10. A destruição de Jerusalém – 28 de novembro a 5 de dezembro

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[cv_toggle title=”SÁBADO À TARDE (Ano Bíblico: 2Co 8–10)” tags=””]

[disponivel em=”2015-11-27″ ate=”2015-12-25″ mensagem=”Disponível a partir de 27 de dezembro de 2015″]

VERSO PARA MEMORIZAR: “Busquem a prosperidade da cidade para a qual Eu os deportei e orem ao Senhor em favor dela, porque a prosperidade de vocês depende da prosperidade dela” (Jr 29:7. NVI).

Leituras da Semana: Ez 8; Rm 1:22-25; Jr 37:1-10; 38:1-6; 29:1-14; Dn 9:2

Dentro de poucos anos, o rei de Babilônia seria usado como instrumento da ira de Deus sobre o impenitente Judá. Repetidas vezes Jerusalém devia ser cercada e tomada pelos exércitos invasores de Nabucodonosor. Grupo após grupo – no início uns poucos apenas, porém mais tarde milhares e dezenas de milhares – seriam levados cativos à terra de Sinear para ali viver em exílio forçado. Jeoaquim, Joaquim, Zedequias – todos esses reis judeus se tornariam sucessivamente vassalos do soberano da Babilônia, e todos por sua vez se rebelariam. Castigos cada vez mais severos seriam infligidos à nação rebelde, até que afinal toda a terra se tornasse uma desolação; Jerusalém seria devastada e queimada com fogo, o templo que Salomão havia construído seria destruído, e o reino de Judá cairia, jamais voltando a ocupar sua anterior posição entre as nações da Terra” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 422, 423).

Como vimos, e ainda veremos, nada disso lhes sobreveio sem que houvesse muitas advertências e apelos por parte dos profetas, especialmente de Jeremias. A recusa deles em obedecer trouxe apenas ruína. Que aprendamos com seus erros!

Hoje é dia de decisões e de batismo em todo o Brasil. Celebre essa festa espiritual em sua igreja.

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[cv_toggle title=”DOMINGO – Chorando por Tamuz (Ano Bíblico: 2Co 11–13)” tags=””]

[disponivel em=”2015-11-29″ ate=”2015-12-25″ mensagem=”Disponível a partir de 29 de novembro de 2015″]

Embora às vezes Jeremias possa ter se sentido muito sozinho, ele não estava só. Deus havia suscitado Ezequiel, um contemporâneo dele, entre os cativos de Babilônia, para confortar e advertir os exilados, bem como para confirmar o que o Senhor vinha falando por meio de Jeremias durante esses longos e difíceis anos. Por meio de seu ministério, Ezequiel deveria advertir os cativos contra a loucura de crer nas falsas predições que anunciavam um breve retorno de Babilônia. Ele também iria predizer, por meio de vários símbolos e mensagens, o cerco devastador que finalmente sobreviria a Jerusalém devido à recusa do povo em se arrepender e abandonar seu pecado e sua apostasia.

1. Leia Ezequiel 8. O que foi mostrado ao profeta? O poder da cultura dominante pode impactar as coisas sagradas? Que advertências há para nós nessa passagem?

Não importa com que frequência e clareza os escritos de Moisés e dos profetas tivessem advertido contra a idolatria e a adoração a outros deuses, esses versos mostram que era exatamente isso que estava sendo praticado, mesmo dentro do templo sagrado. Chorar por Tamuz era uma lamentação ritual pelo deus mesopotâmico. Não é de admirar que o segundo livro das Crônicas tenha dito: “Todos os chefes dos sacerdotes e o povo aumentavam mais e mais as transgressões, segundo todas as abominações dos gentios; e contaminaram a casa que o Senhor tinha santificado em Jerusalém” (2Cr 36:14).

Leia cuidadosamente Ezequiel 8:12. A tradução do texto que menciona suas “câmaras pintadas de imagens” é um pouco ambígua. A expressão poderia significar as câmaras onde eles guardavam seu ídolos ou as câmaras de sua própria imaginação, ou seja, seu coração. Seja como for, os anciãos e os líderes haviam se afastado tanto do Senhor que diziam que Ele não via o que eles estavam fazendo, e que Deus os havia abandonado. Era outra maneira de dizer: “O Senhor não Se importa com estas coisas; elas não são importantes.” Bem ali, no recinto sagrado do templo de Deus, aquelas pessoas se envolviam na mais perversa idolatria, fazendo tudo que Deus lhes havia proibido especificamente de fazer. E ainda justificavam mentalmente seus atos. Aqui vemos novamente o que Paulo queria dizer quando falou sobre os que adoravam a criatura em lugar do Criador (Rm 1:22-25).

Como você e sua classe da Escola Sabatina podem ajudar as pessoas batizadas a se firmarem no caminho da fé e da esperança?

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[cv_toggle title=”SEGUNDA – O lamentável reinado de Zedequias (Ano Bíblico: Gl 1–3)” tags=””]

[disponivel em=”2015-11-30″ ate=”2015-12-25″ mensagem=”Disponível a partir de 30 de novembro de 2015″]

Zedequias, cujo nome significa “justiça de Yahweh”, foi o último rei a ocupar o trono de Judá antes de sua destruição pelos babilônios em 586 a.C. A princípio ele parecia estar disposto a obedecer às palavras de Jeremias e a se submeter aos babilônios. Contudo, essa atitude não persistiu.

