[cv_button text=”Comentário da Lição | Download do Comentário” url=”post:21461″ size=”medium” style=”glassy” color=”accent” custom_color=”” icon_position=”before” icon=”link-ext-alt”]
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[cv_toggle title=”SÁBADO À TARDE (Ano Bíblico: Lamentações)” tags=””]
[disponivel em=”2016-08-26″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 26 de agosto de 2016″]
VERSO PARA MEMORIZAR: “Porém o que se dizia a Seu respeito cada vez mais se divulgava, e grandes multidões afluíam para O ouvirem e serem curadas de suas enfermidades” (Lc 5:15).
Leituras da semana: Gn 15:6; Nm 14:11; 1Co 3:1-9; Dn 6:1-3; Ne 2:1-9; Dt 4:1-9; At 2:42-47
Há vários anos a igreja adventista de certa localidade vinha oferecendo desjejum cinco dias por semana numa escola pública de Ensino Fundamental. Embora o país fosse muito secularizado, havia acabado de aprovar uma lei que previa dinheiro suficiente para que cada escola fundamental tivesse um capelão, e a escola e a comunidade desejavam que a igreja adventista o providenciasse (mesmo sendo raro pedir isso a apenas uma igreja). O papel do capelão é ajudar a cuidar das necessidades físicas, emocionais e espirituais dos alunos, e até da comunidade escolar mais ampla. As oportunidades são incríveis.
“Aprecio o relacionamento singular e especial que temos com sua igreja”, disse o diretor da escola ao pastor da igreja que visitou a instituição, “e desejaria que as outras igrejas se envolvessem tanto quanto vocês.” Quando o pastor estava saindo do prédio, a representante da comunidade que trabalhava na escola agradeceu a ele pelo que a igreja estava fazendo e perguntou se podia ir à igreja num sábado.
Nesta semana examinaremos como conquistar a confiança das pessoas a quem almejamos servir e ganhar para Cristo.
O batismo da primavera será realizado a partir do dia 17 de setembro. Ore e prepare o coração dos jovens em sua igreja. Ajude alguém e experimente os milagres de Deus em sua vida.
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[cv_toggle title=”DOMINGO – Conquistando a confiança (Ano Bíblico: Ez 1-3)” tags=””]
[disponivel em=”2016-08-28″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 28 de agosto de 2016″]
Depois de desejar o bem das pessoas, manifestar compaixão por elas e ministrar-lhes às necessidades, Jesus “conquistava a sua confiança”. Essa palavra, em latim, é composta das palavras con, que significa “com”, e fides, que significa “fé”. Em toda a Bíblia, várias palavras são empregadas para transmitir o significado de “fé”. No hebraico, a principal raiz da palavra “fé” é amn, da qual obtemos a palavra “amém”. A ideia básica é a de constância, continuidade e confiabilidade. Ela dá a ideia de algo sólido, firme, em que se pode confiar e acreditar. É muitas vezes traduzida como “crer” no contexto de uma fé salvadora em Deus e, numa outra forma, significa “verdade”. No contexto do exemplo de Cristo sobre formas de conquistar a confiança das pessoas, a implicação é que Ele despertava o tipo de confiança que advém da percepção do comprometimento sólido e firme que, no caso de Jesus, vinha através de Sua atitude de Se misturar com as pessoas, compadecer-Se delas e servi-las.
1. As seguintes passagens contêm uma palavra com base na raiz amn: Gênesis 15:6; Números 14:11; Isaías 7:9 e Habacuque 2:4. Como a palavra é usada em cada passagem, e como transmite a ideia de confiança?
No grego do Novo Testamento, a raiz usada para transmitir a ideia do termo hebraico amn (fé, crença) é pistis. Essa palavra grega para fé implica crença, confiança, certeza absoluta, confiabilidade e convicção. No contexto do exemplo de Cristo a respeito de conquistar a confiança das pessoas, a implicação é que Ele despertava absoluta certeza, convicção, confiança e crença em resposta ao Seu abnegado comprometimento ao Se misturar com as pessoas, compadecer-Se delas e servi-las.
