mais.
Num esforço para diminuir o crescente índice de crimes, a prefeitura construiu o parque para que os jovens tivessem um lugar de recreação saudável. A prefeitura quis que uma igreja realizasse seus cultos no prédio do centro comunitário. Os líderes da comunidade acharam que a presença de uma igreja teria uma influência moral positiva sobre os jovens que usassem o parque. Eles convidaram igrejas de várias denominações cristãs, mas só uma aceitou: a igreja que tem Escola Sabatina e culto no sábado pela manhã. Os adventistas ficaram entusiasmados com a ideia de se mudar para o centro comunitário, pois eles desejavam alcançar os skatistas.
Para eles, “igreja” é uma comunidade que não existe para si mesma.
Incentive os jovens de sua igreja a se envolverem em projetos que ajudem a melhorar a vida de sua comunidade. Ore, planeje e entre em ação!
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[cv_toggle title=”DOMINGO – Jonas em Nínive (Ano Bíblico: Is 56-58)” tags=””]
[disponivel em=”2016-08-07″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 07 de agosto de 2016″]
1. Leia Jonas 3:4–4:6. Qual era o sério problema na atitude desse profeta?
No capítulo 4 de Jonas, o profeta se assentou a leste da grande cidade de Nínive. Já havia proferido a mensagem de juízo que Deus lhe tinha dado. Agora ele refletia sobre sua viagem, sua relutância para ir a Nínive, sua tática de fuga, a insistência de Deus em colocá-lo de volta na missão, o episódio de três dias dentro do peixe e a longa viagem desde a costa até o interior do país. E para quê? Para que Deus voltasse atrás e demonstrasse graça para com essas pessoas desprezíveis? As pessoas haviam se arrependido, mas Jonas se sentia traído, desonrado e usado. Sua esperança tinha sido que a destruição dessa cidade pagã de 120 mil habitantes mostrasse a preferência de Deus por Seu povo escolhido e vindicasse o ódio de Jonas pelos ninivitas.
2. Leia Lucas 19:38-42. Que acontecimento é descrito nessa passagem? Qual foi a atitude de Jesus para com a cidade de Jerusalém?
Oitocentos anos depois de Jonas, Jesus montou sobre um jumentinho e subiu a encosta de uma colina da qual se avista Jerusalém. Foram ouvidas aclamações de louvor ao “Rei que vem em nome do Senhor”, juntamente com ecos de esperança que declararam: “Paz no Céu e glória nas maiores alturas” (Lc 19:38). Em meio à entrada triunfal de Jesus, ao aproximar-Se da cidade, Ele parou e chorou, dizendo: “Se você compreendesse neste dia, sim, você também, o que traz a paz!” (Lc 19:42, NVI).
Note o contraste: Jonas obedeceu relutantemente à ordem de Deus, pouco se importando com o bem dos habitantes de Nínive. Jesus Se aproximou de Jerusalém com um fardo no coração: almejava que eles aceitassem a salvação que Ele oferecia a um custo tão alto.
Duas cidades: Nínive e Jerusalém. Duas mensagens: a de Jonas e a de Jesus. A diferença é óbvia. Jesus exemplifica a atitude abnegada e solícita que deseja o bem das pessoas. Que possamos, pela graça de Deus, revelar essa mesma atitude de Jesus para com os perdidos!
O egoísmo pode eliminar nossa preocupação e dedicação quanto à salvação dos outros. De que modo podemos ter a atitude correta?
Fortaleça sua experiência com Deus. Acesse o site https://reavivadosporsuapalavra.org/
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[cv_toggle title=”SEGUNDA – Cumprindo a missão, apesar de tudo (Ano Bíblico: Is 59-62 )” tags=””]
[disponivel em=”2016-08-08″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 08 de agosto de 2016″]
Um leproso se aproximou de Jesus e suplicou a cura. A sabedoria convencional dizia que esse homem devia ficar isolado. Jesus, o Puro, o tocou e o curou, apesar da impureza (Mt 8:1-4). Pedro negou Jesus três vezes durante Seu julgamento (Jo 18). Após a ressurreição, depois de examinar o coração de Pedro, Jesus o restaurou ao serviço dEle, mesmo assim (Jo 21). A igreja de Deus em Corinto foi indiferente à autoridade e à influência de Paulo. Paulo serviu àqueles irmãos, mesmo assim (2Co 12:14, 15).
