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[cv_toggle title=”SÁBADO À TARDE (Ano Bíblico: Rm 11-13)” tags=””]
[disponivel em=”2016-11-18″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 18 de novembro de 2016″]
VERSO PARA MEMORIZAR: “Também Ele será a minha salvação; porém o hipócrita não virá perante Ele” (Jó 13:16, ACF).
Leituras da semana: Pv 17:28; Jó 13:1-15; Tg 2:20-22; 1Co 15:11-20; 1Pe 1:18-20; Gn 22:8
O ensaísta britânico William Hazlitt escreveu: “O homem é o único animal que ri e chora, pois ele é o único animal surpreendido pela diferença entre o que as coisas são e o que elas deveriam ser.”
Certamente, as coisas não são o que deveriam ser. Porém, para o cristão que vive com a promessa da segunda vinda de Jesus, há esperança: A grande esperança do que as coisas se tornarão (2Pe 3:13). Elas se tornarão uma realidade tão maravilhosa que nós, com mentes obscurecidas pelo pecado (1Co 13:12), mal podemos imaginar. Essa é uma esperança que a mente secular, em toda a sua estreiteza e pobreza de espírito, perdeu há muito tempo.
Nesta semana, ao continuar estudando a questão do sofrimento no livro de Jó, descobriremos que, mesmo em meio à injusta calamidade que lhe sobreveio, que não fazia sentido algum e que não era justificada, Jó ainda foi capaz de proferir palavras de esperança. Qual era essa esperança? O que ela nos diz que nós também podemos esperar?
Ajude a preparar novos missionários: convide os jovens de sua igreja para participar da colportagem evangelística e realizar o sonho de estudar em nossos colégios.
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[cv_toggle title=”DOMINGO – Inventores de mentiras (Ano Bíblico: Rm 14-16)” tags=””]
[disponivel em=”2016-11-18″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 18 de novembro de 2016″]
“Até o tolo, quando se cala, é reputado por sábio; e o que cerra os seus lábios é tido por entendido” (Pv 17:28, ACF).
Podemos dizer muita coisa sobre Jó, mas não dá para declarar que ele ficaria ali sentado, em meio ao seu sofrimento, ouvindo em silêncio as palavras que seus amigos lhe dirigiam. Ao contrário, em grande parte de seu livro, Jó rebateu o que sabia ser uma mistura de verdade e erro. Como vimos, aqueles três homens não estavam demonstrando muito tato e solidariedade. Eles alegavam falar em nome de Deus ao justificarem o que havia acontecido com Jó. Basicamente eles disseram que Jó estava recebendo o que merecia, ou que ele merecia coisas ainda piores! Qualquer uma dessas linhas de raciocínio já teria sido ruim o bastante, mas todas as três juntas (e ainda outras) já era demais! Então, Jó as rebateu.
1. Leia Jó 13:1-14. Como Jó respondeu ao que haviam dito a ele? Quais foram seus argumentos?
No capítulo 2 de Jó, vimos que, quando aqueles homens foram visitá-lo pela primeira vez, não lhe disseram nada durante sete dias. Considerando o que, por fim, começou a ser dito por eles, essa poderia ser a melhor abordagem. Com certeza foi isso que Jó pensou.
Perceba também que Jó não apenas disse que aqueles homens estavam dizendo mentiras, mas que estavam falando mentiras sobre Deus! (Isso é interessante à luz do que acontece no final do próprio livro [veja Jó 42:7]). Com certeza seria melhor não falar nada do que falar coisas erradas. Quem já não sentiu quanto isso é verdade? Porém, parece que dizer coisas erradas sobre Deus é muito pior. A ironia era que aqueles homens realmente achavam que estavam defendendo Deus e Seu caráter contra as queixas amargas de Jó sobre o que havia acontecido. Embora Jó continuasse sem entender por que todas aquelas coisas haviam lhe acontecido, ele sabia o bastante para reconhecer que a fala daqueles homens fazia deles “inventores de mentiras” (Jó 13:4).