É importante notar que, na Bíblia, toda vez que esse conceito de confiança é atribuído a seres humanos – como no caso de autoconfiança ou confiança em alguém – ele pode ter uma conotação negativa (ver Mq 7:5 e Sl 118:9). Mas o sentido é positivo quando essa confiança é atribuída a Deus. Cabe aqui uma palavra de cautela. Como seguidores de Jesus, somos chamados a viver Seu modelo de Se misturar, compadecer-Se das pessoas e ministrar às necessidades delas. Contudo, quando aqueles a quem servimos mostram confiança em nós, precisamos conduzi-los a Jesus e mostrar o que o Salvador fez por eles.
Se alguém lhe perguntasse: “Como é a verdadeira fé em Deus?”, o que você responderia, e por quê? Comente sua resposta na classe.
Fortaleça sua experiência com Deus. Acesse o site https://reavivadosporsuapalavra.org/
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[cv_toggle title=”SEGUNDA – Um equilíbrio cuidadoso (Ano Bíblico: Ez 4-7)” tags=””]
[disponivel em=”2016-08-29″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 29 de agosto de 2016″]
A igreja adventista está crescendo rapidamente num país africano. Qual é o segredo disso? Os líderes da igreja disseram que há uma forte ligação entre esse crescimento e o serviço altruísta e incondicional dos membros da igreja em favor dos habitantes das comunidades em todo o país. A confiança geral na igreja adventista chegou à atenção do presidente da nação. Ele compareceu a um grande congresso da entidade Serviços Comunitários Adventistas e agradeceu pessoalmente aos membros da igreja pelos serviços que prestam.
Ao mesmo tempo, como representantes de Cristo, precisamos distinguir uma diferença muito tênue. Como Jesus fez, precisamos conquistar a confiança das pessoas. Mas a confiança que elas depositarem em nós deve ser dirigida para Ele. Somos meros canais. As pessoas veem algo de Cristo em nós – altruísmo, amor, solicitude ou abnegação para o bem dos outros – e são atraídas para nós. Como sempre, porém, se olharem muito para nós talvez não gostem de tudo que verão, porque todos somos pecadores. Portanto, precisamos sempre dirigi-las a Cristo, o Único em quem elas podem depositar plena confiança. O restante de nós, mais cedo ou mais tarde, poderá desapontá-las.
2. Leia 1 Coríntios 3:1-9; 5:1. Quais problemas Paulo enfrentou na igreja de Corinto? Se as pessoas da comunidade fossem convidadas para visitar essa igreja e vissem essas coisas, o que elas pensariam?
Naturalmente, não temos que ser perfeitos ou ter uma igreja perfeita antes de atender às necessidades dos outros. Ao mesmo tempo, precisamos buscar ser o tipo de pessoas com quem, até certo ponto, os outros possam aprender a contar, e em quem possam confiar. E só podemos fazer isso na medida em que, fiel e diligentemente, nos importarmos com as pessoas como Jesus Se importava. Na verdade, não há dúvida de que muitas desavenças e conflitos dentro de uma igreja desapareceriam rapidamente se os membros se concentrassem apenas em ministrar às necessidades das pessoas da comunidade e em revelar a elas o amor de Cristo.
Se alguns visitantes começassem a frequentar sua igreja regularmente, o que veriam, e que tipo de testemunho isso apresentaria para eles?
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[cv_toggle title=”TERÇA – Capital social (Ano Bíblico: Ez 8-10)” tags=””]
[disponivel em=”2016-08-30″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 30 de agosto de 2016″]
3. “Mais vale o bom nome do que as muitas riquezas; e o ser estimado é melhor do que a prata e o ouro” (Pv 22:1). Como o conceito expresso nesse verso se relaciona com nosso testemunho e esforços missionários na comunidade?