Esse princípio do “mesmo assim” ou do “apesar de” é essencial para revelarmos às pessoas o caráter dAquele que deseja o bem delas.
“Milhões e milhões de pessoas prestes a perecer, presas em cadeias de ignorância e pecado, nunca ouviram algo sobre o amor de Cristo por elas. Se estivéssemos no lugar delas, o que desejaríamos que fizessem por nós? Tudo isso, quanto estiver ao nosso alcance, temos a mais solene obrigação de fazer por elas. A regra de vida dada por Cristo, aquela pela qual cada um de nós deve subsistir ou cair no Juízo, é: ‘Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles’” (Mt 7:12; Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 640). Essa “regra áurea” é fundamental para a mentalidade de ministério que pensa primeiramente no que é bom para aqueles a quem estamos servindo em vez do que nos beneficia.
3. Leia Mateus 5:43-47; Lucas 6:27, 35; 23:34. Que atitude devemos ter em relação aos que se colocam como nossos inimigos?
Jesus nos chama para mostrar amor a todos e a ser bondosos com eles “apesar do fato de que” eles nos odeiam ou sejam nossos inimigos. Note igualmente que Jesus associou esses atos e atitudes ao caráter do próprio Deus. “Amai, porém, os vossos inimigos, fazei o bem e emprestai, sem esperar nenhuma paga; será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo. Pois Ele é benigno até para com os ingratos e maus” (Lc 6:35).
Como entender a ideia de que Deus é “benigno até para com os ingratos e maus”? Isso responderia à pergunta: “Por que os ímpios às vezes prosperam”? Que informação Romanos 2:4 acrescenta a esse quadro?
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[cv_toggle title=”TERÇA – O amor jamais acaba (Ano Bíblico: Is 63-66)” tags=””]
[disponivel em=”2016-08-09″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 09 de agosto de 2016″]
De acordo com Jesus, os dois maiores mandamentos são amor a Deus e amor ao próximo (Lc 10:27, 28). Ele também nos mostrou quem é nosso próximo (Lc 10:29-37). Além disso, não há dúvida de que a vida de Jesus, do princípio ao fim, foi uma expressão do puro amor de Deus, e Deus é amor (1Jo 4:16). Assim, se devemos refletir o caráter de Deus, se temos a missão de ajudar a revelar a outros a realidade de Deus e de como Ele é, precisamos amar.
Pense sobre isso de outra forma. Uma das maiores “desculpas” que as pessoas têm usado para rejeitar Jesus e o cristianismo como um todo tem sido os próprios cristãos professos.
4. Que exemplos você encontra na História, ou mesmo hoje, de “cristãos”, ou pessoas que se dizem “cristãs”, fazendo coisas terríveis, às vezes até em nome de Jesus? Que advertência sobre isso é apresentada no livro de Daniel? Dn 7:24, 25; Rm 2:24
Não é de admirar que muitas pessoas, ao longo dos anos, e mesmo hoje, tenham rejeitado o cristianismo. Assim, o imperativo de revelar Cristo aos outros por meio de nossa vida deve ser mais forte do que nunca. Nada pode fazer isso de maneira mais poderosa do que a exemplificação, em nossa própria vida, do mesmo tipo de amor que foi expresso por Jesus.
Leia 1 Coríntios 13. O que o amor é? O que o amor não é? O que o amor faz? O que o amor não faz? Em resumo, como o amor deve ser expresso em nossa vida, e qual é a importância do amor no nosso testemunho para a comunidade? Que mudanças você precisa fazer para revelar esse tipo de amor?
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[cv_toggle title=”QUARTA – O segundo toque (Ano Bíblico: Jr 1-3)” tags=””]
[disponivel em=”2016-08-10″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 10 de agosto de 2016″]
5. Leia Marcos 8:22-25. Que lição espiritual aprendemos com o fato de que o primeiro toque de Cristo não curou totalmente o homem cego?
Depois de “cuspir” nos olhos do homem, Jesus o tocou e lhe perguntou: “Você está vendo alguma coisa?” (Mc 8:23, NVI). Por que Jesus cuspiu nos olhos dele? A literatura antiga indica exemplos do uso de saliva pelos médicos. Esse milagre se assemelha um pouco à cura do surdo e gago em Decápolis, não muito antes disso (leia Marcos 7:31-37). Contudo, diferentemente de todos os outros milagres de cura feitos por Cristo, a cura do cego foi realizada em dois estágios.
