08. Sangue inocente: 12 a 18 de novembro

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[cv_toggle title=”SÁBADO À TARDE” tags=””]

[disponivel em=”2016-11-11″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 11 de novembro de 2016″]

“Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos” (Hb 11:1).

Prévia da semana: Ao observarmos o sofrimento imerecido em nosso mundo, é impossível não ficar horrorizado diante das coisas que testemunhamos na mídia. No entanto, o sofrimento inocente nunca é inocente. Ele faz parte de um mundo cheio de pecado que está sendo destruído por Satanás e habitado por pessoas intrinsecamente pecaminosas. Contudo, a fé nos permite olhar para além do sofrimento, para a restauração divina.

Leitura adicional: Jó 19:25; Salmo 118:8; Isaías 30:15; Filipenses 1:6. Ellen G. White, Educação, p. 117, 118; Testemunhos para a Igreja, v. 4, p. 353; Philip Yancey, Deus Sabe que Sofremos (https://igrejapresbiterianacontemporanea.xpg.uol.com.br/livros/philip_Yancey)

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[cv_toggle title=”DOMINGO – Por que eu?” tags=””]

[disponivel em=”2016-11-11″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 11 de novembro de 2016″]

Para algumas pessoas essa é uma pergunta feita com ira e que, na verdade, não espera resposta. A noção do “por que eu?” tem por base a teoria de que coisas más acontecem a pessoas más e coisas boas acontecem a pessoas boas. Se aceitamos essa teoria e cremos que somos bons, ficaremos surpresos quando formos atingidos pelas adversidades. Provavelmente, concluiremos que não merecemos a adversidade.

Em um momento ou outro da vida vamos perguntar: “Por que eu?” A Bíblia afirma que “todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus” (Rm 3:23). Isaías 64:6 menciona que “todos os nossos atos de justiça são como trapo imundo”. Por isso, a crença de que coisas más só acontecem a pessoas más não é correta. Todos somos pecadores e suscetíveis às dolorosas consequências do pecado.

Rosanne Cash, cantora e compositora de música country, precisou interromper sua carreira por vários anos, após uma cirurgia no cérebro. Terry Gross, apresentador do programa de rádio Fresh Air, perguntou-lhe se alguma vez ela havia se questionado: “Por que eu?” Rosanne respondeu: “Não. Na verdade, eu pensei: ‘Por que não eu?’ Afinal, tenho seguro de saúde, uma carreira que me permite tirar tempo para o tratamento e um esposo maravilhoso, ou seja, tudo de que preciso para enfrentar essa dificuldade.”*

O que a resposta de Rosanne nos diz? Não temos acesso aos recursos e ao apoio necessário para nos ajudar nos momentos difíceis? Sim! Temos uma linha direta de comunicação com o Criador do mundo, o Deus soberano e onisciente, que tem poder para solucionar todos os nossos problemas (Jó 8:7; 10:10). No entanto, não é suficiente apenas ter conhecimento desse fato. Precisamos crer e confiar nEle de todo o coração.

Ao estudar a lição desta semana, procure se concentrar na soberania, no amor e no cuidado de Deus. Em vez de se lamentar, tente entender o porquê das dificuldades e problemas que tem enfrentado.

* Fresh Air, 19 de junho de 1987, “Johnny and June Carter Cash”,
https://interview.sweetsearch.com/2010 /10/, acessado em 3 de setembro de 2015.

Mytonia H. Newman | Glenn Dale, Maryland, EUA

 

Mãos à Bíblia

1. Leia Jó 10. Ao considerar as circunstâncias de Jó, suas palavras ao Senhor faziam sentido? O que estava errado e o que estava certo em seu discurso?

Aqueles que creem em Deus não fazem perguntas semelhantes em momentos de grande tragédia? “Por que, Senhor, Tu tiveste o trabalho de me criar?” ou “Por que Tu estás fazendo isso comigo?” ou ainda “Não teria sido melhor se eu nunca tivesse nascido do que ter sido criado e agora enfrentar tudo isso?”

