09. Jesus ministrava às necessidades das pessoas: 20 a 27 de agosto

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[cv_toggle title=”SÁBADO À TARDE (Ano Bíblico: Jr 33-35)” tags=””]

[disponivel em=”2016-08-19″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 19 de agosto de 2016″]

VERSO PARA MEMORIZAR: “Percorria Jesus todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades” (Mt 9:35).

Leituras da semana: Mc 5:22-43; 10:46-52; Jo 5:1-9; Sl 139:1-13; Mc 2:1-12; At 9:36-42

Num país africano, uma senhora adventista não quis parar de ministrar às necessidades das pessoas depois da aposentadoria. A necessidade mais urgente era atender os órfãos de pais aidéticos que não tinham uma nutrição adequada. Em 2002, ela e sua igreja começaram a oferecer às crianças da comunidade uma refeição sólida seis dias por semana. Começaram com 50 crianças e, em 2012, já estavam atendendo 300 crianças por dia. Isso os levou a iniciar uma pré-escola que agora é frequentada por 45 crianças. Além disso, eles distribuem roupas, fornecem verduras e milho provenientes de uma horta cultivada pela própria equipe, e cuidam dos doentes. Voluntárias da ADRA ensinam artesanato às mulheres e isso as ajuda a obter um meio de sustento. Essa demonstração do amor divino deu origem a uma nova igreja. No início havia cinco membros, mas em 2012 já havia 160 pessoas. Deus proveu recursos para a construção de um orfanato e de um novo prédio para a igreja.

Realmente é muito importante atender às necessidades das pessoas.

Assine a Revista Adventista e leia artigos teológicos, reflexões espirituais e notícias sobre a missão da igreja.

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[cv_toggle title=”DOMINGO – Interrupções: oportunidades inesperadas para servir (Ano Bíblico: Jr 36-38)” tags=””]

[disponivel em=”2016-08-21″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 21 de agosto de 2016″]

Jesus desceu do barco na praia próxima a Cafarnaum (Mc 5). Seus discípulos ainda estavam atordoados devido ao angustiante encontro com o endemoninhado em Decápolis. Como de costume, uma multidão estava ali para encontrá-Lo. Ansiosas para obter a atenção de Jesus, as pessoas se empurravam para conseguir chegar perto dEle. Imediatamente Sua ajuda foi solicitada, dessa vez pelo chefe da sinagoga.

1. Leia Marcos 5:22-43. Enquanto Jesus caminhava para atender à necessidade do chefe da sinagoga, o que O interrompeu, e como Ele reagiu à interrupção? Que lições encontramos nessa história a respeito da nossa reação quando somos interrompidos em nosso ministério?

Sejamos francos: ninguém gosta de interrupções, não é mesmo? Somos ocupados, temos coisas a fazer, lugares a ir, tarefas a cumprir. Estabelecemos alvos para nós mesmos e queremos alcançá-los, às vezes dentro de determinado prazo. As interrupções podem nos atrapalhar.

Por isso, se alguém vem com uma necessidade ou um pedido de ajuda e o momento não é conveniente, isso pode nos perturbar. Às vezes você não pode simplesmente parar o que está fazendo. Ao mesmo tempo, quantas vezes podemos parar o que estamos fazendo para prestar ajuda, mas não fazemos isso simplesmente porque não queremos?

Porém, com frequência as maiores oportunidades de atender às necessidades das pessoas vêm através de interrupções. Muitos tentam evitar as interrupções, e ficam contrariados quando seus planos são frustrados. Ao examinar o ministério de Jesus, notamos que algumas das necessidades que Ele atendeu vieram como interrupções, às quais Ele reagiu com amor. Se pensarmos nisso, muitas oportunidades que temos de ministrar vêm em forma de interrupções. Já examinamos a história do bom samaritano. Quem sabe aonde ele estava indo e o que iria fazer quando passou naquela estrada? Mas, independentemente de seus interesses, ele parou para ajudar. E olha que essa foi uma tremenda interrupção, um grande desafio!

Alguém já interrompeu você com uma necessidade ou um pedido de ajuda? Como você reagiu?