6. Releia Marcos 8:23, 24. Qual é o significado da resposta do homem à pergunta: “Você está vendo alguma coisa?”
“Vejo pessoas; elas parecem árvores andando” (Mc 8:24, NVI). Isto é, ele podia distinguir as pessoas das árvores somente porque se moviam. No sentido espiritual, que aplicação poderíamos fazer desse incidente à nossa própria vida? Talvez a aplicação seja que, depois que Jesus nos dá visão espiritual, ainda não estamos totalmente restaurados. Talvez vejamos as pessoas como “árvores”, como objetos. Isso poderia significar que ainda estamos cegos para elas como pessoas reais com necessidades reais. Elas são itens, números, objetos que queremos que se unam à igreja, talvez para aumentar nosso número de batismos, ou para nos fazer parecer bons. Com tal atitude egoísta em relação às pessoas provavelmente muitas delas não permaneçam na igreja.
7. Releia Marcos 8:25. Por que Jesus curou o homem em duas etapas?
No contexto dessa história, exatamente antes do milagre de cura, Jesus tratou de outro tipo de cegueira. Seus discípulos não haviam entendido o significado de Sua declaração: “Estejam atentos e tenham cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes” (Mc 8:15, NVI). Eles acharam que isso fosse uma referência ao fato de que não tinham pão suficiente para a viagem de barco. Jesus os chamou de cegos: “Vocês têm olhos, mas não veem?” (Mc 8:18, NVI.)
Não são só as pessoas de fora da igreja que precisam do toque curador de Cristo. Dentro da igreja há cegueira também. Membros de igreja que têm visão apenas parcial e veem as pessoas como estatísticas e objetos não notarão que muitos novos bebês em Cristo saem pela porta de trás da igreja, e nem se importarão com esse fato. Eles precisam do segundo toque de Jesus para passar a enxergar mais claramente e para amar os outros como Ele amava.
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[cv_toggle title=”QUINTA – A igreja centralizada nos outros (Ano Bíblico: Jr 4-6)” tags=””]
[disponivel em=”2016-08-11″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 11 de agosto de 2016″]
8. Considerando que estamos inseridos na sociedade, quais princípios devem governar nossa vida e influenciar nossos relacionamentos, na igreja e na comunidade? Fp 2:3-5
Quando Jesus esteve na Terra, não Se preocupou consigo mesmo. Seu programa dizia respeito ao Seu desejo de fazer o bem aos outros. Grande parte de Seu ministério consistiu em responder a interrupções, como quando Jairo O interrompeu com um pedido para que fosse depressa à sua casa para curar sua filha, que estava para morrer. Essa resposta foi interrompida por uma mulher que tinha uma hemorragia havia 12 anos (Mc 5:21-43).
A igreja de Cristo é Seu coração e Suas mãos na Terra. Jesus amava as pessoas mais do que qualquer outra coisa, e uma igreja verdadeiramente Sua terá a mesma atitude.
As igrejas têm agendas e alvos, e isso é bom. Um amor incondicional pelos seres humanos nos levará, às vezes, a alterar nossa maneira de planejar nossa agenda, especialmente se ela desvia nossa atenção da missão de expressar o amor de Deus aos outros. Para muitas igrejas, os batismos ocupam lugar de destaque na agenda. A cerimônia batismal é algo maravilhoso! Jesus nos ordenou que batizássemos as pessoas (Mt 28:19). Mas qual é a motivação de sua igreja para batizar? É servir a si mesma? É fazer a igreja parecer boa e trazer elogios ao seu pastor? Ou é o desejo genuíno de que as pessoas de sua comunidade desfrutem a vida abundante ao aceitar a Cristo (Jo 10:10) e tudo que Ele oferece, porque vocês desejam o melhor para essas pessoas?