2. Leia Jeremias 37:1-10. Qual foi a advertência de Jeremias ao rei Zedequias?

Sob a pressão de seus súditos, muito provavelmente da nobreza, Zedequias ignorou as advertências de Jeremias e fez uma aliança militar com os egípcios, na esperança de repelir a ameaça babilônica (Ez 17:15-18). Assim como ele havia sido devidamente avisado, a salvação não veio dos egípcios.

3. Leia Jeremias 38:1-6. O que aconteceu com Jeremias por haver proclamado a palavra de Deus ao povo?

Como disse Jesus: “Não há profeta sem honra, senão na sua terra, entre os seus parentes e na sua casa” (Mc 6:4). O pobre Jeremias enfrentou novamente a ira de seus próprios compatriotas. Como o restante da nação, ele não podia dizer que não havia sido advertido. Em seu caso, porém, a advertência foi acerca das provas que ele enfrentaria caso permanecesse fiel, o que ele fez!

A situação deve ter sido muito difícil para Jeremias, também, porque ele foi acusado de enfraquecer o ânimo da nação. Afinal de contas, quando o povo estava enfrentando um inimigo de fora, e Jeremias vinha falando, por anos e anos, que aquela era uma causa perdida, que eles não podiam vencer e que o Senhor estava contra eles, é compreensível que desejassem silenciá-lo. Estavam tão endurecidos no pecado que não ouviam a voz do Senhor a lhes falar; na verdade, achavam que aquela era a voz de um inimigo.

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[cv_toggle title=”TERÇA – A queda de Jerusalém (Ano Bíblico: Gl 4–6)” tags=””]

[disponivel em=”2015-12-01″ ate=”2015-12-25″ mensagem=”Disponível a partir de 1 de dezembro de 2015″]

O cerco de Jerusalém começou, realmente, em janeiro de 588 a. C., e durou até o fim do verão de 586 a.C. Jerusalém ainda conseguiu resistir mais de dois anos até que as palavras proféticas de Jeremias se cumprissem, e as tropas babilônicas rompessem o muro e destruíssem a cidade. A fome estava tão intensa dentro dos muros que os defensores perderam as forças e não mais conseguiram resistir. O rei Zedequias fugiu com sua família, mas foi inútil. Ele foi capturado e levado a Nabucodonosor, que mandou executar seus filhos diante de seus olhos. Podemos ler grande parte dessa triste história em Jeremias 39:1-10.

4. Leia Jeremias 40:1-6. Qual é o significado das palavras de Nebuzaradã a Jeremias?

É impressionante o fato de que esse comandante pagão compreendia melhor a situação do que o próprio povo de Jeremias! Obviamente, os babilônios conheciam algo a respeito de Jeremias e de sua obra, e o estavam tratando de maneira diferente do que fizeram com outros, como Zedequias (Jr 39:11, 12). O texto não diz por que exatamente esse líder pagão atribuiu a queda de Jerusalém ao Senhor, como punição pelos pecados do povo, em vez de atribuí-la à superioridade de seus deuses sobre o Deus de Judá. Seja qual for a razão, esse é um testemunho surpreendente de como, mesmo em meio a essa calamidade desnecessária, o Senhor havia revelado algo sobre Si mesmo aos pagãos.

Que escolha Jeremias faria: ir com os cativos para Babilônia, ou ficar com os que restaram? Nenhuma das duas perspectivas era atraente, considerando as circunstâncias de todos eles. Certamente, porém, as necessidades espirituais de ambos os grupos eram grandes, e Jeremias poderia ser útil onde quer que fosse. Jeremias decidiu ficar entre o grupo que permaneceu no país, com os pobres que, sem dúvida, precisariam de todo o encorajamento e ajuda que pudessem obter (Jr 40:6, 7).

Como você pode servir aos outros, apesar das suas próprias dificuldades? Qual é a importância e o valor de servir aos outros, conforme suas possibilidades?

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[cv_toggle title=”QUARTA – De todo o coração (Ano Bíblico: Ef 1–3)” tags=””]

[disponivel em=”2015-12-02″ ate=”2015-12-25″ mensagem=”Disponível a partir de 2 de dezembro de 2015″]

5. “Vocês Me procurarão e Me acharão quando Me procurarem de todo o coração” (Jr 29:13, NVI). Qual tem sido sua experiência com essa promessa? O que significa a expressão “de todo o coração”?

O Senhor conhece o fim desde o princípio. Mesmo enquanto o povo de Jerusalém ainda estava lutando contra os babilônios, esperando que as palavras dos falsos profetas se demonstrassem verdadeiras, o Senhor estava usando Jeremias para falar do futuro, para falar àqueles que já estavam em Babilônia e àqueles que acabariam indo para lá. E que palavras ele disse!

6. Leia Jeremias 29:1-14. De que forma o amor e a misericórdia de Deus são revelados nesses versos?

Ali estava uma verdadeira mensagem de graça, diferente da falsa mensagem de “graça” que o povo tinha ouvido dos profetas, dizendo que o exílio terminaria logo, em apenas dois anos. Esse não era o plano de Deus, e não aconteceria. Em vez disso, com base nos claros ensinos de Moisés, eles tinham que aceitar que essa era sua sorte, pelo menos por enquanto; mas, assim como Moisés havia dito, se eles se arrependessem, seriam restabelecidos em sua terra.

