08. Jesus manifestava compaixão pelas pessoas: 13 a 20 de agosto

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[cv_toggle title=”SÁBADO À TARDE (Ano Bíblico: Jr 10-13)” tags=””]

[disponivel em=”2016-08-12″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 12 de agosto de 2016″]

VERSO PARA MEMORIZAR: “Desembarcando, viu Jesus uma grande multidão, compadeceu-Se dela e curou os seus enfermos” (Mt 14:14).

Leituras da semana: 2Rs 13:23; Êx 2:23-25; Lc 7:11-16; 1Jo 3:17; Jo 11:35; Rm 12:15; 2Co 1:3, 4

Uma jovem de 17 anos, que estava lutando com muitos problemas, tirou a própria vida. Quem pode imaginar a aflição dos pais?
O pastor foi até a casa deles. Sentou-se ao lado deles, e por um longo tempo não disse nada; apenas mergulhou na dor deles. Então o pastor chorou até ficar sem lágrimas. Depois, sem dizer uma só palavra, levantou-se e foi embora.

Algum tempo depois, o pai disse o quanto havia apreciado o que pastor havia feito. Ele e sua esposa, naquele momento, não precisavam de palavras, nem de promessas, nem de aconselhamento. Tudo o que precisavam naquela hora era de verdadeira compaixão. Ele disse: “Sua compaixão significou muito para nós.”

Compaixão significa “com pathos”, e o termo pathos está relacionado com piedade, ternura ou tristeza. Significa estar “com” alguém, mas de maneira profunda.

Demonstrar compaixão era também uma importante maneira pela qual Jesus alcançava as pessoas.

Consolide o hábito de fazer o culto a cada dia em seu lar.
Ajude sua família a viver uma profunda experiência com Deus.

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[cv_toggle title=”DOMINGO – Ouvindo os gemidos (Ano Bíblico: Jr 14-16)” tags=””]

[disponivel em=”2016-08-14″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 14 de agosto de 2016″]

O Universo pode parecer um lugar muito assustador: tão vasto, tão frio e tão grande que, no meio dele, sentimos nossa própria insignificância e falta de sentido. Esse medo se tornou ainda mais prevalecente com o advento da ciência moderna, cujos telescópios gigantes revelaram um cosmos muito maior e muito mais vasto do que nossa imaginação pode facilmente compreender. Acrescente a isso as afirmações extravagantes do darwinismo que, em suas versões mais populares, descarta a ideia de um Criador, e torna-se compreensível que as pessoas lutem com uma sensação de desespero em meio a uma vasta criação que parece não se importar conosco.

Naturalmente, a Bíblia apresenta uma visão diferente de nosso lugar na criação.

1. O que as seguintes passagens ensinam sobre a compaixão de Deus para com Sua criação caída e arruinada na Terra?

Jz 2:16-18:

2Rs 13:23:

Is 54:7, 8, 10:

Ao contrário da noção popular de que o Deus do Antigo Testamento era severo, cruel, implacável e impiedoso, em contraste com Jesus e com a maneira pela qual Ele é representado no Novo Testamento, essas passagens são apenas algumas das muitas do Antigo Testamento que revelam a compaixão de Deus pela humanidade.

2. Como Deus lida com o sofrimento? Êx 2:23-25

Deus Se importa intensamente com as pessoas (Tg 5:11). Esse é um tema visto em toda a Bíblia.

“Seu coração amoroso se comove diante das nossas tristezas, diante da nossa expressão delas. […] Nada que de algum modo se relacione com nossa paz é tão insignificante que Ele não observe. […] Nenhuma calamidade poderá sobrevir ao mais humilde de Seus filhos […] sem que seja observada pelo nosso Pai celestial, ou sem que Lhe atraia o imediato interesse” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 100).

Que tipo de gemidos estão subindo ao Céu em sua comunidade? Como Deus pode usar você para demonstrar compaixão e ajudar os que estão sofrendo?

Fortaleça sua experiência com Deus. Acesse o site https://reavivadosporsuapalavra.org/

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[cv_toggle title=”SEGUNDA – Nosso compassivo Salvador (Ano Bíblico: Jr 17-19 )” tags=””]

[disponivel em=”2016-08-15″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 15 de agosto de 2016″]

Ao Se misturar com as pessoas durante Seu ministério terrestre, Jesus encontrou situações que revelaram Sua empatia e compaixão por elas. “Desembarcando, viu Jesus uma grande multidão, compadeceu-Se dela e curou os seus enfermos” (Mt 14:14).

