[cv_button text=”Comentário da Lição | Download do Comentário” url=”post:31165″ size=”medium” style=”glassy” color=”accent” custom_color=”” icon_position=”before” icon=”link-ext-alt”]
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[cv_toggle title=”SÁBADO À TARDE (Ano Bíblico: Ef 4-6)” tags=””]
[disponivel em=”2016-12-02″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 02 de dezembro de 2016″]
VERSO PARA MEMORIZAR: “Onde estavas tu, quando Eu lançava os fundamentos da Terra? Dize-mo, se tens entendimento” (Jó 38:4).
Leituras da semana: Jó 38–39; Jõao 1:29; Mt 16:13; 1Co 1:18-27; Jó 40:1-4; 42:1-6; Lc 5:1-8
Não importando as diferenças que pudessem haver, os personagens do livro de Jó tinham uma coisa em comum: cada um tinha muito a dizer sobre Deus, ou pelo menos sobre sua compreensão de Deus. E, como vimos, podemos concordar com muitas coisas que eles disseram. Afinal, quem iria rebater um argumento como este: “Pergunte, porém, aos animais, e eles o ensinarão, ou às aves do céu, e elas lhe contarão; fale com a terra, e ela o instruirá, deixe que os peixes do mar o informem. Quem de todos eles ignora que a mão do Senhor fez isso? Em sua mão está a vida de cada criatura e o fôlego de toda a humanidade” (Jó 12:7-10, NVI)? Ou este: “Perverteria Deus o direito ou perverteria o Todo-poderoso a justiça?” (Jó 8: 3)?
Embora o contexto fosse o sofrimento de Jó, o foco principal da discussão era Deus. Apesar disso, o Senhor permaneceu oculto no decorrer do livro, com exceção dos dois primeiros capítulos.
Tudo isso, entretanto, estava prestes a mudar. O próprio Deus, objeto de tanta discussão e debate no livro de Jó, falaria por Si mesmo.
Invista mais tempo na comunhão com Deus e no relacionamento com as pessoas. O que você pode fazer para melhorar a vida espiritual de sua família?
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[cv_toggle title=”DOMINGO – Do meio da tempestade (Ano Bíblico: Filipenses)” tags=””]
[disponivel em=”2016-12-02″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 02 de dezembro de 2016″]
1. Leia Jó 38:1. O que ocorre nesse verso, diferentemente de tudo o que ocorre nos outros diálogos? Assinale a alternativa correta:
A. ( ) Jó se altera e culpa Deus pela primeira vez.
B. ( ) Deus aparece pela primeira vez desde o capítulo 2, e responde a Jó de maneira pessoal.
C. ( ) Elifaz, Bildade, Zofar e Eliú finalmente cedem e admitem a possibilidade de Jó estar certo.
D. ( ) A polêmica toma uma proporção maior.
De maneira repentina, o Senhor reaparece no livro de Jó pela primeira vez desde Jó 2:6: “Eis que ele está em teu poder; mas poupa-lhe a vida.” Nada prepara o leitor para a súbita aparição de Deus. Jó 37 termina com o discurso de Eliú, e então somos informados de que “o Senhor, do meio de um redemoinho, respondeu a Jó” (Jó 38:1). Instantaneamente o diálogo passa a ser apenas entre Deus e Jó.
A palavra redemoinho vem de um termo hebraico que significa “tempestade” ou “temporal”, e tem sido usada em relação à manifestação de Deus (ver Is 29:6; Zc 9:14). Ela também foi usada no contexto do arrebatamento de Elias (ver 2Rs 2:1).
Embora não seja dado nenhum detalhe físico sobre essa teofania (manifestação visível de Deus à humanidade), o texto deixa claro que Deus não estava falando com Jó em um “murmúrio de uma brisa suave” (1Rs 19:12, NVI). Em vez disso, o Senhor Se manifestou de maneira muito poderosa, que certamente chamou a atenção de Jó.
