11. Jesus ordenava: “Segue-Me”: 3 a 10 de setembro

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[cv_toggle title=”SÁBADO À TARDE (Ano Bíblico: Ez 21-23)” tags=””]

[disponivel em=”2016-09-02″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 02 de setembro de 2016″]

VERSO PARA MEMORIZAR: As ovelhas “nunca seguirão um estranho; na verdade, fugirão dele, porque não reconhecem a voz de estranhos” (Jo 10:5, NVI).

Leituras da semana: Jo 10:1-5, 16; Lc 9:2; Ap 14:6, 7; Lc 19:1-10; At 26:11-27; Ap 3:20

Em 362 d.C. o imperador romano Juliano lançou uma campanha para reavivar o paganismo. Visto que o cristianismo estava invadindo o Império Romano, ele e os líderes pagãos estavam preocupados. O conselho de Juliano a um destacado sacerdote pagão expressa sua preocupação e dá uma pista quanto ao motivo pelo qual o cristianismo estava crescendo: “Quando os pobres estavam sendo negligenciados e passados por alto pelos sacerdotes [pagãos], os ímpios galileus [cristãos] notaram isso e se devotaram à benevolência. […] Sustentam não só os pobres entre eles, mas os nossos também, e todo mundo vê que nosso povo não recebe ajuda de nossa parte” (Citado em Rodney Stark, Cities of God [Cidades de Deus]. São Francisco, HarperCollins Publishers, 2006, p. 31).

Os romanos contavam com o desaparecimento do cristianismo depois que seu líder, Jesus Cristo, morreu. Porém, um número sem precedentes de cidadãos romanos estava seguindo Jesus. Como eles explicaram esse “problema”? Disseram que os seguidores de Jesus estavam demonstrando o amor dEle ao cuidar das necessidades dos que os cercavam. Foi isso que Jesus fez, e é isso que Seus seguidores também devem fazer.

Por isso, não é de admirar que muitas pessoas aceitassem o convite para seguir Jesus!

Incentive seus amigos a assinar e estudar a Lição da Escola Sabatina.

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[cv_toggle title=”DOMINGO – Elas conhecem a Sua voz (Ano Bíblico: Ez 24-26)” tags=””]

[disponivel em=”2016-09-04″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 04 de setembro de 2016″]

1. Leia João 10:1-5, 16. Por que os representantes de Cristo precisam criar um relacionamento positivo e amável com as pessoas de sua comunidade, caso desejem levá-las a Jesus? Como podem ajudá-las a conhecer Sua voz?

O sussurro de um amigo é mais poderoso para atrair pessoas para Jesus do que o grito de um estranho. Quando fazemos amigos e eles passam a confiar em nós, o bom Pastor (Jo 10:11, 14) pode atuar por nosso intermédio para ajudar essas pessoas a ouvir, conhecer e seguir Sua voz.

É importante, naturalmente, que nós mesmos conheçamos a voz de Jesus antes de poder ajudar outros a conhecê-la também. Precisamos ter o discernimento dado por Deus para distinguir entre a voz enganadora de Satanás e a voz de Jesus. Na verdade, nunca devemos nos esquecer da realidade do grande conflito e de que temos um inimigo que trabalha de maneira furtiva para impedir que as pessoas entrem num relacionamento salvífico com Jesus.

Contudo, podemos ser poderosos canais para ajudar as pessoas a conhecer a voz de Jesus. Ele fala por meio da natureza (apesar das devastações causadas pela queda), por atuações providenciais, pela influência do Espírito Santo, por meio de pessoas piedosas e por Sua Palavra. (Ver Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 85-91.) Quando conhecemos essa voz, podemos ser guias para os outros. Refletindo sobre uma advertência de Jesus, a última coisa que desejamos ser é um cego guiando outro cego (ver Mt 15:14).

Por que Jesus tinha um poder tão irresistível de atrair pessoas? Porque é difícil resistir ao Seu exemplo de abnegada entrega de Si mesmo. Quando nós, que fazemos parte de Seu corpo, colocarmos de lado o egoísmo e assumirmos a natureza de servos, permitindo que Ele viva em nós, os outros serão atraídos pelo chamado desse Cristo em nós.

