[cv_button text=”Comentário da Lição | Download do Comentário” url=”post:31165″ size=”medium” style=”glassy” color=”accent” custom_color=”” icon_position=”before” icon=”link-ext-alt”]
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[cv_toggle title=”SÁBADO À TARDE (Ano Bíblico: Tito)” tags=””]
[disponivel em=”2016-12-09″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 09 de dezembro de 2016″]
VERSO PARA MEMORIZAR: “Certamente, Ele tomou sobre Si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre Si; e nós O reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido” (Is 53:4).
Leituras da semana: Jó 19:25-27; João 1:1-14; Jó 10:4, 5; Lc 2:11; Gl 4:19; Lc 9:22; Is 53:1-6
O livro de Jó atinge seu clímax com a manifestação repentina do próprio Senhor, a partir do capítulo 38. Deus Se revelou a Jó de maneira poderosa e miraculosa, e isso resultou em sua confissão e arrependimento. O Senhor, então, repreendeu os três amigos de Jó por suas palavras erradas e Jó orou por eles. “Mudou o Senhor a sorte de Jó, quando este orava pelos seus amigos; e o Senhor deu-lhe o dobro de tudo o que antes possuíra” (Jó 42:10). Jó viveu uma vida longa e plena depois disso.
Há, no entanto, algo inquietante e insatisfatório na história de Jó e no final dela. Deus e Satanás discutiram no Céu e o conflito foi decidido aqui na Terra, na vida do pobre Jó? Não parece justo nem razoável que Jó tenha suportado o terrível fardo desse conflito entre Deus e Satanás, enquanto o Senhor permanecia no Céu simplesmente assistindo.
Devia haver algo mais nessa história. E há. Esse “algo mais” foi revelado muitos séculos mais tarde, na morte de Jesus na cruz. Somente em Jesus encontramos respostas maravilhosas e confortadoras para as perguntas que o livro de Jó não responde plenamente.
Meu talento, meu ministério! Quais talentos você pode dedicar para cumprir a missão da igreja e levar pessoas a Jesus? Faça um plano, ore e trabalhe em favor de uma pessoa ainda não batizada.
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[cv_toggle title=”DOMINGO – Meu Redentor vive (Ano Bíblico: Filemon)” tags=””]
[disponivel em=”2016-12-09″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 09 de dezembro de 2016″]
Quando Deus apareceu a Jó no capítulo 38, Ele Se revelou como o Criador que “abriu os regos para o aguaceiro”, Aquele que fez um “caminho para os relâmpagos dos trovões, para que se faça chover sobre a terra, onde não há ninguém” (Jó 38:25, 26). Nosso Senhor, porém, não é apenas Criador. Ele também tem outro título e função cruciais.
1. Leia Jó 19:25-27. Qual era a esperança de salvação de Jó? Assinale a alternativa correta:
A. ( ) A esperança de Jó era ter sua sorte mudada.
B. ( ) A esperança dele estava em seu Redentor e no fato de que a sepultura não era o fim de tudo.
C. ( ) Jó não tinha esperança, pois não conhecia o Redentor.
D. ( ) A esperança de Jó era um dia compreender todas as coisas.
Com esses versos famosos, Jó demonstrou que tinha algum conhecimento do Redentor, uma compreensão de que, embora as pessoas morressem, havia esperança além da sepultura, e essa esperança se encontrava no Redentor, que viria à Terra um dia.
Estas palavras de Jó apontam para a verdade bíblica mais importante e fundamental: Deus é nosso Redentor. Sim, Ele é nosso Criador. Mas neste mundo caído, em que pecadores estão condenados à morte eterna, precisamos de algo mais do que um Criador. Também precisamos de um Redentor. É exatamente isso que nosso Deus é: Criador e Redentor (veja Is 48:13-17). É dEle, nessas duas funções, que obtemos a grande esperança da vida eterna.
2. Leia João 1:1-14. Como João ligou o Jesus Criador ao Jesus Redentor?
É evidente que em João 1:1 há uma alusão a Gênesis 1:1 (Deus como Criador). E, como se isso não bastasse, as seguintes palavras tornam inseparável o elo entre Jesus como Criador e Redentor: “O Verbo estava no mundo, o mundo foi feito por intermédio dEle […] Mas, a todos quantos O receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no Seu nome” (Jo 1:10-12). Na verdade, somente por ser o Criador, Ele também pode ser o nosso Redentor.
