Gosto de usar pimenta caiena em minha cozinha. Um dos meus vizinhos, que tem várias pimenteiras, sempre me abastecia. Um dia, enquanto eu estava colhendo pimentas, pensei que deveria plantar uma pimenteira. Imediatamente, pedi ao jardineiro que me desse uma muda, que plantei logo a seguir no meu jardim. Eu mesma cuidei da plantinha, dando-lhe água e esterco natural e aplicando adubo ao redor da raiz. Ela cresceu muito bem, e eu fiquei muito orgulhosa. Depois disso, precisei viajar para o exterior por dez dias. Antes de sair de casa, implorei ao meu jardineiro que colocasse água diariamente em minha pimenteira, a fim de que ela pudesse resistir ao sol tropical extremamente quente, mas ele não o fez. Quando voltei, fiquei chocada e quase chorei ao ver minha pimenteira toda seca. Porém, pensei: Vou tentar mais uma vez; talvez a raiz não esteja morta. Eu tinha razão. Poucos dias depois de regar, vi duas folhinhas aparecendo. Eu estava feliz, pois a pimenteira tinha começado a prosperar.
Dois meses depois, saí de férias por um mês. Contratei um novo jardineiro e lhe implorei que mantivesse minha pimenteira viva e saudável. Depois de ouvir sobre as dificuldades da pobre planta, ele prometeu que cuidaria dela. Quando cheguei da viagem, corri para o jardim, apenas para ser saudada por várias plantas secas, incluindo o pé de pimenta caiena. Fiquei muito triste e decepcionada. Então eu soube que o jardineiro não aparecia para trabalhar todos os dias e, quando apareceu, foi justamente no período em que a água do tanque (que compartilho com um vizinho) estava baixa. Observei que minha pimenteira estava bem firme na terra, embora as folhas estivessem todas secas e caídas. Recorri à minha técnica de nutrição de plantas e, na segunda manhã, notei um pequeno botão verde surgindo. Minha alegria voltou. Até o momento, meu pé de pimenta caiena mantém uma aparência saudável e frondosa. Louvado seja o Senhor!
Agachei-me perto da minha plantinha e comecei a refletir sobre a caminhada cristã. Então pensei: Não é assim também conosco, os cristãos, e mais especificamente comigo? Quando não permanecemos conectados à Fonte da nossa nutrição espiritual – a Água da Vida, a Videira –, nossa caminhada se torna uma luta, acompanhada de decepção, solidão, frustração e desânimo. Mas temos a opção de permanecermos conectados à Videira. Para crescermos e sermos cristãos produtivos, é fundamental que permaneçamos ligados a Cristo. Isso só é possível por meio da oração, da leitura de Sua Palavra e da nossa entrega diária a Ele, enquanto vivemos e servimos pela Sua graça.
Teresa M. McDonald