Como representantes do bom Pastor, precisamos refletir as características de Seu ministério quando ordenamos às pessoas que O sigam. A autenticidade nas palavras e serviço genuíno que reflete o amor sacrifical de Jesus abrem os ouvidos daqueles que servimos e derruba barreiras entre a comunidade e a igreja.

De que maneira concreta você pode ajudar outros a ouvir a voz do Pastor?

Fortaleça sua experiência com Deus. Acesse o site https://reavivadosporsuapalavra.org/

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[cv_toggle title=”SEGUNDA – Devemos buscar (Ano Bíblico: Ez 27-29)” tags=””]

[disponivel em=”2016-09-05″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 05 de setembro de 2016″]

2. Leia Lucas 19:10, Marcos 1:17, Lucas 9:2 e Apocalipse 14:6, 7. Qual é o ponto-­chave de todas essas passagens? O que Deus nos pede que façamos?

Durante anos, uma congregação adventista orou: “Senhor, por favor atrai as pessoas de nossa comunidade para a igreja e para Ti”, como se a igreja fosse um ímã gigantesco que atraísse magicamente as pessoas. Sim, às vezes as pessoas entram em nossa igreja em busca de Deus, sem que haja esforço aparente de nossa parte.

Mas o que sua igreja deve fazer quando os anos vão passando e ninguém entra pelas portas da igreja? Se vocês se concentrarem meramente em orar para que as pessoas venham, não estarão seguindo o método de ganhar almas usado por Jesus. Ele Se misturava, Se socializava e saía procurando pessoas para salvar. “Não devemos esperar que as pessoas venham a nós; precisamos procurá-las onde elas estão. […] Há multidões que nunca serão alcançadas pelo evangelho se ele não for levado a elas” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 229).

Várias metáforas ilustram essa ideia de busca:

A. O pastor deixou as 99 ovelhas que estavam no aprisco para procurar a única que se havia extraviado (ver Mt 18:10-14). Jesus contou essa história no contexto de Sua admoestação de que devemos nutrir os “pequeninos” e preservá-los do pecado. Os “pequeninos” poderiam ser crianças literais ou cristãos imaturos. Se eles se desviarem de volta para o mundo, devemos seguir o exemplo de Jesus, buscando as ovelhas extraviadas e trazendo-as de volta a Ele de maneira amorosa.

Nessa passagem e na seguinte, a ideia é semelhante: devemos ser proativos em buscar os perdidos. Devemos fazer um esforço para alcançá-los. Embora algumas vezes alguém possa vir da rua, entrar na igreja e dizer: “Ensinem-me sobre Deus, sobre a salvação, sobre a verdade”, geralmente não é essa a regra, não é mesmo?

B. Os “métodos de Cristo” para alcançar os perdidos “jamais […] [ficarão] sem frutos” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 144). Será, porém, que estamos nos concentrando apenas nos “frutos que estão mais embaixo” – as pessoas que já compartilham de nossa visão cristã do mundo, como é o caso dos cristãos de outras denominações? O que estamos fazendo para alcançar os frutos que estão numa posição mais difícil, isto é, as pessoas secularizadas, os ateus, muçulmanos, judeus, hindus, budistas, etc.? Historicamente, aqueles que já têm uma perspectiva cristã consideram o adventismo relevante, mas precisamos fazer um trabalho melhor ao compartilhar Jesus com pessoas que têm outras perspectivas religiosas.

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[cv_toggle title=”TERÇA – A ponte (Ano Bíblico: Ez 30-32)” tags=””]

[disponivel em=”2016-09-06″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 06 de setembro de 2016″]

Às vezes, uma igreja tem programas missionários de serviço à comunidade nas áreas de saúde, família, finanças pessoais, resolução de conflitos, etc., e talvez pergunte: Qual é a ponte para trazer as pessoas ao estágio do “Segue-Me”? Em vez disso, deveríamos perguntar: Quem é a ponte?