Fortaleça sua experiência com Deus. Acesse o site https://reavivadosporsuapalavra.org/

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[cv_toggle title=”SEGUNDA – Posso ajudá-lo? (Ano Bíblico: Jr 39-41 )” tags=””]

[disponivel em=”2016-08-22″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 22 de agosto de 2016″]

2. Leia Marcos 10:46-52 e João 5:1-9. Nesses casos, por que Jesus fez perguntas?

Note que, em ambos os casos, Jesus perguntou o que eles queriam, embora isso fosse óbvio. E mesmo que não fosse, seja como for, Jesus saberia quais eram as necessidades desses homens.

Contudo, ao fazer aquelas perguntas Jesus demonstrou respeito pelo ser humano. Mostrou que os estava ouvindo e, ao ouvi-los, demonstrou que Se importava com suas lutas. Em muitos casos as pessoas, talvez mais do que tudo, desejam apenas alguém com quem conversar, alguém que as ouça, porque, às vezes, simplesmente conversar com alguém sobre as lutas da vida pode ajudar uma pessoa a se sentir melhor.

Como você se sentiria se, ao entrar no consultório de um médico, ele apenas olhasse de relance para você, fizesse uma receita e o mandasse embora? Certamente você duvidaria que aquela pessoa conhecesse sua necessidade. Talvez você dissesse: “O médico não me perguntou o que eu sinto, não examinou meu coração nem verificou minha pressão, nem […]” Uma das regras fundamentais da prática médica é: “Faça o diagnóstico antes de tratar.”

O mesmo conceito se aplica à obra médico-missionária, que se concentra no bem-estar da pessoa e na satisfação de suas necessidades integrais. Muitas igrejas acham que já sabem, ou então presumem que sabem o que deve ser feito para servir às pessoas da comunidade. Quando dedicamos tempo para conversar com as pessoas sobre suas necessidades e as necessidades da comunidade, elas percebem que nos importamos com a sua felicidade e oferecem informações que nos mostram como servir de maneira mais satisfatória. Além disso, fazemos novos amigos.

“Lembrem-se de que vocês podem derrubar a mais forte oposição, tendo interesse pessoal nas pessoas que encontram. Cristo manifestou interesse pessoal em homens e mulheres enquanto viveu na Terra. Aonde quer que fosse, Ele era um médico-missionário. Devemos sair para fazer o bem, assim como Ele fez. Somos instruídos a alimentar os famintos, vestir os nus e confortar os tristes” (Ellen G. White, Beneficência Social, p. 162).

A maioria das pessoas não tem problema para expressar suas opiniões. Como podemos ser ouvintes mais atentos?

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[cv_toggle title=”TERÇA – As necessidades mais profundas (Ano Bíblico: Jr 42-44)” tags=””]

[disponivel em=”2016-08-23″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 23 de agosto de 2016″]

Jesus, sendo o Senhor, sabia mais sobre as pessoas do que elas sabiam sobre si mesmas. Há muitos relatos nos evangelhos em que Jesus mostrou que não apenas sabia o que as pessoas estavam pensando naquele momento (Mc 2:8), mas também conhecia sua história (Jo 4:18).

3. Leia o Salmo 139:1-13. Qual é a mensagem da Palavra de Deus nessa passagem?

Como vimos ontem, Jesus conhecia as necessidades das pessoas, e procurava atender a essas necessidades. Na verdade, Ele conhecia até as necessidades mais profundas. Essa realidade é vista na história do paralítico. Embora fosse óbvio, pela aparência, que ele precisava de cura física, havia algo mais profundo, e foi por isso que, mesmo antes de lhe ordenar que tomasse seu leito e andasse, Jesus lhe disse: “Filho, os teus pecados estão perdoados” (Mc 2:5).

4. Leia Marcos 2:1-12. Qual era a necessidade mais profunda desse homem, além das aparências? Esse tipo de necessidade pode ser um problema para aqueles a quem procuramos ministrar?

Jesus sabia que a questão era mais profunda do que o aspecto físico. “Não era, entretanto, o restabelecimento físico, que desejava tanto, mas o alívio do fardo do pecado. Se pudesse ver Jesus, e receber a certeza do perdão e a paz com o Céu, estaria contente em viver ou morrer, segundo a vontade de Deus” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 267).

É claro que não conseguiremos ver além das aparências, como Jesus vê. Mas podemos estar certos de que, independentemente de quem estejamos procurando ajudar, essas pessoas estão prejudicadas pelo pecado. Isto é, sejam quais forem as outras necessidades aparentes, precisam também de graça, de segurança e do conhecimento de que Deus as ama, morreu por elas e deseja somente o melhor para Seus filhos.