3. Leia Mateus 9:35, 36 e Lucas 7:11-16. De que modo se manifestam a verdadeira empatia e compaixão?

A palavra compaixão também traz à mente outras palavras relacionadas, como empatia e piedade. De acordo com vários dicionários, compaixão é piedade, solidariedade e empatia. Piedade é tristeza solidária pelo sofrimento de alguém. Empatia é a capacidade de entender os sentimentos de outros e compartilhar desses sentimentos.

A compaixão e a empatia mostram que não só entendemos o que os outros estão sofrendo, mas que desejamos ajudar a aliviar e a remediar o sofrimento.

Quando você ouve a respeito das coisas tristes que aconteceram com as pessoas de sua comunidade, como o incêndio da casa de alguém ou a morte em alguma família, qual é sua reação? Você simplesmente murmura: “Isso é muito triste!”, e segue em frente, o que é muito fácil de se fazer? Ou sua empatia é despertada, movendo-o em compaixão por elas? A verdadeira piedade levará você a consolar e a ajudar ativamente, de maneira prática, tanto amigos quanto estranhos. Seja enviando um cartão que expresse sua compaixão ou demonstrando-a de maneira ainda mais profunda, ao visitar a pessoa e ajudar nas necessidades imediatas, os atos de amor são um resultado evidente da verdadeira compaixão.

Felizmente, as pessoas e as organizações de assistência tendem a reagir compassivamente aos grandes desastres. Contudo, talvez não prestemos muita atenção aos infortúnios e desastres “menores” que afetam profundamente a vida de alguém.

Jesus não apenas mostrou empatia, mas a levou ao nível seguinte: ações compassivas. Certamente, somos chamados a fazer o mesmo. Qualquer pessoa pode sentir tristeza ou compaixão pela infelicidade de alguém. A pergunta é: Quais ações essa compaixão nos leva a realizar?

Enquanto tomava o desjejum, um homem ouvia sua esposa lendo a notícia sobre uma tragédia que tinha deixado milhares de mortos em outro país. Após conversar um pouco sobre esse fato terrível, ele mudou de assunto e perguntou se o time de futebol da cidade tinha vencido o jogo na noite anterior. Temos essa mesma atitude de frieza? O que podemos mudar quanto a isso?

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[cv_toggle title=”TERÇA – Colocando-se no lugar das pessoas (Ano Bíblico: Jr 20-23)” tags=””]

[disponivel em=”2016-08-16″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 16 de agosto de 2016″]

4. Leia Colossenses 3:12, 1 Pedro 3:8 e 1 João 3:17. Como podemos revelar compaixão em nossa vida?

Compaixão vem da palavra latina compati, que significa “sofrer com”. Visto que já sofremos, podemos também entender o sofrimento dos outros; e, sem dúvida, assim como muitas vezes almejamos compaixão e compreensão em nosso sofrimento, devemos também estar dispostos a fazer o mesmo por outros em seus momentos de dificuldade.

Vimos numa lição anterior a história do bom samaritano. Quando destacou seu exemplo, Jesus disse: “Mas um samaritano, estando de viagem, chegou onde se encontrava o homem e, quando o viu, teve piedade dele” (Lc 10:33, NVI). Essa piedade ou compaixão levou o viajante samaritano a agir em favor da vítima ferida. O sacerdote e o levita provavelmente tivessem pensado: “Se eu ajudar esse homem, o que vai acontecer comigo?” O samaritano talvez tenha pensado: “Se eu não ajudar este homem, o que vai acontecer com ele?” Nessa história o samaritano, generosamente, viu as coisas sob a perspectiva da vítima, e agiu. Ele arriscou sua segurança e sua riqueza por um estranho. Em outras palavras, às vezes ser cristão envolve riscos e pode ter um custo elevado.