O que é “capital social”? Quando você faz investimentos numa conta bancária, o valor dela cresce. O capital social consiste em relacionamentos positivos e produtivos que são tão valiosos quanto dinheiro no banco. Quando você cultiva afinidade com os líderes comunitários, perguntando a eles quais são as necessidades da comunidade, buscando o conselho deles quanto à maneira de satisfazer essas necessidades, e partindo para a ação, você está construindo relacionamentos com eles. Isso é capital social. Cada experiência positiva com eles é como um investimento no relacionamento de vocês. Seu capital social continua a crescer e seu valor aos olhos deles aumenta.
O Manual da Igreja nos lembra de que nós, adventistas, “devemos ser reconhecidos como cidadãos notáveis […] em nossa obra pelo bem comum. […] Devemos, até onde seja possível e até onde seja coerente com nossas crenças, por meio de nosso serviço e nossos recursos, apoiar os esforços pela ordem e melhoramento sociais. […] Devemos sempre, tranquila e firmemente, manter uma posição inflexível ao lado da justiça e do direito nas questões cívicas” (“Normas de Vida Cristã”, p. 149, 150, edição de 2010).
4. Além do ministério terrestre de Jesus, a Bíblia nos dá outros exemplos do que pode acontecer quando o povo de Deus adquire “capital social”. Leia as seguintes passagens e descreva os relacionamentos positivos que esses personagens bíblicos experimentaram com “os de fora” e o que aconteceu como resultado:
At 7:9, 10; Gn 41:38-45:
Dn 2:46-49; 6:1-3:
Talvez não tenhamos sido resgatados de modo tão dramático nem vivamos uma história tão extraordinária como nesses casos. Mas esse não é o ponto mais importante. Esses homens mostraram força de caráter que impressionou os que os cercavam. Ellen G. White declara em Patriarcas e Profetas (p. 217, 218, 221) e em Profetas e Reis (p. 628, 546) que as seguintes qualidades, presentes nesses homens piedosos, ganharam a confiança e o favor dos “pagãos” ao seu redor: gentileza, fidelidade, sabedoria, bom senso, habilidades, nobre dignidade e inabalável integridade.
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[cv_toggle title=”QUARTA – O valor do capital social (Ano Bíblico: Ez 11-13)” tags=””]
[disponivel em=”2016-08-31″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 31 de agosto de 2016″]
Em grande parte, as igrejas são grupos voluntários, que operam com orçamento limitado. O capital social é o grande trunfo que aumenta a chance de sua igreja alcançar alvos significativos que ela não poderia conseguir sozinha. A velha tradição, em alguns países, de fazendeiros ajudarem outros fazendeiros a fazer a colheita é um exemplo de capital social. Isto é, embora precisemos considerar cada situação individualmente, quando for prático e viável podemos trabalhar em cooperação com outros a fim de alcançar nossos alvos.
5. Leia Neemias 2:1-9. O rei Artaxerxes confiou em Neemias. Qual foi o resultado dessa confiança providencial?
“Os meios que […] faltavam [a Neemias,] ele os solicitou dos que lhe podiam fornecer. E o Senhor está ainda desejando mover o coração dos que têm a posse dos Seus bens, em favor da causa da verdade. Os que trabalham para Ele devem servir-se do auxílio que Ele move os homens a dar. […] Os doadores podem não ter fé em Cristo, nem familiaridade com Sua Palavra; mas suas doações não devem ser recusadas por causa disso” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 634).
É interessante que, nesse caso, Deus tenha movido o coração de pagãos para que ajudassem no avanço de Sua obra. Isso deve nos ensinar uma importante lição. Até onde pudermos, devemos estar dispostos a trabalhar com outros, mesmo aqueles que não pertencem à nossa fé, ou que são de outras religiões, se isso vai promover a causa de Cristo. Embora sempre devamos ser cuidadosos com qualquer tipo de aliança que façamos, podemos, com cautela e oração, trabalhar com outras pessoas cuja contribuição possa ajudar grandemente naquilo que desejamos fazer pelo bem da comunidade como um todo. Muitas vezes o governo, empresas particulares ou indivíduos, impressionados pelo nosso trabalho humanitário, oferecerão apoio. Esse apoio não deve ser automaticamente aceito nem rejeitado, mas examinado, em cada caso, com oração e com consulta à opinião de outros membros da igreja, antes que seja tomada uma decisão.