Além disso, o que tornava tudo mais difícil de compreender era o fato de que Jó sabia da sua fidelidade a Deus. Ele clamou ao Senhor: “Bem sabes Tu que eu não sou culpado; todavia, ninguém há que me livre da Tua mão” (Jó 10:7).

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[cv_toggle title=”SEGUNDA – Compreendendo o que não tem sentido” tags=””]

[disponivel em=”2016-11-11″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 11 de novembro de 2016″]

“Atirador entra no teatro e dispara arma contra o público.” “Adolescente se mata após discussão com a polícia.” Manchetes como essas são cada vez mais frequentes e nos causam temor. Oramos para que a vítima não seja alguém que conhecemos. A falta de esperança, a depressão, a ira e o desespero ocupam lugar de destaque nos debates políticos e religiosos. No entanto, essas discussões não ajudam em nada as pessoas que estão lutando para vencer esses problemas. Provações emocionais requerem mais do que oração; necessitam de encorajamento, compaixão e solidariedade.

A experiência do patriarca Jó nos mostra que, mesmo em meio às tragédias que nos sobrevêm, é possível continuar confiando em Deus e mantendo um relacionamento de fé com Ele. Mostra também que podemos louvar a Deus e ter esperança nEle enquanto sofremos. Embora nossos amigos sejam bem-intencionados, podem estar errados. Apesar disso, eles podem nos ajudar a expressar nossos sentimentos, o que acabará nos trazendo consolo.

Talvez, a maioria de nós jamais experimente uma tragédia na mesma proporção que Jó experimentou, porém, em meio às nossas provações, precisamos manter uma fé semelhante à dele. Precisamos desenvolver um relacionamento com Deus de tal modo que nos permita expressar-Lhe nosso rancor, descontentamento e, ao mesmo tempo, dizer: “Eu confio em Ti.” Deus entende nossos sofrimentos e perdas, nossa dor e desespero. Ele nunca prometeu que a vida seria fácil, mas disse que estaria conosco ao longo do caminho.

Ekwenzi Gray | Bowie, Maryland, EUA

 

Pense nisto

De que maneira você deve esperar enquanto Deus responde aos seus pedidos de oração?

Acesse os programas: “Ore Até Algo Acontecer” e “Ore e Faça Algo”, https://hopefaithprayer.com/pray-until-something-­happens/

Mãos à Bíblia

Muitas vezes ouvimos sobre o assunto do sofrimento de “inocentes”. A Bíblia até mesmo utiliza a expressão “sangue inocente” (Is 59:7; Jr 22:17; Jl 3:19), geralmente no contexto de agressão ou até assassinato de pessoas que não mereciam o que lhes aconteceu. Se utilizarmos essa interpretação de “sangue inocente”, então, veremos que o nosso mundo está repleto de muitos exemplos disso.

2. O que os textos seguintes ensinam sobre a realidade do pecado? 1Rs 8:46; Sl 51:5; Pv 20:9; Is 53:6; Rm 3:10-20. Complete as lacunas de acordo com o conteúdo dos textos:
Esses textos nos ensinam que ______________________________ nós ________________________ em pecado. Portanto, somos todos _______________________________ e merecemos a _______________________________.

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[cv_toggle title=”TERÇA – Fé em meio à escuridão” tags=””]

[disponivel em=”2016-11-11″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 11 de novembro de 2016″]

“Tens prazer em oprimir-me?” (Jó 10:3). Durante 670 dias, Antônio Monteiro ficou detido em uma prisão na cidade de Lomé, no Togo, país no oeste da África. O pastor Monteiro não havia cometido nenhum crime. Após esse período, ele foi julgado e declarado inocente.

Depois da sua absolvição em 2014, ele disse à Adventist Review: “Eu não sabia o que poderia ser meu futuro, mas acreditava que, em algum momento, seria libertado. Por isso, aceitei humildemente minha situação. No entanto, não desisti de trabalhar em favor da justiça e de minha libertação.”¹

O pastor Monteiro manteve sua fé em Deus, embora não soubesse como nem quando seu caso iria terminar.

