13. Lições de Jeremias – 19 a 25 de dezembro

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[cv_toggle title=”SÁBADO À TARDE” tags=””]

[disponivel em=”2015-12-11″ ate=”2015-12-25″ mensagem=”Disponível a partir de 11 de dezembro de 2015″]

“Dias virão, declara o Senhor, em que levantarei para Davi um Renovo justo, um rei que reinará com sabedoria e fará o que é justo e certo na Terra” (Jr 23:5).

Prévia da semana: Ao revisarmos o livro de Jeremias, vemos em seus capítulos um tema que, na verdade, é o centro do grande conflito: o caráter de Deus e as concepções e interpretações errôneas que os seres humanos têm a respeito dEle. Deus deseja nosso coração e não fica satisfeito com nada menos que isso. Nós também não nos satisfaremos com nada menos que isso.

Leitura adicional: Deuteronômio 4:30, 31; Salmo 40:8; Lucas 11:28; João 14:23. Ellen G. White, Caminho a Cristo, capítulo 7, “A Obediência é um Privilégio”, p. 57-65

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[cv_toggle title=”DOMINGO – Os problemas da prosperidade” tags=””]

[disponivel em=”2015-12-20″ ate=”2015-12-25″ mensagem=”Disponível a partir de 20 de dezembro de 2015″]

vida não seria melhor se todos fossem prósperos? Seria como o Céu na Terra. A prosperidade, porém, nem sempre traz felicidade. Estudos mostram que adolescentes de regiões mais prósperas dos Estados Unidos e que possuem boas famílias, educação nas universidades mais prestigiadas e perspectivas de carreiras bem remuneradas são menos felizes que seus colegas mais pobres.

Os problemas incluem bebidas e uso de drogas, desonestidade nos exames escolares, traição nos relacionamentos, vandalismo e furto a parentes e amigos. As taxas gerais de depressão, ansiedade e insônia são duas vezes mais altas nesse grupo do que a média nacional.1

Os filhos da prosperidade também lutam para encontrar propósito em sua vida. Tudo ao redor deles traz o brilho do dinheiro e do sucesso. O foco deles é chegar adiante. Compaixão e bondade não contam. A humildade não está no vocabulário deles. Em vez de desenvolver amizades, frequentemente experimentam competitividade e inveja de seus colegas.

No Reino Unido, Libby Caudwell apareceu nas manchetes ao se excluir da fortuna de seu pai bilionário. “Ganhar seu próprio dinheiro”, ela diz, “tem me dado um senso de propósito e ajudado a compreender o que realmente eu quero da vida”.2

No livro de Jeremias, vemos como os filhos de Judá tiveram dificuldade para lidar com sua prosperidade. Deus os havia levado à terra que manava leite e mel (Jr 11:5), mas eles começaram a roubar, matar e trair a Deus e uns aos outros sem temer as consequências (Jr 7:9, 10).

Peçamos a Deus maturidade espiritual para saber lidar com a prosperidade que Ele nos concede.

1. Suniya S. Luthar, “The Problem With Rich Kids”, Psychology Today, 5 de novembro de 2013.

2. Zoe Beaty, “Libby Caudwell: ‘Why I Told My Billionaire Dad to Cut Me Off’”, https://www.graziadaily.co.uk/conversation/opinion/why-one-woman-told-her-billionaire-dad-to-cut-her-off, acessado em 22 de setembro de 2014.

Pense nisto

Você preferiria ter os problemas da pobreza ou da prosperidade?

Existem benefícios divinos na prosperidade? Quais são eles?

Mãos à Bíblia

1. O que as passagens abaixo nos dizem sobre Deus, Seu caráter e Sua natureza? Jr 2:13; Jr 5:22; Jr 11:22; Jr 31:3  e Jr 3:7 

Essas são apenas algumas das muitas imagens e expressões usadas no livro que nos revelam algo da natureza e do caráter de nosso Criador.