7. Leia Deuteronômio 30:1-4. Como esses versos refletem o que Jeremias disse ao povo? Ver também Dt 4:29

Recebemos o dom profético no maravilhoso ministério de Ellen G. White. Será que temos demonstrado com relação a ela a mesma atitude que muitos tiveram com Jeremias?

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[cv_toggle title=”QUINTA – Os setenta anos (Ano Bíblico: Ef 4–6)” tags=””]

[disponivel em=”2015-12-03″ ate=”2015-12-12″ mensagem=”Disponível a partir de 3 de novembro de 2015″]

As profecias de Jeremias deviam ter duplo efeito sobre o pensamento dos cativos: por um lado, eles não deviam crer no que os falsos profetas estavam dizendo; por outro, não deviam ficar desanimados. Ele pediu a seus compatriotas cativos que orassem por Babilônia. Essa solicitação talvez tenha deixado surpresos os que haviam sido deportados. O que Jeremias estava pedindo dos cativos nunca tinha sido ouvido na história de Israel. Era algo absolutamente desconhecido orar por um inimigo que havia feito o que os babilônios tinham executado contra eles, a nação escolhida de Deus. O profeta rompeu com todos os conceitos deles sobre o templo e sobre Jerusalém. Eles podiam orar num país pagão, e o Deus Eterno os ouviria.

Além disso, o profeta disse em Jeremias 29:7 que a prosperidade da nação “anfitriã” deles significava a prosperidade deles também. Como estrangeiros e peregrinos naquela terra, eles estariam em situação especialmente vulnerável se as coisas fossem mal para a nação em geral. Ao longo de toda a História, temos visto tristes exemplos de que a intolerância se torna especialmente mais severa quando uma nação enfrenta tempos difíceis. As pessoas procuram bodes expiatórios, alguém a quem possam culpar, e as minorias, ou os estrangeiros, logo se tornam alvos fáceis. Essa é uma triste realidade.

8. Que maravilhosa esperança foi dada aos exilados em Jeremias 29:10? Ver também Jr 25:11, 12; 2Cr 36:21; Dn 9:2

Tudo o que o Senhor tinha dito que aconteceria havia acontecido; portanto, eles tinham todas as razões para crer que Ele cumpriria também essa profecia
(Jr 29:10). Não sabemos por que 70 anos seriam o tempo exato de seu exílio, embora ele esteja claramente ligado à ideia do sábado de descanso para a terra (Lv 25:4; 26:34, 43). O que é tão importante com respeito a essa profecia é que, se eles a tivessem aceitado em fé e submissão, ela teria dado aos cativos grande esperança e certeza da completa soberania de Deus. A despeito das aparências, a despeito da terrível calamidade que lhes sobreviera, eles podiam saber que nem tudo estava perdido e que o Senhor não os havia abandonado. Eles ainda eram o povo da aliança, e o Senhor ainda não havia desistido deles nem da nação de Israel. A redenção estava à disposição de todos os que estivessem dispostos a cumprir as condições.

Que profecias lhe dão esperança para o futuro? Quais delas fortalecem sua fé e o ajudam a confiar no Senhor, diante do que possa acontecer?

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[cv_toggle title=”SEXTA – Estudo adicional (Ano Bíblico: At 22, 23)” tags=””]

[disponivel em=”2015-12-04″ ate=”2015-12-25″ mensagem=”Disponível a partir de 4 de dezembro de 2015″]

Estudo adicional

Achamo-nos em contínuo perigo de sobrepor-nos à simplicidade do evangelho. Há intenso desejo da parte de muitos de surpreender o mundo com algo original, que erga o povo a um estado de êxtase espiritual, e mude a experiência atual. Há certamente grande necessidade de mudança na condição da experiência atual, pois a santidade da verdade presente não é percebida como devia ser. No entanto, a mudança de que necessitamos é uma transformação do coração, e só pode ser obtida pela busca individual de Deus a fim de receber Sua bênção, suplicando Seu poder, orando fervorosamente para que Sua graça venha sobre nós, e para que nosso caráter seja transformado. […] Para alcançar essa experiência precisamos exercer perseverante energia e manifestar sincera dedicação. É necessário perguntar com genuína sinceridade: ‘Que farei para ser salvo?’ Devemos saber exatamente que passos estamos dando em direção ao Céu” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 187, 188).

Perguntas para reflexão

1. Jeremias disse às pessoas que elas deviam buscar ao Senhor. Se alguém dissesse: “Desejo conhecer a Deus; como encontrá-Lo?”, o que você responderia?

2. Historicamente, os profetas foram maltratados e mal interpretados. O que isso nos ensina sobre nossa maneira de nos relacionarmos com o ministério de Ellen G. White? Pense nela no contexto do que Jesus disse: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque edificais os sepulcros dos profetas, adornais os túmulos dos justos e dizeis: Se tivéssemos vivido nos dias de nossos pais, não teríamos sido seus cúmplices no sangue dos profetas! Assim, contra vós mesmos, testificais que sois filhos dos que mataram os profetas” (Mt 23:29-31).

3. Muitas profecias bíblicas já se cumpriram. De que forma essas profecias nos ajudam a confiar também no cumprimento das profecias referentes ao futuro?