Você almeja a certeza da salvação e o conhecimento de que Deus o ama? Como pode ajudar outras pessoas a experimentar essa mesma certeza e esse amor?

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[cv_toggle title=”QUARTA – Dorcas em Jope (Ano Bíblico: Jr 45-48 )” tags=””]

[disponivel em=”2016-08-24″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 24 de agosto de 2016″]

5. Leia Atos 9:36-42. O que Dorcas fez em Jope quando descobriu as necessidades dos que estavam ao seu redor? Em Atos 9:41, por que Pedro chamou “especialmente as viúvas” para vê-la ressuscitada?

Dorcas era uma discípula em ação. “Havia em Jope uma discípula por nome Tabita” (At 9:36). Será que as pessoas podem dizer: “Há em [nome da sua cidade] verdadeiros discípulos na igreja adventista de [localização da sua igreja], que são notáveis pelas boas obras e esmolas” (At 9:36)?

Os “santos” são os membros da igreja cristã; “as viúvas” podem incluir tanto membros da igreja quanto pessoas da comunidade em geral. Dorcas servia igualmente a ambos os grupos. A nossa “Jope” deve ser tanto dentro quanto fora da igreja. O constante cuidado dos que estão dentro da igreja é também uma poderosa estratégia evangelística (ver At 2:42-47). Então as pessoas de fora dirão: “Vejam como aqueles adventistas se amam e cuidam uns dos outros!”

6. Leia João 13:34, 35 e João 15:12. Qual é a mensagem essencial desses três versos? Por que é tão importante que a igreja siga esse mandamento? Por que é tão difícil cumpri-lo?

Ao fazer um planejamento para servir às pessoas de fora da igreja, você deve considerar o estilo ou abordagem que irá usar.

Amy Sherman descreve três estilos que uma igreja pode usar para servir à comunidade: (1) O estilo pioneiro se concentra em satisfazer as necessidades da comunidade que circunda a igreja. Aquela senhora que exercia um ministério relacionado à AIDS escolheu a comunidade próxima como sua “Jope”. (2) O estilo jardineiro desenvolve laços de ministério com áreas que estão fora da vizinhança imediata de sua igreja, assim como os jardineiros veem seus jardins como uma extensão de sua casa. Às vezes, várias igrejas se associam para operar um centro de serviço comunitário fora das comunidades que cercam cada uma delas. Em certa cidade, várias igrejas se uniram para abrir uma loja de produtos saudáveis, da qual surgiu uma nova igreja. (3) O estilo pastor consiste em servir a uma população-alvo, em vez de atender a uma área geográfica específica. (Adaptado de Ronald J. Sider et al., Churches That Make a Difference: Reaching Your Community with Good News and Good Works [Igrejas que Fazem a Diferença: Alcançando a Sua Comunidade com as Boas-Novas e as Boas Obras]. Grand Rapids, Michigan: Baker Books, 2002, p. 146).

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[cv_toggle title=”QUINTA – A igreja em ação (Ano Bíblico: Jr 49, 50)” tags=””]

[disponivel em=”2016-08-25″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 25 de agosto de 2016″]

“Consagre ao Senhor tudo o que você faz, e os seus planos serão bem-sucedidos” (Pv 16:3, NVI).
Uma vez que sua igreja tenha uma clara visão de como ministrar à comunidade, é importante elaborar um plano segundo o qual todos os departamentos possam atuar juntos para tornar essa ideia uma realidade. Ainda que não se considere um “líder” em sua igreja, você pode dar sua contribuição. Além disso, é bom que todos os membros entendam esse processo, pois ele diz respeito à missão que a igreja tem para com a comunidade ao redor dela.

Teoricamente, o plano estratégico de uma igreja deve se fundamentar nas informações obtidas de pelo menos três fontes: (1) os princípios da Bíblia e do Espírito de Profecia; (2) o conhecimento das necessidades da comunidade; e (3) a opinião dos membros da igreja. Algumas igrejas coletaram as opiniões dos membros realizando reuniões para as quais eles foram convidados a fim de compartilhar suas ideias e sonhos a respeito do trabalho missionário e do aperfeiçoamento de sua igreja internamente.

7. Leia Lucas 14:25-35. O que essa passagem fala sobre a dedicação e o planejamento necessários para cumprir a missão da igreja?