Você já disse coisas erradas e precipitadas sobre pessoas ou situações? Você se arrependeu de suas palavras? Como evitar esse erro novamente?
Participe do projeto “Reavivados por Sua Palavra”: acesse o site https://reavivadosporsuapalavra.org/
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[cv_toggle title=”SEGUNDA – “Ainda que Ele me mate” (Ano Bíblico: 1Co 1-4)” tags=””]
[disponivel em=”2016-11-18″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 18 de novembro de 2016″]
No começo deste trimestre, fomos direto para o fim do livro de Jó e vimos como as coisas acabaram bem para ele. Vimos que, mesmo em meio ao seu terrível sofrimento, Jó tinha realmente uma esperança. Na verdade, vivendo nestes dias e conhecendo toda a Bíblia, de Gênesis a Apocalipse, podemos perceber que Jó tinha muito mais a esperar do que ele sequer podia imaginar naquela época.
Porém, quando seus filhos morreram, quando sua propriedade foi tomada e sua saúde foi arruinada, Jó não teve a vantagem de saber como as coisas terminariam. Em vez disso, sabia que a vida, de repente, havia se tornado horrível.
Entretanto, mesmo em meio aos seus amargos lamentos, Jó ainda expressava esperança, e essa esperança estava em Deus – o mesmo Deus que, aos seus olhos, estava lidando de maneira muito injusta com ele.
2. Leia Jó 13:15. Que esperança é apresentada nesse verso? O que Jó estava dizendo? Assinale V para verdadeiro ou F para falso:
( ) Mesmo em face da morte, sua confiança em Deus não seria abalada.
( ) Jó acreditava que seu sofrimento estivesse chegando ao fim porque Deus o mataria.
( ) Se Deus não o livrasse da morte, Jó abandonaria sua fé.
“Ainda que Ele me mate, nEle esperarei.” Que poderosa declaração de fé! Com tudo o que lhe havia acontecido, Jó sabia que muito possivelmente a última coisa, a única que ainda não lhe tinha ocorrido, a morte, poderia acontecer – e Deus também poderia causá-la. No entanto, mesmo que isso acontecesse, Jó morreria confiando no Senhor de toda maneira.
“As riquezas da graça de Cristo devem ser conservadas diante da mente. Entesoure as lições providas por Seu amor. Que sua fé seja como a de Jó, de maneira que você possa declarar: ‘Ainda que Ele me mate, nEle esperarei.’ Apodere-se das promessas de seu Pai celestial, e lembre-se da maneira pela qual Ele tratou você e Seus servos no passado, pois ‘todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus’” (Rm 8:28, ARC; Ellen G. White, Para Conhecê-Lo, p. 254).
De uma perspectiva puramente humana, Jó não tinha razão para ter esperança. Mas ele não estava olhando a partir de uma perspectiva humana. Se tivesse feito isso, que esperança poderia ter? Em vez disso, quando Jó fez essa maravilhosa declaração de fé e esperança, ele o fez no contexto de Deus e de sua confiança nEle.
Como Jó conseguiu manter sua fé em Deus em meio a tudo o que lhe acontecera? Leia Jó 1:1 e Tiago 2:20-22. Como esses textos ajudam a responder a essa pergunta? Qual é a importância da fidelidade e da obediência em nossa vida cristã? (Veja a lição 13).
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[cv_toggle title=”TERÇA – Declarações de esperança (Ano Bíblico: 1Co 5-7)” tags=””]
[disponivel em=”2016-11-18″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 18 de novembro de 2016″]
3. “Também Ele será a minha salvação; porém o hipócrita não virá perante Ele” (Jó 13:16, ACF). Esse verso vem logo depois daquele que lemos ontem. Como ele confirma ainda mais a ideia de que, apesar de tudo, Jó tinha esperança, e de que sua esperança estava em Deus?