De que forma você pode construir um “capital social” em sua comunidade? Isso poderia resultar em benefícios para a missão da igreja no futuro?
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[cv_toggle title=”QUINTA – A simpatia de todo o povo (Ano Bíblico: Ez 14-17)” tags=””]
[disponivel em=”2016-09-01″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 01 de setembro de 2016″]
Não há dúvida de que nós, como povo, temos sido agraciados pelo Senhor com muita luz. Essa luz não é apenas na área da teologia, em temas como a compreensão sobre a cruz, o santuário, o estado dos mortos, o sábado e o grande conflito, que já são grandes bênçãos. Quando pensamos sobre a luz que nos foi dada também a respeito da saúde e cura, vemos que certamente temos muita coisa a oferecer aos que nos cercam.
Na verdade, a mensagem de saúde pode ser um poderoso ponto de contato que nos ajuda a alcançar nossa comunidade. Afinal de contas, até aqueles que talvez não tenham qualquer interesse em nossas crenças se preocupam em ter boa saúde. Que oportunidade de compartilharmos o que recebemos! Como já vimos, Jesus disse: “Àquele a quem muito foi dado, muito lhe será exigido; e àquele a quem muito se confia, muito mais lhe pedirão” (Lc 12:48). E não há dúvida: para nós muito foi dado.
6. Leia Deuteronômio 4:1-9. O que precisamos fazer para que o mundo veja que temos sabedoria e que Deus está conosco? O que devemos obedecer para alcançar sucesso no cumprimento da missão?
Alguns anos atrás uma congregação adventista estava pensando sobre esta pergunta: Será que nossa comunidade sentiria falta de nós se, de alguma forma, a igreja desaparecesse do dia para a noite? A resposta era simples: Não, ninguém sentiria falta deles. A comunidade não tinha confiança neles.
Por não gostarem da resposta, decidiram passar a construir pontes em vez de muros. Tomando cuidado para não comprometer a verdade que conheciam, trabalharam em parceria com organizações que já estavam fazendo a obra de Deus. Eles se empenharam junto com essas organizações de maneira permanente, não só em projetos isolados, mas mantendo um programa contínuo que beneficiou grandemente a comunidade. Sem dúvida, a atitude para com a igreja logo mudou.
Leia Atos 2:42-47. Que ligação havia entre “a simpatia de todo o povo” para com os cristãos (At 2:47) e o crescimento da igreja? Compare os valores mencionados nessa passagem com os valores de sua igreja.
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[cv_toggle title=”SEXTA – Estudo adicional (Ano Bíblico: Ez 18-20)” tags=””]
[disponivel em=”2016-09-02″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 02 de setembro de 2016″]
Leia Marcos 5:18-20; Lucas 8:38, 39; Atos 5:12-16. Leia, de Ellen G. White, “Nosso Exemplo”, em A Ciência do Bom Viver, p. 17-28; “A Virtude da Cortesia”, em Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 237-240 (especialmente a p. 238, 239); “Deixai Vir a Mim os Meninos”, em O Desejado de Todas as Nações, p. 511-517; Minha Consagração Hoje [MM 1989], p. 242.
Há muitas maneiras de cooperar com outras igrejas e organizações para o bem da comunidade. É importante que sua igreja saiba do que a comunidade precisa e trabalhe em harmonia com outros para atender a essas necessidades. Existe melhor maneira de desenvolver confiança em meio à comunidade e mesmo junto a outras igrejas? Assim, lançamos a base para que as pessoas conheçam a Jesus, pois “esta obra jamais ficará sem frutos” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 144). Só Deus sabe quantas pessoas foram ou serão ganhas através do simples ato de entrar em contato com aqueles que têm alguma necessidade e procurar fazer o bem a eles.