Uma igreja estava mantendo em atividade uma cozinha para preparação de sopa, num projeto muito necessário em certa área carente da cidade. Mas o pastor disse: “Precisamos fechar essa cozinha porque ela não está resultando em batismos.” Outra congregação havia acabado de construir um novo edifício de igreja. Eles estavam orgulhosos. Quando o pastor sugeriu que convidassem a comunidade para vir à igreja para eventos como escola cristã de férias ou para exames de saúde, a fim de que as pessoas conhecessem o ambiente da igreja, a primeira consideração foi o medo de que o novo carpete ficasse sujo e desgastado, e que os novos banheiros se estragassem. Contraste essas duas igrejas com a igreja que estava se reunindo no parque de skate.
Leia novamente as passagens da lição de hoje. Você pratica os princípios expressos nelas em sua atitude para com os outros? Como podemos experimentar a morte para o egoísmo, necessária para que revelemos essas características em nossa vida?
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[cv_toggle title=”SEXTA – Estudo adicional (Ano Bíblico: Jr 7-9 )” tags=””]
[disponivel em=”2016-08-12″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 12 de agosto de 2016″]
Leia, de Ellen G. White, “Nosso Exemplo”, em A Ciência do Bom Viver, p. 17-28; “Uma Coisa Te Falta”, em O Desejado de Todas as Nações, p. 518-523; Minha Consagração Hoje [MM 1989], p. 186-188, 190-192, 194-196.
“A fim de alcançar todas as classes, devemos encontrá-las onde elas estão, pois raramente elas nos procurarão de espontânea vontade. Não só do púlpito os corações de homens e mulheres são tocados pela divina verdade. Cristo despertava seus interesses indo até eles como Alguém que desejava seu bem. Buscava-os em suas atividades diárias e manifestava sincero interesse em seus afazeres temporais” (Ellen G. White, Minha Consagração Hoje, p. 186). De fato, muitas pessoas hoje, por várias razões, raramente “nos procurarão de espontânea vontade”. Assim como Jesus veio e nos alcançou onde estávamos, precisamos fazer o mesmo por outros. Até certo ponto, isso não deveria ser tão difícil. Há muitas pessoas por aí com muitas necessidades. O mundo é um lugar ferido e arruinado, cheio de pessoas feridas e devastadas que, em alguns casos, simplesmente anseiam alguém que as possa ouvir, alguém com quem possam falar, alguém que se importe com elas.
Perguntas para reflexão
1. Leia Tiago 2:14-17. Como você pode ajudar sua igreja a ter certeza de que não está sendo culpada de ter uma fé morta, sem as obras?
2. Pense em algumas pessoas na Bíblia que serviram aos outros de forma abnegada e solícita. Por exemplo, leia Atos 9:36. O que você está fazendo na “Jope” em que está sua igreja?
3. É fácil fazer as coisas quando se é elogiado, aclamado, considerado um exemplo de “boas obras”, etc. Mas o que dizer de ajudar os outros sem que ninguém fique sabendo e sem que ninguém se importe (exceto, talvez, as pessoas ajudadas)?
4. Alguém perguntou a um cristão: “Qual é o propósito de sua vida?” Ele respondeu: “Dar sem pedir nada em troca.” Essa é a sua atitude como cristão?
Respostas sugestivas: 1. Jonas não tinha misericórdia dos pecadores porque não se identificava com o caráter perdoador do Senhor. Quando Deus perdoou os ninivitas arrependidos, Jonas ficou indignado. 2. A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém. Muitos aclamaram Jesus, enquanto os fariseus e outras muitas pessoas O rejeitaram. Jesus chorou por causa da cegueira espiritual da cidade e das consequências futuras de sua rebeldia. 3. Orar por elas. Demonstrar amor e misericórdia. Fazer o bem a elas sem esperar nada em troca. Perdoar como Jesus perdoou. 4. A perseguição papal aos cristãos durante mais de mil anos, além dos atos de blasfêmia e profanação da verdade bíblica. Além disso, cada escândalo provocado por pecados dos cristãos tem levado incrédulos a rejeitar o amor de Deus. Por isso, devemos nos esforçar para refletir o amor de Cristo. 5. A cura e a transformação na vida de uma pessoa geralmente leva tempo. É um processo que exige dedicação do nosso tempo, recursos e energia. 6. O cego disse: “Vejo os homens […] como árvores […] andando.” Muitas pessoas são “cegas” para a existência dos seres humanos ao seu redor e para suas necessidades. 7. Para mostrar que o primeiro toque de Cristo não conclui Sua obra iniciada em nosso coração. Mesmo sendo batizados e mesmo que estejamos há muito tempo na igreja, nossa visão ainda pode ter sérias distorções e nosso coração ainda pode ter sérias dificuldades para olhar as pessoas como Cristo olhava, e para fazer por elas o que Cristo fez pelo cego. 8. Devemos ser humildes e considerar os outros superiores a nós mesmos, não tendo em vista o que é nosso, mas o que é dos outros, e ter o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus.