Respostas sugestivas: 1. Pessoas praticando idolatria dentro do templo do Senhor. Isso nos diz que as práticas daqueles que nos cercam podem nos influenciar a tal ponto que as introduzamos até mesmo em nossa vida religiosa, de forma que passamos a fazer coisas que Deus abomina sem que nos apercebamos da gravidade disso. Fica aqui para nós uma advertência. 2. De nada adiantaria uma aliança com o Egito, pois os egípcios voltariam para seu país e Babilônia tomaria Jerusalém. 3. Foi acusado de desanimar o povo, de buscar o mal do povo, e foi jogado numa cisterna de lama. 4. Ele atribuiu o cativeiro a uma punição do Senhor pelos pecados do povo, o que mostra que ele tinha conhecimento do Senhor. Deu liberdade a Jeremias para escolher se queria ir para Babilônia ou ficar em Judá, o que mostra que ele concedeu um tratamento especial ao profeta. 5. Buscar a Deus de todo o coração significa buscá-Lo intensamente e com sinceridade de propósito, não por mero formalismo; também significa buscá-Lo com humildade e arrependimento. 6. Deus confortou o povo, dizendo que eles deviam habitar em paz durante o tempo determinado, pois o livramento viria e Ele voltaria a trazê-los para sua terra. Deus revelou também que Seus pensamentos para o povo são sempre bons e que Ele está sempre perto, desejando ser buscado sinceramente e achado por eles. 7. Em Deuteronômio, Deus disse que, quando o povo fosse desobediente e, em consequência disso, fosse espalhado para outras terras, caso ali se arrependessem e buscassem o Senhor de todo o coração, Ele Se compadeceria deles, mudaria sua sorte e tornaria a trazê-los para sua terra. 8. Deus disse que logo que se cumprissem para Babilônia setenta anos, Ele atentaria para Seu povo e cumpriria para com eles Sua boa palavra, tornando a trazê-los para casa.

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[disponivel em=”2015-11-27″ ate=”2015-12-25″ mensagem=”Disponível a partir de 27 de novembro de 2015″]

Texto-Chave: Jeremias 29:1-14; Daniel 9:2

O aluno deverá:

Conhecer: O reinado de Zedequias, que levou à destruição de Jerusalém, e compreender como isso se encaixa na profecia dos 70 anos de exílio.

Sentir: A misericórdia de Deus em meio ao desastre, quando Ele Se comunicou com os exilados em Babilônia por meio de uma carta, encorajando-os a permanecer fiéis.

Fazer: Orar pelo bem da nação e buscar paz para ela, mesmo que as circunstâncias da sua vida estejam longe de refletir a vontade de Deus.

Esboço

I. Conhecer: Zedequias e o fim de Jerusalém

A. Onde Zedequias, último rei de Judá, buscou segurança política? De que forma ele tratou Jeremias?

B. Qual era a ligação entre o profeta Daniel e a profecia dos 70 anos (605-535 a.C.) dada por Jeremias?

II. Sentir: Esperança na carta enviada para Babilônia

A. No contexto das mensagens de juízo que Jeremias geralmente transmitia, como podemos entender a mensagem de esperança enviada por ele aos exilados?

B. Como você se sente vivendo como cristão neste mundo totalmente corrompido? Você se sente como um exilado?

III. Fazer: A vida em Babilônia

A. Que tipo de vida Deus encorajou Israel a ter em Babilônia?

B. Como os judeus poderiam ter evitado ficar demasiadamente à vontade com a vida em Babilônia, para que estivessem sempre prontos a voltar para Jerusalém?

Resumo: Já que o exílio era certo, a mensagem de Deus também incluía importantes profecias de esperança. Mesmo enquanto o desastre estava atingindo Judá no governo do rebelde rei Zedequias, Deus predisse o fim do exílio e encorajou Seu povo a permanecer fiel.

Ciclo do Aprendizado

Motivação

Focalizando as Escrituras: Ezequiel 8:1-18

Conceito-chave para o crescimento espiritual: Somos ótimos em racionalizar nossos pecados e eclipsar a realidade de que Deus vê tudo o que fazemos. Mas os mais profundos motivos de nosso coração são como um livro aberto diante dEle.

Para o professor: Deus não apenas enviou um profeta para Judá, mas também enviou um para Babilônia, e tanto Jeremias quanto Ezequiel proclamaram, contemporaneamente, uma mensagem divina dirigida ao público específico de cada um deles. O interessante é que as mensagens deles coincidiram em vários pontos. Ezequiel, sob inspiração divina, recebeu uma clara visão do que estava ocorrendo no templo de Deus em Jerusalém, e essa visão revelou o mesmo tipo de idolatria contra a qual Jeremias estava pregando em Judá. Deus, contudo, não é um ditador que nos vigia, mas o Redentor que deseja nos salvar dos pecados.

Discussão de abertura

As mídias sociais mudaram a face da cultura no mundo todo. Facebook, Twitter e várias outras redes sociais convidam as pessoas a divulgar cada movimento que fazem. Atualizar seu status no Facebook pelo celular é mais importante do que falar com o amigo que está na sua frente no restaurante em que vocês dois foram comer. Seja como for, a outra pessoa provavelmente também esteja ocupada atualizando seu próprio status.

Mas a coisa é mais séria. Recentes revelações de agências de segurança nacionais e internacionais sobre a extensão da coleta de dados que acontece demonstraram que as pessoas têm acesso não apenas às informações que gostaríamos de compartilhar, mas também às que não gostaríamos que outros vissem. Imagens de webcams podem ser interceptadas, e a câmera pode até ser invadida e usada para captar imagens do interior de nossa casa. A privacidade pessoal é uma noção que, de acordo com alguns sociólogos, se tornou coisa do passado.