Perguntas para reflexão
1. Como conciliar essa ideia de construir bons laços e conseguir um bom conceito na comunidade com a advertência de Jesus em Mateus 10:22? Como resolver essa aparente contradição?
2. Se tivermos verdadeiramente uma fé salvadora em Jesus, o que será diferente em nós, em comparação com aqueles que não possuem essa fé?
3. Como vimos no estudo de quarta-feira, Ellen G. White falou favoravelmente sobre o recebimento de doações dos que não têm fé em Jesus. No livro A Ciência
do Bom Viver (p. 340), contudo, ela falou de maneira severa sobre igrejas que recebiam dinheiro dos que estavam empenhados no negócio de bebidas alcoólicas (mesmo de membros da igreja “de boa reputação”). O dinheiro dessas pessoas “é manchado de sangue. Está sobre ele uma maldição.” Como saber o que é certo e o que é errado a respeito das pessoas de quem recebemos contribuições ou com quem cooperamos, mesmo que seja para uma boa causa?
Respostas sugestivas: 1. Crença: Abraão creu em Deus e foi considerado justo; no deserto, o povo de Israel não teve fé e deixou de alcançar a promessa; em Isaías 7, aparece o verbo “crer”; em Habacuque 2:4, a palavra é fé: o justo viverá pela fé. 2. Imaturidade espiritual, ciúmes, contendas, desunião, partidarismo e imoralidade. Essas coisas escandalizariam a comunidade. 3. O bom nome e a boa reputação têm grande valor na obra de alcançar pessoas. O bom testemunho junto à comunidade é muito mais eficaz do que o dinheiro no esforço de alcançar corações. 4. Por sua sabedoria e fidelidade, e pela bênção divina, José conquistou a confiança do faraó e foi constituído governador do Egito. Da mesma forma, Daniel impressionou Nabucodonosor e Dario, e se tornou governador da província de Babilônia e do império medo-persa. 5. O rei percebeu a tristeza de Neemias e se interessou em ajudá-lo. Deus tocou o coração do rei, que autorizou Neemias a reedificar Jerusalém e proveu recursos para isso. 6. Ouvir e obedecer fielmente aos mandamentos de Deus, e ensiná-los aos filhos. Contar às novas gerações os milagres realizados por Deus em nossa vida. Assim, as promessas divinas se cumprirão em nossa vida e seremos abençoados. As pessoas perceberão que somos sábios e inteligentes, pelos nossos princípíos espirituais e pelo nosso relacionamento com Deus.
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[disponivel em=”2016-08-26″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 26 de agosto de 2016″]
TEXTO-CHAVE: Daniel 6:1-3
O ALUNO DEVERÁ
Conhecer: A importância de conquistar a confiança das pessoas antes de convidá-las a seguir Jesus.
Sentir: Uma nova alegria de servir desenvolvendo uma atitude que conquiste a confiança daqueles a quem você serve.
Fazer: Aceitar o desafio de encontrar novas maneiras de se misturar com as pessoas, demonstrar-lhes compaixão, ministrar às suas necessidades e conquistar sua confiança.
ESBOÇO
I. Conhecer: Desenvolvendo confiança
A. A confiança pode ser desenvolvida para o bem ou para o mal. Que personagens bíblicos conquistaram a confiança das pessoas de forma positiva? Quais o fizeram de forma negativa? Dê exemplos.
B. É possível conquistar a confiança das pessoas apenas por meio de nossas ações? E por nossas palavras? Justifique sua resposta.
II. Sentir: Confiança por meio do amor
A. Qual é o papel da demonstração de compaixão no desenvolvimento da confiança?
B. Se as pessoas sentirem que estamos ajudando-as por obrigação, nunca conquistaremos a confiança delas. De acordo com Mateus, por que Jesus tinha compaixão das multidões (Mt 9:36)? Por que devemos ter compaixão dos nossos semelhantes?