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[disponivel em=”2016-08-05″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 05 de agosto de 2016″]
TEXTO-CHAVE: Filipenses 2:3-5
O ALUNO DEVERÁ
Saber: Que é essencialmente importante ter uma razão e um propósito quando nos misturamos e convivemos com as pessoas da comunidade.
Sentir: Valorizar o poder e a influência de alguém que demonstra interesse e amor genuíno e que deseja claramente o bem das pessoas.
Fazer: Encontrar maneiras práticas de demonstrar, em vez de apenas dizer às pessoas da comunidade que nos importamos com elas.
ESBOÇO
I. Saber: Misturar-se com um propósito
A. Você pode citar episódios em que Jesus demonstrou que desejava o bem das pessoas? Por que algumas pessoas reagiram de maneira positiva, e outras, de maneira negativa?
B. É errado buscar promover o bem espiritual das pessoas enquanto trabalhamos pelo seu bem-estar físico? Essas duas coisas deveriam acontecer separadamente? Explique.
II. Sentir: Tocando corações
A. Muitas pessoas são céticas em relação aos cristãos e sentem que as boas obras deles são apenas para ocultar suas segundas intenções de proselitismo. O que podemos fazer para que as pessoas sintam que não as vemos apenas como conversos em potencial ou alvo de batismo, mas como amigos genuínos?
B. É possível desejar o bem de quem não gostamos ou de quem nos magoou de alguma forma?
III. Fazer: Interesse em ação
A. Como podemos demonstrar às pessoas que desejamos genuinamente o bem delas?
B. Como igreja, o que é possível fazer para que sejamos vistos como pessoas que desejam o bem da comunidade?
RESUMO: As pessoas se misturam umas com as outras por muitas razões diferentes, como por exemplo: busca de interação social, interesse financeiro e o desejo de construir uma rede de contatos que possam usar para propósitos diversos. Os cristãos se associam com seus semelhantes porque querem compartilhar o amor de Cristo e porque se importam genuinamente com os outros e desejam o melhor para eles.
Ciclo do aprendizado
Motivação
Focalizando as Escrituras: Filipenses 2:3-5
Conceito-chave para o crescimento espiritual: O fator central a considerar quando nos misturamos com as pessoas é o nosso propósito ou intenção. Ellen G. White disse que o Salvador Se misturava com as pessoas “como alguém que lhes desejava o bem” (A Ciência do Bom Viver, p. 143). Se nos associarmos sem propósito, nos tornamos apenas mais uma pessoa na multidão. Porém, os cristãos são chamados para fazer mais do que isso: engajar-se no mundo e com o mundo, enxergando-o sob uma perspectiva de compaixão e amor.
Para o professor: Aproveite hoje a oportunidade para destacar intensamente o exemplo de Jesus: Sua compaixão, amor e cuidado. Comente com os alunos quais são as maneiras práticas de seguir o exemplo do Mestre hoje.
Discussão inicial
A expressão “fadiga da compaixão” se refere a um processo em que o nível de compaixão das pessoas diminui com o tempo. Por exemplo, para pessoas que trabalham na assistência médica e social, essa ideia é expressa por meio de uma definição clínica específica. Entretanto, tal expressão passou a se referir também a pessoas que se tornam “insensíveis” às necessidades dos outros e que colocam barreiras que as impedem de se comover com imagens de pessoas pobres ou em crise.
Organizações de ajuda humanitária, que contam com doações para realizar seu trabalho, procuram constantemente formas de tocar o coração das pessoas e movê-las a responder às necessidades alheias. Entretanto, há o perigo de que, numa reação a isso, as pessoas se tornem insensíveis e passem a ignorar cenas de sofrimento.
