Segunda-feira
21 de julho
O ABRAÇO DA RESSURREIÇÃO
Quando o levantaram, estava morto. Paulo desceu, inclinou-se sobre o rapaz e o abraçou, dizendo: “Não fiquem alarmados! Ele está vivo!” Atos 20:9, 10

Em caso de hipotermia, que é a queda excessiva da temperatura corporal, o primeiro socorro que pode ser dado à vítima é o abraço, pois ele faz com que o calor do corpo de quem socorre auxilie a vítima a recuperar a temperatura corporal ideal.

Êutico não morreu de hipotermia. Ele caiu da janela do terceiro andar de um edifício. Entretanto, Paulo o ressuscitou como se estivesse socorrendo um hipotérmico. Quando se deu conta do incidente, parou o sermão, desceu até o térreo, inclinou-se sobre o corpo do jovem e o abraçou.

Paulo poderia simplesmente, pelo poder de Deus, chamar o jovem de volta à vida, como Cristo havia feito na ressurreição de Lázaro. Ele não precisava descer para realizar o milagre. O abraço, em si, não tinha nada de especial. Então, por que o apóstolo agiu dessa maneira? Acredito que Paulo aproveitou esse incidente para ensinar uma lição especial aos que estavam presentes. Ele quis ensiná-los a ter simpatia e sincera preocupação para com os desafortunados.

Hoje existem muitos Êuticos na igreja. Jovens que, embora vivos, estão mortos espiritualmente. Eles não caíram de uma janela, mas no pecado; e estão prestes a deixar os caminhos do Senhor. Para que possam ressuscitar na fé, é necessário que alguém se aproxime deles e lhes preste socorro.

Prestar socorro a uma pessoa com problemas espirituais exige tempo e dedicação. É preciso deixar o que se está fazendo para atuar em benefício dela. O milagre da restauração espiritual muitas vezes começa com um abraço e uma sincera demonstração de empatia. O amor cristão é capaz de romper as trevas do ressentimento.

Se há em sua igreja algum jovem nessa situação, peça a Deus sabedoria para saber como abordá-Lo. Saiba que o calor de um coração aquecido pelo amor de Cristo é capaz de aquecer um coração sofrendo de hipotermia espiritual.