1. Crise no Céu – 26 de dezembro a 2 de janeiro

[cv_button text=”Comentário da Lição | Download do Comentário” url=”post:11903″ size=”medium” style=”glassy” color=”accent” custom_color=”” icon_position=”before” icon=”link-ext-alt”]

 

[cv_toggle_group first_open=”false” allow_multi=”false” spacing=”true”]

[cv_toggle title=”SÁBADO À TARDE (Ano Bíblico: Ap 12–14)” tags=””]

[disponivel em=”2015-12-23″ ate=”2016-03-26″ mensagem=”Disponível a partir de 23 de dezembro de 2015″]

VERSO PARA MEMORIZAR: “Ao nosso Deus, que Se assenta no trono, e ao Cordeiro, pertence a salvação” (Ap 7:10).

Leituras da Semana: Is 14:4, 12-15; Ez 28:2, 12-19; Jo 12:31; Ap 12:7-13; Lc 10:1-21

Sendo a lei do amor o fundamento do governo de Deus, a felicidade de todos os seres inteligentes depende do perfeito serviço de amor, serviço que brote de uma apreciação de Seu caráter. Ele não tem prazer na obediência forçada; e a todos concede vontade livre, para que Lhe prestem serviço voluntário” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 34).

Enquanto todos os seres criados confessaram a lealdade motivada por amor, houve perfeita harmonia em todo o Universo. Bastou apenas um ser rebelde para que tudo mudasse. Lúcifer achou que podia fazer um trabalho melhor que o de Deus. Desejou a posição de Deus e o prestígio inerente a ela.

Sua ambição por poder resultou numa “peleja no Céu” (Ap 12:7). Ao enganar Adão e Eva junto à árvore proibida no Éden, Satanás trouxe esse conflito para a Terra, e desde então temos convivido com as consequências disso. O plano da salvação é a maneira divina de lidar com a rebelião e restaurar a ordem e a harmonia que Satanás havia quebrado.

Hoje é o dia de renovar o compromisso com o estudo da Bíblia e da lição todos os dias. Faça uma oração especial, dedicando a Deus os alunos, professores e as lições.

[/disponivel]

[/cv_toggle]

[cv_toggle title=”DOMINGO – Queda no Céu (Ano Bíblico: Ap 15–17)” tags=””]

[disponivel em=”2015-12-27″ ate=”2016-03-26″ mensagem=”Disponível a partir de 27 de dezembro de 2015″]

1. Leia Isaías 14:4, 12-15. Que descrições do rei de Babilônia indicam que o profeta estava falando de alguém muito maior do que um simples governante humano?

Nenhum rei terrestre caiu do Céu. Essa verdade sugere que os versos 12 a 15 focalizam alguém maior que um rei, mesmo o de Babilônia. Além disso, as figuras que falam de “ascender ao Céu”, “estar numa posição mais elevada que a dos anjos” e “presidir a assembleia no monte que está nas extremidades do norte” são todas reconhecidas descrições que se aplicavam à divindade no antigo Oriente Próximo. As ambições de Satanás são claramente expostas nessa profecia de aplicação dupla. Jesus usou uma tática semelhante em Sua descrição da destruição de Jerusalém (Mt 24). Embora os discípulos tivessem perguntado sobre a destruição do templo, em Sua resposta Jesus descreveu tanto a destruição de Jerusalém pelos romanos, em 70 d.C., quanto a realidade mais ampla do fim do mundo. Da mesma forma, Isaías descreveu os atributos de um rei terrestre, mas aplicou tudo isso a algo muito maior e mais grandioso que um simples rei humano.

2. Leia Ezequiel 28:2, 12-19. Como Satanás é retratado nesses versos?

Ezequiel descreve um ser perfeito que estava no Jardim do Éden, adornado com todos os tipos de pedras preciosas que mais tarde foram usadas no peitoral do sumo sacerdote. Alguém que havia sido comissionado como querubim guardião junto ao trono de Deus. Contudo, esse ser perfeito se corrompeu por causa de sua “formosura”.

Ao usar paralelos humanos, esses vislumbres nos permitem entender realidades divinas. Os profetas usavam algo mais próximo de nós e mais compreensível para explicar algo mais difícil de entender. Pode ser difícil compreender o que acontece no Céu, mas todos somos capazes de entender os efeitos das óbvias e destrutivas ambições políticas de governantes terrestres. Isaías e Ezequiel revelam a inexplicável transição ocorrida em algum ponto da História, quando tudo o que era belo e perfeito na ordem divina das coisas foi maculado por uma ambição destrutiva.