2. Deus estaria realmente perto nós? Gn 15:1-6; 32:24-32; João 1:29. Complete as lacunas:
Esses textos nos ___________________ que ___________________ está próximo de nós. Ele é um Deus ___________________ e, assim como Se revelou através de ___________________ noturnas e ___________________ no Antigo Testamento, Ele ainda continua ___________________ de nós hoje.
A Bíblia nos ensina a grande e importante verdade de que Deus não é um Deus distante, que criou o mundo e, em seguida, nos abandonou aqui. Ao contrário, Ele interage conosco intimamente. Não importam as nossas dores, problemas e dificuldades, podemos ter a certeza de que Deus está perto de nós e podemos confiar nEle.
Uma coisa é acreditar que Deus está próximo de nós; outra bem diferente é experimentar essa proximidade. Como você pode se aproximar de Deus e obter esperança e conforto a partir desse relacionamento?
Participe do projeto “Reavivados por Sua Palavra”: acesse o site https://reavivadosporsuapalavra.org/
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[cv_toggle title=”SEGUNDA – A pergunta de Deus (Ano Bíblico: Colossenses)” tags=””]
[disponivel em=”2016-12-02″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 02 de dezembro de 2016″]
Depois do que deve ter parecido um longo silêncio para Jó, Deus finalmente falou com ele, ainda que as primeiras palavras do Senhor possam não ter sido exatamente o que Jó queria ouvir.
3. Qual foi a primeira pergunta que Deus fez a Jó, e o que estava implícito nessa pergunta? (Jó 38:2) Assinale a alternativa correta:
A. ( ) Por que Jó havia feito tantas perguntas?
B. ( ) Estava Jó preparado para ouvir as respostas?
C. ( ) Onde estavam os amigos de Jó?
D. ( ) Quem era Jó para obscurecer o conselho divino com palavras sem conhecimento?
Em toda a Bíblia vemos Deus fazendo perguntas ao ser humano. Deus não faz perguntas porque não sabe as respostas. Em vez disso, como um bom professor, muitas vezes Ele faz perguntas porque elas são uma forma eficaz de nos fazer pensar sobre a nossa situação, nos fazer confrontar a nós mesmos, nos ajudar a resolver problemas e chegar a conclusões adequadas. Portanto, as perguntas que Deus faz não servem para ensinar ao Senhor algo que Ele já não entenda. Em vez disso, muitas vezes elas são feitas a fim de ajudar as pessoas a descobrir coisas que elas talvez necessitem compreender melhor. As perguntas de Deus são um artifício retórico para ajudar a alcançar as pessoas com a verdade.
4. Leia as seguintes perguntas divinas. Qual era o propósito de Deus ao fazer essas perguntas? Que ideia Ele estava defendendo?
Gn 3:11
Gn 4:9
1Rs 19:9
At 9:4
Mt 16:13
Jó tinha muito a dizer sobre Deus. Mas o Senhor obviamente queria que ele percebesse que, na verdade, havia muito que ele não sabia nem compreendia sobre o seu Criador. A primeira pergunta que Deus fez a Jó se assemelha a algumas palavras que aqueles três homens também disseram a ele (ver Jó 8:1, 2; 11:1-3; 15:1-3).
Se Deus lhe perguntasse algo sobre sua vida hoje, o que Ele perguntaria? O que você responderia? O que a pergunta e a resposta lhe ensinariam sobre si mesmo?
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[cv_toggle title=”TERÇA – O Senhor como Criador (Ano Bíblico: 1 Tessalonicenses)” tags=””]
[disponivel em=”2016-12-02″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 02 de dezembro de 2016″]
5. Leia Jó 38:4-41. Que perguntas Deus fez a Jó, e qual era o propósito delas?
Se Jó esperava uma explicação detalhada sobre a razão para as calamidades que lhe haviam acontecido, ele não a obteve. Em vez disso, o que Jó recebeu foi uma chuva de perguntas retóricas. Essas perguntas comparavam o poder criador do Senhor com a transitoriedade e a ignorância do pobre Jó.