Resposta: Você! “O mais forte argumento em favor do evangelho é um cristão que sabe amar e é amável” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 470). As igrejas que têm a felicidade de possuir membros que amam genuinamente a Deus e estão ansiosos para cultivar amizades duradouras acabam tendo sucesso em levar os visitantes (especialmente os que têm interesse em aprender), a participar de cada evento e de cada programa oferecido.

Por outro lado, os membros que não têm interesse em se aproximar dos visitantes, ou são até mesmo apáticos em relação a eles, podem ter um impacto muito negativo nos esforços missionários da igreja. “O Senhor não atua agora para trazer muitas pessoas para a verdade, por causa dos membros da igreja que nunca foram convertidos e dos que, uma vez convertidos, voltaram atrás. Que influência teriam esses membros não consagrados sobre os novos conversos? Não tornariam sem efeito a mensagem dada por Deus, a qual Seu povo deve apresentar?” (Ellen G. White, Testemunhos para a Igreja, v. 6, p. 371).

3. Leia Lucas 19:1-10. Por que Zaqueu achou necessário subir numa árvore para ver Jesus? Que lições espirituais podemos tirar dessa história?

Imagine o que poderia ter acontecido se aqueles que estavam bloqueando o acesso a Jesus em Jericó tivessem prestado atenção no grande interesse de Zaqueu em chegar perto dEle, e convidassem amavelmente aquele “pecador” para ir aos pés do Salvador.

Aqueles dentre nós que fazem parte da “multidão” ao redor de Jesus deviam estar tão “influenciados” por Seu amor pelos seres humanos aflitos e pecadores a ponto de se tornarem cristãos “contagiantes”. Se formos profundamente conscientes do amor e da graça de Deus por pecadores como nós, procuraremos apaixonadamente os que estão fora da multidão e têm baixa estatura espiritual, e os conduziremos cuidadosamente a Cristo.

Como você reage a novos rostos que aparecem na igreja? Faz um esforço intencional de falar com eles? Ou ignora essas pessoas, achando que outro membro da igreja possa ministrar a elas? O que sua resposta diz sobre você e sobre o que precisa ser mudado?

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[cv_toggle title=”QUARTA – A ordem para seguir Jesus (Ano Bíblico: Ez 33-35)” tags=””]

[disponivel em=”2016-09-07″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 07 de setembro de 2016″]

Jesus e Seus discípulos curavam pessoas e depois as direcionavam para assuntos de interesse eterno. (Ver Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 20.) Mark Finley nos lembra que não apresentar Deus às pessoas é uma negligência espiritual. O método evangelístico de Jesus consistia em tocar as pessoas em seus pontos de maior necessidade. Essa é a tarefa da obra médico-missionária. Cristo não Se contentava apenas em curar as pessoas fisicamente e não fazer mais nada. O objetivo é a vida eterna em Jesus. Nossa obra médico-missionária pode não começar com nossas palavras às pessoas que conhecemos para que sigam a Jesus, mas em algum momento ela deveria chegar nesse ponto. Pelo fato de amarmos as pessoas, desejaremos intensamente compartilhar com elas tudo que Jesus oferece.

Mas talvez você diga: “Vou cuidar da primeira parte do método de Jesus, mas não da parte relacionada ao ‘Segue-Me’. Esse não é meu dom.” Se você fizer a primeira parte, pode ter a grata surpresa de se ver automaticamente compartilhando Jesus – e será algo muito natural, muito mais fácil, porque você já estabeleceu o alicerce no solo do coração das pessoas.

À medida que se torna mais familiarizado com as pessoas a quem serve, fique atento às oportunidades de falar sobre sua fé e sobre o que o Senhor significa para você. Busque oportunidades de introduzir na conversa assuntos espirituais. Pergunte aos novos amigos sobre sua família, sua ocupação e sua religião, pois isso abre o caminho para que você dê seu testemunho pessoal.

Na verdade, testemunhos pessoais podem ser a maneira mais poderosa de falar sobre a fé em Jesus, porque podem também ser a maneira menos ameaçadora de fazer isso. Você não está pregando abertamente; está simplesmente contando uma história, e todos nós devemos ter nossa história pessoal sobre o que Jesus fez em nossa vida.