Quando passamos por uma provação podemos nos desesperar. Isso é compreensível. Jó enfrentou uma prova terrível. Sem que tivesse culpa, ele perdeu tudo, inclusive os filhos e a saúde. Apesar de sua fidelidade a Deus (ele até oferecia sacrifícios, para o caso de alguém de sua família haver cometido pecado), o Senhor permitiu que Satanás provasse Seu servo.

“‘Foram as Tuas mãos que me formaram e me fizeram. Irás agora voltar-Te e destruir-me?’” perguntou Jó (v. 8), e acrescentou: “‘Lembra-Te de que me moldaste como o barro, e agora me farás voltar ao pó?’” (v. 9).

Quando Jó estava dirigindo suas perguntas desafiadoras ao Senhor, ele ainda não sabia que Deus havia concedido permissão para que aquelas provações acontecessem. Contudo, esse mesmo Deus preservaria a vida de Jó, e no fim da prova, Ele recompensaria Seu amigo fiel. Embora os amigos de Jó tivessem uma explicação para as aflições dele, eles estavam errados, como observa a maioria dos comentaristas. Jó conhecia seu coração, mas não compreendia porque tudo aquilo estava acontecendo.²

Às vezes, ou até mesmo, frequentemente, não sabemos por que as coisas acontecem da maneira que acontecem. Não vemos o propósito de Deus ao permitir provas em nossa vida. O que não podemos esquecer, porém, é que o Senhor permanece conosco nos momentos difíceis, especialmente quando reconhecemos nossa dependência dEle.

Jó não estava só em seus sofrimentos (2Sm 11:14-17). Você se lembra da história de Davi e Bate-Seba? Urias, o hitita, esposo de Bate-Seba, era um dos guerreiros mais leais que Davi possuía. Depois que Davi adulterou com Bate-Seba, Urias, sem saber o que havia acontecido, permaneceu leal ao rei.

Davi contava com a visita conjugal de Urias a Bate-Seba para ajudar a acobertar seu pecado. Porém, quando Urias se recusou a obedecer a ordem do rei para que fosse para sua casa, Davi fez arranjos para que, no calor da batalha, Urias fosse deixado sozinho, numa posição em que seria morto.

Que pecado Urias havia cometido para merecer esse fim? Nenhum! Deus deu permissão para que Davi fizesse aquilo? Certamente não, como vemos no restante da história.

Mesmo assim, aconteceu. Urias sofreu consequências que jamais imaginou nem compreendeu, porque o governante a quem ele servia com tanta lealdade havia pecado. Às vezes, coisas más acontecem a pessoas boas porque outras pessoas fazem coisas más.

Às vezes, Deus permite o sofrimento porque Ele será glorificado pelo nosso testemunho ao passarmos pela aflição. Ele permitiu que Satanás atacasse Jó porque sabia que Jó O glorificaria por meio daquela experiência. Pelo fato de Jó ter permanecido fiel ao Senhor, Sua glória foi exaltada, pois Ele conduziu a Jó vitoriosamente.

Fé nas horas escuras (Hb 11:1). Nem sempre é fácil permanecer fiel. A esposa de Jó desejou que o marido amaldiçoasse a Deus, pusesse fim aos seus momentos trágicos e morresse (Jó 2:9). Muitos já foram tentados a abandonar Deus quando as coisas ficaram difíceis. Talvez isso já tenha acontecido com você.

Graças a Deus, a definição de fé, segundo a Bíblia, nos oferece esperança: “Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos” (Hb 11:1).

Nas horas de desespero, a melhor coisa é conservar a confiança em Deus e em Seu plano para nós. “‘Embora Ele me mate, ainda assim esperarei nEle’” (Jó 13:15).