O Senhor começou a perguntar: “Onde estavas tu, quando Eu lançava os fundamentos da Terra?” (Jó 38:4). Depois de repetir algumas das primeiras cenas de Gênesis – por exemplo, a origem da Terra, o mar, a luz e a escuridão – Deus disse a Jó, essencialmente: É claro que você sabe de todas essas coisas, “pois você já tinha nascido! Você já viveu tantos anos!” (Jó 38:21, NVI).
Em seguida, o Senhor mencionou as maravilhas e mistérios da criação, novamente através de uma série de perguntas retóricas que não abrangiam apenas os fundamentos da Terra, mas também os mistérios do tempo e até mesmo das próprias estrelas. “Poderás tu atar as cadeias do Sete-estrelo ou soltar os laços do Órion?” (Jó 38:31). Deus então dirigiu a atenção de Jó de volta à Terra e discorreu sobre temas que vão desde a sabedoria vista na criação das nuvens e meteoros (Jó 38:36) até a vida dos animais selvagens (Jó 38:39-41) – um tema desenvolvido com muito mais detalhe no capítulo 39 de Jó. Se o livro de Jó fosse escrito hoje, o Senhor poderia ter perguntado: “Quem liga os quarks em prótons e nêutrons?”, “Onde você estava quando Eu medi a massa de Planck? É pelo seu entendimento que a gravidade curva o espaço e o tempo?”
A resposta para todas essas perguntas é a mesma: É claro que não! Jó não estava em nenhum desses eventos, e pouco sabia sobre qualquer um desses fenômenos mencionados pelo Senhor. A intenção de Deus era mostrar a Jó que, mesmo com toda a sua sabedoria e conhecimento, e ainda que tivesse falado o que era “direito” (Jó 42:7) a respeito de Deus (diferentemente daqueles outros homens), Jó ainda sabia bem pouco! Sua falta de conhecimento foi revelada por meio de sua grande ignorância a respeito do mundo criado.
Se Jó sabia tão pouco sobre a criação, quanto ele podia compreender sobre o Criador? Que diferença há entre o Criador e a criatura, entre Deus e a humanidade! O que somos nós, comparados a Deus? Porém, veja o que esse Deus fez para nos salvar e para nos oferecer a esperança de comunhão eterna com Ele.
*Lembrete: Aproveite mais o estudo da lição e envolva cada aluno na busca das respostas para as perguntas de cada dia, com base nas respostas e atividades para a semana, sugeridas no fim da lição de sexta-feira.
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[cv_toggle title=”QUARTA – A sabedoria dos sábios (Ano Bíblico: 2 Tessalonicenses)” tags=””]
[disponivel em=”2016-12-02″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 02 de dezembro de 2016″]
A partir da nossa perspectiva hoje, é fácil olhar para as perguntas que Deus fez a Jó e perceber que um homem como ele, que viveu há milhares de anos, entendia bem pouco sobre o mundo criado! Foi somente em 1500 d.C., por exemplo, que o homem finalmente compreendeu que o movimento do Sol no céu era o resultado da rotação da Terra sobre o próprio eixo, e não a órbita do Sol em torno da Terra. Essa é uma verdade que a maioria de nós vê com a maior naturalidade hoje.
Graças, principalmente, à ciência moderna, temos hoje uma compreensão do mundo natural que as pessoas nos tempos bíblicos sequer poderiam começar a obter. No entanto, mesmo com todo esse conhecimento adquirido, ainda somos muito limitados em nossa percepção do mundo natural e de suas origens!
6. Leia as perguntas que Deus fez a Jó nos capítulos 38 e 39. As pessoas hoje poderiam respondê-las de maneira mais satisfatória? Assinale V para verdadeiro ou F para falso:
( ) Algumas perguntas poderiam ser respondidas com mais detalhes, mas ainda assim, muitas delas continuam além da nossa compreensão.