Ao refletir sobre o processo exigido para satisfazer as necessidades de sua comunidade com eficiência, talvez você pense: Isso vai requerer muita dedicação e tempo. Preferiríamos pegar um atalho. As duas parábolas nos advertem contra a atitude de não dar muita importância às responsabilidades da missão e do discipulado. Elas nos lembram que a análise e o planejamento de nossa missão são essenciais. É uma questão de boa administração. O sabor do sal em Lucas 14:34 representa devoção. Sem isso nosso serviço e nosso discipulado são inúteis e sem sentido. Precisamos de devoção fervorosa e fiel ao nosso Senhor, e se tivermos isso, consequentemente, teremos um ministério fervoroso e fiel.

De que maneira você pode trabalhar mais com sua igreja na organização e no planejamento dos métodos para alcançar sua comunidade?

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[cv_toggle title=”SEXTA – Estudo adicional (Ano Bíblico: Jr 51, 52)” tags=””]

[disponivel em=”2016-08-26″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 26 de agosto de 2016″]

Leia Dt 15:11; Jó 29:11-17; Pv 14:31; 19:17; At 3:6; Tg 1:27–2:5. Leia, de Ellen G. White, “Pioneirismo na Austrália”, em Beneficência Social, p. 327-338.
Paulo se envolvia em satisfazer as claras necessidades das pessoas. Vemos isso na história de Paulo na Colina de Marte, em Atenas. Em Atos 17:23, movido pela idolatria que viu na cidade, ele se envolveu em discussões com os pensadores e outras pessoas, no mercado. Familiarizou-se com as necessidades e os assuntos deles. Descobriu que eles tinham na vida um vazio com a forma do Deus desconhecido, e que precisavam conhecer o verdadeiro Deus e parar de adorar ídolos inúteis. Começou a pregar na sinagoga, onde havia judeus e também “gentios piedosos” (At 17:17). Ele aproveitou a oportunidade que teve e apresentou a eles o evangelho. Paulo foi ao encontro deles onde se encontravam, como podemos ver em seu modo de falar com as pessoas fora da sinagoga e na rua. As multidões acreditavam em algum tipo de divindade, porque haviam construído um altar “ao Deus desconhecido” (At 17:23).
A partir dessa premissa, Paulo procurou conduzi-los ao Deus que eles adoravam “sem conhecer” (At 17:23). Ele até citou um dos poetas deles que, casualmente, havia escrito algo verdadeiro: “dEle também somos geração” (At 17:28). Começando do ponto em que as pessoas estavam, ele desejava desviá-las de seus ídolos para o Deus vivo.

Perguntas para reflexão

1. “Aquele que ensinou ao povo o meio de conseguir a paz e a felicidade era tão solícito por suas necessidades temporais como pelas espirituais” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 365). Por qual razão devemos atender às necessidades dos outros?

2. Ao ajudar as pessoas, qual deve ser o nosso objetivo principal?

3. Você considera as interrupções incômodos ou oportunidades para servir às pessoas? De que forma Gálatas 2:20 nos ajuda nesse assunto?

Respostas sugestivas: 1. Uma mulher com hemorragia. Ela foi por trás dEle e tocou Sua roupa na esperança de ser curada. O Senhor percebeu e gostou de ser interrompido. Ele desejava atender à mulher, a Jairo e deseja atender a cada sofredor. As interrupções em nosso ministério são uma oportunidade especial para Deus realizar milagres em nós e através de nós. 2. Porque Ele queria: demonstrar interesse e cuidado pela pessoa; ouvir os sentimentos dos sofredores, o que fazia parte do processo de cura; dar oportunidade para que as pessoas expressassem sua fé. Se elas não demonstrassem confiança em Cristo quanto à cura, não iriam valorizar os milagres divinos. 3. Deus conhece nossa vida passada, presente e futura. Ele conhece nossas necessidades mais profundas e nos cerca com Sua onisciência, onipresença e onipotência. Ele pode nos guiar, suster, iluminar e curar. 4. Paz e certeza do perdão. Ele sofria por causa da culpa do pecado, que paralisava seu corpo e sua mente. Hoje muitos precisam desse mesmo perdão. 5. Boas obras e esmolas. Fazia roupas para os pobres. Pedro chamou especialmente as viúvas porque elas eram ajudadas por Dorcas e estavam perplexas pela perda dessa mulher tão dedicada aos semelhantes. 6. O sinal de identificação dos discípulos é o amor entre eles. Esse amor os leva à ação em favor da comunidade ao redor das igrejas. É difícil cumprir esse mandamento porque temos a tendência de viver de modo egoísta. 7. É preciso colocar a vontade do Mestre acima dos relacionamentos e interesses na vida. Devemos morrer para o egoísmo. Precisamos calcular o preço espiritual da edificação do reino de Deus e da vitória na guerra em favor desse reino. Os discípulos dedicados são como o sal que nunca perde o sabor e a influência. Por isso, eles planejam com sabedoria o trabalho da igreja.