Se tivéssemos apenas um Criador, mas não Redentor, que esperança teríamos? Por que Jesus como Redentor é tão importante para nós?
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[cv_toggle title=”SEGUNDA – O Filho do Homem (Ano Bíblico: Hb 1-3)” tags=””]
[disponivel em=”2016-12-09″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 09 de dezembro de 2016″]
Nos primeiros capítulos de Jó, obtemos um vislumbre da realidade do grande conflito entre Cristo e Satanás. Como sabemos, o conflito começou no Céu, mas acabou vindo para a Terra (ver Ap 12:7-12). No livro de Jó, também vemos essa mesma dinâmica: um conflito no Céu que acaba vindo para a Terra. Infelizmente Jó foi o centro desse conflito específico na Terra.
3. Leia Jó 10:4, 5. Qual foi a queixa de Jó? Ele tinha razão nesse ponto? Assinale V para verdadeiro e F para falso:
( ) Deus não sabia o que era fazer parte da humanidade e ser um mortal sofredor.
( ) A queixa de Jó foi que Deus ignorava seu sofrimento e nada fazia para aliviá-lo.
O argumento de Jó era simples: “Tu és Deus, o Soberano do Universo, o Criador. Como podes saber o que é ser humano e sofrer as coisas que sofremos?”
4. Como os seguintes textos respondem à queixa de Jó? Lc 2:11; Jo 1:14; Lc 19:10; Mt 4:2; 1Tm 2:5; Hb 4:15. Complete as lacunas:
Eles nos revelam aspectos da ___________________ de Jesus, mostrando que Ele foi ___________________ em todas as coisas como nós e pode Se ___________________ e Se ___________________ conosco.
A queixa de Jó, de que Deus não era um ser humano e que, portanto, não poderia conhecer a miséria e aflição humanas, foi respondida plenamente quando Jesus veio na condição de homem. Embora nunca tenha perdido Sua divindade, Jesus também foi plenamente humano. Assim como Jó e todos os seres humanos, Ele sabia o que é sofrer e lutar. Na verdade, vemos nos evangelhos a realidade da humanidade de Cristo e os sofrimentos pelos quais Ele passou na condição humana. Jesus respondeu à queixa de Jó.
“Não foi uma humanidade de faz de conta que Cristo tomou sobre Si. Ele tomou a natureza humana e viveu a natureza humana. […] Não só tornou-Se carne, mas tornou-Se em semelhança de carne pecaminosa” (Comentário Bíblico Adventista, v. 5, p. 1255).
O que significa o fato de que Jesus assumiu a humanidade? O que isso lhe diz sobre a proximidade do relacionamento que Ele pode ter com você nas lutas que você enfrenta?
Participe do projeto “Reavivados por Sua Palavra”: acesse o site https://reavivadosporsuapalavra.org/
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[cv_toggle title=”TERÇA – A morte de Cristo (Ano Bíblico: Hb 4-6)” tags=””]
[disponivel em=”2016-12-09″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 09 de dezembro de 2016″]
5. O que os seguintes textos nos dizem sobre Jesus e como devemos considerá-Lo?
1Jo 2:6
Gl 4:19
Sem dúvida, Jesus é o homem-modelo. Sua vida (Seu caráter) é o exemplo que todos que O seguem devem, pela graça de Deus, procurar imitar. Jesus é o único exemplo perfeito que temos de como viver a vida para a qual Deus nos chama.
Entretanto, Jesus não veio a esta Terra apenas para nos dar o exemplo. Nossa situação como pecadores exigia mais do que apenas o desenvolvimento do caráter, como se reformar nosso caráter e moldar-nos à Sua imagem fossem as únicas exigências de Sua obra como Redentor. Precisamos de algo mais do que isso: Necessitamos de um Substituto, Alguém que pague a pena pelos nossos pecados. Jesus não veio apenas para viver de maneira irrepreensível a fim de nos dar o exemplo. Ele também veio para morrer a morte que merecemos para que Sua vida perfeita possa ser creditada a nós.