4. Em Atos 26:11-27, Paulo contou seu testemunho pessoal ao rei Agripa. O que podemos aprender com esse relato ao buscarmos testemunhar aos outros sobre Jesus?

Note os vários estágios: Paulo falou a respeito de como ele era antes de conhecer o Senhor; depois, contou sua experiência real de conversão; a seguir, falou sobre o que Deus havia feito em sua vida desde então. Por fim, fez um apelo.

Mesmo que você não tenha uma história tão dramática quanto a de Paulo, qual é a sua história com Jesus? Como pode compartilhá-la com outras pessoas, nos momentos oportunos?

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[cv_toggle title=”QUINTA – Buscai e achareis (Ano Bíblico: Ez 36-38)” tags=””]

[disponivel em=”2016-09-08″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 08 de setembro de 2016″]

5. Leia Apocalipse 3:20, Mateus 7:7, 8 e João 1:12. Qual é a relação entre essas três passagens? O que significa buscar e achar o Senhor?

Essas passagens mostram que as pessoas precisam pedir, buscar Jesus e estar abertas para recebê-Lo. Ao mesmo tempo, Apocalipse 3:20 retrata Jesus junto à porta, batendo para que a pessoa abra e O deixe entrar.

Essas ideias não são contraditórias. Pelo poder do Espírito Santo, o Senhor está trabalhando no coração das pessoas, atraindo-as a Ele, mesmo que elas não estejam, necessariamente, cientes de que é isso que está acontecendo. Muitas vezes, elas estão buscando algo que a vida não lhes oferece. Que privilégio é estarmos ali para lhes indicar a direção certa e ajudá-las a compreender melhor o que, exatamente, elas estão procurando!

O fato é que, por seu intermédio, Jesus pode bater à “porta” da vida das pessoas de sua comunidade, e todo aquele que, de boa vontade, “abrir a porta” do coração, receberá as bênçãos que vêm junto com Ele (Ap 3:20; Jo 1:12). Além disso, Ele convida Seus seguidores a pedir, a buscar e a bater em Sua porta, para que recebam as “boas dádivas” de Seu reino (Mt 7:7, 8, 11).

Quando o Espírito Santo impressionar você com o fato de que alguém está pronto a “abrir a porta” para Cristo, pergunte: “Você gostaria de orar comigo para receber Jesus Cristo como seu Salvador e se tornar um membro de Sua família?” Caso a pessoa aceite, peça que ela repita as palavras da seguinte oração:

“Querido Pai celestial, sei que sou um pecador e preciso do Teu perdão. Creio que morreste por meus pecados. Desejo abandoná-los. Agora Te convido a entrar no meu coração e na minha vida. Quero confiar em Ti e seguir-Te como meu Senhor e Salvador. Em nome de Jesus. Amém!”

Precisamos de discernimento espiritual para saber o momento certo de fazer um apelo. Embora sempre haja o perigo de ser ousado e insistente demais, também sempre há o perigo, talvez pior, de não ser suficientemente determinado. Às vezes as pessoas precisam de um empurrãozinho firme e amoroso para fazer a escolha de seguir o Senhor. Quem sabe se a pessoa está hesitando entre duas escolhas: vida eterna em Cristo ou perdição eterna?

Portanto, certamente temos uma sagrada responsabilidade!

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[cv_toggle title=”SEXTA – Estudo adicional (Ano Bíblico: Ez 39-41)” tags=””]

[disponivel em=”2016-09-09″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 09 de setembro de 2016″]