O apóstolo Tiago escreveu: “Se um irmão ou irmã estiver necessitando de roupas e do alimento de cada dia e um de vocês lhe disser: ‘Vá em paz, aqueça-se e alimente-se até satisfazer-se’, sem, porém, lhe dar nada, de que adianta isso?” (Tg 2:15, 16, NVI). Será que o apóstolo estava se referindo a um primeiro exemplo de “fadiga da compaixão”?
Ellen G. White diz que os membros da igreja de Deus devem seguir os passos de Jesus: “Com o coração repleto de simpatia e compaixão, eles devem ministrar aos que necessitam de auxílio, levando aos pecadores o conhecimento do amor do Salvador. Tal obra requer laboriosos esforços, mas produz rica recompensa. Os que nela se empenharem com sinceridade de propósito verão pessoas salvas para o Salvador, pois a influência que acompanha a atividade prática da divina missão é irresistível” (Atos dos Apóstolos, p. 109, 110).
Perguntas para reflexão
1. O que significa ter o “coração repleto de compaixão”? A que tipo de ação isso nos leva?
2. O que podemos fazer para evitar a “fadiga da compaixão”?
Compreensão
Para o professor: Às vezes, como adventistas do sétimo dia, temos enfatizado tanto que devemos nos manter separados do mundo que isso tem nos impedido de ser sal e luz em nossas comunidades. Aproveite a oportunidade nesta semana para estudar com seus alunos o chamado de Cristo para vivermos uma vida com propósito: ser Suas mãos, pés e voz a fim de alcançar as pessoas com Seu amor, demonstrando de maneira prática que desejamos o bem delas.
Comentário bíblico
I. Misturando-se com propósito
(Recapitule com a classe Mateus 23:37, Lucas 15:1, 2 e 1 Coríntios 5:9, 10, 12.)
Em Mateus 23:37, lemos que Jesus chorou do fundo de Seu coração: “Jerusalém, Jerusalém”. Aquela era a voz de um amante rejeitado. Ele amava o povo daquela cidade e a nação que eles representavam. Jesus utilizou a metáfora de uma galinha que ajunta seus pintinhos debaixo das asas para descrever como Ele havia tentado reunir o povo. No entanto, eles Lhe deram as costas.
Durante todo Seu ministério, Jesus demonstrou esse amor de maneiras tangíveis. Isso podia ser visto, por exemplo, nas refeições que Ele tomava. Em muitas culturas hoje, o ato de comer com alguém é imensamente importante; e com certeza isso era significativo nos tempos bíblicos, quando partilhar uma refeição era um símbolo de aprovação mútua e um momento para fazer amizade e fortalecer vínculos sociais. Lucas, em seu evangelho, fez diversas referências a pessoas comendo juntas e descreveu muitas de suas cenas em mesas de refeição (Lc 5:27-32;
Lc 7:36-50; Lc 9:10-17; Lc 11:37-52; Lc 14:1-24; Lc 22:14-38; Lc 24:28-32). Os líderes religiosos criticavam Jesus severamente porque Ele comia com pecadores. Eles murmuraram: “Este recebe pecadores e come com eles” (Lc 15:2).
É evidente que as leis de alimentação judaica impediam que os judeus fiéis comessem com os gentios. Mas o maior problema que os líderes religiosos tinham com Jesus não era o fato de que Ele comia e Se relacionava com os gentios, mas Sua ligação com judeus pecadores. Eles ficavam chocados ao ver a maneira pela qual Jesus Se misturava com coletores de impostos, prostitutas e outras pessoas. Porém, repetidamente Jesus demonstrava que a verdadeira razão de Sua vinda à Terra era alcançar Seus filhos e filhas que haviam se perdido nos caminhos do pecado.
Os seguidores de Jesus não devem se colocar no caminho da tentação. Mas isso não quer dizer que os cristãos devam se manter separados em uma bolha religiosa. Parece que, em sua primeira carta aos coríntios, Paulo teve um medo repentino de que ele não tivesse sido claro o bastante e de que seus leitores pudessem tê-lo interpretado mal. Então, ele escreveu:
“Já lhes disse por carta que vocês não devem associar-se com pessoas imorais. Com isso não me refiro aos imorais deste mundo, nem aos avarentos, aos ladrões ou aos idólatras. Se assim fosse, vocês precisariam sair deste mundo […]. Pois, como haveria eu de julgar os de fora da igreja?” (1Co 5:9, 10, 12, NVI).
