Certa vez, Billy Graham disse: “Uma criança que pode ser desrespeitosa com seus pais não terá verdadeiro respeito por ninguém.” Essa declaração está correta, e muitos têm sofrido com as consequências de uma educação permissiva.
Alguns educadores atuais defendem a ideia de que figuras que representem autoridade não deveriam existir. Para eles, é um absurdo submeter-se a pessoas apenas pelo vínculo genético. A obediência aos pais é vista como um ultraje à vida comum, na qual dizem que deveria haver total igualdade.
Como uma advertência contra qualquer pensamento que busque implodir o núcleo familiar, a segunda parte do quinto mandamento diz que o futuro de uma sociedade depende da observância desse mandamento.
Pais e mães que não atuam como autoridades familiares acabam se tornando meros amiguinhos adultos dos filhos, privando-os, assim, de uma fonte de referência moral. Como resultado disso, a anarquia e o egoísmo têm se alastrado no mundo.
A autoridade dos pais reflete a autoridade divina. Não é à toa que a seção dos mandamentos que nos ensina sobre os deveres que temos para com nosso próximo se inicia com a ordem para que os filhos honrem seus pais. Se, desde a infância, as crianças não entenderem que devem respeito a eles, quando forem adultos, terão dificuldade para obedecer a Deus. Em resumo, honrar os pais é uma forma de reconhecer, desde cedo, que existe uma Autoridade moral suprema, a qual deve ser respeitada.
Todos são filhos, mas nem todos são pais. Acredito que, por esse motivo, haja um mandamento exclusivo para os filhos, e não para os pais. É preciso, portanto, aprender a ser filho.
Honrar os pais é tratá-los com distinção. Isso significa que o cuidado, o respeito, a atenção e o carinho devem ser dados a eles em doses muito maiores do que a outras pessoas. Quem age assim, não só vive melhor, mas também melhora o mundo. Por isso, honre seus pais e viva o suficiente para descobrir o quanto isso vale a pena.