Ezequiel recebeu uma visão em Babilônia na qual Deus lhe mostrou o que estava acontecendo no templo em Jerusalém: havia idolatria (Ez 8:1-4), ciúmes (v. 5, 6), adoração de animais (v. 7-13), choro por Tamuz (deus babilônico da vegetação, como a mãe-terra em outras culturas; v. 14, 15) e adoração ao Sol (v. 16-18). Isso era sincretismo em sua pior forma, bem no meio de Jerusalém, no centro da adoração a Yahweh, e a visão revelou os pecados secretos que levaram os judeus ao exílio.

Que diferença há entre a invasão de privacidade na sociedade moderna e a exposição dos pecados secretos que foram revelados a Ezequiel?

Compreensão

Para o professor: A destruição de Jerusalém é bem comprovada no registro arqueológico. Depois de destruir sistematicamente todas as cidades de Judá, Nabucodonosor sitiou Jerusalém em 588 a.C., iniciando um cerco de dois anos que terminou com a completa destruição da cidade e do templo. A famosa “casa de Ahiel”, encontrada nas escavações da Cidade de Davi, dá provas da destruição. Os cômodos interiores estão parcialmente queimados, objetos domésticos abandonados estão espalhados pelo chão e pontas de flechas babilônicas foram encontradas em toda a área. Precisamos compreender que esse grande sofrimento que o povo judeu experimentou durante um período de dois anos foi, em grande parte, causado por eles mesmos.

Comentário Bíblico

Josias foi o último bom rei de Judá. Depois dele, as coisas se deterioraram rapidamente. Os reis tentaram ficar politicamente “em cima do muro” e lançar sua sorte com a nação que parecesse ser a opção mais promissora. Rebelaram-se contra Babilônia apesar das advertências de Jeremias; tentaram silenciar o profeta de Deus que estava pregando uma mensagem desconfortável; mas, acima de tudo, rebelaram-se continuamente contra Deus.

I. Jogar dos dois lados

(Recapitule com a classe Jeremias 37:1-10.)

Nabucodonosor colocou Zedequias no trono em 597 a.C. e mudou seu nome, de Matanias (“dom de Yahweh”) para Zedequias (“justiça de Yahweh”). Em seu quarto ano (594/93 a.C.), Zedequias viajou para Babilônia (Jr 51:59), o que pode ter coincidido com o relato de Daniel 3, exceto pelo fato de que ele não foi encontrado entre os que estavam de pé! Ele estava tentando fazer uma aliança com o Egito (Jr 37:6-10; 38:14-28) contra Babilônia, o que causou o violento ataque final de Babilônia que destruiu Jerusalém.

Jeremias 37 começa de maneira promissora. Na verdade, Zedequias enviou uma delegação a Jeremias e lhe pediu que orasse pela nação. Alguns sugerem que isso pudesse ter o objetivo de provocar Jeremias, mas parece que Zedequias estava tentando jogar dos dois lados. Ele não queria se alienar completamente de Deus. A sinceridade da delegação parece questionável; pelo menos um de seus membros, Jucal (Jr 37:3; 38:1) estava entre os que pediram a morte de Jeremias no capítulo seguinte. O Faraó Hofra saiu do Egito em 588 a.C. para dar apoio a Judá contra os babilônios, e os babilônios levantaram temporariamente o cerco que estavam fazendo a Jerusalém. Contudo, a resposta de Jeremias ao rei Zedequias foi contrária ao que parecia estar acontecendo fora dos portões: os babilônios logo voltariam para queimar a cidade. Com uma hipérbole dramática, Jeremias enfatizou a ideia de que simplesmente não havia escape e de que o Egito era uma falsa esperança.

Pense nisto: Embora Zedequias tivesse jurado lealdade a Nabucodonosor, fez aliança com os egípcios. Por que é perigoso tentar jogar dos dois lados?

II. Silenciando o mensageiro de Deus

(Recapitule com a classe Jeremias 38:1-6.)

No final do capítulo anterior há um relato que descreve a prisão de Jeremias (Jr 37:11-15) e sua conversa secreta com o rei Zedequias (Jr 37:16-21). O profeta havia sido açoitado, aprisionado e, por fim, transferido para o pátio da guarda, mas ainda continuava pregando. Sua mensagem exigia a rendição incondicional ao exército babilônico que estava acampado fora dos muros da cidade. Isso preservaria a vida de muitos como “despojo”. Era a única esperança que restava. Contudo, essa mensagem levou alguns líderes importantes (“príncipes”) a pedir a morte de Jeremias (Jr 38:1-4) pelo fato de que ele estava desanimando o povo. Zedequias demonstrou mais uma vez seu caráter fraco e entregou Jeremias a eles.

A cisterna em que Jeremias foi lançado provavelmente tenha sido cavada na rocha calcária sobre a qual Jerusalém está construída. Tinha uma abertura estreita que podia ser fechada com uma pedra e ficava mais larga à medida que se aprofundava. Jeremias foi baixado para dentro dela com cordas. A água provavelmente já havia sido toda usada, e o que restava era a lama na qual o profeta atolou. Era um modo fácil de se livrar de Jeremias, evitando o derramamento de sangue possivelmente inocente (ver Dt 19:10-13). Esse método para se livrar do profeta poderia indicar que os acusadores, na verdade, não acreditavam em suas próprias acusações, pois sabiam que derramariam sangue inocente se matassem diretamente o profeta. Seja como for, Jeremias estava numa situação desesperadora, e a morte parecia inevitável. Mas o mensageiro de Deus ainda tinha mais mensagens para dar, e logo chegaria ajuda vinda do lugar mais improvável.