6. O que os seguintes textos ensinam sobre a necessidade da morte de Cristo por nós? Mc 8:31; Lc 9:22; Lc 24:7; Gl 2:21. Analise as afirmações e assinale as alternativas corretas:
A. ( ) Cristo morreu para satisfazer as exigências da justiça de Deus.
B. ( ) Jesus morreu porque precisava vencer a morte e ressuscitar no terceiro dia.
C. ( ) Cristo morreu para salvar o ser humano da morte eterna.
Jesus precisou morrer por nós, pois a obediência à lei, embora fundamental à vida cristã, não é o que salva o pecador. “É, porventura, a lei contrária às promessas de Deus? De modo nenhum! Porque, se fosse promulgada uma lei que pudesse dar vida, a justiça, na verdade, seria procedente de lei” (Gl 3:21). Se alguma lei pudesse salvar o pecador, seria a lei de Deus. Porém, nem mesmo essa lei pode nos salvar. Somente a vida irrepreensível de nosso Exemplo perfeito, Jesus, é capaz de nos redimir. Portanto, Cristo veio para oferecer a Si mesmo para sempre como “único sacrifício pelos pecados” (Hb 10:12).
Nem sempre obedecemos à lei. Como isso nos revela nossa necessidade de um Substituto?
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[cv_toggle title=”QUARTA – Os sofrimentos do Filho do Homem (Ano Bíblico: Hb 7-9)” tags=””]
[disponivel em=”2016-12-09″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 09 de dezembro de 2016″]
7. Leia Isaías 53:1-6. O que esse texto nos diz sobre os sofrimentos do Senhor na cruz?
Isaías 53:4 diz que Jesus levou as nossas enfermidades e as nossas dores. Isso também inclui as enfermidade e as dores de Jó; e não apenas as de Jó, mas de todo o mundo. Foi pelo pecado de todos os seres humanos que já viveram que Jesus morreu na cruz.
Portanto, é somente na cruz que o livro de Jó pode ser colocado na perspectiva correta. Na cruz, vemos o mesmo Deus que havia Se revelado a Jó. Ali, o Deus que ensina a águia a voar e liga os quarks aos prótons e nêutrons sofreu mais do que qualquer ser humano já sofreu ou pode sofrer, até mesmo Jó. As enfermidades e dores que individualmente experimentamos, Ele assumiu de maneira coletiva. Ninguém, então, pode Lhe dar lições sobre sofrimento, pois Ele, em Sua humanidade, tomou sobre Si o peso de todo o sofrimento que o pecado espalhou ao redor do globo. Conhecemos apenas nossas próprias enfermidades e dores; na cruz, Jesus experimentou todas elas.
O Deus que perguntou a Jó: “Sabes tu as ordenanças dos céus, podes estabelecer a sua influência sobre a Terra?” (Jó 38:33) tornou-Se ainda mais incrível quando nos damos conta de que, embora Ele tenha criado “as ordenanças dos céus”, Ele também tomou sobre Si a natureza humana e nela morreu para que “destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo” (Hb 2:14).
O livro de Jó faz mais sentido se for contemplado através da cruz do que sem ela, pois a cruz responde muitas questões que o livro deixa sem resposta. E eis a maior questão de todas: Teria sido justo Deus estar no Céu, enquanto Jó, na Terra, era forçado a sofrer a fim de refutar as acusações de Satanás? A cruz nos mostra que, não importando quanto Jó ou qualquer outro ser humano tenha sofrido neste mundo, nosso Senhor voluntariamente sofreu muito mais do que qualquer um de nós poderia sofrer. Tudo isso foi feito para que tivéssemos a esperança e a promessa da salvação.
O livro de Jó faz mais sentido se for contemplado através da cruz do que sem ela, pois a cruz responde muitas questões que o livro deixa sem resposta. E eis a maior questão de todas: Teria sido justo Deus estar no Céu, enquanto Jó, na Terra, era forçado a sofrer a fim de refutar as acusações de Satanás? A cruz nos mostra que, não importando quanto Jó ou qualquer outro ser humano tenha sofrido neste mundo, nosso Senhor voluntariamente sofreu muito mais do que qualquer um de nós poderia sofrer. Tudo isso foi feito para que tivéssemos a esperança e a promessa da salvação.