( ) Poderíamos responder a todas as perguntas do livro de Jó, pois a ciência avançou tanto que tornou isso possível.
É evidente que a ciência tem nos revelado facetas da realidade que estavam anteriormente ocultas. No entanto, ainda temos muito o que descobrir. A ciência não pôs um fim à majestade e ao mistério da criação de Deus. Longe disso! De muitas maneiras, ela os tornou ainda mais impressionantes, revelando uma profundidade e complexidade do mundo natural sobre as quais as gerações anteriores não faziam ideia.
“‘As coisas encobertas são para o Senhor nosso Deus, porém as reveladas são para nós e para nossos filhos para sempre’ (Dt 29:29, ARC). Precisamente como Deus realizou a obra da criação, jamais Ele o revelou ao homem. A ciência humana não pode descobrir os segredos do Altíssimo. Seu poder criador é tão incompreensível quanto Sua existência” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 113).
7. Que advertência recebemos a respeito dos grandes limites do conhecimento humano? 1Co 3:19; 1Co 1:18-27
Mesmo com todo o conhecimento que o ser humano tem acumulado nos últimos séculos, a criação continua repleta de mistérios e maravilhas que mal podemos sondar. Quanto mais descobrimos sobre o mundo criado, mais surpreendente e misterioso ele parece para nós. Em quais aspectos o mundo criado deixa você maravilhado diante do poder do nosso Deus?
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[cv_toggle title=”QUINTA – Arrependendo-se no pó e na cinza (Ano Bíblico: 1 Timóteo)” tags=””]
[disponivel em=”2016-12-02″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 02 de dezembro de 2016″]
8. Leia Jó 40:1-4 e Jó 42:1-6. Qual foi a resposta de Jó diante da revelação do próprio Deus? Assinale a alternativa correta:
A. ( ) Jó retrucou ao Senhor e exigiu respostas.
B. ( ) Jó se arrependeu de suas perguntas e se humilhou diante da sabedoria de Deus.
C. ( ) Jó ficou mudo e não disse uma palavra.
D. ( ) Jó agradeceu a Deus por tudo o que havia passado.
Jó ficou desconcertado com o que Deus tinha lhe mostrado. Na verdade, no capítulo 42:3, ao dizer: “Quem é aquele, como disseste, que sem conhecimento encobre o conselho?”, Jó estava simplesmente repetindo a primeira pergunta que Deus havia lhe feito. Mas Jó então soube a resposta: foi ele próprio que falou sobre o que realmente não conhecia.
Note, igualmente, o que Jó disse no capítulo 42:5. Embora ele só tivesse ouvido falar sobre Deus, ele então O via, isto é, tinha uma visão melhor de Deus. Ele começou a enxergar a si mesmo. Foi por isso que Jó reagiu daquela maneira, abominando a si mesmo e se arrependendo no pó e na cinza.
9. Leia Isaías 6:1-5 e Lucas 5:1-8. Qual é a semelhança entre as reações descritas nesses textos e a de Jó? Analise as afirmações e assinale a única alternativa correta. Diante da manifestação da presença de Deus:
A. ( ) Todo ser humano reconhece seu pecado, sua pequenez, insignificância e limitação.
B. ( ) Todo ser humano tem o desejo de ser igual a Deus.
C. ( ) Todo ser humano aprende a ser como Deus.
D. ( ) Tudo permanece do mesmo jeito.
Assim como no caso de Isaías e Pedro, um vislumbre da santidade e do poder de Deus foi suficiente para fazer com que Jó se humilhasse com um senso de sua pecaminosidade. Isso acontece porque todos nós somos seres caídos e degradados pelo pecado. Nossa natureza nos leva a um conflito com Deus. Por isso, no fim das contas, ninguém pode se salvar; ninguém pode realizar boas obras o suficiente para merecer o favor de Deus. Por essa razão, todos nós, até mesmo os “melhores” entre nós, precisamos da graça divina. Felizmente, temos tudo isso, e muito mais, em Jesus!