Olhe para a história do filho pródigo sob essa perspectiva também (Lc 15:20-32). O que o pai do pródigo fez que o tornou vulnerável à crítica e ao conflito com outros membros da família? O abraço compassivo, a roupa que indicava que o rapaz pertencia à família, o anel da confiança, as sandálias da liberdade e o chamado à comemoração refletem a alegria altruísta de um pai que estava disposto a sacrificar tudo por amor à restauração do filho. Pródigo significa desperdiçador, irresponsável, extravagante e descontrolado. Esse tipo de comportamento certamente descreve a trajetória do filho nessa história. Mas pare por um momento e considere que, em resposta à volta do pródigo, alguém poderia afirmar, com justiça, que o pai pôs de lado toda a sua dignidade e, de modo irresponsável, concedeu tudo o que tinha ao filho maltrapilho. Aos olhos do irmão mais velho, o pai foi desperdiçador, extravagante e descontrolado. O pai se tornou pródigo ao avistar o filho arrependido, e seu coração compassivo o levou a oferecer todos os recursos necessários para restaurá-lo.

Esse nível de empatia e compaixão envolve deixar de lado o egoísmo, e pode nos tornar vulneráveis a tudo o que acontecer, quando sofremos com alguém e nos esforçamos para levar essa pessoa à restauração. Em resumo, a verdadeira compaixão e empatia pode ter um preço.

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[cv_toggle title=”QUARTA – Jesus chorou (Ano Bíblico: Jr 24-26 )” tags=””]

[disponivel em=”2016-08-17″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 17 de agosto de 2016″]

5. “Jesus chorou” (Jo 11:35). O que esse verso nos diz sobre a humanidade de Jesus? Em Sua humanidade, como Ele Se relacionou com o sofrimento dos outros? Rm 12:15

Em João 11:35 Jesus demonstrou compaixão, empatia e piedade provenientes do Seu coração. Embora estivesse prestes a ressuscitar Lázaro dos mortos, a dor de uma família da qual Ele era tão próximo O afetou física e emocionalmente.

Contudo, Jesus estava chorando não só pela morte de um amigo querido. Ele estava contemplando um quadro muito maior: o sofrimento da humanidade devastada pelo pecado. “Pesava sobre Ele a dor dos séculos. Viu os terríveis efeitos da transgressão da lei divina. Viu que, na história do mundo, começando com a morte de Abel, o conflito entre o bem e o mal havia sido incessante. Lançando o olhar através dos séculos vindouros, viu o sofrimento e a dor, as lágrimas e a morte que seriam a sorte dos homens. Seu coração Se comoveu pelo sofrimento da família humana de todos os tempos e em todas as terras. Pesavam-Lhe fortemente sobre a alma as misérias da humanidade pecadora, e se rompeu a fonte de Suas lágrimas quando Ele almejava aliviar-lhes todas as aflições” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 534).

Pense nestas palavras: Jesus viu, de uma forma que nenhum de nós jamais poderia ver, o “sofrimento da família humana de todos os tempos e em todas as terras”.

Mal podemos suportar o pensamento sobre a dor daqueles que conhecemos ou de quem somos próximos. Então acrescente a isso a dor de outros a respeito dos quais lemos más notícias. No entanto, ali estava o Senhor, que conhece as coisas de um modo que não conhecemos, chorando pela dor coletiva da humanidade. Só Deus conhece a plena extensão da miséria e da tristeza humana. Deveríamos ser muito gratos porque temos apenas pálidos vislumbres dessa tristeza! E ainda, às vezes só isso já parece ser demais para nós. Tente imaginar os sentimentos que devem ter agitado o coração de Jesus naquele momento.

O general William Booth, fundador do Exército de Salvação, disse: “Se você não consegue chorar pela cidade, não podemos usá-lo.” Que mensagem essas palavras trazem para nós?

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[cv_toggle title=”QUINTA – Outro tipo de Consolador (Ano Bíblico: Jr 27-29)” tags=””]

[disponivel em=”2016-08-18″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 18 de agosto de 2016″]

6. “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, Pai das misericórdias e Deus de toda consolação, que nos consola em todas as nossas tribulações, para que, com a consolação que recebemos de Deus, possamos consolar os que estão passando por tribulações” (2Co 1:3, 4, NVI). Como nosso sofrimento nos ajuda a ser mais eficientes em mostrar compaixão e prover conforto aos que nos cercam? Você já experimentou a realidade dessas palavras em sua vida?

A palavra conforto vem do latim com (junto, com) e fortis (forte). Assim como Cristo nos fortalece em nosso sofrimento, podemos passar essa força a outros. Como aprendemos com nossas próprias tristezas, podemos ministrar mais eficientemente aos outros nas suas aflições.