Que frase interessante para dar sequência ao que fora dito antes! Mesmo que Jó tivesse que morrer, mesmo que Deus o matasse, Jó ainda confiaria em Deus para a salvação. Embora, de um lado, seja um estranho contraste, por outro, essa declaração faz todo sentido. Afinal de contas, o que é a salvação senão a libertação da morte? E a morte, pelo menos para os salvos, nada mais é do que um breve momento de descanso, um instante de sono, seguido da ressurreição para a vida eterna. Não tem sido a ressurreição a grande esperança de todo o povo de Deus ao longo dos milênios? Essa também era a esperança de Jó.
4. Leia 1 Coríntios 15:11-20. Qual é a esperança apresentada nessa passagem? Sem ela, por que não teríamos nenhuma esperança? Assinale a alternativa correta:
A. ( ) A esperança apenas para esta vida.
B. ( ) A esperança da ressurreição.
C. ( ) A esperança de que ninguém será condenado no juízo final.
D. ( ) A esperança de dias melhores na Terra e vida eterna para os que não se arrependerem.
Além disso, após essa forte declaração de fé na salvação, Jó disse que o “hipócrita [hanef] não virá perante Ele”. A raiz de hanef significa “profano” ou “ímpio”, uma palavra com conotações muito negativas no hebraico. Jó sabia que sua salvação devia ser encontrada apenas em Deus, somente em uma vida submissa em fiel obediência a Ele. É por isso que o homem mau e ímpio, o hanef, não tinha essa esperança. Muito provavelmente Jó estivesse expressando o que ele entendia como sua “certeza de salvação”. Embora ele oferecesse fielmente sacrifícios de animais pelo pecado, não sabemos o nível de sua compreensão a respeito do significado deles. Antes da cruz, a maioria dos fiéis seguidores do Senhor, tais como Jó, certamente não tinha uma compreensão plena da salvação como passamos a ter após a cruz. Entretanto, Jó conhecia o bastante para saber que sua esperança de salvação seria encontrada somente no Senhor, e que aqueles sacrifícios eram uma expressão de como essa salvação deveria ser encontrada.
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[cv_toggle title=”QUARTA – Esperança antes da criação do mundo (Ano Bíblico: 1Co 8-10)” tags=””]
[disponivel em=”2016-11-18″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 18 de novembro de 2016″]
Quem dentre nós, tendo passado por tudo o que Jó passou, poderia fazer uma declaração de esperança tão poderosa? As palavras de Jó são um testemunho eterno da realidade da sua vida de fé e obediência.
Jó tinha esperança porque servia ao Deus da esperança. Apesar de todas as sórdidas histórias da pecaminosidade humana desde a queda de Adão e Eva no Éden (Gn 3) até a queda de Babilônia no fim dos tempos (Ap 14:8), a Bíblia é um livro repleto de esperança e da visão de algo que vai além do que este mundo oferece.
“O mundo foi confiado a Cristo, e por Seu intermédio tem vindo toda bênção de Deus à humanidade caída. Era o Redentor, tanto antes como depois da encarnação. Assim que houve o pecado, existiu um Salvador” (O Desejado de Todas as Nações, p. 210). E quem é o Salvador senão a grande Fonte da nossa esperança?
5. Como a maravilhosa esperança expressa na declaração de Ellen G. White, acima, é confirmada pelos textos a seguir? Ef 1:4; Tt 1:2; 2Tm 1:8, 9; 1Pe 1:18-20. Complete as lacunas de acordo com o conteúdo dos textos:
Esses textos nos revelam que ________________ nos deu Sua ________________ antes da ________________ do mundo. Portanto, havia ________________ desde os ________________ eternos.
Esses textos ensinam a maravilhosa verdade de que Deus, em Sua presciência, sabia antes da criação do mundo que a humanidade cairia em pecado. No original grego, 2 Timóteo 1:9 diz que fomos chamados por uma graça dada a nós, em Cristo Jesus, “antes dos tempos eternos”. Essa graça nos é concedida “não em virtude das nossas obras” (como poderia ter sido em razão de “nossas obras” se nós ainda nem existíamos?), mas por meio de Jesus. Antes mesmo de existirmos, Deus elaborou um plano que oferecia à humanidade a esperança da vida eterna. A esperança não surgiu depois que tivemos necessidade dela; em vez disso, ela já existia e estava lá, pronta para nós quando de fato precisamos dela.