Imagine que você estivesse diante de Deus. Qual seria a sua reação?
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[cv_toggle title=”SEXTA – Estudo adicional (Ano Bíblico: 2 Timóteo)” tags=””]
[disponivel em=”2016-12-02″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 02 de dezembro de 2016″]
“Deus permitiu que uma inundação de luz fosse derramada sobre o mundo, tanto nas ciências como nas artes; mas quando professos cientistas tratam esses assuntos de um ponto de vista meramente humano, chegam a conclusões errôneas. Pode ser inofensivo pesquisar além do que a Palavra de Deus revelou, se nossas teorias não contradizem fatos encontrados nas Escrituras. Mas aqueles que deixam a Palavra de Deus e procuram explicar Suas obras criadas por meio de princípios científicos, estão vagando sem mapa nem bússola em um oceano desconhecido. Os maiores estudiosos, se não são guiados pela Palavra de Deus em sua pesquisa, desencaminham-se em suas tentativas de traçar as relações entre a ciência e a revelação. Visto acharem-se o Criador e Suas obras tão além de sua compreensão que são incapazes de os explicar pelas leis naturais, consideram a história bíblica como indigna de confiança. Os que duvidam da exatidão dos registros do Antigo e Novo Testamentos, serão levados a um passo a mais, e duvidarão da existência de Deus. Então, tendo perdido sua âncora, são abandonados a bater de um lado para outro nas rochas da incredulidade” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 113).
Perguntas para reflexão
1. Alfred North Whitehead, um escritor e matemático influente que viveu no século passado, disse o seguinte: “Há cinquenta e sete anos eu era um jovem na Universidade de Cambridge. Aprendi ciência e matemática com homens brilhantes e fui bem-sucedido nessas disciplinas. Desde a virada do século [início do século 20] tenho visto cada um dos pressupostos básicos de ambas serem postos de lado […] No entanto, em face disso, os inventores das novas hipóteses em ciência estão declarando: ‘Agora, finalmente, temos certeza’” (A. N. Whitehead, Diálogos de Alfred North Whitehead). O que isso nos diz sobre o cuidado que precisamos ter em aceitar o que “grandes homens” do mundo nos ensinam, especialmente quando seus ensinamentos contradizem ostensivamente a Palavra de Deus?
2. Quais maravilhas da criação, reveladas pela ciência moderna, as pessoas nos dias de Jó (ou mesmo as de 200 anos atrás) não podiam entender? Como essas coisas mostram ainda mais o maravilhoso poder criador do nosso Senhor?
Respostas e tarefas para a semana: 1. B. 2. Revelam – Deus – pessoal – visões – aparições – próximo. 3. D. 4. Com antecedência, distribua as cinco passagens entre diferentes pessoas e solicite que elas anotem o propósito divino em cada pergunta e o que Ele queria ensinar em cada passagem. 5. Com antecedência, peça que os alunos leiam Jó 38:4-41 e contem o número de interrogações que ocorrem na passagem. Solicite que eles dividam a passagem por assuntos, identificando os temas abordados e quantas perguntas fazem parte de cada tema. Na classe, permita que eles apresentem suas conclusões. 6. V; F. Como alternativa, divida a classe em dois grupos, solicitando a um deles que estude o capítulo 38 de Jó e o outro grupo o capítulo 39. Peça que eles tentem definir o que a ciência poderia esclarecer hoje e o que ainda é um mistério. 7. Peça que os alunos leiam as passagens com antecedência, anotando as advertências encontradas nos textos e qual é o verdadeiro conhecimento e a verdadeira sabedoria diante de Deus. 8. B. 9. A.
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[disponivel em=”2016-12-02″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 02 de dezembro de 2016″]
TEXTO-CHAVE: Jó 42:1-6
O ALUNO DEVERÁ
Saber: Como a longa lista de perguntas divinas sobre a criação, aparentemente sem conexão entre si, em última análise, apresenta uma resposta a Jó.