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[cv_toggle title=”QUINTA – Satanás é desmascarado (Ano Bíblico: Hb 10, 11)” tags=””]
[disponivel em=”2016-12-09″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 09 de dezembro de 2016″]
8. Leia João 12:30-32. O que Jesus disse sobre Satanás no contexto da cruz e do grande conflito? Assinale a alternativa correta:
A. ( ) Satanás seria destruído com fogo e enxofre.
B. ( ) O inimigo ainda reinaria por um tempo.
C. ( ) Estava na hora de Satanás ser julgado e expulso.
D. ( ) Satanás lutaria contra o povo de Deus.
Depois de falar sobre a morte de Jesus na cruz, Ellen G. White escreveu sobre o forte impacto que ela teve no Céu e também para o Universo expectante. “As mentirosas acusações de Satanás contra o caráter e governo divinos apareceram sob sua verdadeira luz. Ele acusou Deus de procurar simplesmente a exaltação de Si mesmo, exigindo submissão e obediência de Suas criaturas, e declarou que, enquanto o Criador cobrava abnegação de todos os outros, Ele mesmo não a praticava e não fazia sacrifício nenhum. Viu-se então que, para a salvação da humanidade caída e pecadora, o Governador do Universo fizera o máximo sacrifício que o amor poderia efetuar, pois ‘Deus estava em Cristo, reconciliando consigo o mundo’ (2Co 5:19). Viu-se também que, enquanto Lúcifer abrira a porta para o pecado por seu desejo de honras e supremacia, Cristo, a fim de destruir o pecado, Se humilhara e Se fizera obediente até a morte” (O Grande Conflito, p. 502).
9. Leia 2 Coríntios 5:19. Como a morte de Cristo reconciliou com Deus o mundo caído? Complete as lacunas:
Ela faz com que a _________________ dos pecados dos _________________ não seja lançada sobre eles, mas sim sobre _________________.
O mundo havia caído em pecado e rebelião e se havia aberto aos planos e projetos de Satanás, conforme podemos ver tão claramente, por exemplo, no livro de Jó. Porém, quando Jesus veio como homem (embora nunca tivesse perdido Sua divindade), Ele formou um laço indestrutível entre o Céu e a Terra e, com Sua morte, garantiu a destruição final do pecado e de Satanás. Na cruz, Jesus pagou a pena legítima pelo pecado, reconciliando assim com Deus o mundo caído. Embora sejamos pecadores condenados à morte, mediante a fé podemos ter a promessa da vida eterna em Jesus.
Não importam os pecados que você cometeu, Jesus pagou o preço por eles na cruz. Por que essa incrível verdade deveria mudar sua vida e motivá-lo a viver em obediência a Ele?
*Lembrete: Aproveite mais o estudo da lição e envolva cada aluno na busca das respostas para as perguntas de cada dia, com base nas respostas e atividades para a semana, sugeridas no fim da lição de sexta-feira.
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[cv_toggle title=”SEXTA – Estudo adicional (Ano Bíblico: Hb 12, 13)” tags=””]
[disponivel em=”2016-12-09″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 09 de dezembro de 2016″]
“‘Agora é o juízo deste mundo’, continuou Cristo; ‘agora será expulso o príncipe deste mundo. E Eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a Mim. E dizia isto, significando de que morte havia de morrer’ (Jo 12:31-33, ARC). ‘Esta é a crise do mundo. Se Me torno a propiciação pelos pecados dos homens, o mundo será iluminado. O domínio de Satanás sobre o coração dos homens será despedaçado. A desfigurada imagem de Deus será restaurada na humanidade, e uma família de crentes santos herdará afinal o lar celestial.’ Esse é o resultado da morte de Cristo. O Salvador perde-Se na contemplação da cena de triunfo evocada diante dEle. A cruz, a cruel e ignominiosa cruz, com todos os horrores que a cercam, Ele a vê resplendente de glória. Mas não é somente a obra da redenção humana que é realizada pela cruz. O amor de Deus manifesta-se ao Universo. O príncipe deste mundo é expulso. São refutadas as acusações que Satanás fez contra Deus.
É para sempre removida a mancha que ele atirou sobre o Céu. Os anjos, bem como os homens, são atraídos para o Redentor” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 625, 626).
Perguntas para reflexão
1. Em quais outros aspectos a vida e a morte de Jesus responderam às perguntas que o livro de Jó deixou sem respostas?
2. Considere o que a cruz revela sobre o caráter de Deus, especialmente quando percebemos que Aquele que nos criou foi O mesmo que morreu na cruz por nós. Por que essa realidade deve nos dar muita esperança e conforto, independentemente das provações que enfrentemos? Como essa maravilhosa verdade nos ensina a confiar em Deus e em Sua bondade? (Veja Rm 8:32).