Nesses versículos Paulo afirmou que seu conselho era que não deveriam se associar com pessoas de dentro da igreja que pudessem exercer uma influência nociva, mas que suas orientações não deveriam ser entendidas como proibição do envolvimento com pessoas de fora da igreja.
Pense nisto: Às vezes nos concentramos nos perigos de nos associarmos com descrentes, mas nos esquecemos de que também é perigoso não nos associarmos com eles. Agir dessa maneira pode nos tornar egocêntricos e fazer com que percamos nosso senso de missão para com um mundo que não conhece Jesus. Quais são os perigos de não nos misturarmos com as pessoas?
II. Desejando o bem
(Recapitule com a classe Mateus 5:43-47.)
Moisés instruiu os israelitas: “Não procurem vingança, nem guardem rancor contra alguém do seu povo, mas ame cada um o seu próximo como a si mesmo. Eu sou o Senhor” (Lv 19:18). Esse foi um bom conselho, mas a referência a “alguém do seu povo” deixou margem para que os israelitas tivessem o seguinte raciocínio: “Vou amar meu próximo, alguém do meu povo, mas continuarei odiando meu inimigo.”
Séculos depois, Jesus esclareceu as coisas. Ele repetiu o mesmo tema: nosso dever para com o próximo (Mc 12:31; Mt 22:39). Porém, Jesus deu um passo além. Ele não nos deu margem alguma para definirmos “próximo” de maneira tão mesquinha e limitada como sendo apenas “alguém do nosso povo”. Na história do bom samaritano, por exemplo, Jesus deixou claro que a palavra “próximo” incluía “estrangeiros” e até inimigos, pessoas de quem estivemos alienados (Lc 10:25-37). E caso não tivéssemos entendido a mensagem de maneira clara, Ele praticamente soletrou: “Amem seus inimigos” (Mt 5:44).
Pense nisso: Sabemos que devemos desejar o bem dos nossos semelhantes, mesmo dos nossos “inimigos” e de quem naturalmente não gostamos. Mas como podemos fazer isso quando não temos vontade de desejar o bem deles e muito menos de amá-los?
Aplicação
Para o professor: Apesar de permanecerem fiéis às suas crenças e tradições, Daniel e seus três amigos se tornaram ativamente envolvidos nas questões cívicas e políticas de Babilônia. Daniel demonstrou que desejava o bem dos monarcas, ao interpretar o sonho deles e lhes trazer mensagens de Deus. E, sem dúvida, o trabalho administrativo de Daniel e seus amigos tornou-se uma bênção naquele reino.
Perguntas para reflexão
1. Que outros personagens bíblicos mostraram que desejavam o bem das pessoas?
2. Sua comunidade enxerga os adventistas do sétimo dia como um grupo de pessoas que deseja seu bem? Por quê?
3. A igreja que você frequenta busca o bem da comunidade em que está inserida? De que maneira? Que ações específicas você pode realizar nesta semana para demonstrar esse objetivo de modo mais claro?
Criatividade e atividades práticas
Para o professor: Neste sábado, aplique o tema da lição de forma tangível: Organize com a classe um plano para alcançar a comunidade e mostrar às pessoas que desejamos o bem delas. Incentive seus alunos a orar e a ser criativos, ao trabalhar juntos nessa atividade.
Atividade
Peça que os alunos imaginem que a sua igreja possui todos os recursos necessários: dinheiro, tempo e capital humano. Qual seria a estratégia de missão da igreja? Dependendo do número de participantes, divida-os em grupos de duas ou três pessoas, ou permaneçam juntos. Se for possível, entregue papel e caneta para que os alunos façam suas anotações.
Solicite que trabalhem em conjunto a fim de elaborar um cronograma para dois anos prevendo ações da igreja para alcançar a comunidade, com base no tema da lição desta semana. Esse planejamento não precisa ser muito detalhado, mas deve apresentar as ações principais. Como ele seria? Quais estratégias estariam envolvidas? Quem poderia participar?
Depois de 15 minutos, convide toda a classe a se juntar para compartilhar os planos que foram elaborados.
Para concluir, relembre seus alunos de que, embora a igreja na verdade não possua recursos ilimitados, Deus possui. Ele abençoará os planos que estiverem em harmonia com Sua vontade.
Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?
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