Se sempre soubéssemos antecipadamente o que está para acontecer, talvez tivéssemos mais medo, ou não confiaríamos em Deus. Mas os que continuam confiando no Senhor em meio às tragédias e dificuldades, sabem que Deus não fica devendo nada a ninguém, e que Ele recompensa aos que Lhe são fiéis.

Ter certeza daquilo que se espera demonstra confiança na direção divina e nos lembra de que sempre há algo glorioso do outro lado do sofrimento.

1. Delbert W. Baker, “How to Survive Spiritually in Prison”, Adventist Review, https://bit.ly/1Kkym5q, acessado em 17 de setembro de 2015.
2. David Guzik, “Job 10 – What Job Would Say to God”, BibleHub.com, https://bit.ly/1Kkfa7O, acessado em 17 de setembro de 2015.

Mark A. Kellner | Salt Lake City, Utah, EUA

 

Pense nisto

Você confia nas promessas de Deus ou vive amendrontado com as circunstâncias ao redor?

Mãos à Bíblia

3. Leia Jó 15:14-16. Que verdade Elifaz apresentou a Jó? Assinale a alternativa correta:

A. ( ) Todo sofrimento é fruto dos nossos pecados.

B. ( ) Não podemos esperar nada de Deus, pois Ele é justo e nós somos pecadores.

C. ( ) Todos os homens nascidos de mulher são pecadores, injustos e corruptos.

D. ( ) Deus perdoaria os pecados de Jó se ele somente confessasse.

Novamente Elifaz falou a verdade, assim como os outros amigos haviam falado, desta vez, porém, a respeito da pecaminosidade de todo ser humano. O pecado é uma realidade universal da vida na terra, assim como o sofrimento. E, como também sabemos, no fim das contas todo sofrimento é resultado do pecado. Além disso, não há dúvidas de que Deus pode usar o sofrimento para nos ensinar lições importantes. “Deus sempre tem provado o Seu povo na fornalha da aflição. É no calor da fornalha que a escória se separa do verdadeiro ouro do caráter cristão” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 129).

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[cv_toggle title=”QUARTA – Prova de fogo, fé viva” tags=””]

[disponivel em=”2016-11-11″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 11 de novembro de 2016″]

Não faz sentido um garoto de 10 anos levar um tiro e morrer enquanto brincava com amigos na casa de um membro da igreja. Isso não pode ser explicado, muito menos compreendido. Mas acontece e, apesar da frequência de acontecimentos desse tipo, ainda ficamos chocados. O que fazemos? Amaldiçoamos a Deus quando vemos casos assim? Então, de que maneira nossa fé pode ser “a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos” (Hb 11:1)?

“Nesta vida, devemos enfrentar terríveis provas e fazer grandes sacrifícios, mas a paz de Cristo é a recompensa. […] Devemos ser coparticipantes com Cristo em Seus sofrimentos, se quisermos nos sentar em triunfo com Ele em Seu trono. Enquanto preferirmos o caminho fácil da condescendência própria, e nos amedrontarmos com a abnegação, nossa fé nunca se tornará firme, e não poderemos conhecer a paz de Jesus nem a alegria que provém do sentimento da vitória.”¹

Provas e sofrimentos fazem parte do mundo de pecado. Cada dia Satanás tenta destruir nossa fé, colocando em nosso caminho circunstâncias inexplicáveis que nos fazem duvidar da bondade de Deus. Contudo, “ninguém necessita dizer que não há esperança para seu caso, e que não pode ter uma vida de cristão. Mediante a morte de Cristo, amplas providências foram tomadas em favor de cada pessoa. Jesus é nosso auxílio sempre presente em tempo de necessidade. Apenas O invoque com fé e Ele prometeu ouvir e atender suas petições.”²

Se verdadeiramente crermos que Deus é grande, nossas palavras e atos demonstrarão uma fé viva e inabalável, como ocorreu com as palavras e atitudes de Jó. “Sim, fé viva e eficaz! Dela necessitamos. Devemos possuí-la, ou desfaleceremos e fracassaremos no dia da prova. As trevas que hão de cair em nosso caminho não deverão nos desanimar nem nos levar ao desespero. É o véu com que Deus cobre Sua glória, ao vir Ele para comunicar Suas ricas bênçãos.”³ Portanto, confiemos, ainda que não possamos ver.