Pense nisto: Na tentativa de silenciar ou abafar a voz de Deus que falava através de Jeremias, até que ponto as pessoas foram? Por que Deus não pode ser silenciado?

III. Palavras de esperança

(Recapitule com a classe Jeremias 29:1-14.)

Assim como o ministério de Ezequiel se estendeu e chegou até Jerusalém, o de Jeremias também incluiu uma mensagem para os judeus que estavam em Babilônia.

A carta para os exilados contida em Jeremias 29 pode ser datada do início do reinado de Zedequias. É interessante notar que, mais uma vez, a mensagem de Deus foi contra a opinião popular. Os falsos profetas de Babilônia estavam profetizando que o retorno do exílio era iminente, mas, sob inspiração divina, Jeremias repetiu a profecia dos 70 anos, dada inicialmente em 605 a.C. (Jr 25:11, 12). Os estudiosos têm debatido a respeito do período ao qual a profecia se refere, mas se considerarmos a cadeia de eventos que marca o fim do Império Babilônico e o início do Império Medo-Persa (o decreto de Ciro em 538 a.C., a reação vagarosa dos judeus, a longa viagem de volta a Jerusalém, etc.), então as datas 605-535 a.C. podem constituir o período cronológico do cumprimento da profecia.

A mensagem de Jeremias para os judeus no exílio parecia chocante: eles deviam se estabelecer, construir casas, plantar pomares, casar-se, ter filhos e prosseguir com a vida. Era um conselho sábio. Ainda havia muitos anos de exílio pela frente, e Deus os estava chamando ao arrependimento e a dar testemunho em Babilônia.

Pense nisto: Como podemos alcançar o equilíbrio entre estabelecer nossa vida neste mundo e, ao mesmo tempo, conservar nossa expectativa do breve retorno de Cristo?

Aplicação

Para o professor: Comente esta questão muito prática e relevante: a relação entre o cristão e o mundo.

Perguntas para reflexão e aplicação

1. Ser politicamente correto parece algo importante. Por que frequentemente é impossível um cristão ser politicamente correto e ao mesmo tempo ser fiel à Bíblia?

2. Como você lida com a tensão entre estar no mundo e não ser do mundo?

Criatividade e atividades práticas

Para o professor: As mensagens de Deus às vezes parecem ultrapassadas: quando as coisas estão indo bem demais segundo os padrões mundanos, Ele insiste em que devemos passar por uma reforma; quando as coisas estão indo muito mal, Ele fala de glória futura. Mas esse é exatamente o poder do evangelho: reformar nosso mundanismo e trazer luz para nossas trevas.

Atividades individuais e em classe

Procure um lugar em que seja difícil achar esperança (talvez um hospício, uma prisão, um lugar muito pobre, etc.). Planeje uma visita individual ou em grupo para levar um pouco de esperança a esse lugar.

Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?

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[cv_toggle title=”COMENTÁRIO – Márcio Costa / Laércio Marafigo” tags=””]

[disponivel em=”2015-11-27″ ate=”2015-12-25″ mensagem=”Disponível a partir de 27 de novembro de 2015″]

A destruição de Jerusalém foi um marco na história de Israel. Jeremias foi o profeta escolhido para falar ao povo durante esse período. A mensagem seria uma das lições mais difíceis para os exilados: orar pelos próprios inimigos. Durante muito tempo, eles negligenciaram essa orientação divina, entregando-se às falsas promessas que os levaram à ruína. O rei Zedequias, influenciado por seus príncipes, não quis dar ouvidos à mensagem. Seu governo se apoiava no poder do homem, não no poder de Deus. As consequências disso ainda podem ser vistas na realidade do povo judeu. Os cristãos podem aprender uma lição importante por meio do cativeiro babilônico, de modo que reconheçam sua total dependência de Deus.

Domingo – Chorando por Tamuz

As advertências de Jeremias não mais estavam sendo aceitas pelo povo. Por isso, Deus levantou o profeta Ezequiel para também falar ao povo. Em Ezequiel 8, o profeta denunciou o alto grau de envolvimento do povo com a idolatria, o que impedia as pessoas de aceitar a mensagem anunciada por Jeremias.

Essa idolatria levou Israel a dar ouvidos aos falsos profetas que afirmavam que “o jugo do cativeiro seria logo quebrado e o prestígio anterior da nação seria restaurado.” Em visão, Ezequiel observou as mais terríveis abominações praticadas pelo povo de Israel. Os próprios anciãos estavam adorando imagens dentro do templo do Senhor, pois diziam que Deus não mais estava observando Seu povo.

Nessa mesma visão Deus revelou a Ezequiel que as mulheres estavam realizando uma prática idolátrica conhecida como “Lamento por Tamuz”, um deus babilônio relacionado com a deusa Ishta de várias maneiras: como irmão, filho, marido e amante. Tamuz tinha um ciclo de vida anual com base nas secas das colheitas (pois era o deus da vegetação e dos pastos. Era também considerado o patrono dos rebanhos). De acordo com crença, para que a vegetação florescesse novamente, Ishtar descia até as profundezas do mundo subterrâneo para despertá-lo da morte. Os rituais podiam incluir sacrifícios humanos, castrações, virgindade e relações sexuais.