III. Fazer: Ações que conquistam
A. Que características devemos mostrar constantemente em nosso local de trabalho, vizinhança ou escola a fim de conquistar a confiança das pessoas? Que ações ou atitudes destroem a confiança?
B. O que você pode fazer nesta semana para “ser um Daniel” e seguir o exemplo dele, ao conquistar a confiança dos governantes por sua lealdade e honestidade? Você tem essa ousadia?
RESUMO: Embora não conquistemos a confiança das pessoas unicamente pelos nossos esforços, devemos fazer nossa parte ao nos misturarmos, demonstrando solidariedade e ministrando às suas necessidades, por amor e compaixão, não por obrigação.
Ciclo do aprendizado
Motivação
Focalizando as Escrituras: Daniel 6:1-3
Conceito-chave para o crescimento espiritual: Quando seguirmos o método ministerial de Cristo, de nos misturarmos com as pessoas como alguém que deseja seu bem, demonstrando compaixão e ministrando às suas necessidades, o resultado natural de nossas atitudes será a conquista da confiança delas. Esse método é essencial no ministério integral, holístico; ele lança as bases para, efetivamente, levarmos as pessoas a Jesus.
Para o professor: Aproveite a oportunidade para rever com a classe os passos do método de ministério de Cristo, e como cada passo nos leva a ganhar a confiança das pessoas. Pergunte: Por que conquistar a confiança das pessoas é algo crucial, se quisermos testemunhar de maneira eficaz?
Discussão inicial
Em agosto de 1980, uma criança com 9 semanas de vida, chamada Azaria Chamberlain, desapareceu da tenda de sua família em uma área de acampamento perto de Uluru (também conhecida como Ayers Rock), no norte da Austrália. Os pais da recém-nascida, o pastor Michael Chamberlain e sua esposa Lindy, sustentaram que um dingo (cachorro selvagem, nativo da Austrália) havia levado a criança. No entanto, a opinião pública se virou contra o casal e, no fim das contas, Lindy Chamberlain foi julgada e condenada por assassinato.
Naquela época, ao saber sobre o caso, o advogado e escritor John Bryson não conseguia acreditar no que estava testemunhando. Quando era menino, Bryson tinha amizade com uma conhecida família adventista na cidade de Melbourne. Eles o levavam para esquiar. Quando começaram a circular boatos sobre a família Chamberlain e a Igreja Adventista, Bryson sabia que o ocorrido não se encaixava com o que ele conhecia dos adventistas. Isso o fez pesquisar e escrever um livro chamado Evil Angels [Anjos Maus], um relato poderoso do caso Chamberlain que exerceu influência na mudança da opinião pública e colaborou para que houvesse um novo julgamento, no qual Lindy Chamberlain foi inocentada.
Embora Bryson não fosse um adventista do sétimo dia nem mesmo um cristão, a influência e o exemplo daquela família adventista que ele conhecera na infância conquistaram sua confiança e moldaram positivamente suas convicções a respeito dos adventistas. Essa influência o impeliu a interceder em favor da mulher adventista, condenada injustamente. Que testemunho do poder de influência e da importância de vivermos a nossa fé!
Pense nisto: Peça aos alunos que compartilhem exemplos de como eles, ou outros adventistas conhecidos, conquistaram a confiança de descrentes. Que passos eles podem dar nesta semana para desenvolver a confiança entre vizinhos, colegas de trabalho e amigos da escola?
Compreensão
Para o professor: Nesta semana, utilize o exemplo dos quatro judeus exilados na Babilônia – Daniel, Sadraque, Mesaque e Abednego – como ponto de partida para discutir o tema da lição. Embora eles tenham vivido muitos séculos antes de Jesus, a vida desses jovens revelou elementos essenciais do ministério de Cristo. Converse com os alunos sobre as maneiras de desenvolver confiança entre as pessoas da nossa comunidade.
Comentário bíblico
I. Conquistando confiança em Babilônia
(Recapitule com a classe Daniel 6:1-3; 2:1, 47-49.)