Jenny Waller | Reading, Reino Unido

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[cv_toggle title=”SEGUNDA – O eterno amor de Deus” tags=””]

[disponivel em=”2015-12-21″ ate=”2015-12-25″ mensagem=”Disponível a partir de 21 de dezembro de 2015″]

Em todos os relacionamentos existem altos e baixos. Na época de Jeremias, a ligação de Deus com Seu povo estava constantemente deteriorada. Apesar disso, Deus não desiste. Nesse sentido, o livro de Jeremias é a história de um amor eterno.

A fidelidade de Deus (Sl 63:3; Jr 31:3; Rm 5:8). Como Deus constantemente nos lembra, Seu amor e fidelidade nunca são incertos. Ele disse a Jeremias: “Eu a amei com amor eterno; com amor leal a atrai” (Jr 31:3).

Isso é verdade hoje como foi verdade no tempo do profeta. A igreja é o que mais importa para Deus. Ele não quer nada mais do que demonstrar amor, misericórdia e graça para com Seu povo.

Naturalmente, isso não significa que possamos desprezar o amor de Deus como os israelitas fizeram, só porque achamos que Deus sempre cuidará de nós não importando o que fizermos. Mas significa que, quando estivermos prontos para amar a Deus com todo nosso coração e mente, Ele estará ao nosso lado, sempre.

A infidelidade do povo de Deus (Pv 11:3; Jr 7:4-6). A Bíblia mostra claramente que Deus sempre é fiel. Mas o livro de Jeremias também tem muito a dizer sobre a infidelidade do Seu povo. Vez após vez, os israelitas fracassaram em compreender o que realmente significa amar a Deus.

Tome como exemplo o templo. Para os judeus ele estava no centro da adoração. Era um memorial perpétuo do seu relacionamento com Deus. Mas para o Senhor o templo era um símbolo vazio. “Não confiem em palavras enganosas: Este é o templo do Senhor, o templo do Senhor, o templo do Senhor!” (Jr 7:4). Amar a Deus não envolve apenas o que dizemos e fazemos. Vai muito além da frequência à igreja, por mais atrativas que sejam a igreja e suas cerimônias.

A fidelidade a Deus está relacionada com nossa maneira de viver a cada dia. Significa tratar os outros com justiça, não oprimir o estrangeiro, o órfão e a viúva, nem buscar falsos deuses (v. 5, 6). Não tem sentido frequentar a igreja e declarar amor a Deus enquanto nossa vida mostra uma realidade diferente.

Relacionamento verdadeiro (Pv 18:24; Jr 9:23, 24, 26). Deus quer ter um relacionamento genuíno conosco, fundamentado no coração, não nas aparências. Ter esse tipo de relacionamento é a coisa mais importante da vida, mais importante até mesmo do que sabedoria ou riqueza (Jr 9:23). Deus nos diz: “Quem se gloriar, glorie-se nisto: em compreender-Me e conhecer-Me, pois Eu sou o Senhor” (v. 24). Compreender e conhecer a mente de Deus significa agir com bondade, justiça e retidão (v. 24).

Para os judeus a circuncisão era um sinal de que a pessoa havia sido escolhida exclusivamente por Deus. Mas para Deus a pureza de coração é o que importa, porque mesmo tendo o sinal exterior, “a comunidade de Israel [tinha] o coração obstinado” (v. 26).

O papel da reforma (Jr 23:3, 5; 26:13). Vimos que o relacionamento de Deus com o reino de Judá estava muito longe de Sua expectativa. Porém, mesmo nos momentos mais escuros há esperança. Os problemas dos habitantes de Judá não durariam para sempre. Eles estavam prestes a ser escravizados e dispersos, mas quando aprendessem a lição e voltassem a se relacionar verdadeiramente com Deus, participariam do cumprimento da promessa: “Eu mesmo reunirei os remanescentes do Meu rebanho de todas as terras para onde os expulsei e os trarei de volta à sua pastagem, a fim de que cresçam e se multipliquem” (Jr 23:3). Essa profecia aponta também para a vinda de Cristo (v. 5).