Mesmo em meio à mais perversa idolatria, Deus estendeu a seu povo muitas oportunidades para o arrependimento. Porém, não houve resultado. As consequências dessa escolha foi o afastamento ainda maior do Criador, pois “o que desvia seus ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável” (Pv 28:9). Como Deus ainda poderia atender aos anseios do Seu povo, que continuamente ignorava os apelos do Criador?

Segunda-feira – O lamentável reinado de Zedequias

As orientações de Deus, ainda que pareçam ilógicas, sempre beneficiam Seu povo. Mesmo que fosse humilhante, os israelitas deveriam permanecer como bons servos dos caldeus, para seu aprendizado e testemunho sobre o Deus verdadeiro. No entanto, Zedequias, que tinha sido constituído rei de Judá pelo rei de Babilônia, rebelou-se, “desprezando inteiramente os conselhos do Senhor. Esquecendo a dívida de gratidão jurada a Nabucodonosor, quebrando seu solene juramento de submissão feito em nome do Senhor Deus de Israel”.

Mesmo causando aflição a si e a seu povo, Zedequias pediu que o profeta orasse ao Senhor suplicando a bênção sobre Seu intento (Jr 37:3). Embora a situação pareça absurda, a cena se repetiu em outros episódios na Bíblia, e se repete nos dias atuais. Por meio de atitudes de rebeldia como a do rei Zedequias, o povo ficou exposto à grande tragédia de 586 a. C., quando “Jerusalém foi saqueada, queimada e quase todos os judeus remanescentes foram levados para o cativeiro”.

Jeremias foi fiel à mensagem que Deus lhe tinha confiado mesmo diante das ameaças dos príncipes do povo. Novamente, ele anunciou ao povo a necessidade de ir com os caldeus para Babilônia. Do contrário, perderiam a vida. Mas os prepotentes príncipes do rei recusaram essas palavras como se Jeremias falasse de sua própria sabedoria, e assim minasse o ímpeto dos soldados que ainda restavam no exército. Em outras palavras, Jeremias foi considerado um traidor que precisava ser neutralizado. Entretanto, permaneceu firme ao seu chamado, resistindo em meio às perseguições dos que deveriam auxiliá-lo em seu ministério.

Terça-feira – A queda de Jerusalém

Após trinta meses de cerco, os babilônios invadiram e destruíram Jerusalém. Zedequias, o último rei de Judá, e todo o povo, tinham sido repetidas vezes advertidos de que deveriam buscar a paz na cidade para onde seriam levados. Deveriam ser submissos e aceitar o cativeiro temporário como um aprendizado importante para a compreensão da vontade de Deus para eles. Zedequias, no entanto, foi fraco e desobedeceu a vontade de Deus. Assim, ele e seu exército lutaram, resistindo às investidas do exército inimigo, até que em 586 a. C. Jerusalém foi tomada e seus muros finalmente derribados sob o comando de Nabucodonosor, rei de Babilônia. “A fraqueza de Zedequias foi um pecado pelo qual ele pagou terrível preço”. A cidade foi destruída e seus filhos foram mortos pouco antes que seus olhos fossem vazados. Toda essa tragédia poderia ter sido evitada se o rei tivesse permanecido fiel à ordem divina.

Em tempos de idolatria e politeísmo, o testemunho fiel do povo de Deus era um argumento irrefutável do poder do Criador. Os povos idólatras buscavam medir pela guerra e pela riqueza qual deus era superior. Houvesse o povo de Israel permanecido fiel, os demais povos saberiam que há em Sião um Deus único e que fora dEle não há outro. “Se Jerusalém soubesse o que era seu privilégio saber, e tivesse dado ouvidos à luz que o Céu lhe tinha enviado, teria permanecido de pé no orgulho de sua prosperidade, sendo rainha de reinos […] a poderosa metrópole da Terra”. Muitos corações teriam se convertido e nações se dobrariam ao Deus eterno; “Houvesse Israel, como nação, preservado a aliança com o Céu, Jerusalém teria permanecido para sempre como eleita de Deus” Infelizmente, no momento da crise o povo ficou cego para as instruções do Senhor, a ponto de um babilônico ter melhor compreensão dos caminhos de Deus para Seu povo.

Quarta-feira – De todo o coração

Em Jeremias 29:13, o profeta afirmou aos anciãos que estavam no cativeiro que eles encontrariam Deus quando O buscassem “de todo o coração”. Em seu sentido original, essa expressão tem seu significado ampliado pelo uso da palavra “coração” que, além de referir-se ao órgão do corpo está relacionada à “vontade do indivíduo”, “ao seu gosto” e à “plena consciência”. Deus pede que O busquemos de todo o coração porque não quer a nossa entrega pela metade, mas quer o nosso ser definitivamente e por inteiro. “Ou somos cristãos decididos, de todo o coração, ou nada somos.” Deus fez tudo por nós, e em resposta pede que O busquemos com propósito sincero. Essa foi a promessa feita ao povo de Israel quando ele foi levado para Babilônia.