Se um ser perfeito, criado por um Deus perfeito, num ambiente perfeito, arruinou a si mesmo por causa do orgulho, quão fatal pode ser esse sentimento?

Fortaleça sua experiência com Deus. Acesse o site https://reavivadosporsuapalavra.org/

[/disponivel]

[/cv_toggle]

[cv_toggle title=”SEGUNDA – O príncipe deste mundo (Ano Bíblico: Ap 18, 19)” tags=””]

[disponivel em=”2015-12-28″ ate=”2016-03-26″ mensagem=”Disponível a partir de 28 de dezembro de 2015″]

3. Leia João 12:31; 14:30; 16:11. Por que Jesus chamou Satanás de príncipe deste mundo?

Quando Deus colocou inicialmente Adão e Eva no Jardim do Éden, confiou–lhes a administração daquele local (Gn 2:8, 15) e o cuidado de todas as criaturas que viviam na água, no firmamento e na terra (Gn 1:26, 28). Ao dar nome a todos os animais, Adão demonstrou que era o administrador sobre eles. Geralmente, aquele que tem autoridade sobre alguma coisa pode dar nome a isso. Assim, ao dar nome a todas as criaturas, Adão estava demonstrando claramente sua posição como governante do mundo.

Quando Adão perdeu esse domínio, Satanás preencheu rapidamente o vácuo. Parte da restauração da humanidade, possibilitada pelo sacrifício de Cristo no Calvário, ocorrerá quando os redimidos receberem o privilégio de Adão e Eva, de reinar com Deus pelo restante da eternidade como “reis e sacerdotes” (Ap 1:6; 5:10, ARC). Os capítulos iniciais do livro de Jó revelam com precisão a grande e extensa perda de Adão. Ao recebermos um vislumbre da sala do trono do Universo, vemos também quanto a humanidade se tornou subordinada à natureza desde a queda.

4. Leia Jó 1:6, 7 e 2:1, 2. Por que Satanás se apresentou à assembleia dos filhos de Deus como aquele que rodeia a Terra?

As expressões “rodear a Terra” e “passear por ela” não se referem simplesmente à ação de um turista. Na Bíblia isso é um sinal de propriedade. Quando Deus deu a terra a Abraão, disse-lhe que a percorresse no seu comprimento e na sua largura (Gn 13:17) e disse algo semelhante a Moisés e a Josué (Dt 11:24; Js 1:3). Em certo sentido, Satanás se vangloriou de ser “o deus deste mundo” (2Co 4:4, NTLH).

A apresentação de Satanás nos dois primeiros capítulos de Jó tem um paralelo no que aconteceu em Gênesis 3. Ele criou problemas no paraíso e deixou as vítimas humanas sofrendo as consequências.

Que evidências da obra de Satanás vemos no mundo? Temos a esperança fundamentada na promessa de que um dia toda essa confusão terminará?

[/disponivel]

[/cv_toggle]

[cv_toggle title=”TERÇA – Peleja no Céu (Ano Bíblico: Ap 20–22)” tags=””]

[disponivel em=”2015-12-29″ ate=”2016-03-26″ mensagem=”Disponível a partir de 29 de dezembro de 2015″]

Não temos ideia do que significa uma guerra no Céu, isto é, não sabemos que tipo de batalha física foi travada, exceto a expulsão de Satanás e seus anjos.
O fato é que a Bíblia não diz nada sobre as consequências físicas desse conflito celestial. Em vez disso, ela trata dos resultados espirituais aqui na Terra.

5. Leia Apocalipse 12:7-16. Qual foi o impacto do grande conflito sobre o Céu e a Terra?

Note a maneira positiva pela qual João fala sobre a contínua guerra entre o “acusador de nossos irmãos” e os vencedores. Ele associa isso à salvação e à vinda do reino de Deus (Ap 12:10, 11). Esse tema positivo é enfatizado ao longo de todo o capítulo e é um importante aspecto do grande conflito.

É fundamental notar o contexto geral do capítulo 12. Três grandes ameaças são descritas ali, mas cada uma delas é seguida por um incrível livramento. Numa visão dramática, é mostrada a João a luta entre Cristo e Satanás e o quanto tudo isso parece ser incompatível.