Às vezes, ao considerar a situação do mundo, somos tentados a ficar tão deprimidos quanto Jeremias ficou a respeito do seu povo. Isso é o que o filósofo Ken Wilbur considera “a degeneração do mundo”, a ideia de que Deus nos abandonou e tem Se tornado “menos e menos disponível, menos e menos óbvio, menos e menos presente” ao longo dos séculos.1 Mas a lição de Jeremias é que Deus está sempre presente. Apenas precisamos percebê-Lo. Redescobrir a Deus foi o papel da Reforma. Latimer, reformador do século 16, animou seus colegas mártires enquanto as chamas estavam a ponto de silenciar suas vozes: “Devemos hoje acender uma vela tal na Inglaterra que, creio eu, pela graça de Deus, jamais será apagada.”2 Como adventistas, viemos de uma longa linhagem de reformadores e temos o dever de manter acesa a chama do evangelho.

Esperança para o futuro (Sl 3:5, 6; Jr 29:11-13). O livro de Jeremias diz que o amor de Deus subsistirá até mesmo em nossos momentos mais difíceis, dando-nos esperança para o futuro. Deus diz: “Sou Eu que conheço os planos que tenho para vocês, […] planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro” (Jr 29:11). A história do amor de Deus não termina com o exílio nem com a cruz mas com a promessa do Céu e da vida eterna.

1. Ken Wilbur, The Marriage of Sense and Soul: Integrating Science and Religion; (New York, NY.: Random House, 1999), p. 103.

2. “Hugh Latimer”, Wikiquote, https://en.wikiquote.org/wiki/Hugh_Latimer, modificado em 2 de novembro de 2014.

Pense nisto

Existe diferença entre a religião do coração e a religião intelectual? Ou precisamos das duas?

Em que aspecto a igreja necessita de reforma atualmente?

Mãos à Bíblia

O Senhor estava procurando fazer com que as pessoas deixassem os rituais frios, mortos, mas muito organizados, que tinham passado a dominar sua fé. As pessoas acreditavam que esses rituais cobriam seus pecados. Que triste engano, contra o qual nós, que também somos descendentes de Abraão (Gl 3:29), precisamos nos precaver!

2. Qual é a mensagem das seguintes passagens de Jeremias? Como podemos aplicar os princípios expostos nelas à nossa experiência com o Senhor? Jr 6:20; 7:1-10

Leia Jeremias 7:9, 10. Se alguém desejava encontrar uma situação que se encaixasse naquilo que tem sido chamado de “graça barata”, essa passagem certamente apresenta uma dessas situações.

Roy King | Binfield, Reino Unido

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[cv_toggle title=”TERÇA – “Aprendendo as lições de Deus”” tags=””]

[disponivel em=”2015-12-22″ ate=”2015-12-25″ mensagem=”Disponível a partir de 22 de dezembro de 2015″]

Ellen G. White mostra que Deus não quer nos punir quando nos afastamos dEle, mas que pacientemente Ele tenta nos trazer de volta. “Assim (os filhos de Israel) tiveram outra oportunidade de ver sua iniquidade e de se arrependerem. Nisto vemos que Deus não tem prazer em afligir Seu povo; mas, com cuidado que ultrapassa o de um pai piedoso por um filho desobediente, apela ao Seu povo errante para retornar à Sua lealdade.”1

O mesmo é verdade para nós hoje. “Escarnecedor de Seu amor, Ele hoje Se dirige a ti. […] Cristo está vertendo amargas lágrimas por ti, que não tens lágrimas para verter por ti mesmo.”2