Enquanto muitos buscavam respostas dos falsos profetas em Babilônia, Jeremias enviou uma carta para mostrar ao povo o amor de Deus, Sua misericórdia e perfeita presciência. Deus não queria que Seu povo fosse para Babilônia, porém isso foi necessário para seu aprendizado. Enquanto os israelitas estivessem lá, deveriam se lembrar do seu Deus e se arrepender de seus maus caminhos. Dessa maneira, poderiam ter a esperança de um recomeço.

Hoje, por pior que pareça o cenário, Deus ainda Se lembra de nós e nos dá Suas preciosas mensagens e promessas por meio do dom profético de Ellen G. White, que se dedicou à pregação das últimas mensagens divinas a este mundo de trevas. Muitos desprezam os poderosos ensinos contidos nas mais de 100 mil páginas de sua obra. Ao completar 100 anos, esse ministério continua nos chamando à prudência e ao aprendizado. Não devemos imitar os erros dos nossos antepassados, mas seguir os ensinos que Deus enviou por meio dos Seus profetas.

Quinta-feira – Os setenta anos

O primeiro contato com o verso para memorizar desta semana (Jr 29:7, NVI) abre a oportunidade para a contextualização da estranha situação do povo de Deus. Num período em que prevalecia a guerra e a brutalidade, muitas vezes havia a crença de que Deus apoiava esse tipo de atitude. A subjugação e a necessidade da paz em território “inimigo” foi uma das mais duras lições para o povo que se considerava possuidor dos ensinos de um Deus único e superior. Entretanto, esse período de humilhação em terra estrangeira estava com os dias contados. Deus deixou uma profecia estipulando que esse período duraria setenta anos (Jr 29:10; 25:11). Esse era o tempo necessário para que o povo se arrependesse dos seus maus caminhos e entendesse que precisava ser fiel e obediente às leis de Deus.

O profeta Daniel, pelo estudo das profecias de Jeremias, buscou compreender o propósito do cativeiro. Quando compreendeu que o motivo foi a transgressão de Israel como nação, percebeu também que o povo ainda não tinha se arrependido. Então, ele orou fervorosamente pedindo perdão. Seu desejo era o retorno dos exilados e a restauração do santuário desolado em Jerusalém. “Com fé fundada na segura palavra da profecia, Daniel pleiteou do Senhor o imediato cumprimento dessas promessas.”

Vimos uma demonstração dos métodos de Deus em favor do Seu povo. Para aqueles que O buscam de “todo o coração”, Ele diz: “Serei achado de vós, diz o Senhor, e farei mudar a vossa sorte; congregar-vos-ei de todas as nações e de todos os lugares para onde vos lancei, diz o Senhor, e tornarei a trazer-vos ao lugar donde vos mandei para o exílio” (Jr 29: 14). Deus também ouve nossas orações. Ele nos traz para junto de Si e nos molda a cada dia, desde que tomemos a decisão de nos submetermos à Sua perfeita vontade.

 

Apresentação do autor dos comentários:

Márcio Costa: mdcosta@gmail.com

Pr. Marcio Costa é PhD em teologia histórica pela Andrews University e atualmente é o coordenador acadêmico do curso de teologia do SALT-IAP em Maringá, PR. Iniciou sua carreira academica no UNASP C1 e após aprofundar seus estudos retornou ao Brasil para atuar como professor e coordenador do curso de teologia da FAAMA em Belém, PA. Pr Marcio também atuou como pastor distrital nos EUA e também no norte do Brasil. Possui grande interesse na área de doutrinas e estilo de vida adventista onde tem desenvolvido pesquisas em liberdade religiosa e tem trabalhado na produção acadêmica para breve publicação. É natural da região de São José do Rio Preto – SP, seu ministério é desenvolvido com o auxilio de sua esposa Jane Vianel da Costa e suas duas filhas Stephanie e Giovanna Costa.

Participantes Especiais – Estudantes de Teologia

Ademar Antunes do Amaral (2º ano de Teologia)

Nascimento: Sarandi – RS

Idade: 31 anos

Estado Civil: Casado

 

Jader Henrique Garcia Silveira (2º ano de Teologia)

Local de Nascimento: São Paulo, SP.

Idade : 28

Estado civil: Solteiro

 

Jhonatan da Silva Moraes (1º ano de Teologia)

Nascimento: Quixadá – CE

Idade: 28 anos

Estado Civil: Casado

 

João Paulo Rodrigues Bittencourt Aranega (1º ano de Teologia)

Nascimento: Astorga-PR

Idade: 27 anos

Estado Civil: Casado

 

Laércio Marafigo (2º ano de Teologia)

Nascimento: Benedito Novo – SC

Idade: 30 anos

Est Civil: Casado

 

Tefferson Caetano Batista Diniz (2º ano de Teologia)

Nascimento: Niterói RJ

Idade: 27 anos

Estado Civil: Casado

 

Vitor Correia Deucher (1º ano de Teologia)

Nascimento: Brusque – SC

Idade: 19 anos

Estado Civil: Solteiro

 

Vitor Hugo Congeski Nunes (2º ano de Teologia)

Nascimento: Maringá – PR

Idade: 25 anos

Estado Civil: Casado

 

Revisão: Josiéli Nóbrega

Sugestões e dúvidas devem ser encaminhadas ao editor responsável: andre.oliveira@cpb.com.br

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[disponivel em=”2015-11-27″ ate=”2015-12-25″ mensagem=”Disponível a partir de 27 de novembro de 2015″]

A destruição de Jerusalém

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Comentário 05 – WORD / PDF

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