Por exemplo, um grande dragão vermelho (Satanás, Ap 12:9) se prepara para devorar um bebê (Jesus) que está para nascer. Que bebê conseguiria sobreviver a isso? Mas Ele o faz, e é arrebatado para Deus até ao Seu trono.

O dragão, então, tenta perseguir a mulher, símbolo do povo de Deus (ver Ap 12:13). Como uma mulher que acabou de dar à luz pode se defender de um dragão? Mas ela também escapa miraculosamente (v. 14).

Numa terceira tentativa de destruir os escolhidos de Deus, o dragão lança água como um rio atrás da mulher (v. 15). Uma mulher contra um rio? Mas, novamente, Deus intervém e a livra (v. 16).

O dragão então volta a atenção para o restante dos descendentes da mulher. Ele está furioso e faz guerra contra eles. A História mostra claramente como o povo de Deus foi caçado, oprimido e perseguido ao longo dos anos. Demasiadas vezes vemos a impossibilidade de vencer e ficamos pensando como os fiéis sobreviverão, esquecendo-nos de que a história não termina ali. Ela continua em Apocalipse 14, onde vemos os fiéis em pé diante do trono de Deus; assim, eles também receberam livramento.

Ao se sentir oprimido por forças maiores que você, como pode obter coragem do Senhor, que é maior do que todas as coisas?

[/disponivel]

[/cv_toggle]

[cv_toggle title=”QUARTA – A expulsão de Satanás (Ano Bíblico: Repassar o Novo Testamento)” tags=””]

[disponivel em=”2015-12-30″ ate=”2016-03-26″ mensagem=”Disponível a partir de 30 de dezembro de 2015″]

Como vimos, a guerra celestial não ficou confinada ao Céu, mas afetou a Terra também. Parece que, por algum tempo, Satanás, o “acusador de nossos irmãos” (Ap 12:10), ainda foi capaz de ir perante o trono de Deus e fazer acusações contra o Seu povo. Jó foi um dos personagens bíblicos que se tornaram vítimas desse tratamento humilhante.

6. Leia Lucas 10:1-21. Qual é o significado das palavras de Cristo sobre Satanás nessa passagem?

Antes de enviar os 70 discípulos, Jesus os instruiu a não levar roupa nem dinheiro extras (Lc 10:4) e a pedir a bênção de Deus sobre seus anfitriões
(v. 5). Alertou para o fato de que eles eram como ovelhas no meio de lobos (Lc 10:3), uma preocupação refletida em Apocalipse 12, em que o dragão tenta fazer guerra contra o povo de Deus.

Quando voltaram alegres (Lc 10:17), os discípulos relataram que os demônios se sujeitavam a eles, e isso deve ter deixado Jesus muito feliz (Lc 10:21). Nesse contexto, Jesus declarou que havia visto Satanás caindo do Céu como um raio. Advertiu os discípulos de que a alegria deles não devia ser fundamentada no sucesso sobre as forças demoníacas, mas no fato de ter o nome escrito no Céu (Lc 10:20). Esse lembrete coloca a salvação humana firmemente no lugar em que ela deve estar: nas mãos do Salvador. Foi Jesus, não nós, quem derrotou o inimigo.

Os seguidores de Jesus, contudo, recebem o privilégio de testemunhar sobre a salvação que Ele conquistou. O episódio relatado em Lucas 10:17-20 parece associar a obra de testemunhar, confiada por Jesus a Seus discípulos, com o poder sobre Satanás no grande conflito. A obra de testemunhar mina o poder que ele tem sobre as pessoas deste mundo e dá aos seres humanos a oportunidade de retomar sua obra original de expandir as fronteiras do reino de Deus.

O poder sobre nosso adversário só é possível em razão da vitória que Jesus obteve na cruz. Paulo declarou que Jesus “[despojou] os principados e as potestades” e triunfou sobre eles (Cl 2:15). NEle, o povo de Deus é triunfante.
A destruição de Satanás está assegurada. “Será expulso o príncipe deste mundo” (Jo 12:31, NVI), e nunca mais difamará o povo de Deus. Certamente podemos nos alegrar com o fato de que a batalha pertence ao Senhor!

“Alegrem-se, […] porque seus nomes estão escritos nos Céus” (Lc 10:20, NVI). Pensemos nessas palavras. Por que essa é uma grande razão para nos alegrarmos?

