Sábado
09 de agosto
DOMÍNIO PRÓPRIO
Entretanto, o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei. Gálatas 5:22, 23

Os animais normalmente agem por instinto. E você? O que costuma orientar suas atitudes e comportamentos no dia a dia? Ao apresentar o domínio próprio como característica do fruto do Espírito, Deus nos alerta sobre seu papel decisivo no controle de nossas ações. Quando permitimos que nossa racionalidade seja guiada por Deus, Ele nos concede o domínio próprio. Essa dimensão do fruto do Espírito atua como um filtro e nos ajuda a decidir entre o que gostaríamos de fazer e o que é certo a ser feito.

Guiados pelo Espírito aprendemos a controlar nossos pensamentos, vontades, palavras e ações. Enfim, assumimos o governo de nossa vida, mas o fazemos de acordo com as leis celestiais. Não é uma tarefa fácil, principalmente diante de situações que testam nossos limites. Mas é possível. Ellen G. White orienta que: “A mais alta prova de nobreza num cristão é o domínio próprio. Aquele que é capaz de ficar imóvel em meio a uma tempestade de insultos é um dos heróis de Deus” (Mensagens aos Jovens, p. 100 [134]).

A autora adventista argumenta com clareza que o domínio próprio é capaz de tirar uma pessoa de uma postura de vida reativa e capacitá-la a viver acima e além das circunstâncias: “Dominar o espírito é manter debaixo de disciplina o próprio eu; é resistir ao mal; é ajustar cada palavra e ação pela grande norma de justiça de Deus. Aquele que aprendeu a dominar o espírito se erguerá acima das zombarias, das oposições e dos aborrecimentos a que estamos diariamente expostos, e essas coisas deixarão de lançar sombra sobre seu espírito” (Mensagens aos Jovens, p. 100 [134]).

Domínio próprio é conseguir agir não por instinto, tampouco com base em uma racionalidade pecaminosa; é permitir que Deus o ajude a controlar a própria vida, segundo os pensamentos e valores do reino celestial. Que tal buscar essa virtude hoje?