Terça-feira
15 de julho
O JUÍZO DE DEUS
Temam a Deus e deem glória a Ele, pois é chegada a hora em que Ele vai julgar. Apocalipse 14:7

Um levantamento realizado pelo Pew Research Center detectou que a crença no juízo final está se tornando cada vez mais impopular e desacreditada. Entre as pessoas que creem em Deus, 70% dos que têm mais de 50 anos concordam que “todos enfrentarão o tribunal divino”. Porém, esse número cai para 56% na faixa etária dos 30 aos 40 anos, e 49% para aqueles com menos de 30 anos.

Apesar de ser um tema impopular, ele é bíblico e faz parte das três últimas advertências divinas que devem ser dadas ao mundo (Ap 14:6-12). O desconforto em relação a esse dia é proporcional à forma como encaramos nosso futuro encontro com Deus.

É interessante observar que nem todos demonstram medo; alguns demonstram desprezo por esse dia. Enquanto algumas pessoas temem por saber que estão em falta, outras desdenham da punição divina. A Bíblia reconhece esses sentimentos na forma particular como as pessoas se dirigirão a Deus naquele dia. Enquanto alguns suplicarão a morte por não suportar a ira de Deus (Ap 6:16), outros arrogantemente questionarão por que não estão entre os redimidos (Mt 7:22, 23).

Jesus várias vezes referiu a Si mesmo como o “Filho do Homem” e usou esse título para falar do juízo: “Porque o Filho do Homem há de vir na glória de Seu Pai, com os Seus anjos, e então retribuirá a cada um conforme as suas obras” (Mt 16:27).

Em Daniel 7:10, 13 e 14, o Messias chega ao tribunal de Deus, onde os livros do juízo estão abertos. Ele recebe autoridade para reinar e julgar a humanidade. Várias passagens do Novo Testamento também falam Dele como juiz (Jo 5:27; At 17:31; 2Co 5:10).

Contudo, enquanto esteve na Terra, Jesus tratou o juízo como um evento futuro. Sua missão inicial era revelar a misericórdia de Deus. Como sacerdote e juiz, Jesus tinha a capacidade de perdoar ou condenar, mas usou Seu poder, em um primeiro momento, para perdoar. Essa é a força
de um Deus que ama: Ele salva, quando poderia destruir. Essa também é a certeza de que não devemos temer o juízo, muito menos desprezar o que ele significa.