[/disponivel]

[/cv_toggle]

[cv_toggle title=”QUINTA – Batalha contínua (Ano Bíblico: Vista geral de toda a Bíblia)” tags=””]

[disponivel em=”2015-12-31″ ate=”2016-03-26″ mensagem=”Disponível a partir de 31 de dezembro de 2015″]

Os reflexos de uma cobra venenosa que acabou de morrer e continua se contorcendo podem fazer com que ela se mova e injete seu veneno em alguém que a pegar. Assim também, a picada de Satanás ainda é mortal. Ele foi derrotado no Calvário, mas o perigo ainda não passou.

7. Leia João 16:33. Como Jesus advertiu Seus discípulos sobre a contínua luta contra o mal?

Jesus deixou claro que Seus seguidores não teriam vida fácil, mas em vez de Se concentrar nos desafios, Ele Se concentrou na vitória que eles teriam nEle. Refletindo sobre essa garantia, Paulo assegurou aos crentes de Roma que Deus esmagaria Satanás debaixo de Seus pés (Rm 16:20). João disse à igreja dos últimos dias a mesma coisa: a sua vitória está assegurada através do sangue do Cordeiro (Ap 12:11).

8. Leia Hebreus 12:1, 2. Quem são as “testemunhas” e como elas nos encorajam? Ver Hb 11

Hebreus 11 apresenta um breve esboço da vida de alguns dos famosos heróis da fé. Abel ofereceu um sacrifício perfeito, e não foi esquecido, apesar de já estar morto. Enoque se aproximou habitualmente de Deus e, por isso, foi levado diretamente ao Céu para estar com Ele. Noé advertiu a respeito de eventos ainda não vistos e ofereceu salvação a um mundo afogado no pecado. Abraão saiu de uma grande civilização a fim de ir para uma terra prometida. Sara deu à luz um filho prometido, embora fosse muito idosa para ter filhos. Moisés preferiu sofrer com seu povo a viver no palácio de um rei. E Raabe testemunhou da grandeza de Deus (Js 2:9-11). Essas pessoas fazem parte da grande nuvem de testemunhas mencionada em Hebreus 12:1. Não foram testemunhas passivas, como espectadores que assistem a um jogo; elas testemunham ativamente para nós que Deus é fiel e que as sustentou nas lutas que enfrentaram, não importando quais foram elas. Não estamos sozinhos nessa grande batalha.

Considere as pessoas mencionadas em Hebreus 11. Quem eram elas, e como eram? Que encorajamento você encontra no fato de que elas não eram perfeitas nem impecáveis, mas tinham temores, paixões e fraquezas, assim como todos nós?

[/disponivel]

[/cv_toggle]

[cv_toggle title=”SEXTA – Estudo adicional (Ano Bíblico: Gn 1–3)” tags=””]

[disponivel em=”2015-1-01″ ate=”2016-03-26″ mensagem=”Disponível a partir de 1 de janeiro de 2015″]

Estudo adicional

Não sabemos por que o pecado surgiu em Lúcifer. Ellen G. White diz que “pouco a pouco Lúcifer veio a condescender com o desejo de exaltação própria” (Patriarcas e Profetas, p. 35). O fato de que isso ocorreu num ser perfeito revela, de maneira poderosa, a realidade do livre-arbítrio e da livre escolha como parte do governo de Deus. Como, então, surgiu o pecado em Lúcifer? A resposta é que não há resposta. Não há desculpa para o pecado. Se fosse possível encontrar justificativa para ele, em última análise, Deus poderia ser considerado responsável por sua existência. Como seres humanos, estamos acostumados a relações de causa e efeito. Mas o pecado não tem uma causa. Simplesmente não há razão para o mal. Ele é irracional e absurdo. Lúcifer não podia justificar seus atos, especialmente por ser muito favorecido por Deus. Porém, de alguma forma, pelo abuso de seu livre-arbítrio, Lúcifer se corrompeu e, de “portador de luz”, tornou-se Satanás, “o adversário”. Embora não compreendamos muita coisa, devemos entender o suficiente para saber que devemos ter muito cuidado em relação ao sagrado dom do livre-arbítrio e da livre escolha.

Perguntas para reflexão

1. A inveja desempenhou uma parte importante na rebelião de Satanás contra Deus. Em sua experiência, a inveja tem causado algum dano?