As igrejas geralmente têm pessoas que sofrem e pessoas que confortam. Essa combinação pode transformar sua igreja numa “casa segura”, isto é, uma “cidade de refúgio” (Nm 35), bem como um rio de cura (Ez 47:1-12) que flui para a comunidade. Demonstrar empatia e prover conforto é uma arte. Aqui estão algumas sugestões:

A. Seja autêntico. Ouça mais e fale menos. Esteja seguro de que sua linguagem corporal reforce sua tentativa de mostrar compaixão e consolar.

B. Demonstre compaixão segundo sua personalidade. Algumas pessoas oferecem solidariedade chorando silenciosamente com a pessoa aflita. Outras não choram, mas mostram empatia organizando algo que é um conforto para o sofredor.

C. A presença é, muitas vezes, mais importante do que falar ou fazer algo.

D. Permita que as pessoas sofram do seu próprio jeito.

E. Procure conhecer os estágios da dor pelos quais, com frequência, as pessoas passam.

F. Tenha cuidado para não dizer: “Sei como você se sente.” Provavelmente você não sabe.

G. Abra espaço para o aconselhamento profissional.

H. Não diga: “Vou orar por você” a menos que você realmente pretenda fazer isso. Quando possível, ore pela pessoa que está sofrendo, faça-lhe uma visita sem pressa e compartilhe com ela promessas bíblicas encorajadoras.

I. Organize grupos de apoio em sua igreja ou em sua comunidade.

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[cv_toggle title=”SEXTA – Estudo adicional (Ano Bíblico: Jr 30-32)” tags=””]

[disponivel em=”2016-08-19″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 19 de agosto de 2016″]

Leia Dt 24:10-22; Jn 3; Ml 3:17; Mt 15:32-38; Mc 6:34-44; Gl 6:2; Hb 10:32-34. Leia, de Ellen G. White, Minha Consagração Hoje, p. 189, 193; “O Privilégio de Falar com Deus”, em Caminho a Cristo, p. 100; “Eis a Religião Pura” e “A Parábola do Bom Samaritano”, em Beneficência Social, p. 35-49; Testemunhos para a Igreja, v. 9, p. 30.

Num feriado, algumas famílias se reuniram e fizeram pacotes de alimentos e produtos de higiene para distribuir aos moradores de rua de sua cidade. Foram para o centro da cidade e, em cerca de meia hora, distribuíram os pacotes. Partiram então para um museu e, depois disso, foram jantar fora. Quando estavam voltando para os carros, um deles disse: “Estou feliz porque fizemos aquilo. Mas, vocês entendem que agora muitos daqueles que alimentamos provavelmente já estejam com fome outra vez?” Qual é o propósito de fazer alguma coisa? O que fazemos é uma gota d’água num oceano! Existem vários problemas com essa linha de pensamento. Primeiro, se todos pensassem assim, ninguém ajudaria ninguém, e a miséria só iria piorar. Por outro lado, se todos ajudassem os outros, as necessidades seriam amenizadas. Em segundo lugar, a Bíblia não diz que a dor, o sofrimento e o mal seriam eliminados antes de chegarmos ao Céu. Nem mesmo Jesus, quando esteve aqui, acabou com o sofrimento humano. Ele fez o que pôde naquele momento. Nós também devemos fazer a mesma coisa: levar conforto, compaixão e ajuda às pessoas que pudermos alcançar.

Perguntas para reflexão

1. Como sua igreja pode se tornar um lugar de segurança e cura para os quebrantados de coração?

2. Comente com a classe a seguinte citação: “Muitos ficam pensando por que Deus não age. E Deus fica pensando por que tantos que pertencem ao Seu povo não se importam” (Dwight Nelson). Você concorda com essa citação? O que podemos fazer para mudar essa atitude?

Respostas sugestivas: 1. O Senhor Se compadecia do sofrimento do Seu povo rebelde e arruinado. Ele ouvia seus gemidos e procurava livrá-lo de suas dificuldades. Deus confirmará para sempre a aliança feita com Abraão, Isaque e Jacó, apesar das falhas humanas. 2. Deus ouve o clamor dos sofredores, atenta para sua condição e age em seu favor. 3. A compaixão de Jesus O levava a percorrer as cidades onde estavam as pessoas que precisavam de ensinamento, cura e esperança, porque eram ovelhas sem pastor. Jesus Se compadeceu da viúva de Naim, que havia perdido o filho e sua última esperança para o futuro. Jesus agiu para devolver a esperança ao seu coração. 4. Demonstrando misericórdia, bondade, humildade, mansidão, longanimidade e amizade fraternal. Praticando ações que revelem o amor de Deus, como atender às necessidades materiais das pessoas. 5. Jesus era perfeitamente humano e Se identificava com o sofrimento dos Seus irmãos humanos. Ele era empático, alegrava-Se com os que se alegravam e chorava com os que choravam. 6. Deus sofreu por causa do pecado e sente nosso sofrimento. Quando sofremos, temos maior capacidade de compreender o sofrimento dos outros e oferecer ajuda e consolo.