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[disponivel em=”2016-08-19″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 19 de agosto de 2016″]

TEXTO-CHAVE: Mateus 9:35

O ALUNO DEVERÁ

Conhecer: Lições essenciais do ministério de Jesus que o ajudem a identificar e a tomar uma atitude diante das necessidades da comunidade.

Sentir: Inspiração para seguir o exemplo de Jesus, de não apenas proclamar as boas-novas, mas também demonstrar o “toque pessoal” ao ajudar a resolver os problemas das pessoas.

Fazer: Encontrar maneiras de ser uma bênção à comunidade e, com os dons espirituais concedidos por Deus, ministrar às necessidades das pessoas.

ESBOÇO

I. Conhecer: Percebendo a necessidade

A. Por que Jesus não apenas pregou as boas-novas da salvação, mas gastou tanto tempo curando os doentes? Por que isso era importante para Ele?

B. Os adventistas do sétimo dia enfatizam que o ser humano é um todo e rejeitam a ideia de uma “alma separada”. Como essa ênfase influencia a abordagem missionária da igreja?

II. Sentir: As necessidades das pessoas

A. Quando o cego Bartimeu clamou a Jesus, os discípulos e as outras pessoas o repreenderam (Mc 10:48). Como o cego se sentiu com isso? Como ele teve coragem de continuar clamando pela compaixão de Jesus?

B. Bartimeu conhecia sua própria necessidade. Ela era óbvia. Em quais aspectos da vida precisamos do toque do Mestre?

III. Fazer: Ajudando os necessitados

A. Ao orar nesta semana, peça a Deus que ajude você a identificar algum necessitado a quem possa oferecer ajuda.

B. Peça que Deus abra seus olhos às necessidades “ocultas”. Às vezes pensamos essencialmente em termos de necessidades físicas dos doentes, pobres e famintos. Como podemos estar mais atentos àqueles que estão bem fisicamente, mas estão depressivos, desanimados e solitários?

RESUMO: Embora Jesus passasse muito tempo pregando e ensinando, Ele sabia que as necessidades espirituais das pessoas estavam intimamente ligadas aos problemas físicos e mentais delas. Para ter um ministério eficaz hoje, devemos imitar o exemplo de Cristo e Seu cuidado para com a pessoa por inteiro, física, mental e espiritualmente.

Ciclo do aprendizado

Motivação

Focalizando as Escrituras: Mateus 9:35

Conceito-chave para o crescimento espiritual: Uma das características mais notáveis da igreja cristã primitiva é a maneira pela qual ela cuidava dos necessitados da comunidade e se importava com eles. Ministrar às pessoas que precisam de ajuda não é uma espécie de opção extra, mas o aspecto central do nosso chamado como seguidores de Cristo.

Para o professor: Aproveite a oportunidade para conversar com os alunos a respeito do rico legado deixado pelos missionários adventistas do sétimo dia, homens e mulheres que percorreram grandes distâncias para atender às necessidades das pessoas. Use isso como ponto de partida para discutir como nós, em nossa esfera de influência, podemos seguir os passos desses missionários.

Discussão inicial

Em 1902, Harry Miller e sua esposa, Maude Miller, se formaram em medicina na universidade atualmente conhecida como “Loma Linda University”. Os dois se sentiam irresistivelmente chamados para servir como médicos missionários na China.

Os dois eram formandos elitizados e enfrentaram a tentação de buscar fama e fortuna nos Estados Unidos. Porém, eles estavam prontos para deixar tudo isso para trás a fim de viver entre os pobres da China e trabalhar por eles. O Dr. Harry Miller devotou 50 anos de sua vida à China e se tornou muito amado pelo povo daquele imenso país.