Leia Sl 77:20; Os 11:4; 2Co 5:11-21. Leia, de Ellen G. White, “Ensinando e Curando” e “Auxílio na Vida Diária”, em A Ciência do Bom Viver, p. 139-146, 469-470; “A Esperança da Vida” e “Um Convite Generoso”, em Parábolas de Jesus, p. 185-197, 228-237.
Havia um jovem que amava o Senhor e desejava falar aos outros sobre Jesus. Articulado, carismático, ele era uma poderosa testemunha. Contudo, havia um problema: ele tinha medo de pedir às pessoas que se entregassem a Jesus. Isso surpreendia outros membros da igreja porque, em todos os outros aspectos, ele parecia muito ousado em favor do Senhor. Quando lhe perguntaram sobre esse assunto, ele disse que aquele não era o seu dom. Ele gostava de semear, mas deixava para outros a tarefa de colher. Porém, após algum tempo ele confessou que seu maior medo era o de ser rejeitado. Ele se sentia um pouco inadequado como testemunha do Senhor (o que, em alguns casos, pode ser uma coisa boa) e, por isso, tinha medo de que as pessoas não se entregassem a Jesus quando ele fizesse o apelo para uma decisão. Outras pessoas da igreja lhe explicaram que a tarefa de testemunhar não diz respeito a nós, mas a Jesus. Somos imperfeitos. Embora possamos conduzir as pessoas a Jesus, não podemos desempenhar o papel do Espírito Santo, que é o único que pode trazer convicção e conversão. Porém, devemos ser os canais para que o amor de Cristo chegue aos outros.

Perguntas para reflexão

1. João 1:9 fala sobre “a verdadeira luz, que, vinda ao mundo, ilumina todo homem”. Será que o Senhor está procurando alcançar todas as pessoas com a salvação?

2. Sua igreja é amigável para com os visitantes? O que vocês poderiam melhorar quanto à maneira de lidar com os novos amigos que entram na igreja?

3. Sua igreja recebeu uma visita de alguém que simplesmente passava na rua no momento do culto? Como os fiéis reagiram? Como o visitante foi recebido?

4. Na classe, peça que os alunos contem suas histórias de conversão. De que maneira eles as têm usado, ou poderiam usá-las, como um testemunho aos outros?

Respostas sugestivas: 1. Porque o relacionamento de confiança motiva as pessoas a permanecer conosco e caminhar conosco, porque conhecem nossa voz e nos amam. Deus quer nos usar para reunir outras ovelhas ao verdadeiro aprisco do Senhor. 2. Devemos buscar e salvar o perdido, pescar homens para o reino de Deus, pregar o reino de Deus, curar os enfermos e ser o anjo pregando o evangelho eterno sobre a Terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo. Nossa missão é alcançar as pessoas onde elas estão. 3. Porque a multidão o impedia de se aproximar de Jesus e porque ele era de baixa estatura. Em lugar de atrapalhar as pessoas, precisamos ajudar a preparar o caminho para que os pecadores se aproximem de Jesus. 4. Devemos contar como Deus transformou nossa vida. Precisamos falar sobre o chamado que Ele nos fez e sobre as maravilhas que Ele faz em nossa vida e na vida de outras pessoas. Devemos também chamar as pessoas para que sigam Jesus. 5. Ele está batendo à porta do nosso coração. Os que abrem a porta e O recebem, se tornam filhos de Deus, salvos para a vida eterna. Quando permitimos que o Espírito Santo entre em nossa vida, começamos a pedir, buscar e achar Sua presença e Suas bênçãos. Além disso, nos tornamos instrumentos divinos para que outras pessoas tenham essa mesma experiência.

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[disponivel em=”2016-09-02″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 02 de setembro de 2016″]

TEXTO-CHAVE: Apocalipse 3:20

O ALUNO DEVERÁ

Conhecer: A importância crucial do último passo a ser dado no método ministerial de Cristo.

Sentir: Segurança de que, embora devamos desempenhar uma parte em “convidar” as pessoas, a conversão é um papel 100% do Espírito Santo.

Fazer: Encontrar oportunidades de ajudar a levar pessoas à decisão crucial de seguir Jesus como seu salvador, após terem trilhado os outros quatro passos do método de Cristo.

ESBOÇO

I. Conhecer: “Batendo à porta”

A. O livro de Apocalipse descreve Jesus batendo à porta (Ap 3:20). Esse verso sugere que Ele faz outra coisa enquanto está batendo. O que seria? De que maneira podemos bater à porta do coração das pessoas?