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[disponivel em=”2016-08-12″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 12 de agosto de 2016″]

TEXTO-CHAVE: Mateus 14:14

O ALUNO DEVERÁ

Saber: A importância vital do método de ministério de Cristo, que consistia em demonstrar compaixão às pessoas mediante ações e palavras.

Sentir: Alegria em demonstrar bondade desinteressada e compaixão aos que estão enfrentando lutas e sofrimento.

Fazer: Realizar ações práticas para revelar a compaixão e o amor de Cristo no relacionamento com as pessoas.

ESBOÇO

I. Saber: Ser justo e bondoso

A. Quais atitudes dos cristãos podem fazer com que eles se pareçam, às vezes, impiedosos e insensíveis para com as pessoas que não fazem parte da igreja?

B. É possível posicionar-se contra o pecado e ao mesmo tempo ser visto como alguém que demonstra compaixão pelos pecadores?

C. Que fatores podem contribuir para minar nossa compaixão e simpatia pelas pessoas?

II. Sentir: Sentindo compaixão

A. Como podemos demonstrar compaixão às pessoas sem ser condescendentes com seu pecado ou tratá-las como “um caso de caridade”?

B. O que podemos fazer quando conhecemos alguém que está passando por necessidade, mas temos dificuldade em sentir compaixão e simpatia devido ao comportamento dessa pessoa?

III. Fazer: Demonstrando simpatia

A. Em espírito de oração, pense em alguém com quem você foi rude e insensível. Peça força a Deus para se desculpar com a pessoa e reparar a situação.

B. Quais atitudes sua igreja pode tomar para demonstrar compaixão e simpatia às pessoas da sua comunidade?

RESUMO: Nosso mundo está repleto de pessoas cansadas, solitárias e desanimadas. Às vezes, algo tão simples como ouvir de forma compreensiva e solidária pode fazer toda a diferença na vida de alguém. Em Seu ministério, Jesus nos mostrou como manifestar compaixão e simpatia: sendo gentis e bondosos, ouvindo e curando.

Ciclo do aprendizado

Motivação

Focalizando as Escrituras: Mateus 14:14

Conceito-chave para o crescimento espiritual: Quando nos entregamos à missão, é crucial analisar nossos motivos e propósitos. Algumas pessoas são motivadas a testemunhar porque sentem obrigação, ou porque querem ver um grande número de batismos. No entanto, somos chamados a testemunhar por uma motivação maior: o sentimento de amor, simpatia e compaixão pelas pessoas.

Para o professor: Manifestar compaixão significa bem mais que apenas desejar o bem e dizer palavras confortadoras; significa demonstrar amor, interesse e solidariedade de maneira palpável. Nesta semana, desafie seus alunos a entender e praticar a verdadeira compaixão.

Discussão inicial

O Facebook, o maior site de redes sociais da internet, possui mais de 1 bilhão de usuários ativos. Se o Facebook fosse um país, ele estaria competindo com a China em número de habitantes. Os usuários do Facebook podem postar fotos, entrar em contato com amigos e fazer comentários. Uma das ferramentas mais amplamente utilizadas é o ícone com a figura do dedo polegar para cima, como sinal de apreciação, com a palavra “curtir” (gostar). Essa é uma forma rápida e fácil de mostrar apreciação por algo que um amigo ou conhecido postou, sem ter que escrever uma palavra sequer.

Embora essa seja uma ferramenta muitíssimo popular, não cai bem simplesmente clicar em “curtir” quando alguém posta que foi diagnosticado com câncer ou que um membro da família faleceu. Portanto, no fim de 2014, os executivos e engenheiros do Facebook pensaram em adicionar uma nova ferramenta: um botão de “solidariedade”. Segundo foi noticiado, a ideia era que as pessoas, ao postar suas informações, tivessem a opção de escolher um estado de espírito “triste”, e um ícone de “solidariedade” aparecesse como alternativa à opção “curtir”.