1. Ellen G. White, Testemunhos para a Igreja, v. 5, p. 215.
2. Ibid.
3. Ibid.

Gladys S. Guerrero | Silver Spring, Maryland, EUA

 

Mãos à Bíblia

4. Pense no destino imediato das pessoas descritas nos versos a seguir. A vida foi justa com eles?

Jó 1:18-20

Gn 4:8

Êx 12:29, 30

2Sm 11:17

Jr 38:6

Mt 14:10

Hb 11:35-38

A Bíblia reflete uma realidade cruel a respeito da vida em nosso mundo caído: o mal e o sofrimento são reais. Somente fazendo uma leitura superficial da Palavra de Deus e tirando alguns textos do contexto, poderíamos pensar que a vida aqui é razoável, justa e boa, e que, se apenas permanecermos fiéis a Deus, não teremos sofrimento. É evidente que a fidelidade pode trazer muitas recompensas hoje, mas isso não quer dizer que ela construa uma barreira completa para a dor e o sofrimento. É só perguntar para Jó.

 

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[cv_toggle title=”QUINTA – Persista!” tags=””]

[disponivel em=”2016-11-11″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 11 de novembro de 2016″]

Jó questinou onde Deus estava quando refletiu sobre suas provações. Ah! Se ele soubesse que sua aflição ajudaria milhões de pessoas no futuro! Hoje as pessoas são afligidas por muitas tragédias. Há massacres em escolas, como o que aconteceu na Universidade de Garissa, no Quênia,¹ e atentados com bombas em eventos esportivos, como na Maratona de Boston.² Quando as provações surgem em nosso caminho, o mais importante é não esquecer que, embora Deus tenha permitido que sobreviessem aflições a Jó, Ele não o abandonou.

Um rapaz foi ao banco descontar um cheque. Quando saiu, tinham roubado sua bicicleta. Então, ele voltou para a universidade para fazer uma prova. Lá, descobriu que seu carro tinha sido arrombado e que todas as janelas haviam sido quebradas. Como se não bastasse, ele perdeu a prova.

Podemos acreditar que pode vir algum bem das provações? É por meio das aflições que desenvolvemos esperança e coragem, e estas últimas são frutos da fé. A esperança e a coragem crescerão à medida que vencermos as provas. Pense em Sadraque, Mesaque e Abede-Nego.Eles foram ameaçados: “Quem não se ajoelhar e não adorar a estátua será jogado na mesma hora numa fornalha acesa” (Dn 3:6, NTLH). Apesar disso, eles não temeram. Lançados na fornalha ardente, viram Jesus andando com eles no meio das chamas!

As provações nos preparam para ajudar outros. “Amados, não se surpreendam com o fogo que surge entre vocês para os provar, como se algo estranho lhes estivesse acontecendo. Mas alegrem-se […], para que também, quando a Sua glória for revelada, vocês exultem com grande alegria” (1Pe 4:12, 13).

1. “Kenya attack: 147 dead in Garissa University assault”, BBC NEWS, https://www.bbc.com/news/world-africa-32169080, acessado em 8 de setembro de 2015.

2. “Boston Bombings”, CBS News, https://www.cbsnews.com/boston-bombings/, acessado em 8 de setembro de 2015.

Lauren Newman | Gaithersburg, Maryland, EUA

 

Pense nisto

Por que é necessário passar por provações?

O que você pode fazer quando se sente desanimado, abandonado ou perdido?

Mãos à Bíblia

5. Leia Provérbios 3:5. Embora seja um texto comum, que mensagem crucial ele tem para nós, principalmente no contexto do que estamos estudando? Marque V para verdadeiro ou F para falso:

( ) Devemos descansar em Deus, pois Ele nos dará tudo o que Lhe pedirmos.