B. Segundo Paulo, qual deveria ser a motivação principal para que nós, seguidores de Cristo, nos tornemos Seus “embaixadores” da salvação (2Co 5:20)?

II. Sentir: A experiência da salvação

A. Que emoções você acha que Zaqueu sentiu quando subiu na árvore? E no momento em que Jesus o chamou? O que ele sentiu no instante em que Jesus o perdoou (Lc 19:1-10)?

B. Não importa se estamos sentados numa árvore, à beira da estrada pedindo esmolas ou em um banco da igreja, brincando de ser cristãos. Jesus nos alcançará se nos achegarmos a Ele. Como você se sente ao saber que está no lugar em que Deus deseja que você esteja, fazendo o que Ele espera que você faça? Qual é o sentimento de estar no lugar errado?

III. Fazer: Compartilhando a salvação

A. Que ações específicas podemos realizar a fim de compartilhar as boas-novas com vizinhos e amigos com os quais temos amizade e dos quais temos a confiança? Quais são as possíveis armadilhas?

B. Como podemos nos sentir dispostos a sair da nossa “zona de conforto” por amor ao evangelho?

RESUMO: No método ministerial de Cristo, o último passo essencial é um resultado natural dos quatro passos anteriores. No entanto, não podemos simplesmente supor que esse último esteja garantido, presumindo que ele aconteça por si só. Precisamos orar a Deus para que Ele nos conceda oportunidades de convidar as pessoas para segui-Lo.

Ciclo do aprendizado

Motivação

Focalizando as Escrituras: Apocalipse 3:20

Conceito-chave para o crescimento espiritual: O último passo do método de Cristo (convidar as pessoas para segui-Lo) é crucial e deve ser dado com amor e cuidado. De certa forma, esse passo acontece naturalmente depois dos outros quatro – misturar-se com as pessoas, demonstrar-lhes compaixão, ministrar às suas necessidades e ganhar a confiança delas. No entanto, é necessário orar muito e planejar antes de fazer esse convite.

Para o professor: Nesta semana, comente com os alunos que esse último passo do método de Cristo não se trata de uma técnica ou fórmula correta. É preciso planejá-lo e orar a respeito dele, mas convidar pessoas para seguir a Cristo deve fluir naturalmente da aplicação fiel dos outros passos de Seu ministério. Esse passo jamais poderá ser forçado.

Discussão inicial

O apóstolo João descreveu Jesus batendo à porta e dizendo: “Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a Minha voz e abrir a porta, entrarei e cearei com ele, e ele comigo” (Ap 3:20, NVI).

Na capela do Keble College, em Oxford, está a famosa pintura que ilustra esse verso, obra do pintor britânico William Homan Hunt. Ali, Jesus é retratado batendo a uma porta com uma mão e segurando um lampião com a outra. Significativamente, não há maçaneta na porta. Ela só pode ser aberta pela pessoa que está dentro da casa, se esse for o desejo dela.

Ao convidar as pessoas para segui-Lo, Jesus não forçava a entrada. Ele batia, fazia o convite e deixava a escolha com cada indivíduo.

A salvação é um convite de Deus. Ele não tenta enganar, bajular, subornar ou forçar. No fim do livro do Apocalipse há uma bela descrição de Deus fazendo um convite: “O Espírito e a noiva dizem: ‘Vem!’ E todo aquele que ouvir diga: ‘Vem!’ Quem tiver sede, venha; e quem quiser, beba de graça da água da vida” (Ap 22:17, NVI).

A água da vida é gratuita a “quem quiser”. Muitas vezes, achamos que converter as pessoas é nossa tarefa e não deixamos isso para o Espírito Santo. Assim, tentamos diferentes métodos para abrir a porta do coração das pessoas. Falamos em “cunhas de entrada”, uma bela metáfora para nos referir a maneiras atrativas de facilitar a entrada e abrir o caminho para que as pessoas aceitem a Cristo. Porém, essa metáfora deixa de ser atrativa se pretendemos enfiar alguma coisa fina entre a porta e o batente para afastar a lingueta da fechadura, ou forçar a entrada com um martelo.