Deus está desejoso para nos ajudar em nossas lutas, e Ele nos convida a confiar nEle. “Leve suas necessidades, alegrias, tristezas, preocupações e temores a Deus. Você não conseguirá sobrecarregá-Lo, nem deixá-Lo cansado. […] Não há um só capítulo da nossa existência que seja tão escuro que Ele não possa ler nem dificuldade alguma tão complicada que não possa resolver. Nenhuma calamidade poderá sobrevir ao mais humilde dos Seus filhos, ansiedade alguma que lhe perturbe o coração, nenhuma alegria que possa ter, nenhuma oração sincera que lhe saia dos lábios, sem que seja observada pelo Pai celestial, ou sem que Lhe desperte imediato interesse.”3

“O desânimo pode abalar a fé mais heroica, e enfraquecer a mais firme vontade. Mas Deus compreende, e ainda Se compadece e ama. Ele lê os motivos e os propósitos do coração. Esperar pacientemente, confiar quando tudo parece escuro, eis a lição que os líderes na obra de Deus necessitam aprender.”4

“O amor aos homens é a manifestação do amor de Deus em direção à Terra. Foi para implantar esse amor, fazer-nos filhos de uma família, que o Rei da glória Se tornou um conosco. E quando se cumprirem as palavras que disse ao partir: ‘Que vos ameis uns aos outros, assim como Eu vos amei’ (Jo 15:12); quando amarmos o mundo assim como Ele o amou, então Sua missão está cumprida em nós. Estamos aptos para o Céu; pois O temos no coração.”5

1. Ellen G. White,Testemunhos Para a Igreja, v. 4, p. 177.

2. ___________ , O Desejado de Todas as Nações, p. 588.

3. ___________ , Caminho a Cristo, p. 100.

4. ___________ , Profetas e Reis, p. 174.

5. ___________ , O Desejado de Todas as Nações, p. 641.

Pense nisto

O que está em primeiro lugar em suas afeições?

Mãos à Bíblia

“Assim, pois, cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus” (Rm 14:12).

3. O que os textos seguintes dizem sobre a importância de uma experiência pessoal, individual com o Senhor? Jr 17:7; Jr 17:10; Jr 29:13  e Jr 9:23, 24 

Embora ambos os testamentos da Bíblia falem sobre a natureza corporativa da igreja de Deus, a verdadeira fé é a entrega diária de cada pessoa ao Senhor, e a escolha pessoal de andar em fé e obediência.

Erica Hole | Binfield, Reino Unido

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[cv_toggle title=”QUARTA -“Erguendo a fronte”” tags=””]

[disponivel em=”2015-12-23″ ate=”2015-12-25″ mensagem=”Disponível a partir de 23 de dezembro de 2015″]

A maioria dos críticos acredita que as mensagens, lamentos e promessas de Jeremias sejam obra de escritores posteriores ao profeta. Suas narrativas poéticas, em alguns trechos, assemelham-se aos salmos. Alguns estudiosos dizem que a figura sofredora e perseguida do profeta pode ter sido inspirada na história de Jó.1 No entanto, isso não passa de opiniões particulares e conjecturas.

O livro mostra que pode ser muito difícil separar religião de política. Jeremias era de uma família de sacerdotes. Esses sacerdotes eram fiéis à aliança divina, mas tinham um relacionamento problemático com o rei de Judá. Estavam revoltados com os pesados impostos colocados sobre eles e consideravam corrupto o tribunal. Jerusalém era um centro de idolatria e de sujeição a governantes estrangeiros com suas práticas abomináveis.

Outro tema é a idolatria. Baal e Astarote eram as divindades mais adoradas pelos cananitas, enquanto Marduque foi o deus babilônico condenado em Jeremias 50:1, 2. Eram ídolos custosos, embelezados com ouro e prata importados. Porém, não tinham nenhum poder. Foi por isso que Jeremias disse: “Esses deuses, que não fizeram nem o céu nem a Terra, desaparecerão da Terra e de debaixo dos céus” (Jr 10:11).

Claramente, o profeta quis colocar em linguagem mais universal a mensagem de que falsas ideologias não podem competir com o único, verdadeiro e todo-poderoso Criador.