O Dr. Miller era médico e amigo do general Chiang Kai-Shek, líder da República da China, e de sua esposa, Mao. Mas, às vezes, ele também vivia entre os pobres, em um “abrigo de mendigos”; era, na verdade, uma choupana aberta aos mosquitos e piolhos. Ele se importava com a aristocracia, mas também se ajoelhava diante das camas dos pobres e humildes. O Dr. Miller realizava cirurgias que exigiam alta competência e habilidade, mas da mesma forma passava horas incontáveis desenvolvendo uma fórmula viável para o leite de soja, pois se preocupava com os bebês que morriam de alergia e desnutrição.

Pense nisto: Mesmo que não sejamos tão habilidosos quanto o Dr. Harry Miller, ou privilegiados com experiências tão comoventes, Deus concedeu a cada um de nós dons espirituais para serem usados em Seu serviço. Em espírito de oração, reflita sobre como você pode ser uma bênção para alguém nesta semana.

Compreensão

Para o professor: Jesus direcionou Seu ministério às necessidades das pessoas: as áreas da vida em que elas estavam mais vulneráveis e abertas ao Seu toque de amor. Em nosso ministério, somos chamados a seguir Seu exemplo, nos envolvendo com as pessoas e atendendo às suas necessidades fundamentais.

Comentário bíblico

I. Tomando sobre Si as nossas enfermidades
(Recapitule com a classe Mateus 8:17; 9:35 e Isaías 53:4).

Nas lições anteriores vimos como Cristo, assim que desceu do Monte das Bem-Aventuranças, colocou em prática Seu ministério holístico, integral. Ele Se misturou com as pessoas e demonstrou compaixão por elas. Na lição desta semana estudaremos como Ele ministrava às necessidades. Mateus resumiu o ministério de Jesus, depois de Sua descida do Monte, no verso para memorizar desta semana (Mt 9:35).

Na agitação das atividades narradas antes desse verso, num espaço de apenas dois capítulos, vemos Jesus curando:

1. Um leproso (Mt 8:3).

2. O servo do centurião romano (Mt 8:13).

3. A sogra de Pedro (Mt 8:15).

4. Endemoninhados (Mt 8:16, 28-34).

5. Um paralítico (Mt 9:1-7).

6. Uma mulher que sofria de hemorragia (Mt 9:22).

7. A filha de um dirigente da sinagoga (Mt 9:25).

8. Dois homens cegos (Mt 9:29, 30).

9. Um mudo (Mt 9:33).

Nesse meio tempo, Ele salvou os discípulos que haviam sido surpreendidos por uma tempestade e estavam prestes a naufragar (Mt 8:23-27).

Depois que Jesus curou a sogra de Pedro, Ele esteve ocupado durante a noite, expulsando demônios e curando doentes. Mateus fez um comentário impressionante para explicar que, ao fazer isso, Jesus estava cumprindo as palavras do profeta Isaías: “Ele tomou sobre Si as nossas enfermidades e sobre Si levou as nossas doenças” (Mt 8:17, NVI).

Essas palavras são uma citação da famosa profecia de Isaías 53, que prefigura, principalmente, a morte de Jesus na cruz (Is 53:4). Na verdade, sempre que há alusões a esse capítulo de Isaías em outras partes do Novo Testamento, elas ocorrem no contexto da crucificação (veja por exemplo Lucas 22:37 e Hebreus 9:28). Porém, Mateus quis enfatizar que, antes da Sua morte, Jesus estava ocupado cuidando das pessoas, não apenas das enfermidades espirituais delas. Ele tomou também as doenças físicas do povo.

Pense nisto: Como a ênfase adventista sobre a importância de ministrar às necessidades da alma e do corpo influencia a maneira pela qual cumprimos nossa missão?

II. Abrindo os olhos dos cegos
(Recapitule com a classe Marcos 10:46-52.)

Imediatamente antes de Sua entrada triunfal em Jerusalém, Jesus, Seus discípulos e uma multidão pararam em Jericó. Ali Jesus viu um homem cego cujo nome era Bartimeu, que estava sentado à beira da estrada. Assim que ouviu que Jesus estava passando, Bartimeu gritou: “Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim!” Os discípulos de Jesus o repreenderam e o mandaram ficar quieto, mas a repreensão só fez com que o cego gritasse ainda mais “Filho de Davi, tem misericórdia de mim!” (Mc 10:47, 48).

De acordo com William Barclay, a primeira vez que Bartimeu clamou foi apenas um grito normal para chamar a atenção. Entretanto, para descrever a segunda vez, Lucas utilizou uma palavra grega diferente para “grito”, indicando que o homem deu “um grito instintivo de emoção incontrolável; um forte brado; quase como o de um animal”. Aquele era um grito de “completo desespero”. (www.studylight.org/commentaries/dsb/view.cqi?k=lu&ch=18).

