A revista Galileu publicou uma matéria intitulada: “Oito razões pelas quais o perdão faz bem para a sua saúde.” Segundo a matéria, “perdoar alivia o estresse, reduz a pressão arterial e fortalece o sistema imunológico: todo mundo ganha ao fazer as pazes”.
Para a lógica egoísta, perdoar é perder; é levar desaforo para casa. C. S. Lewis, em seu livro Cristianismo Puro e Simples, escreveu que: “Todo mundo diz que o perdão é uma atitude maravilhosa até que tenha algo para perdoar.” O perdão é um dos pilares do cristianismo. Sem ele, a humanidade jamais se reconciliaria com Deus.
Quando teologia se confunde com autoajuda, é fácil perder essa verdade de vista. Pregadores do “euvangelho” têm se multiplicado na rede. Eles estão deturpando o que há de mais belo no ministério de Cristo; mas, em algum momento, terão de lidar com o fato de que Jesus não morreu para realizar sonhos, mas para perdoar pecados. A princípio, isso pode parecer frustrante, pois frequentemente ignoramos que o perdão é nossa maior necessidade. Não há nada mais perigoso para o cristão do que subestimar o poder do perdão, a arma divina contra o pecado.
E, falando em pecado, nossa geração tem dado pouca atenção a esse mal. Atualmente, teorias humanistas minimizam as consequências do pecado sobre o ser humano. Muitos sofrem com os sintomas dessa doença, mas não conseguem identificá-la.
O texto de hoje nos ensina a perdoar como o Senhor nos perdoou. A mola propulsora do perdão humano é o perdão divino. Por isso, liberte-se das amarras do julgamento e aceite o perdão de Jesus. Você não foi feito para viver algemado aos erros do passado. Se você caiu, Deus lhe oferece uma nova chance. Aceite o perdão divino e perdoe seu irmão, removendo, assim, o lixo do seu coração.