2. Considere as terríveis consequências do mau uso do livre-arbítrio. Como podemos usá-lo corretamente?

3. Pense no papel da lei no contexto do livre-arbítrio. O simples fato de que Deus tem uma lei deve ser um testemunho da realidade do livre-arbítrio. Afinal de contas, qual é o propósito de uma lei moral se não há criaturas morais que possam escolher segui-la? Reflita um pouco mais sobre as implicações da lei e o que ela diz sobre a liberdade humana.

4. Especialmente em algumas partes do mundo, há uma forte tendência de rejeitar a ideia da existência de um diabo literal. Por que esse conceito é contrário até mesmo à compreensão bíblica mais elementar?

Respostas sugestivas: 1. O uso dos verbos cair e lançar do Céu indicam que Isaías estava falando de alguém muito maior que um rei terreno, pois nenhum rei humano caiu do Céu. 2. Como um ser perfeito, cheio de sabedoria e formosura, adornado com pedras preciosas, comissionado para ser querubim guardião e que se corrompeu por causa de sua “formosura”. 3. Porque no Jardim do Éden ele usurpou a posição de príncipe, confiada por Deus a Adão. 4. Satanás queria mostrar que tinha o domínio deste mundo. 5. O dragão trouxe perseguição, sofrimento e morte aos seres humanos. Os que aceitarem o sangue do Cordeiro serão vitoriosos. 6. Jesus viu Satanás caindo do céu como relâmpago. Os discípulos receberam poder sobre o inimigo porque o nome deles estava escrito no Céu (v. 20). Tudo isso só foi possível pela vitória alcançada por Cristo. 7. Jesus afirmou que teríamos aflições, mas podemos vencer, porque Ele venceu. 8. Os heróis da fé do passado. Eles perseveraram na fé porque olharam para o Autor da fé e maior exemplo de fé, Jesus Cristo. Somos encorajados pela vitória deles sobre o pecado. Não estamos sozinhos nessa batalha.

[/disponivel]

[/cv_toggle]

[cv_toggle title=”AUXILIAR” tags=””]

[disponivel em=”2015-12-23″ ate=”2016-03-26″ mensagem=”Disponível a partir de 26 de dezembro de 2015″]

Texto-Chave: Apocalipse 12:7

O aluno deverá:

Conhecer:  O grande conflito como uma luta universal entre o bem e o mal.

Sentir: A guerra contra o pecado em sua própria vida e no mundo que o cerca.

Fazer: Aceitar Cristo como Senhor para ser vitorioso na luta contra as forças do mal.

Esboço

I. Conhecer: O grande conflito e seus resultados em nosso mundo

A. Adão e Eva caíram sob o engano de Satanás. Como isso afetou a administração da Terra?

B. O que significa o fato de que Satanás se tornou o governante deste mundo (Jo 12:31)?

II. Sentir: A realidade das forças do mal

A. Considerando as figuras de linguagem que representam os cristãos como cordeiros entre lobos, ou como uma mulher que enfrenta um terrível dragão, o que você sente em relação à sua própria incapacidade para enfrentar o mal que há no seu coração e ao seu redor?

B. Quais foram os efeitos da rebelião de Satanás e, posteriormente, da queda da humanidade em pecado?

III. Fazer: Obedecer à divina lei de amor

A. Como a vitória conquistada por Cristo pode se tornar sua no dia a dia?

B. O pecado surgiu num ser perfeito e num mundo perfeito. O que isso nos ensina sobre o poder de escolha com o qual Deus dotou os seres inteligentes?

Resumo: Talvez jamais compreendamos plenamente como o pecado pôde se originar numa criação perfeita. No entanto, Deus conquistou a vitória para nós por meio da morte e ressurreição de Jesus Cristo. Somos convidados a aceitar o sacrifício expiatório de Cristo, o único meio para nos salvar dos assaltos do mal que está dentro de nós e ao nosso redor.

Ciclo do Aprendizado

Motivação

Focalizando as Escrituras: Apocalipse 12:7

Conceito-chave para o crescimento espiritual: Houve guerra no Céu, mas Cristo venceu e saiu vitorioso através de Sua morte na cruz (Ap 5:9). Por meio de Seu sangue o povo de Deus vence Satanás e seus agentes (Ap 12:11).

Para o professor: Todo ser humano está envolvido numa guerra espiritual que evoca diferentes imagens em nossa mente. A guerra no mundo antigo suscita imagens de soldados armados, cavalos, lanças e flechas. A guerra nos tempos modernos nos faz pensar em tanques, artilharia, fuzis AK-47, ou mesmo bombas nucleares. Imaginamos mortes, populações desalojadas e propriedades destruídas. Além de destruir a paisagem e a vida humana, a guerra também desperta emoções aniquiladoras na alma: amargura, ódio e vingança.