Como cristãos, temos muito pelo que esperar e em que esperar. Existimos em um Universo criado pelo Deus que nos ama (Jo 3:16), nos redimiu (Tt 2:14), ouve as nossas orações (Mt 6:6), intercede por nós (Hb 7:25), jamais nos abandonará (Hb 13:5), nos ressuscitará da morte (Is 26:19) e nos dará a vida eterna com Ele (Jo 14:2, 3).
“Que diremos, pois, diante dessas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Rm 8:31). Como você pode fazer desta a sua esperança mesmo em meio às lutas que esteja enfrentando?
*Lembrete: Aproveite mais o estudo da lição e envolva cada aluno na busca das respostas para as perguntas de cada dia, com base nas respostas e atividades para a semana, sugeridas no fim da lição de sexta-feira.
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[cv_toggle title=”QUINTA – Imagens de esperança (Ano Bíblico: 1Co 11-13)” tags=””]
[disponivel em=”2016-11-18″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 18 de novembro de 2016″]
6. Leia os textos abaixo. Que esperança cada um deles nos revela?
Gn 3:15
Gn 22:8
Lv 17:11
Jo 1:29
Gl 2:16
Fl 1:6
1Co 10:13
Dn 7:22
Dn 12:1, 2
Mt 24:27
Dn 2:44
Siga o desenvolvimento do raciocínio apresentado nesses textos. Juntos, o que eles nos dizem sobre a esperança que temos em Jesus?
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[cv_toggle title=”SEXTA – Estudo adicional (Ano Bíblico: 1Co 14-16)” tags=””]
[disponivel em=”2016-11-18″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 18 de novembro de 2016″]
Do início ao fim, a Bíblia está repleta de maravilhosas palavras de esperança. “Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em Mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; Eu venci o mundo” (Jo 16:33). “E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mt 28:20). “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se Ele próprio maldição em nosso lugar”
(Gl 3:13). “Quanto dista o Oriente do Ocidente, assim [Ele] afasta de nós as nossas transgressões” (Sl 103:12). “Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor”
(Rm 8:38, 39). “Toda vez que o arco-íris estiver nas nuvens, olharei para ele e Me lembrarei da aliança eterna entre Deus e todos os seres vivos de todas as espécies que vivem na Terra” (Gn 9:16, NVI). “Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus; e, de fato, somos filhos de Deus. Por essa razão, o mundo não nos conhece, porquanto não o conheceu a Ele mesmo” (1Jo 3:1). “Sabei que o Senhor é Deus; foi Ele quem nos fez, e dEle somos; somos o Seu povo e rebanho do Seu pastoreio” (Sl 100:3).
Que esperança teríamos se não fosse a partir do que nos é revelado na Bíblia?
Perguntas para reflexão
1. Que outros textos bíblicos nos falam de esperança? Quais passagens são especialmente importantes para você? Por quê?
2. Quais doutrinas da Igreja Adventista do Sétimo Dia lhe trazem mais esperança?
3. Em meio às aflições, tragédias e dificuldades, como podemos nos alegrar na esperança bíblica? Por que é fácil ficar desanimados por causa de acontecimentos, mesmo com tanta esperança apresentada a nós? Na prática, o que fazer para manter essa esperança sempre diante de nós e nos alegrarmos nela?
4. “Fale de esperança, fé e ações de graças a Deus. Seja animada, esperançosa em Cristo. Eduque-se para louvá-Lo. Esse é um grande remédio para as doenças da mente e do corpo” (Mente, Caráter e Personalidade, v. 2, p. 492). Por que o louvor é tão importante para nos ajudar a permanecer esperançosos no Senhor?
