Sexta-feira
04 de julho
O PECADO DO RACISMO
Se, no entanto, vocês tratam as pessoas com parcialidade, cometem pecado, sendo condenados pela lei como transgressores. Tiago 2:9, NAA

“Eu tenho um sonho que minhas quatro pequenas crianças um dia vivam em uma nação onde elas não serão julgadas pela cor da pele, mas pelo conteúdo do seu caráter.” Essas palavras foram ditas pelo pastor Martin Luther King Jr. em 28 de agosto de 1963, diante do Lincoln Memorial. Elas têm ecoado ao longo dos últimos 60 anos, inspirando a luta contra o racismo.

Você sabia que os adventistas têm estado engajados nessa luta desde muito antes de Martin Luther King Jr. nascer? Na primeira década do século 20, Ellen G. White, uma das fundadoras da denominação, escreveu: “A religião da Bíblia não reconhece casta ou cor. Desconhece posição, riqueza ou honras conferidas pelo mundo. Deus avalia as pessoas como pessoas. Para Ele, o caráter decide seu valor” (Testemunhos para a Igreja, v. 9, p. 174 [223]).

O discurso de Martin Luther King Jr. se assemelha ao pensamento expresso por Ellen G. White nessa citação. Com base nisso, podemos concluir que todos os que têm contato sincero com a Palavra de Deus dizem o mesmo sobre o racismo: “É pecado!”

A citação acima é apenas uma das várias manifestações de Ellen G. White contra a discriminação racial. Em 20 de março de 1891, ela escreveu: “O nome do negro está escrito no Livro da Vida junto ao nome do branco. Todos são um em Cristo” (Serviço Cristão, p. 178 [218]).

Nenhum atentado à beleza da criação seria mais brutal do que a tentativa da própria igreja de empalidecer o colorido da humanidade, tentando criar um mundo monocromático, que é incapaz de expressar a beleza da criação.

A discriminação racial é mais do que um crime, é um pecado. O povo de Deus crê que a dignidade do seu semelhante não está ligada à quantidade de melanina que este carrega em sua pele, mas ao fato de todos nós termos sido criados à imagem e semelhança de Deus.

O evangelho remove as camadas opacas do preconceito e revela a verdadeira beleza da humanidade, que emerge apenas quando todos os tons da paleta de cores escolhida por Deus têm o direito de brilhar.

Devemos amar nosso próximo, independentemente de sua origem ou da cor de sua pele!