No âmago de toda guerra há um ponto de divergência. A questão disputada pode estar relacionada a um território, a um conflito econômico, a um assunto cultural ou uma atitude de intolerância. A guerra no Céu, descrita no Apocalipse, embora não seja travada com armamento humano, não foi menos intensa e feroz. É uma guerra espiritual, que tem dimensões morais e legais. O ponto de divergência é a lei de Deus. Satanás não é apenas acusador dos irmãos, mas também é acusador de Deus. Ele acusou as leis de Deus de serem injustas e arbitrárias. Agora, o assunto deve ser resolvido no campo de batalha cósmico, que é a lealdade humana. Enquanto o diabo emprega o engano, a falsificação, a insinuação, a coerção, a destruição e outras armas semelhantes, a arma escolhida por Cristo é o amor abnegado.

Atividade de abertura

Conte histórias de guerras recentes ocorridas no mundo. Depois, peça a voluntários que contem experiências de sua própria vida, ou da vida de pessoas que eles conheçam, que testifiquem da realidade da guerra espiritual. Como eles venceram os obstáculos e os ataques dessa guerra?

Compreensão

Para o professor: Nesta semana estudamos a origem do grande conflito. A ênfase é colocada no fato de que Cristo obteve, em nosso favor, uma vitória decisiva contra as forças do mal. Embora Satanás continue aterrorizando o mundo, e ainda que não devamos ignorar suas tentativas fatais de enganar e destruir, ele já foi derrotado por meio do sacrifício expiatório de Cristo na cruz. Examinaremos agora passagens bíblicas que lançam luz sobre esse conflito cósmico.

Comentário Bíblico

I. Guerra no Céu (Recapitule com a classe Apocalipse 12:7-13.)

Talvez jamais compreendamos plenamente como o pecado pôde se originar num universo perfeito, com seres perfeitos, primeiro com Satanás no Céu e, posteriormente, com os seres humanos na Terra. Apesar disso, sabemos que Deus dotou Suas criaturas inteligentes da liberdade de escolha. A rebelião de Satanás e a desobediência de Adão à divina lei de amor foram escolhas deliberadas de cada um deles.

Apocalipse 12:7-9 descreve essa primeira crise, que começou no Céu e se espalhou para o nosso mundo. Desde então a Terra foi envolvida na luta entre o bem e o mal (Ap 12:10-13). Os membros do povo de Deus são como “cordeiros entre lobos” (Lc 10:3, NVI) no que diz respeito a enfrentar as forças do mal. Contudo, a vitória é assegurada a eles (Ap 12:11), pois Cristo, que expulsou o diabo do Céu (Lc 10:18), também veio à Terra para derrotar Satanás, o usurpador de Seu território.

Perguntas para discussão

1) Suponha que alguém diga: “Bem, eu sou neutro; não estou nem do lado de Satanás nem do lado de Cristo.” O que está errado com esse tipo de ideia?

2) O que a figura de cordeiros entre lobos (Lc 10:3) sugere sobre a capacidade humana de resistir aos enganos satânicos?

II. A descrição da queda de Satanás (Recapitule com a classe Isaías 14:4, 12-15 e Ezequiel 28:2, 12-19.)

Está claro que a figura descrita em Isaías 14 e Ezequiel 28 representa mais do que os reis de Babilônia e Tiro, respectivamente. Essas passagens vão além daqueles reis humanos e retratam a queda da figura comumente mencionada como “Lúcifer, filho da manhã” (King James Version) ou “estrela da manhã, filho da alva” (conforme várias traduções modernas para a frase hêl?l ben-sh?har em Isaías 14:12).

Lúcifer era um ser excepcional, puro e abnegado. Como o “sinete da perfeição” (Ez 28:12), ele era sábio, belo e irrepreensível em seus atos desde o dia de sua criação (note que ele era um ser criado). De acordo com Ezequiel 28:13, sua morada era “no Éden, jardim de Deus”. A Septuaginta (LXX), que era a tradução grega do Antigo Testamento, lança luz sobre a expressão “Éden, jardim de Deus”, dizendo, no verso em questão: “No esplendor do Paraíso de Deus foste colocado” (tradução do autor). Nossa palavra “paraíso” vem do grego paradeisos, que significa lugar de “bem-aventurança” (ver Lc 23:43; 2Co 12:4; Ap 2:7).