Respostas e tarefas para a semana: 1. Com uma semana de antecedência, peça que os alunos leiam Jó 13:1-14 e anotem os principais argumentos de Jó. Permita que eles apresentem suas ideias no momento da recapitulação. 2. V; F; F. 3. Jó tinha esperança em Deus, mesmo que tivesse que morrer, porque acreditava que Deus tinha a vida eterna para lhe oferecer, além da morte. 4. B. 5. Deus – graça – fundação/criação – salvação – tempos. 6. Com uma semana de antecedência, distribua um ou mais textos para cada aluno, solicitando-lhes que estudem as passagens. Na classe, peça a cada um deles que identifique a esperança descrita nos versos que lhes foram distribuídos. Procurem juntar a mensagem de todas as passagens para formar um grande quadro da esperança bíblica.
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[disponivel em=”2016-11-18″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 18 de novembro de 2016″]
TEXTO-CHAVE: Jó 13:15, 16; 14:7; Tiago 2:20-22
O ALUNO DEVERÁ
Conhecer: As razões da esperança de Jó, provida no fato histórico da ressurreição de Cristo.
Sentir: Perceber a relação entre fé e esperança, especialmente no contexto do sofrimento desesperador.
Fazer: Ao conversar com pessoas sofredoras, escolher palavras de esperança em vez de discursos que desencorajam.
ESBOÇO
I. Conhecer: A esperança da ressurreição
A. Como Jó podia falar de esperança e, ao mesmo tempo, falar sobre a morte?
B. O que a ressurreição de Cristo tem que ver com o sofrimento de Jó? Como ela está relacionada ao nosso sofrimento?
II. Sentir: Fé e esperança
A. Como você pode encontrar esperança numa situação aparentemente sem saída, quando todas as soluções falharam?
B. Por que Tiago 2:20-22 fala sobre as obras da fé? Fé e obras estão em oposição? Explique.
III. Fazer: Falando de esperança
A. O que podemos aprender com os amigos de Jó, em termos de como devemos ou não falar com as pessoas que estão sofrendo?
B. Como podemos falar de esperança em uma situação na qual não parece haver esperança alguma?
RESUMO: Há inesperados raios de esperança ao longo dos sombrios discursos aparentemente intermináveis dos amigos de Jó e das respostas desesperadas dele. Esta lição discorre longamente sobre esses raios, que apontam para a esperança na ressurreição que Jó considerava sua. No fim, a razão para essa esperança só pode ser encontrada na ressurreição de Jesus Cristo.
Ciclo do aprendizado
Motivação
Focalizando as Escrituras: Provérbios 17:28
Conceito-chave para o crescimento espiritual: A língua pode ser uma ferramenta poderosa ou, em alguns casos, uma arma altamente destrutiva. Essa mesma parte do corpo pode fatalmente golpear a última esperança na vida de uma pessoa ou infundir a esperança necessária para marcar o início da cura do sofrimento e da dor. A interação de Jó com seus amigos revela o poder pernicioso da língua; contudo, também mostra que, em meio às críticas teológicas sem sentido, Jó encontrou esperança, não baseada em palavras humanas, mas no Senhor e na ressurreição dos mortos. Devemos aprender com o exemplo negativo dos amigos de Jó.
Para o professor: A Igreja Adventista do Sétimo Dia não está isenta de fofocas, críticas, julgamentos e, até mesmo, calúnias. De fato, toda comunidade muito unida, em que as pessoas compartilham alegrias, tristezas e lutas pessoais umas com as outras, é suscetível a conversas prejudiciais e maledicência. Aproveite a oportunidade para discutir com a classe como as calúnias e fofocas afetam sua igreja ou congregação, mesmo que tal discussão seja um exercício doloroso.
Discussão de abertura
Um pai frequentemente lembrava aos seus filhos de que havia duas coisas que não voltavam atrás: a flecha lançada e a palavra proferida. Ele geralmente mencionava esse provérbio quando as crianças diziam alguma coisa de modo irrefletido ou quando proferiam palavras ofensivas a alguém. É quase impossível desfazer o dano que uma palavra áspera pode causar em outra pessoa. A comparação com uma seta é mais apropriada. A seta pode perfurar o restante da autoestima que uma pessoa ainda possui ou apagar o único vislumbre de esperança ao qual ela se agarra desesperadamente. Parece que os amigos de Jó se especializavam continuamente nesse tipo de disputa verbal, e a resistência de Jó às críticas contínuas deles parece quase sobre-humana.