3. Como vimos, o livro de Jó mostrou, entre outras coisas, que o grande conflito é um problema universal e que a guerra entre Cristo e Satanás possui uma dimensão que vai além da própria Terra. Imagine como deve ter sido para as criaturas celestiais, que conheciam Jesus apenas em Sua glória, vê-lo passar por tudo aquilo que Ele sofreu na cruz. Meditar nesse extraordinário conceito nos ajuda a ter maior compreensão do que recebemos em Jesus?
Respostas e tarefas para a semana: 1. B. 2. Com antecedência, peça que um aluno leia João 1:1-14 e faça a ligação entre Jesus como Criador e Redentor. Comente com a classe. 3. V; F. 4. Humanidade – tentado – compadecer – identificar. 5. Nosso Salvador e exemplo. Devemos andar como Ele andou e permitir que Jesus seja formado em nós. 6. A e C. 7. Com uma semana de antecedência, peça que os alunos leiam Isaías 53:1-6 e anotem informações sobre o sofrimento de Jesus. Que tipo de sofrimento Ele experimentou? Quais são as causas desse sofrimento? Quem aplicou o sofrimento a Cristo? Quais são os benefícios de Seu sofrimento e que esperança Seu sacrifício nos traz? 8. C. 9. Conta/culpa/dívida – homens – Deus.
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[cv_toggle title=”AUXILIAR” tags=””]
[disponivel em=”2016-12-09″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 09 de dezembro de 2016″]
TEXTO-CHAVE: Jó 19:25-27
O ALUNO DEVERÁ
Saber: Como a morte substitutiva de Cristo na cruz apresenta a resposta definitiva a todas as questões do sofrimento humano.
Sentir: O sofrimento que Deus experimentou quando viu Seu Filho sofrendo na cruz.
Fazer: Viver a vida dos remidos, moldada no exemplo da vida de Cristo.
ESBOÇO
I. Saber: A morte substitutiva de Cristo
A. Como a morte de Cristo no Calvário está relacionada ao sofrimento de Jó?
B. Por que somente a morte substitutiva de Jesus Cristo possibilita a nossa salvação?
II. Sentir: Pai e Filho na Cruz
A. Será que a cruz foi apenas um espetáculo universal bem interpretado, com uma consequência já conhecida, ou houve realmente sofrimento ali? Discuta.
B. É possível Deus sofrer?
III. Fazer: Vivendo a vida redimida
A. Como somos transformados em nosso sofrimento ao saber, como Jó sabia, que o nosso Redentor vive?
B. Como podemos viver a vida dos remidos, mesmo em meio ao sofrimento?
RESUMO: Muito antes de Jesus vir para viver e morrer por nós, Jó sabia que o Seu Redentor vivia. Estamos hoje contemplando a cruz depois de mais de dois mil anos. A partir desse vantajoso ponto de vista, compreendemos a morte substitutiva do nosso Redentor, cujo sofrimento abrange a soma total do sofrimento e da tristeza que as gerações deste mundo viveram e viverão. Esse conhecimento salvífico nos leva, por meio do nosso sofrimento, à vida dos remidos.
Ciclo do aprendizado
Motivação
Focalizando as Escrituras: Jó 19:25 e 1 Coríntios 15:20
Conceito-chave para o crescimento espiritual: O conhecimento que Jó tinha do seu Redentor envolvia olhar para mais de dois mil anos no futuro, firmando sua esperança no fato de que seu Redentor vivia. Dois mil anos depois da cruz, ainda fundamentamos nossa esperança no Salvador ressurreto; dessa vez, em retrospectiva e com uma compreensão mais completa da morte substitutiva de Cristo na cruz. É o sofrimento divino que apresenta uma solução para o sofrimento humano.
Para o professor: Os versículos de Jó 19:25-27 terminam com uma exclamação de cortar o coração: “Me desfalece o coração dentro de mim!”. Para Jó, a discussão sobre o sofrimento não era um debate teológico abstrato que acontecia em um círculo de amigos num sábado de manhã, durante a Escola Sabatina. Ao recapitular a lição, não se esqueça de que esse era um clamor existencial de uma pessoa atormentada cuja única esperança estava firmada no Redentor. Certamente temos clamores e anseios semelhantes em nossa classe da Escola Sabatina.