Sentir: A aversão de Jó a si mesmo, quando ele percebeu o quanto estava errado em sua busca.
Fazer: Abandonar suas concepções de quem é Deus e de como Ele precisa resolver os seus problemas.
ESBOÇO
I. Saber: Perguntas retóricas
A. Existe alguma coisa que as perguntas de Deus, em Jó 38 e 39, podem nos ensinar sobre o sofrimento de Jó?
B. Qual é a importância de aceitar a doutrina bíblica da criação em termos de nossa cosmovisão cristã?
II. Sentir: Autoaversão
A. Havia realmente uma razão para Jó se arrepender no pó e nas cinzas? Afinal, ele era o justo! Explique.
B. Como o arrependimento de Jó finalmente o levou a encontrar mais do que apenas uma resposta para suas perguntas?
III. Fazer: Abandonar nossas ideias equivocadas sobre Deus
A. Qual foi sua reação depois de ler a longa lista de perguntas de Deus? Você acha que Ele ignorou a essência do problema? Explique.
B. Como podemos abandonar nossas ideias acariciadas (e, às vezes, equivocadas) sobre quem Deus é?
RESUMO: Ficamos muito surpresos quando começamos a ler a resposta que Deus deu a Jó do meio de um redemoinho. Em vez de dizer “Eles estão errados e você está certo”, no fim das contas, todos estavam errados, pois, diante do Todo-poderoso, todas as nossas ideias sobre Ele se desvanecem na insignificância, e Ele, que criou os mundos, muitas vezes dá respostas surpreendentes para as nossas perguntas equivocadas.
Ciclo do aprendizado
Motivação
Focalizando as Escrituras: Jó 39:5, 6; João 1:29
Conceito-chave para o crescimento espiritual: Enquanto o discurso de Eliú prometia ser diferente, mas acabou sendo uma grande decepção, o discurso de Deus foi surpreendentemente distinto, pois Ele não respondeu à questão que havia sido debatida ao longo dos 35 capítulos anteriores. Em vez disso, Sua longa lista de perguntas retóricas revelou um Deus Criador intimamente envolvido nos menores e maiores milagres que ocorrem a cada momento no Universo. Estar na presença de um Deus assim nos leva a reconhecer o nosso próprio estado pecaminoso.
Para o professor: Alguém disse uma vez: “Julgue um homem por suas perguntas e não por suas respostas”. Às vezes, uma lição da Escola Sabatina pode ser um segundo sermão. Às vezes, como professores da Escola Sabatina, carecemos da capacidade de fazer boas perguntas. Às vezes, corremos o perigo de nos contentarmos apenas ouvindo a nós mesmos. Boas perguntas nos convidam à reflexão e nos fazem cavar mais fundo na Palavra de Deus. A longa lista de perguntas que Deus faz no livro de Jó promove exatamente isso. Vamos fazer boas perguntas?
Discussão de abertura
Karl Barth (1886-1968), teólogo suíço de tradição reformada, influenciou grandemente a teologia protestante no século 20. Ele havia sido instruído no liberalismo protestante alemão daquela época. Quando voltou para a Suíça, depois de seus estudos, Karl pastoreou uma pequena igreja na aldeia de Safenwil, perto de Basileia. Os membros de sua igreja eram principalmente operários. Barth logo percebeu que sua formação teológica de modo algum o havia preparado para atender as necessidades espirituais da sua congregação. Como reação àquela teologia liberal, ele decidiu ler novamente toda a Bíblia, sem as limitações filosóficas de sua formação. Chegou à conclusão de que realmente havia um Jesus Cristo ressuscitado, revelado nas Escrituras, e apelou para que as pessoas voltassem à Bíblia e à Reforma. Sua teologia ficou conhecida posteriormente como neo-ortodoxia.