Você já experimentou o poder destrutivo das palavras negativas? Ou, pelo lado positivo, você já sentiu o impacto da esperança que surge da boa “palavra dita ao seu tempo”? (Pv 25:11).
Compreensão
Para o professor: A esperança é o fio de ouro que atravessa as Escrituras. Desde o momento da queda, relatada em Gênesis 3, Deus respondeu com uma mensagem de esperança, no versículo 15. A semente da mulher, no singular, foi tomada como referência para significar o Messias. Embora devesse ser ferido por Satanás (“ferirás o calcanhar”), o Messias, ao mesmo tempo, destruiria o poder do inimigo (“ferirá a cabeça”) por meio de Sua morte e ressurreição. Curiosamente, a Septuaginta, tradução mais antiga do Antigo Testamento antes da era cristã, já entendia essa referência como a indicação de um indivíduo, o Messias, pois há uma discordância gramatical no grego entre a palavra semente, sperma (gênero neutro) e o pronome pessoal autos (gênero masculino). Portanto, desde o início, a esperança na salvação futura foi o remédio para os momentos mais sombrios da humanidade. E ainda é.
Comentário bíblico
É interessante notar os sinais de esperança que também permeiam o livro de Jó. Embora apareçam esparsamente nas falas geralmente desesperadas dos principais protagonistas, eles ligam o destino de Jó ao futuro Messias, que se torna a garantia da esperança da humanidade.
I. Ainda que Ele me mate…
(Recapitule com a classe Jó 13:1-16.)
Após o discurso de Zofar, no capítulo 11, Jó conclui o primeiro ciclo de discursos nos capítulos 12 a 14. O capítulo 13 começa com uma resposta de Jó aos seus amigos, na qual ele finalmente caracteriza as palavras deles como “provérbios de cinzas” (Jó 13:12) – uma comparação não muito agradável. Os amigos de Jó, quando foram visitá-lo, encontraram-no exatamente assim: sentado em cinzas e raspando suas feridas. Jó pode muito bem ter acompanhado as palavras deles com um punhado de cinzas, jogadas ao ar e dispersadas pelo vento.
Mas depois de dispensar o conselho de seus amigos, Jó se voltou para Deus. Especialmente os últimos versículos do capítulo 13 têm uma mensagem poderosa. A leitura do texto de Jó 13:15 no hebraico rendeu certa confusão, conforme podemos ver em certas traduções modernas que invertem negativamente o sentido: “Eis que me matará, já não tenho esperança” (ARA, compare também NTLH; a ARC traduziu de modo positivo). Essa inversão é o resultado de duas leituras diferentes do texto original, sugeridas por um grupo de antigos estudiosos hebreus chamados de Massoretas. No entanto, a continuação das palavras de Jó, no versículo 16, apresenta alguns esclarecimentos quanto à realidade da sua esperança. Ele se refere a Deus como Sua salvação, o que revela a firme confiança que ele tinha, apesar das circunstâncias. Essa convicção o motivava a continuar até que pudesse encontrar a vindicação perante o Juiz do Universo (Jó 13:17-19). Jó ansiava pela resposta de Deus como a única maneira de compreender a situação em que se encontrava.
Pense nisto: Como Jó encontrou esperança, apesar das palavras desencorajadoras de seus amigos?
II. A firme esperança
(Recapitule com a classe Gênesis 22:8; Daniel 3:16-18; Tiago 2:20-22; 1 Coríntios 15:11-20.)