Nosso chamado é para nos unirmos a Cristo na tarefa de bater às portas, convidando as pessoas para abrir o coração a Ele. Somos convidados a orar, suplicando que o Espírito Santo toque as emoções e o intelecto das pessoas, e assim elas estejam abertas ao Seu amor. O próprio Jesus tinha muito interesse em abrir portas às pessoas, pois Ele mesmo disse: “Eu Sou a porta!” (Jo 10:7).

Pense nisto: Se a conversão é obra do Espírito do Santo, qual é nosso papel ao convidar as pessoas para seguir Jesus? O que podemos fazer para incentivá-las a aceitar o Seu chamado?

Compreensão

Para o professor: Jesus passou muito tempo cuidando das necessidades físicas das pessoas, mas Seu propósito supremo era levá-las a aceitá-Lo como Senhor e Salvador. Pergunte aos alunos como podemos seguir o exemplo de Jesus e encontrar o equilíbrio em nossa missão hoje.

Comentário bíblico

I. Coletores de impostos e pecadores
(Recapitule com a classe Lucas 19:1-10.)

A história do encontro de Jesus com Zaqueu aconteceu quando a jornada de Jesus a Jerusalém se aproximava do fim. Começou com uma cena quase cômica: um homem arrogante, nobre e rico fazendo algo muito indigno. À frente da multidão, esse pequeno homem corria pela rua a fim de ver Jesus. Com certeza as pessoas apenas o tinham visto andando a passos largos, com altivez e o nariz empinado. Os “Zaqueus” da época bíblica não corriam. Isso era uma das coisas consideradas indignas para eles. Mas ali estava Zaqueu, correndo em busca da salvação, e as crianças da cidade certamente apontando para ele e dando risada.

Mas Zaqueu não se importava. Ele estava desesperado para ver quem era Jesus. Durante toda a sua vida havia adorado coisas. Ele tinha uma casa grande, uma gorda conta bancária, um armário cheio de roupas e uma vida vazia. Ele precisava de Jesus. Para completar o vexame do espetáculo, Zaqueu subiu em um sicômoro. Mas entre a poeira sufocante e a multidão que apertava, Jesus demonstrou que Sua missão constante era “buscar e salvar o perdido” (Lc 19:10). Ele foi até a árvore em que Zaqueu estava sentado, olhou para ele (provavelmente aquela era a primeira vez que alguém de baixa estatura subia em uma árvore para conseguir ver Jesus), e disse: “Zaqueu, desça depressa. Quero ficar em sua casa hoje” (Lc 19:5, NVI).

Ao dizer isso e ir para a casa do coletor de impostos, Jesus desdenhou abertamente da lei judaica, tornando-Se ritualmente impuro. Porém, isso não o impediu de realizar Sua missão.

Pense nisto: Temos permitido que algumas barreiras atrapalhem nossa missão de convidar as pessoas para seguir Jesus? O que podemos fazer para nos livrar dessas barreiras?

II. Buscando e salvando
(Recapitule com a classe Lucas 19:10.)

Na história de Zaqueu, Jesus é retratado como Aquele que busca o perdido. Esse é um tema que permeia os evangelhos. Porém, nessa história e nas que a precedem, Lucas deu uma ênfase especial: Jesus buscava os marginalizados, os rejeitados.

Em Suas últimas palavras a Zaqueu, Jesus anunciou mais uma vez o propósito de Seu ministério na Terra: “O Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido” (Lc 19:10). No capítulo 15, Jesus é descrito como um Pastor que deixa Suas 99 ovelhas para buscar e salvar aquela que estava perdida (Lc 15:3-7). Nas Escrituras, a função do pastor é frequentemente usada para descrever a missão de alcançar o perdido, cuidar do “rebanho” e alimentá-lo.

No livro de Ezequiel, Deus repreendeu os pastores de Israel: “Ai dos pastores de Israel que só cuidam de si mesmos!” Ele perguntou: “Acaso os pastores não deveriam cuidar do rebanho?” (Ez 34:2, NVI). O profeta Ezequiel ainda completou: “Vocês não fortaleceram a [ovelha] fraca nem curaram a doente nem enfaixaram a ferida. Vocês não trouxeram de volta as desviadas nem procuraram as perdidas. Vocês têm dominado sobre elas com dureza e brutalidade” (Ez 34:4, NVI).