Ainda que nós, adventistas do sétimo dia, não concordemos necessariamente com tudo que Barth disse, sua história de vida é um testemunho inspirador do poder transformador da Palavra de Deus. Uma das expressões características utilizadas por Barth descrevia sua compreensão de Deus como o “Totalmente Outro”, que apontava para a completa singularidade de Deus em relação a todas as outras coisas. Com isso, Barth queria dizer que (1) Deus é diferente de todas as nossas expectativas, mesmo das ideias bem formuladas que temos sobre Ele, e que, (2) muitas vezes, Ele nos surpreende quando Se manifesta. Essa mesma surpresa ocorreu quando Deus começou a falar em Jó 38. Ele, mais uma vez, é o “Totalmente Outro” e nos surpreende com Suas perguntas. O que você esperava que Deus respondesse a Jó e seus amigos?
Compreensão
Para o professor: Muitas vezes, as nossas imagens de Deus são fortemente influenciadas por aquilo que vemos nas pessoas que alegam representá-Lo. Às vezes, elas apresentam uma versão distorcida dEle e afirmam que a sua perspectiva é legítima. É melhor deixar o próprio Deus Se revelar, como Ele faz em Jó 38 e 39, e não fazermos de nós mesmos autodesignados porta-vozes do Senhor. No contexto da igreja, precisamos estar cientes de que tudo o que dizemos e fazemos retrata uma imagem do Criador aos que nos rodeiam.
Comentário bíblico
Quando começamos a leitura do capítulo 38 de Jó, não podemos deixar de notar uma certa desconexão entre ele e os capítulos anteriores que registram o discurso de Eliú. No fim de sua fala, Eliú afirmou que Deus estava falando como que por um trovão (Jó 37:1-13) para corrigir Jó, mas quando o Senhor realmente falou, ignorou toda a retórica de Eliú e respondeu ao Seu servo Jó. Eliú descreveu a imagem de um Deus distante, que só aparecia para corrigir e fazer justiça, enquanto a autorrevelação do Senhor apresenta um Deus pessoal, interessado e envolvido até mesmo com os mínimos assuntos do Universo, inclusive o destino de Jó.
I. O discurso do Senhor
(Recapitule com a classe Jó 38; 39; 40:1, 2.)
Jó 38:1 tem relação direta com Jó 38:35. O monólogo de Jó finalmente se transformou em um diálogo com Deus. Vimos como a questão do sofrimento realmente está relacionada com o caráter de Deus. Nos dois capítulos seguintes, Deus apresenta uma bela revelação de quem Ele é. Num contraste desanimador, essa autorrevelação também responde à pergunta que Deus faz: “Quem é este?” (Jó 38:2). À luz de Deus, enxergamos uma imagem realista de nós mesmos.
Por meio de perguntas diretas, Deus agora focaliza Sua criação e a ausência da humanidade no acontecimento inicial (Jó 38:4-7). Então, Ele passa a falar de diferentes aspectos do Seu domínio sobre o Céu e a Terra: do mar (Jó 38:8-11) ao ciclo diário (Jó 38:12-15) e, até mesmo, aos domínios da morte (Jó 38:17), bem como da Terra aos elementos (Jó 38:18-21), até os céus (Jó 38:31-38). No início do capítulo 39, o Senhor passa a discorrer sobre o Seu cuidado para com o reino animal. Ele dá às Suas criaturas liberdade, velocidade, força e assim por diante.
As palavras finais do primeiro discurso de Deus estão registradas em Jó 40:2. Ele conclui Sua fala com a pergunta retórica: Há alguém que possa instruir o “shaddai”? Ele faz uso do nome divino que destaca, principalmente, Sua soberania suprema. Ele é o Todo-poderoso; por outro lado, quem era Jó? O Senhor faz perguntas em toda a Sua fala, mas Jó não é capaz de respondê-las. Deus utiliza o método do professor: o instrutor que ensina a Torá (“instrução”) para seu pupilo. Jó teve que admitir mais de setenta vezes que ele não sabia, e que sua mente finita não podia compreender a sabedoria infinita do Criador.
Pense nisto: Mesmo com o nosso conhecimento científico do mundo natural, como você teria respondido às perguntas de Deus?