Discussão de abertura
Georg Friedrich Handel (1685-1759) é mais conhecido por sua composição O Messias – provavelmente, uma das peças mais reverenciadas da música clássica religiosa na civilização ocidental. O oratório foi realizado pela primeira vez em Dublin, em 1742, e um ano mais tarde, em Londres, depois de ter sido composto em apenas 24 dias. Pouco antes da sua morte, em 1759, o músico expressou seu desejo de ser enterrado na Abadia de Westminster, em Londres. Sua sepultura ainda se encontra no Transepto Sul da Abadia, conhecido como Poet’s Corner (Canto dos Poetas). Acima da sepultura de Handel, nas paredes da igreja, o artista Roubiliac instalou um monumento que exibe uma estátua do compositor em tamanho real, cercada por instrumentos e por um anjo tocando harpa, bem como uma partitura aberta do oratório O Messias.
Na frente da estátua, está a partitura da ária para soprano do oratório “Eu sei que o meu Redentor vive”; o dedo indicador da escultura de Handel aponta exatamente para as palavras que fundamentaram a esperança de Jó na ressurreição. A letra dessa inspirada peça musical é extraída de Jó 19:25, 26 e 1 Coríntios 15:21, 22. O escultor capturou perfeitamente a essência do Messias de Handel, colocando como centro da estátua a esperança que Jó tinha em Seu Redentor. A seguinte pergunta é importante, embora possa ser um pouco mórbida: Qual versículo bíblico você gostaria de ver em sua lápide?
Compreensão
Para o professor: Em toda a Bíblia há uma relação complexa entre a criação e recriação. A necessidade de recriação se originou com a queda da humanidade (Gn 3), o que resultou em uma destruição da criação. Jeremias 4:23-26 descreve essa reversão da criação em linguagem vívida. Os profetas especialmente recorreram, muitas vezes, à linguagem da criação para expressar a necessidade que a humanidade tem de recriação ou restauração (por exemplo, Is 44:24, Jr 10:12-16). Portanto, a manifestação de Deus, o Criador, em Jó 38 e 39, fez com que Jó reconhecesse sua pecaminosidade, o que, por sua vez, levou-o diretamente aos braços do Redentor.
Comentário bíblico
O Redentor, bem como Sua vida e morte na Terra, haviam sido prefigurados tipologicamente no Antigo Testamento. A palavra “tipologia” pode ser definida como o estudo de diferentes pessoas, acontecimentos ou instituições na história da salvação, especificamente concebidos por Deus para prefigurar profeticamente seu cumprimento escatológico antitípico em Cristo e nas realidades do evangelho estabelecidas por Ele. Alguns comentaristas discutem se Jó, ao se referir ao Redentor, tinha ou não um conceito do Messias. Porém, não se deve subestimar a competência profética e teológica do povo do Antigo Testamento, já que o Messias havia sido prometido desde a queda, no Éden (compare com Gn 3:15).
I. O Goel
(Recapitule com a classe Jó 19:25 e Lucas 2:11.)
A palavra hebraica goel, traduzida como “Redentor” em Jó 19:25, é uma das palavras mais importantes do Antigo Testamento para descrever a divina obra de salvação em termos de uma lei humana que apresentava uma saída legal à miséria social. Ela é uma das palavras-chave no livro de Rute. O goel, ou “redentor familiar [consanguíneo]”, aparece 10 vezes em Rute (2:20; 3:9, 12, 13; 4:1, 3, 4, 6, 8, 14), um livro com apenas quatro capítulos. Portanto, goel é uma palavra fundamental no livro.
Em alguns contextos no Antigo Testamento, o termo goel é usado para se referir a Deus como sujeito – Ele é quem redime (Êx 15:13). Essa palavra também é um epíteto divino no livro dos Salmos (19:14; 69:18; 72:14; 74:2 e assim por diante). Porém, o termo também é utilizado em relação aos seres humanos em um contexto legal, o que apresenta o contexto original (veja Lv 25:23-34 no contexto da lei de redenção; Números 5:8 no contexto da lei da restituição; Números 35:12, 19, 21, 24, 25, 27 em relação às cidades de refúgio, onde se traduz goel como “vingador”). Entretanto, é importante lembrar que o “elemento salvador” sempre acompanhava os “requisitos legais” no Antigo Testamento. Por exemplo, em Isaías 49:26, 60:16 e 63:9, ocorre o paralelo entre as palavras hebraicas para “salvar” e redimir (goel).