A Bíblia está repleta de histórias que mostram o incrível poder de uma esperança resolutamente firmada em Deus, a despeito de todas dificuldades. Temos a história de Abraão, por exemplo, que calmamente respondeu à pergunta apreensiva de seu filho com um forte “Deus proverá” (Gn 22:8), o que preparou Isaque para que se deitasse com fé sobre o altar no topo do Monte Moriá. Temos a história dos três amigos de Daniel, que ficaram em pé diante do enfurecido Nabucodonosor, fazendo uma oposição inédita ao homem mais poderoso do mundo durante os tempos babilônicos, quando ele os ameaçou com a fornalha ardente: “Se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses” (Dn 3:18, NVI). Temos o ladrão na cruz que, reconhecendo a divina Majestade pendurada ao seu lado entre o céu e a Terra, expressou timidamente um desejo humilde no fim de sua vida vã: “Senhor, lembra-Te de mim, quando entrares no Teu reino” (Lc 23:42, ARC).
A lista poderia continuar, mas a questão realmente é: Onde essas pessoas encontraram o alicerce para uma esperança resoluta, que foi capaz de suportar as ameaças mortais das circunstâncias do momento? Seja lá o que tais indivíduos compreendiam na época, a resposta fundamental deve estar situada no fato histórico da ressurreição de Jesus Cristo, que fundamenta todas as nossas esperanças, principalmente aquelas que nos permitem olhar para além dos confins da morte. Paulo apoia a verdade de toda a sua pregação na ressurreição (1Co 15:11-20). Tiago mostra, na vida de Abraão, a delicada relação entre fé e obras, que realmente torna-se tangível na confiança mantida em meio a circunstâncias terríveis. Jó tinha a mesma esperança, fundamentada em um Deus justo (embora, naquele momento, não compreensível) que podia cuidar dele mesmo depois da sepultura (compare com Jó 19:25, 26).
Pense nisto: Qual é o alicerce da sua esperança?
III. Hipócritas
(Recapitule com a classe Jó 13:16 e Provérbios 11:9.)
A definição popular de hipócrita é “alguém que prega uma coisa, mas faz outra”. Os hipócritas podem causar uma série de danos, especialmente na esfera religiosa, embora todos sejamos suscetíveis à hipocrisia.
O uso que Jó faz o termo hebraico chanaf, em Jó 13:16, como uma referência implícita aos seus amigos, é muito forte. Essa palavra também pode ser traduzida como “profano, incrédulo, ímpio, pervertido”. Na realidade, como adjetivo, ela é vista com mais frequência no livro de Jó (oito vezes, contra cinco outras vezes no restante do Antigo Testamento). Portanto, hipocrisia significa mais do que apenas deixar de viver o que se prega; é uma forma de impiedade, que perverte o caráter de Deus. Essa impiedade é o que Jó percebe em seus amigos (compare com ó 8:13; 15:34; 17:8; 20:5; 27:8; 34:30; 36:13). Devemos orar a Deus para que Ele nos guarde de cometer o mesmo erro.
Pense nisto: Por que parece tão fácil cair na armadilha da hipocrisia?
Aplicação
Para o professor: Jó se esforçou muito para ter esperança. Nesta semana, vamos estudar um pouco das lutas profundas que ele enfrentou a fim de experimentar essa certeza. Mas ele resolutamente se agarrou a ela.
Perguntas para reflexão e aplicação
1. Como você entende a expressão “fé resoluta” ou “obstinada”?
2. Você consegue se lembrar de alguma situação em que se esforçou muito para ter esperança? Compartilhe sua experiência com a classe.
Criatividade e atividades práticas
Para o professor: Ter esperança em meio à tempestade é algo que, muitas vezes, desafia a lógica humana. Simplesmente ficamos maravilhados com isso.
Atividades individuais ou em classe
1. Compartilhe a inspiradora história das circunstâncias em que o hino “Sou feliz com Jesus” (Hinário Adventista, 230) foi escrito. Sua letra foi escrita por Horácio Spafford, no local exato onde suas quatro filhas haviam se afogado em uma viagem dos Estados Unidos à Inglaterra, em 1883.
2. Cante o hino e depois fale sobre a incrível esperança que temos como adventistas do sétimo dia. Se você quiser, também pode cantar o hino “Oh! Que Esperança!” (Hinário Adventista, 469).
Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?
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