Essas palavras convidam todo “herdeiro do reino”: “[…] Ergue tua fronte, sê digno cristão!”2

1.  Walter Brueggemann, The Theology of the Book of Jeremias (Nova York, NY.: Cambridge University Press, 2007), p. 168.

2. “Herdeiro do Reino”, Hinário Adventista do Sétimo Dia, 300.

Pense nisto

Faça uma lista de alguns ídolos modernos que podemos identificar.

Como você pode “erguer sua fronte” e permanecer firme em Cristo neste mundo turbulento?

Mãos à Bíblia

4. Qual era um dos grandes pecados que o povo cometia, com o qual Jeremias tinha que lidar constantemente? Jr 10:1-15

O interessante nesses versos não é apenas o modo pelo qual o profeta mostra que esses ídolos são inúteis, vãos e tolos, mas a forma pela qual ele os contrasta com o Deus vivo.

5. Quais são algumas coisas que estamos em perigo de transformar em ídolos? Que dizer de coisas como aparelhos digitais, dinheiro, fama, ou mesmo pessoas? Faça uma lista desses ídolos em potencial, e então pergunte a si mesmo: Acaso, eles oferecem salvação real?

Margaret Arbuckle Paterson | Bracknell, Reino Unido

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[cv_toggle title=”QUINTA – Reclamando as promessas divinas” tags=””]

[disponivel em=”2015-12-24″ ate=”2015-12-25″ mensagem=”Disponível a partir de 24 de dezembro de 2015″]

Jeremias não foi uma “história de sucesso”. Ele foi pobre e rejeitado por familiares e amigos. Além disso, testemunhou a destruição de Jerusalém, que ele havia profetizado e foi impotente para impedir. O livro de Jeremias é um testemunho de como podemos ser fiéis mesmo sob circunstâncias desfavoráveis. Nele encontramos muitas promessas divinas que podemos reivindicar a Deus.

Suplique Seu cuidado. Nossos problemas podem parecer triviais comparados aos de Jeremias. Mas a promessa divina é: “Eles lutarão contra você, mas não o vencerão, pois Eu estou com você e o protegerei, diz o Senhor” (Jr 1:19).

Clame por respostas às suas perguntas. Jeremias derramou suas preocupações diante de Deus. “Por que o caminho dos ímpios prospera? Por que todos os traidores vivem sem problemas? Tu os plantaste, e eles criaram raízes; crescem e dão fruto. Tu estás sempre perto dos seus lábios, mas longe dos seus corações” (Jr 12:1, 2). Deus respondeu: “Estão desapontados com a colheita por causa do fogo da ira do Senhor” (Jr 12:13). Apesar de não podermos ver o futuro, podemos estar seguros de que Deus tem respostas para as perguntas difíceis que temos.

Suplique a nova aliança. O livro de Jeremias mostra as consequências do pecado, mas em sua essência está a promessa do Messias: “Dias virão, declara o Senhor, em que levantarei para Davi um Renovo justo, um rei que reinará com sabedoria e fará o que é justo e certo na Terra. Em seus dias Judá será salva, Israel viverá em segurança, e este é o nome pelo qual será chamado: O Senhor é a Nossa Justiça” (Jr 23:5, 6).

Peça Seu perdão. Se já sentimos que Deus nos rejeitou em razão dos nossos pecados, devemos nos lembrar de Sua promessa aos israelistas: “Se os céus em cima puderem ser medidos, e os alicerces da Terra embaixo puderem ser sondados, então Eu rejeitarei os descendentes de Israel, por causa de tudo o que eles têm feito” (Jr 31:37).

Mãos à Bíblia

Mesmo em meio à apostasia reinante e à destruição inevitável, Deus sempre teve um povo fiel, embora pequeno em número. Ao longo de toda a história sagrada o Senhor teve um remanescente fiel. Isso, logicamente, ocorrerá até o fim dos tempos (ver Ap 12:17).