( ) Devemos confiar totalmente em Deus e não nos apoiar no nosso próprio entendimento.

6. Leia Hebreus 11:1. A partir das coisas que vemos, como podemos aprender a confiar em Deus sobre as coisas que não vemos? Pelo que lemos do livro de Jó até agora, em que sentido Jó aprendeu a fazer exatamente isso? Como podemos aprender a fazer o mesmo?

 

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[cv_toggle title=”SEXTA – Se não fosse a graça!” tags=””]

[disponivel em=”2016-11-11″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 11 de novembro de 2016″]

Devido à desobediência de Adão e Eva, o pecado fará parte da natureza humana até Jesus voltar. As provações e tentações a que estamos expostos diariamente podem fazer com que tenhamos pensamentos pecaminosos e cometamoserros. É preciso lembrar que, aos olhos de Deus, não há pecado grande nem pequeno, embora existam diferentes graus de culpa.

Nossa natureza caída nos leva a pensar que podemos conquistar um lugar no Céu simplesmente por obedecer à lei de Deus expressa nos Dez Mandamentos. Porém, o objetivo dos mandamentos é nos guiar para que vivamos de maneira aceitável ao Criador. Se a natureza pecaminosa é inerente a todo ser humano, como podemos depender inteiramente da graça do Senhor e, ao mesmo tempo, ser obedientes aos Seus mandamentos?

Talvez a melhor maneira de entender a questão seja primeiramente compreender o objetivo da nossa obediência ao Senhor. Não há nada que possamos fazer para eliminar nossa natureza pecaminosa. É incrível pensar como os fariseus não tiveram essa compreensão. Eles achavam que podiam ser justificados e salvos por meio da obediência aos mandamentos.

A lei de Deus é espiritual (Rm 7:14) e é um reflexo do caráter divino (Sl 19:7, 8). Os mandamentos também têm a ver com a graça, porque não podemos guardar a lei por nossas próprias forças. Em Gênesis 3, lemos sobre a aliança da graça, feita por Deus com Adão e Eva e, por meio deles, com toda a humanidade. Esse concerto foi estabelecido antes da Criação. Caso Adão e Eva desobedecessem, o plano entraria em ação (Ef 4:1-6; ver 2Tm 1:9; 1Pe 1:20). Jesus Cristo, o Filho de Deus, pagaria o preço da nossa redenção. Portanto, tudo que fazemos em resposta ao Senhor é fruto dessa divina graça.

Ayodeji Tokunbo Ojofeitimi | Bowie, Maryland, EUA

 

Pense nisto

Como refutar o falso conceito de que dependemos das obras da lei para alcançar a justificação?

Há alguma coisa que possamos fazer para obter a graça de Deus? Explique sua resposta com textos da Bíblia.

Mãos à obra

Faça uma lista das bênçãos de Deus em sua vida. Guarde-a em sua Bíblia. Quando estiver passando por momentos difíceis, leia essa lista e reflita sobre as provisões de Deus em seu favor.

Compare e contraste suas lutas com as de Jó. Quando estiver enfrentando provações, compare as reações que você tem em relação a Deus com as que Jó teve.

Quando se sentir solitário e desamparado em meio às provações, peça ajuda a um amigo da sua igreja. Conte-lhe a respeito das lutas que você está enfrentando e orem sobre o assunto. Às vezes, pode ser difícil pedir ajuda e encorajamento, mas não deixe que o orgulho nem a depressão o impeçam de fazer isso!

Faça um desenho ou pintura que retrate Jó em seus momentos mais angustiantes. Inclua algo que tenha dado forças para que ele perseverasse. Por exemplo: confiança nos planos divinos. Mostre para sua classe e comentem a respeito da imagem.

Escreva uma peça sobre a experiência de Jó. Reúna alguns membros da igreja para que representem na sua classe ou no momento da adoração infantil.

Leia a resposta de Deus para as perguntas de Jó nos capítulos 41 e 42. Como você se sente em relação a essa resposta?

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