“Quem anda com porcos come farelo.” Muitas vezes, eu, Everton, ouvi minha mãe repetir esse ditado. Essa orientação é um alerta a respeito das pessoas com as quais andamos. A tendência natural, mesmo que seja inconsciente, é assumirmos os gostos e comportamentos daqueles que nos cercam.
A mãe de Sansão com certeza o alertou sobre os riscos de se unir a pessoas que se opunham à fé e aos valores do povo de Deus. Ao comentar essa cena, Ellen G. White afirma que ele teria sido mais feliz se tivesse ouvido os pais e obedecido às orientações divinas. Entretanto, a “associação com os idólatras o corrompeu”. A triste conclusão da autora é que “em sua juventude, [Sansão] se envolveu com pessoas cuja influência obscureceu toda a sua vida” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 494 [562]).
Infelizmente, essa declaração não se aplica apenas à vida de Sansão. As escolhas desse líder de Israel foram registradas para que nos servissem de alerta. Muitos colhem, por anos, consequências de suas escolhas de más companhias. Particularmente, evito chamar de amigos as pessoas que exercem influência negativa. Verdadeiros amigos são aqueles que querem nosso bem, nos ajudam a crescer e nos alertam quando estamos errados.
É possível que você esteja vivendo um momento em que comece a admirar mais os novos companheiros do que os velhos amigos. Talvez você comece a se sentir atraído por valores, costumes e ambientes que sempre rejeitou. Nessas circunstâncias, lembre-se do alerta contido no verso de hoje e da história de nosso herói. Se Sansão pudesse ver seu fim, possivelmente teria feito escolhas melhores ao longo da vida.
Você tem a vida inteira pela frente. Ouça o conselho bíblico e reflita seriamente sobre suas companhias. Elas afastam você de Deus ou o levam até Ele? Você prefere comer o manjar do rei ou o farelo dos porcos?