É nas profundezas do nosso desespero que Jesus tem mais possibilidade de nos trazer restauração e salvação. A maioria das pessoas ficaria constrangida em gritar e clamar por misericórdia na frente de centenas de pessoas. Mas Bartimeu não ficou nem um pouco preocupado. Ele já era completamente humilhado, excluído e desprezado pela sociedade. Ele não tinha nada a perder.

Bartimeu percebeu que Jesus parou e, em seguida, ouviu a Sua voz maravilhosa perguntando: “Que queres que Eu te faça? ” (Mc 10:51). Essa parece ser uma pergunta estranha. Jesus não podia ler a mente de Bartimeu? E, de qualquer forma, não era óbvio o que o homem queria? No entanto, parece que é algo importante realmente dizermos a Deus que necessitamos dEle. Jesus queria que Bartimeu respondesse à Sua pergunta como um ato de fé nEle a fim de conceder o que o cego necessitava.

Então, Bartimeu disse: “Mestre, que eu torne a ver” (Mt 10:51). Em seguida, vieram as palavras maravilhosas das quais o cego jamais se esqueceria pelo resto da vida: “Recupera a tua vista; a tua fé te salvou” (Lc 18:42). Os olhos daquele homem se abriram imediatamente, e seu mundo foi transformado. Havia apenas uma coisa que ele podia fazer: Seguir Jesus, “glorificando a Deus” (Lc 18:43).

Pense nisto: Os discípulos tentaram silenciar Bartimeu quando ele clamou por Jesus. Que vozes tentam silenciar as pessoas para que não clamem por Ele hoje? Jesus perguntou a Bartimeu o que ele queria que o Senhor fizesse. Qual é a melhor forma de descobrir as necessidades das pessoas em nossa comunidade?

Aplicação

Para o professor: Quando Kristina Muelhauser serviu como missionária na África, ela buscava todas as oportunidades que pudesse encontrar para ministrar às necessidades das pessoas. Isso incluiu até o tipo de ônibus que ela escolheu para uma viagem com duração de nove horas. Uma das opções era a linha de ônibus superlotada que transportava passageiros por um baixo custo havia anos. Outra era uma linha nova, moderna e eficiente, com poltronas macias, música e um motorista uniformizado. “Eu escolho o primeiro ônibus, pois lá há muito mais oportunidades de ajudar pessoas e tocar suas vidas”, ela disse. “Com muita alegria no coração, posso compartilhar dos desconfortos e problemas das outras pessoas.” Compartilhe essa história com seus alunos e considere as questões para reflexão a seguir.

Perguntas para reflexão

1. Kristina Muelhauser descreve como sendo “uma alegria” a experiência de “compartilhar dos desconfortos e problemas das outras pessoas”. O que ela quis dizer com isso? Como pode ser uma alegria ficar numa situação desconfortável?

2. Que portas de evangelização são abertas quando removemos barreiras entre nós e as pessoas a quem estamos oferecendo ajuda? Qual é a importância de “calçar os sapatos de alguém” em vez de conceder ajuda mediante uma posição de “superioridade”?

3. Quais atitudes e pensamentos em relação a nós mesmos e aos outros são incompatíveis com o método de Cristo de ministrar às necessidades?

Criatividade e atividades práticas

Para o professor: Na atividade de hoje, concentre-se em como podemos ser melhores na ministração às necessidades dos outros. Incentive uma discussão aberta, mas também peça que os alunos apresentem base bíblica para seus pontos de vista sempre que for possível. Termine a escola sabatina com um momento de oração, concentrando-se nas oportunidades identificadas para o serviço.

Atividade

A atividade de hoje é uma discussão geral a respeito das necessidades da comunidade. Abaixo há uma sugestão de estrutura para a discussão.

1. Liste cinco ou seis necessidades mais básicas do ser humano. Qual é a diferença entre necessidade e desejo? A quais necessidades humanas Jesus ministrou?

2. Quais tipos de problemas sua igreja está procurando ajudar a resolver atualmente? São dificuldades dos membros da igreja ou da comunidade? Ou de ambos? Explique.

3. Quais são as principais carências das pessoas em sua comunidade?

4. Em sua família espiritual, quais são os talentos e os dons espirituais existentes que podem ajudar a suprir essas carências?

Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?

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