Na tipologia messiânica, Jesus Cristo é o goel e preenche as condições legais exigidas: (1) Ele deveria ser um parente de sangue (Rt 2:20) – Cristo tornou-Se humano; (2) Ele deveria ter os recursos para comprar a propriedade (Rt 4:10) – somente Cristo poderia pagar o preço pelos pecadores; (3) Ele deveria estar disposto a comprar a propriedade (Rt 4:9) – Cristo deu a Sua vida voluntariamente; (4) Ele deveria estar disposto a se casar com a esposa do parente falecido (Rt 4:10) – o relacionamento entre marido e mulher aponta para o relacionamento entre Cristo e Sua igreja.
Pense nisto: Como Cristo, o goel, preenche as condições legais exigidas? Que aspecto da palavra goel você acha mais interessante?
II. O sofrimento divino
(Recapitule com a classe Lucas 9:22 e Mateus 27:46.)
Quando Jesus clamou em agonia na cruz: “Meu Deus, Meu Deus, por que Me desamparaste?” (Mt 27:46), Ele estava sentindo uma separação de Seu Pai, causada por todos os pecados do mundo (2Co 5:21). Parecia que Satanás finalmente tinha vencido. Cristo estava pendurado entre o céu e a terra, entre duas cruzes no Calvário. Os discípulos que ousaram seguir o Mestre até aquele momento observavam, à medida que suas esperanças se desvaneciam em meio aos sofrimentos do Filho de Deus. O triunfo do mal parecia perfeito. A natureza se escondeu na escuridão e sofreu juntamente com Seu Criador. Até mesmo Deus parecia estar em silêncio. Aquele devia ser o sofrimento supremo.
No entanto, há outra perspectiva para essa cena deprimente, registrada por Ellen G. White: “Com assombro presenciaram os anjos a desesperada agonia do Salvador. As hostes do Céu velaram o rosto do terrível espetáculo. A inanimada natureza exprimiu sua simpatia para com seu insultado e moribundo Autor. O sol se recusou a contemplar a espantosa cena. Seus raios plenos, brilhantes, iluminavam a Terra ao meio-dia, quando, de súbito, pareceu apagar-se. Completa escuridão, qual um sudário, envolveu a cruz. ‘Houve trevas em toda a Terra até a hora nona’ […] Naquela densa treva ocultava-Se a presença de Deus […] Deus e Seus santos anjos estavam ao pé da cruz. O Pai estava com o Filho” (O Desejado de Todas as Nações, p. 753, 754). O Pai sofreu com o Filho. Todo aquele sofrimento divino fazia parte do momento decisivo no plano da salvação, que possibilitou o retorno da humanidade a Deus. Todo o sofrimento humano encontrou e encontra sua solução naquele momento da cruz.
Pense nisto: Pense profundamente no sofrimento de Deus no Calvário. Que perspectiva ele lhe dá quanto ao seu próprio sofrimento?
III. Cristo, nosso Substituto
(Recapitule com a classe Isaías 53:1-6; Gálatas 3:13; 4:19.)
A vida de Cristo serve de modelo para a nossa vida; almejamos viver como Ele. No entanto, o mero desejo não nos oferece salvação. Somente a morte substitutiva de Cristo na cruz nos concede a redenção. A expiação só foi realizada porque Cristo tomou o lugar que deveria ter sido nosso, fazendo do nosso pecado o Seu pecado e tornando Sua justiça a nossa justiça.
Pense nisto: Por que é extremamente importante ressaltar o caráter substitutivo do sacrifício de Cristo?
Aplicação
Para o professor: A lição desta semana está repleta da verdade do evangelho: Jesus Cristo é nosso Substituto e Redentor. No entanto, precisamos sair de uma compreensão teológica e ir para uma aplicação prática dessa verdade.
Perguntas para reflexão e aplicação
1. Como exemplos de um substituto na esfera humana ilustram o que Cristo fez por nós na cruz?
2. Em quais momentos da vida Jesus, o Redentor, tornou-Se mais precioso para você?
Criatividade e atividades práticas
Para o professor: Esta lição começou com a poderosa imagem do Redentor que nos dá esperança em relação à morte e que vai eliminá-la.
Atividades individuais ou em classe
1. Ouça sozinho ou com os alunos uma gravação do Messias de Handel, especialmente a ária “Eu sei que o meu Redentor vive”.
2. Convide o coral da sua igreja para cantar partes do Messias de Handel num local em que as pessoas precisam de esperança.
Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?
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