Lúcifer ocupava o lugar mais exaltado que um ser criado poderia desejar: estava no santo monte de Deus, rodeado por esplendor e riqueza. A forma verbal em Ezequiel 28:14 retrata Lúcifer como alguém que ficava passeando entre as “pedras fulgurantes” (NVI). O ato de “passear” (do hebraico hithhall?kt?) lembra a história de Jó, quando Satanás diz o que estivera fazendo na Terra (Jó 1:7). Por meio do livro de Jó sabemos que Satanás se apresenta falsamente como governante da Terra. Contudo, como resultado do orgulho (Ez 28:17, 2, 6) que ele revelou em sua posição privilegiada (o dom do poder que lhe foi atribuído subiu-lhe à cabeça e contaminou o coração), Satanás começou a ter um conceito exagerado de si mesmo. O fato de que ele corrompeu sua sabedoria (shihhat hokm?h, Ez 28:17) sugere que Lúcifer inclinou sua capacidade intelectual para o mal, e pecou.

Apocalipse 12:7, juntamente com Ezequiel 28:15-17, descrevem a expulsão de Satanás do Céu. Ele veio para o nosso mundo e arrebatou o domínio das mãos de Adão e Eva. Assim, ele se tornou o governante deste mundo (Jo 12:31; 14:30; 16:11; Jó 1:6, 7; 2:1, 2). Mas Deus não deixou os seres humanos sem auxílio: anunciou as boas-novas da salvação. A humanidade ficaria do lado de Deus, não do diabo. Deus colocou inimizade entre Satanás e o prometido Descendente da mulher (Gn 3:15), isto é, Cristo. Essa é nossa esperança na luta cósmica entre o bem e o mal.

Pense nisto: Por que é correto dizer que a figura descrita em Isaías e em Ezequiel é sobrenatural e que ela vai além de uma representação dos reis literais de Babilônia e Tiro?

Aplicação

Para o professor: A queda de Lúcifer e, posteriormente, de Adão e Eva, envolveram o exercício do livre-arbítrio. Ao encorajar os membros da classe a aplicar os princípios da lição desta semana à vida deles, é essencial que você enfatize a importância de usar adequadamente nossa capacidade intelectual para fazer boas escolhas.

Perguntas para reflexão e aplicação

1. Uma vez que os seres humanos caídos ainda possuem a liberdade de escolha, qual é a melhor maneira de exercer essa faculdade?

2. Se observarmos os traços característicos da rebelião de Satanás, de que forma esses desejos, ambições, ciúmes e ideias se manifestam na vida dos seres humanos, inclusive dos cristãos?

3. Satanás se desviou para a rebelião de modo gradual. Como isso tem relação com o processo mediante o qual abandonamos nossa fé em Cristo?

4. De que forma podemos viver plenamente conscientes do implacável plano de Satanás para enganar e destruir, mas, ao mesmo tempo, sem o medo que essa consciência pode causar?

5. Nesta semana, o que você pode fazer para vencer os ataques dele sobre você e as pessoas que o cercam?

Atividade

Peça aos membros da classe que citem evidências ou relatem experiências que mostrem que todos os seres humanos estão sujeitos às consequências da queda.

Criatividade e atividades práticas

Para o professor: Auxilie os membros da classe a refletir sobre as implicações da liberdade de escolha (em relação ao seu bom uso e seu mau uso). Com o dom da liberdade vem o ônus da responsabilidade. Ajude-os também a refletir sobre o perigo do orgulho, que frequentemente surge como consequência de algum talento que eles possuem. Em tais circunstâncias, como os talentos que Deus nos deu podem se tornar a causa de nossa ruína? Cada um desses dois temas, a liberdade de escolha e os perigos do orgulho, pode servir de base para pequenas dramatizações que aumentem a compreensão dos alunos.

Atividade

Peça que os alunos criem uma dramatização que ilustre o exercício da liberdade de escolha. Um exemplo seria retratar um adolescente que atingiu a maioridade e não mais quer estar preso às regras dos pais sobre o que ele deve e o que não deve fazer.

Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?

[/disponivel]

[/cv_toggle]

 

[/cv_toggle_group]

[disponivel em=”2015-12-23″ ate=”2016-03-26″ mensagem=”Disponível a partir de 26 de dezembro de 2015″]

[/disponivel]