Por um lado, essa ferramenta seria um aperfeiçoamento. Por outro, é mais um indicativo de que a nossa crescente “realidade” digital está nos afastando do verdadeiro contato humano. No passado, se alguém estivesse enfrentando uma angústia física, emocional ou espiritual, os amigos e vizinhos visitariam essa pessoa a fim de confortá-la e demonstrar solidariedade. Se isso não fosse possível, eles poderiam talvez telefonar para ela ou ao menos lhe enviar uma carta com palavras confortadoras. Então a indústria de cartões modernizou as coisas e passou a produzir cartões de simpatia e solidariedade. Assim, em vez de tomar seu tempo escrevendo suas próprias palavras de consideração e solidariedade, você poderia simplesmente comprar um cartão, utilizar as palavras embaladas previamente, assinar seu nome e colocar no correio.

O Facebook em breve tornará esse processo ainda mais “eficiente”. Você não precisará visitar ninguém, nem falar com as pessoas, escrever um bilhete ou mesmo expressar qualquer palavra. Você terá apenas que clicar no ícone de “solidariedade”, e assim, continuará com seu trabalho sem sequer pensar mais no assunto.

Perguntas para reflexão

1. Qual é a importância do “toque pessoal” para a demonstração de compaixão?

2. Existe algum aspecto negativo na atitude de um cristão que diz a alguém: “Vou orar por você”?

Compreensão

Para o professor: Nas lições anteriores, vimos como Jesus, depois de proferir o grandioso Sermão do Monte, desceu de lá e colocou em prática o que havia pregado. Aproveite a lição desta semana para estudar com os alunos maneiras pelas quais Jesus demonstrava simpatia e compaixão às pessoas, ao Se relacionar com elas.

Comentário bíblico

I. Jesus demonstrava compaixão
(Recapitule com a classe Mateus 14:14.)

Nesse verso, “compaixão” é uma tradução da palavra grega splangchnistheis. William Barclay a descreve como “a palavra grega mais forte para indicar piedade”. Ele enfatiza que ela é derivada da palavra splangchna, que significa “entranhas”. De acordo com Barclay, “essa palavra descreve a compaixão que move um homem aos sentimentos mais profundos de seu ser”. Nos evangelhos, com exceção de seu uso em algumas parábolas, ela é utilizada apenas em relação a Jesus.

Em Mateus 8 e 9, vemos maneiras específicas pelas quais Jesus demonstrava compaixão e simpatia pelas pessoas.

1. Um centurião romano se aproximou de Jesus e pediu Sua ajuda (Mt 8:5). Mas quando olhamos atentamente para o texto, percebemos que o homem fez aquele pedido indiretamente; ele não solicitou ajuda de forma direta. Em vez disso, apresentou o problema a Jesus: “Senhor, meu servo está em casa, paralítico, em terrível sofrimento” (Mt 8:6, NVI). É importante lembrar que o centurião romano era um gentio e representante da ocupação romana. Então, Mateus nos revela novamente que o amor de Jesus se estendia para além de Seus compatriotas judeus e envolvia toda a humanidade. Jesus leu nas entrelinhas o “pedido” do centurião e demonstrou compaixão: “Eu irei curá-lo” (Mt 8:7, NVI).

Certamente o centurião estava bem familiarizado com as leis judaicas de purificação, que proibiam os judeus não apenas de comer com os gentios, mas até mesmo de entrar em suas casas. Por isso, sabendo desse fato, o centurião disse a Jesus que não havia necessidade de que Ele fosse até sua casa; tudo o que Jesus precisava fazer era dizer uma palavra, e o servo daquele homem seria curado. Embora as leis de purificação não fossem uma barreira para Jesus (Ele sempre priorizou o serviço às pessoas em vez de ser rigorosamente fiel às leis judaicas), o Mestre recompensou a fé do centurião e curou imediatamente o servo dele.

2. Um grupo de homens trouxe a Jesus um paralítico deitado numa maca (Mt 9:2, NVI). Com certeza aquele homem sofredor estava apreensivo e ansioso; pensava: como será que Jesus reagirá? Cristo olhou para ele e disse: “Tenha bom ânimo, filho; os seus pecados estão perdoados”. Jesus é maravilhoso: tão gentil, bondoso e compassivo!