6. De que forma o conceito do remanescente é expresso em Jeremias 23:1-8? Como isso se aplica aos tempos do Novo Testamento? Jr 33:14-18

Há muito tempo os eruditos têm visto nos versos 5 a 7 uma profecia messiânica de redenção para o fiel povo de Deus. Essa profecia teve cumprimento parcial na primeira vinda de Jesus (Mt 1:1; 21:7-9; Jo 12:13), mas terá cumprimento total na segunda vinda (Dn 7:13, 14), quando todo o fiel povo de Deus, Seu verdadeiro remanescente, habitará para sempre em paz e segurança. A redenção, simbolizada primeiramente pela saída do Egito, será final, completa e eterna.

Rob Waller | Reading, Reino Unido

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[cv_toggle title=”SEXTA – Amor “rígido”” tags=””]

[disponivel em=”2015-12-25″ ate=”2015-12-25″ mensagem=”Disponível a partir de 25 de dezembro de 2015″]

Jeremias 2:1-19.Muitos pais se encontram na posição ocupada por Deus no livro de Jeremias. Amam os filhos e querem o melhor para eles. Mas os filhos não ouvem seus conselhos. As circunstâncias podem se tornar tão terríveis que os pais sentem que precisam agir prontamente, diante do risco de envolvimento com drogas, rebeldia em casa, envolvimento com o mundo do crime, etc.

Recordando sua infância rebelde, a jornalista Maia Szalavitz chama isso de “o último pesadelo dos pais. O filho carinhoso é transformado, aparentemente da noite para o dia, em um adolescente fora de controle, viciado em drogas e hostil.”1 Foi isso que aconteceu com os terapeutas familiares Phyllis e David York. Especialistas em aconselhar outras pessoas, não estavam preparados para o comportamento selvagem dos próprios filhos. Para eles, não era suficiente ser compreensivo. Eles sentiram que precisavam agir e tentar resolver o problema. Essa é a resposta que conhecemos como amor exigente.2

Esse tipo de amor toma posição, coloca limites e mostra que as ações têm consequências. Nos Estados Unidos, há um crescente número de “Centros de Amor Exigente” aos quais, de acordo com a estimativa de Maia Szalavitz, os pais enviam entre dez mil a vinte mil adolescentes todos os anos. Esses centros são caracterizados por regras estritas, punições e um tipo de terapia confrontacional que força os adolescentes a encarar seu comportamento.

O amor “exigente” é difícil para os pais também. Deus pergunta se Ele tem culpa em relação ao comportamento de Israel: “Que falta os seus antepassados encontraram em Mim, para que Me deixassem e se afastassem de Mim? Eles seguiram ídolos sem valor, tornando-se eles próprios sem valor” (Jr 2:5). Mas Ele nos ama e faz o que é necessário para nos salvar, mesmo que seja algo “severo” ou “exigente”.

1. Maia Szalavitz, “The Trouble With Tough Love”, The Washington Post, 29 de janeiro de 2006.

2. David York, Phyllis York e Ted Wachtel, TOUGHLOVE (Nova York, NY.: Random House, 1985).

Mãos à obra

Quais foram as lições espirituais mais importantes que você aprendeu e que impacto elas tiveram em sua vida?

Durante a semana, memorize uma das parábolas de Jesus e aplique as lições da história à sua rotina diária.

Qual hino transmite motivação espiritual a você?

Grave um vídeo com um amigo sobre alguns aspectos espirituais relevantes das lições deste trimestre.

Observe o comportamento de um filhote lidando com a adversidade. Que lições espirituais você pode aprender com isso?

Pense nisto

Você já foi alvo de um amor “exigente”? Fale sobre sua experiência.

Algumas pessoas consideram o amor “exigente” abusivo e mesmo perigoso. Em sua opinião, qual deveria ser a linha divisória?

Elizabeth Rhodes | Reading, Reino Unido

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