Um dos extraordinários enredos secundários do livro de Daniel é a maneira pela qual ele próprio e seus amigos Sadraque, Mesaque e Abednego, provavelmente ainda adolescentes, conquistaram a confiança do poderoso rei da Babilônia. Dentro de poucos anos, eles receberam posições de destaque no governo e alcançaram o respeito e o apoio do rei. Como isso aconteceu?
Daniel 2 lança luz sobre essa questão. Podemos ver nesse capítulo Daniel demonstrando solidariedade e ministrando às necessidades do rei. O sonho de Nabucodonosor, relatado em Daniel 2, o deixou profundamente perturbado (Dn 2:1). Quando Daniel interpretou o sonho, o rei ficou muito aliviado. Em resposta, ele “caiu prostrado diante de Daniel” e declarou: “Não há dúvida de que seu Deus é o Deus dos deuses, o Senhor dos reis” (Dn 2:46, 47, NVI). Nabucodonosor então “colocou Daniel num alto cargo e o cobriu de presentes. Ele o designou governante de toda a província da Babilônia e o encarregou de todos os sábios da província” (Dn 2:48, NVI).
Que circunstância maravilhosa! Vemos ali quatro estrangeiros ocupando posições de chefia na corte do rei e na administração de Babilônia. Em poucos anos aqueles quatro homens, que ainda falavam com sotaque hebraico o idioma local, haviam conquistado a confiança do rei. E fizeram isso sem que, em qualquer momento, comprometessem sua integridade. Desde o começo, quando se recusaram a comer a saborosa comida do rei, eles permaneceram leais à sua fé. Sua lealdade foi o fundamento da confiança que conquistaram.
Pense nisto: Pesquisas revelam que, em muitos países, os adventistas não são vistos com bons olhos, tornando mais difícil ganhar a confiança das pessoas. Como podemos evitar que isso ocorra em nossa localidade? De que maneira podemos nos tornar testemunhas mais públicas e estar mais envolvidos nos assuntos da comunidade?
II. Ele conquistava a confiança
(Recapitule com seus alunos Mt 9:9-12.)
Nas lições anteriores, vimos como Jesus, imediatamente depois de proferir o Sermão do Monte, colocou em prática Seu método missionário de Se misturar com as pessoas, demonstrar compaixão e ministrar às suas necessidades. Mateus revela também que, ao fazer isso, Jesus conquistava a confiança das pessoas. Uma prova disso é que Ele foi convidado para tomar uma refeição com coletores de impostos e pecadores (Mt 9:9, 10).
No verso seguinte, os líderes acusaram Jesus de quebrar as regras do clube religioso deles, quando Ele abriu as portas aos pecadores. E eles estavam corretos. Jesus, de fato, Se associava com os pecadores, demonstrava-lhes compaixão, ministrava às necessidades deles e, inevitavelmente, conquistava-lhes a confiança. Como consequência os “pecadores” O convidavam para suas reuniões e festas sociais. Isso é algo um tanto estranho: o santo Filho de Deus, que conhecia como ninguém o terrível poder destrutivo do pecado, passou muito de Seu tempo com pecadores e malfeitores.
O que causa ainda mais espanto, porém, é saber que os pecadores queriam passar tempo com o Senhor. Eles amavam estar próximo de Jesus. Em contrapartida, os líderes fecharam a porta aos que não faziam parte do clube religioso deles. Como disse Jesus: “Eles atam fardos pesados e os colocam sobre os ombros dos homens” (Mt 23:4, NVI). “Ai de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas!”, clamou Jesus, “Vocês fecham a porta do Reino dos Céus na cara das pessoas!” (Mt 23:13, tradução livre).
Seguir o método de ministério de Cristo faz com que ocorra o inverso: conquistamos a confiança das pessoas e abrimos a porta do Reino dos Céus para elas. No entanto, aceitar as pessoas não significa fazer concessões ao pecado; não significa “pegar leve” com o pecado. Significa simplesmente que não atiramos pedras. Embora Jesus conhecesse intimamente o poder do pecado, Ele era amigo dos pecadores. Ele abria portas para eles, e eles abriram a porta do coração para Ele entrar.