3. Um dos dirigentes da sinagoga ajoelhou-se diante de Jesus, pedindo que Ele ressuscitasse sua filha (Mt 9:18). Jesus Se levantou imediatamente para ir com o homem. No caminho, uma mulher que sofria de uma hemorragia havia doze anos chegou por trás de Jesus na multidão e tocou a borda de Seu manto (Mt 9:20, 21). Em seu relato, Lucas afirma que Jesus Se virou e disse: “Quem me tocou?” (Lc 8:45). Com certeza a mulher deve ter ficado profundamente constrangida ao ser exposta de repente perante a multidão. Mas Jesus acalmou compassivamente a situação ao dizer de maneira bondosa e gentil: “Ânimo, filha, a sua fé a curou!” (Mt 9:22, NVI).

4. No fim do capítulo, Mateus resumiu de maneira bela a postura compassiva com a qual Jesus olhava para as pessoas e Se associava com elas: “Ao ver as multidões, teve compaixão delas, porque estavam aflitas e desamparadas, como ovelhas sem pastor” (Mt 9:36, NVI). Novamente Mateus utilizou a palavra splangchnistheis.

Pense nisto: Nós falamos de missão. Às vezes, utilizamos expressões como: “público-alvo”, “alvos de batismo” e “estratégias de evangelização”. Em vez de olhar para as pessoas com a compaixão e simpatia que Jesus demonstrava, caímos na armadilha de enxergá-las simplesmente como “potenciais candidatas ao batismo”. O que podemos fazer para impedir que isso aconteça?

Para o professor: Examine com a classe a frase: “Ame o pecador; odeie o pecado”. Quando o antigo teólogo cristão Agostinho de Hipona usou essa expressão pela primeira vez, ela era mais ou menos assim: “Amor pela humanidade, mas ódio pelo pecado.” Essa expressão possui certo eco e significado que foram perdidos nos dias de hoje. Ao dizer que “amamos o pecador, mas odiamos o pecado”, como podemos correr o risco de parecer condescendentes? De que maneira essa expressão sugere que “o pecador” pertence a um grupo separado de nós? A verdade é que todos nós somos pecadores (mesmo que tenhamos aceitado o perdão de Deus e pedido que Ele mude a nossa vida). Que perigo há em definirmos uma pessoa pelo seu pecado, como por exemplo, chamar alguém de beberrão, esquecendo-nos de que ele pode também ser um pai, um filho ou um amigo? Não é fácil fazer a distinção entre “pecado” e “pecador” em nossa vida pessoal e em nossos relacionamentos. Temos a tendência de não separar as pessoas do que elas fazem. Além do mais, parece que em alguns círculos cristãos, ouvimos mais o clichê “ame o pecador” ao falarmos de homossexuais e adúlteros do que ao nos referirmos aos materialistas, glutões e orgulhosos.

Perguntas para reflexão

1. Como podemos demonstrar compaixão às pessoas que estão vivendo em pecado sem dar a entender que aceitamos o comportamento delas?

2. Como é possível “chamar o pecado pelo nome” sem esboçar um sentimento de superioridade?

3. De que forma Jesus nos tem demonstrado compaixão em nossas lutas pessoais?

Criatividade e atividades práticas

Para o professor: Juntamente com os alunos, enumere diversas formas de demonstrar compaixão às pessoas: visitar, telefonar, abraçar, enviar um presente, ajudar de maneira prática, etc. Aproveite a oportunidade para conversar sobre a importância do toque pessoal.

Atividade

Durante a semana, compre uma caixa de cartões em branco e, se você tiver orçamento, selos postais também.

Passo 1. Peça que os participantes compartilhem experiências de quando alguém demonstrou simpatia para com eles e o quanto aquilo significou.

Passo 2. Dê a cada aluno cartões em branco e canetas. Peça que eles pensem em alguém, de preferência que não seja membro da igreja, a quem eles possam escrever um pequeno bilhete de ânimo e solidariedade. Pode ser um vizinho, um colega de trabalho ou até um parente. Também pode ser alguém que eles nem sequer conhecem, mas que esteja passando por momentos difíceis. Incentive seus alunos a demonstrar, em palavras, a compaixão de Cristo.

Passo 3. No final, se for possível, dê a cada um deles um selo e incentive-os a enviar o cartão pelo correio, nos próximos dias. Em algumas semanas, pergunte sobre as respostas que eles terão recebido.

Passo 4. Incentive cada aluno a pensar em alguém a quem possa visitar e animar durante a semana.

Planejando atividades: Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?

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