John Milton, autor do livro Paraíso Perdido, constrói essa mesma imagem em seu poema “Lycidas”, no qual ele ridiculariza pastores espirituais que não realizam seu trabalho: “A ovelha faminta levanta os olhos, procurando comida, mas não é alimentada.”

Em contrapartida, Deus diz: “Eis que Eu mesmo procurarei as Minhas ovelhas e as buscarei […]. A perdida buscarei, a desgarrada tornarei a trazer, a quebrada ligarei e a enferma fortalecerei” (Ez 34:11, 16).

Jesus também fez um discurso sobre as ovelhas e o aprisco, onde ladrões vêm para roubá-las e matá-las. Entretanto, Ele disse que veio “para que tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10:10).

Pense nisto: Estamos agindo como pastores ao convidar as pessoas para seguir Jesus? Que lições podemos aprender pelo exemplo do Bom Pastor?

Aplicação

Para o professor: No método de Cristo, a relação entre conquistar a confiança e convidar as pessoas para segui-Lo é natural. Porém, não ocorre acidentalmente. Peça aos alunos que descrevam maneiras de conectar esses dois passos. Além disso, enfatize que nosso amor e cuidado pelas pessoas jamais devem ser condicionados à sua aceitação de Jesus nem à sua decisão de se tornarem membros da igreja.

Atividade

Familiarizados com o tema do grande conflito, os adventistas sabem que as pessoas têm livre-arbítrio e podem rejeitar o convite de Jesus. Há mais de 100 anos, o Dr. David Paulson, fundador do Hospital e Clínica de Saúde Hinsdale, em Chicago, escreveu: “Aquele que se interessa apenas pelas pessoas que ele julga que podem se tornar membros da igreja como resultado de seus esforços evangelísticos, encontrará cada vez menos oportunidades para o trabalho missionário, pois promove gradualmente nas pessoas um espírito de desconfiança e suspeita, que fecha cada vez mais portas para ele. Por outro lado, o obreiro que permite que as necessidades humanas toquem seu coração, tentará fazer o bem aos ‘nove leprosos’, mesmo sabendo perfeitamente que eles nunca se unirão à sua igreja.”

Perguntas para reflexão

1. Alguns argumentam que, se as pessoas não estão aceitando os nossos convites para se unir a Jesus, devemos deixá-las e seguir para campos mais “frutíferos”. Como você responderia a esse argumento?

2. Uma vez que conquistemos a confiança das pessoas, na prática, de que maneira podemos ajudá-las a aceitar o convite para seguir Jesus?

3. Quais são os perigos de pregar o evangelho para as pessoas antes de nos misturarmos com elas, demonstrar-lhes compaixão, ministrar às suas necessidades e conquistar a sua confiança?

Criatividade e atividades práticas

Para o professor: Nesta atividade, incentive os alunos a refletir sobre o último passo do método ministerial de Cristo e também sobre as maneiras mais eficazes de colocá-lo em prática. É bem fácil falar sobre isso, mas como exatamente devemos convidar as pessoas para seguir a Cristo?

Atividade

Mostre para a classe fotos dos itens a seguir. Sendo possível, leve o próprio item. Se não for possível levar os itens ou as fotos, apenas apresente uma lista. Se achar necessário, inclua outros itens nessa lista.

1. Vara de pescar (ou linha)

2. Ímã

3. Rede

4. Anzol

5. Megafone

6. Corda com laço na ponta

7. Tapete de boas-vindas

8. Martelo

Pergunte aos alunos como cada um desses itens pode simbolizar um método de convidar as pessoas para seguir Jesus. O que cada símbolo sugere? Quais são os aspectos positivos e negativos de cada método simbolizado acima?

Incentive os alunos a sugerir outros símbolos de como podemos convidar as pessoas para seguir a Cristo.

Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?

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