Pense nisto: Jesus nos instruiu a não exibir nossas boas obras diante das pessoas para que elas nos aprovem (Mt 6:1-4), mas Ele diz também que é tolice esconder nossa lâmpada debaixo de uma vasilha, pois, quando as pessoas veem as boas obras, elas podem glorificar a Deus (veja Mateus 5:14-16). Como encontrar o equilíbrio?
Aplicação
Para o professor: Em algumas partes do mundo, os adventistas do sétimo dia são conhecidos e respeitados. Em outras regiões, porém, a igreja é praticamente desconhecida ou muito mal compreendida. Estude com os alunos o conceito de conquistar a confiança. O que precisamos mudar para que isso aconteça?
Atividade
Uma história não documentada conta que um missionário cristão na Índia, chamado E. Stanley Jones, perguntou a Mahatma Gandhi: “Senhor Gandhi, embora o senhor cite as palavras de Cristo com frequência, por que parece tão inflexível em rejeitar tornar-se Seu seguidor?”
Gandhi teria respondido: “Oh, eu não rejeito o seu Cristo. Eu amo o seu Cristo. O problema é que muitos de vocês, cristãos, são tão diferentes do seu Cristo.”
(https://www.makganhi.org/africaneedsganhi/gandhi%27s_message_to_christians.htm?).
Essa impressão que os cristãos passam hoje está longe da realidade relatada por Lucas acerca da igreja primitiva, em que os crentes dividiam suas posses, mantinham comunhão, compartilhavam de refeições “com alegria e sinceridade de coração” e tinham a “simpatia de todo o povo” (At 2:46, 47, NVI).
Perguntas para reflexão
1. Qual é o equilíbrio entre falar claramente a verdade e demonstrar o amor de Jesus?
2. Por que a igreja primitiva, descrita em Atos 2, teve popularidade, enquanto em outras situações ela foi perseguida?
3. Que ações específicas podemos desenvolver para conquistar a confiança das pessoas?
Criatividade e atividades práticas
Para o professor: Utilize esta atividade final como uma oportunidade de recapitular os principais temas da lição. Quando seguimos o exemplo de amor, compaixão e fidelidade de Cristo, conquistamos naturalmente a confiança das pessoas.
Atividade
Mostre aos alunos fotos impressas da internet das pessoas listadas a seguir (se não for possível, leve apenas os nomes). Embora esses personagens sejam bem conhecidos mundialmente, sinta-se livre para substituir alguns nomes/fotos por outros que possam ser mais relevantes ao seu contexto.
1. Josef Stalin: líder da União Soviética.
2. Ellen G. White: profetisa da Igreja Adventista do Sétimo Dia.
3. Idi Amin: ditador deposto de Uganda.
4. Madre Teresa: albanesa renomada que ministrava aos pobres de Calcutá.
5. Richard Nixon: desonrado presidente dos Estados Unidos.
6. Abraão Lincoln: renomado presidente dos Estados Unidos.
7. Saddam Hussein: presidente deposto do Iraque.
8. Lance Armstrong: desonrado campeão de ciclismo.
9. Nelson Mandela: líder que combateu o Apartheid [separação] e foi presidente da África do Sul.
10. Jesus Cristo: Salvador do mundo.
Mostre uma foto de cada vez (ou fale o nome de cada um dos personagens). Primeiro pergunte se alguém reconhece aquele rosto. Faça as seguintes perguntas:
1. Até que ponto a opinião pública em relação a essa pessoa mudou com o passar do tempo?
2. Como essa pessoa conquistou ou deixou de conquistar a confiança do povo? Como manteve essa confiança? Se ela perdeu a confiança dos outros, como isso ocorreu?
3. Quais são os principais fatores que levam você a ter confiança em alguém?
4. O que você pode fazer para desenvolver em sua vida as características que geram
confiança?
Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?
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