II. Design inteligente
(Recapitule com a classe Jó 38 e 39.)
As perguntas do Senhor, em Jó 38 e 39, apresentam um vislumbre arrebatador do Universo criado. Embora o propósito delas não fosse o de servir como prova da criação divina (ninguém precisava disso nos dias de Jó), evidenciavam a presença de um Design (planejamento) Inteligente (DI) no Universo.
A expressão “Design Inteligente” se refere ao argumento de que a melhor explicação para as características do Universo é uma origem inteligente, em vez do modelo darwiniano de seleção natural. Na verdade, o próprio Darwin afirmou que, “se pudesse ser provada a existência de qualquer órgão complexo que não poderia ter sido formado por numerosas, sucessivas e pequenas modificações, minha teoria cairia absolutamente por terra” (Darwin, citado por Jim Gibson, Is there design in nature?; acessado online: https://grisda.wordpress.com/2013/03/04/is-there-design-in-nature/).
Embora a teoria do Design Inteligente seja chamada de pseudocientífica, um número crescente de cientistas tem se engajado em pesquisas referentes ao tema. Eles também se referem a esse modelo como o “argumento da perfeição” ou da “complexidade irredutível”, que afirma o seguinte: “Os organismos vivos apresentam funções que possuem uma interdependência de partes tão complexa que um observador de mente aberta os reconhecerá como o produto de um criador inteligente” (compare com o artigo de Gibson).
No entanto, nem todos chegam à conclusão de que o autor [designer] do planejamento inteligente é o Deus da Bíblia; em vez disso, buscam uma causa natural de planejamento [design] ou, obviamente, outros meios filosóficos de explicação, como o panteísmo, a teosofia, New Age [nova era], e assim por diante. Contudo, o reconhecimento do planejamento [design] estimula a busca pelo seu autor [designer]. O discurso de Deus, no livro de Jó, lembra-nos da complexa beleza da ordem divinamente criada. Embora a revelação natural certamente aponte para o Deus Criador (conforme demonstra Romanos 1 e 2), ela não apresenta uma imagem completa do Deus Salvador, que é necessária para a nossa redenção.
Pense nisto: Por que é tão importante que nós, adventistas do sétimo dia, defendamos o relato bíblico da criação recente da vida na Terra?
III. Arrependimento
(Recapitule com a classe Jó 40:3, 4; 42:1-6.)
Uma das duras consequências de ver a Deus é que enxergamos mais claramente quem somos: pecadores. “Quanto mais perto de Jesus você chegar, tanto mais cheio de faltas você se sentirá. Porque sua visão será mais clara e suas imperfeições poderão ser vistas em amplo e vivo contraste com Sua natureza perfeita” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 56). Essa foi a experiência de Jó; ela o levou aos braços de Deus e a uma compreensão mais profunda de quem Ele era.
Pense nisto: Por que foi necessário que Jó se arrependesse no pó e na cinza? Afinal de contas, ele tinha sido justo o tempo todo.
Aplicação
Para o professor: O discurso de Deus é muito diferente das nossas expectativas, mas muito poderoso em sua aplicação prática para cada problema que enfrentamos. As mesmas respostas que Ele deu a Jó poderá dar a nós, sejam quais forem as nossas perguntas.
Perguntas para reflexão e aplicação
1. Será que o discurso de Deus realmente não deu nenhuma resposta a Jó? Explique.
2. Como o discurso de Deus no livro de Jó responde às nossas perguntas?
Criatividade e atividades práticas
Para o professor: A natureza é um meio incrível para conhecer a Deus. Ela também pode oferecer a cura para as nossas doenças e enfermidades.
Atividades individuais ou em classe
1. Peça aos alunos que, na próxima semana, passem uma hora por dia na natureza (faça chuva ou faça sol). Solicite-lhes que anotem como essa experiência diária mudou a rotina de cada um durante a semana.
Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?
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https://youtu.be/FZD3OkDIJ60